terça-feira, 7 de abril de 2015

2 Coríntios 8 Comentários de Michael Campbell

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - 2 Coríntios 8
Comentários  de  Michael Campbell

Este capítulo trata da generosidade. Agora que Paulo terminou de defender seu ministério e após confirmar os crentes de Corinto, ele os desafia a contribuir para um fundo de ajuda aos crentes pobres de Jerusalém (ver 1Co 16:1-4; Rm 15:22-23).

A situação se torna um pouco mais complicada, porque o apóstolo Paulo está longe, ministrando na Macedônia (que é agora o norte da Grécia), provavelmente nas igrejas de Bereia, Tessalônica e Filipos. Ele começa contando aos coríntios sobre a “graça de Deus” que foi dada às igrejas da Macedônia.

A palavra no original grego traduzida por “graça” também pode ser traduzida como “privilégio” ou “agradecimento” (ver 8:4, 16). O desafio para os membros em Corinto é claro. Os coríntios não tem desculpa para não contribuir do que tinham em excedente porque os macedônios mostraram generosidade em meio a pobreza extrema (v 14). Pode ser que os crentes de Corinto não vivessem em muito melhores condições que os da Macedônia. Alguns historiadores estimam que mais de 90 por cento da população em geral do Império Romano vivia próximo ou abaixo do nível de subsistência (calorias necessárias para sobreviver).

Nos versos 7-12 Paulo elogia os coríntios pela sua fé cheia do Espírito Santo, pelo seu testemunho, conhecimento, dedicação total e amor. Ao invés de ordenar, ele procura incentivar a boa vontade deles para ajudar. Ele lhes fala que, na verdade, as contribuições aos necessitados estão muito aquém do infinito sacrifício de Jesus Cristo, “que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos.” (v 9 NVI).

Resumindo: o apóstolo Paulo recorda-lhes que ajudar os outros é uma questão de igualdade. Ao ajudar a outros, eles colaboravam em manter a igualdade. Apesar das desigualdades sociais, econômicas, e muitas outras que possam existir no mundo, como cristãos, temos a responsabilidade de lutar pelo ideal original de Deus de igualdade.

Na seção final (vs. 16-24) Paulo recomenda três delegados: Tito (vs 16, 23) e dois indivíduos não identificados (vs 18-19, 22-23) para coordenar o esforço de captação de recursos. Ele procede dessa maneira cuidadosa a fim de evitar que alguém os critiquem “quanto ao nosso modo de administrar essa generosa oferta” (vs. 20 NVI).

Como membros da Igreja, temos uma responsabilidade sagrada de vigiarmos quanto à forma como nós lidamos com as finanças, em particular dentro da igreja, de modo que tudo que fizermos possa estar livre de qualquer repreensão ou suspeita.

Michael Campbell

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