sábado, 27 de abril de 2024

Ezequiel 33 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 33
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 33 – Após tratar de profecias referentes à várias nações, o profeta Ezequiel volta-se novamente a nação do povo de Deus. “A partir deste ponto, o ministério de Ezequiel assume uma nova direção. Após o juízo, vem a graça divina e a promessa de restauração do povo na era messiânica. O plano de Deus envolve, em primeiro lugar, cura e reconstrução de relacionamentos saudáveis, bem como a renovação de lugares e o derramamento de bênçãos. É uma mensagem de esperança, e Ezequiel desempenha um papel pastoral no consolo ao povo do Senhor” (Bíblia Andrews).

A Bíblia do Discípulo comenta que “o objetivo principal da mensagem de Ezequiel foi restaurar a glória de Deus perante o povo que a havia rejeitado à vista das nações observadoras. Israel estava agora passando pela dura experiência do cativeiro babilônico. Embora estivessem vivendo numa nação estrangeira, Deus continuava sendo o supremo Soberano sobre todas as nações. Ele é um Deus santo que deseja santificar o Seu povo, providenciando salvação e o levando a obedecer (36:25-27). O livro apresenta as mensagens proféticas de Ezequiel contendo revelações de juízos contra Israel e outras nações estrangeiras. Assim como outros livros proféticos, Ezequiel segue uma sequência tríplice básica: (1) juízos e profecias contra Israel; (2) mensagens de juízo contra nações estrangeiras; (3) profecias de esperança e restauração”.

• Esse panorama abrangente auxilia na compreensão de como deve ser apresentada a mensagem de juízo e salvação (evangelho). Note que Ezequiel 33 inicia reiterando a temática da responsabilidade do vigia de alertar o povo sobre o perigo do pecado e suas consequências; Deus é retratado como um juiz justo, intolerante a iniquidades, mas disposto a salvar a humanidade.

• Para que haja salvação, primeiro é preciso haver arrependimento e conversão do pecador. Por isso, Deus convida as pessoas a arrepender-se e mudar de direção, abandonando seus pecados e voltando-se para Ele. Cada pessoa deve ser responsável pelas próprias escolhas ou ações (Ezequiel 33:10-20).

• Deus explica a situação do povo esperando que haja uma reação positiva de conversão. Deus faz de tudo para salvar (Ezequiel 33:21-33).

Assim como Ezequiel foi chamado para ser vigia, os missionários são chamados a ser vigilantes e alertar os povos sobre o perigo do pecado e a necessidade de salvação em Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Ezequiel 32 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 32
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 32 – Todas as pessoas, até mesmo as mais poderosas, são confrontadas pela autoridade de Deus, que governa sobre os destinos dos homens e das nações.

A justiça divina prevalece sobre os poderosos da Terra, trazendo humildade aos soberbos e consolo aos oprimidos. Mesmo os mais altivos são confrontados pela autoridade incontestável de Deus, que julga com misericórdia sem ignorar Sua justiça.

“Faraó podia se imaginar um filho de leão, mas, aos olhos de Deus, não passava de um crocodilo que ele pegaria em sua rede e destruiria. O rei da Babilônia acabaria com a soberba do Egito, e a terra ficaria destruída e silenciosa. As nações lamentariam com lágrimas. O Senhor ordenou que Ezequiel proferisse uma lamentação [...] sobre o Egito e toda sua pompa”, sintetiza William MacDonald sobre Ezequiel 32:1-16.

Ezequiel 32:17-32 contempla a “sétima profecia sobre o Egito... Trata-se de uma profecia repleta de simbolismos. As nações foram mortas e seus líderes são personificados e representados como se estivessem na cova ou she’ol, falando com faraó. Em vez de apoiar a continuação da vida após a morte em uma existência sombria no além, esta profecia simbólica enfatiza que as grandes nações que aterrorizavam a terra dos vivos um dia seriam destruídas”, explica a Bíblia Andrews.

Três pontos sobressaem de Ezequiel 32:

• A soberba leva à queda – O Faraó, embora poderoso, foi advertido sobre sua arrogância e orgulho, que resultariam em destruição. Por outro lado, a humildade precede a honra. Reconhecer nossas limitações e dependência do Senhor capacita-nos a receber Sua graça e favor.

• A soberba cega a realidade – O Faraó foi comparado a um leão entre as nações, mas sua visão grandiosa o impediu de ver sua vulnerabilidade diante do juízo divino. Em outras palavras, o juízo divino é inevitável. A integridade moral e a submissão aos princípios divinos são essenciais para evitar a ruína espiritual e pessoal.

• A soberba aliena aliados – O texto destaca como o Egito e seus aliados serão humilhados, mostrando como a arrogância pode afastar uns dos outros. Portanto, o cuidado com a soberba é essencial. Vigiar contra a arrogância e cultivar a humildade diante de Deus e dos outros promove relacionamentos saudáveis, uma vida de satisfação e, por fim, a vida eterna.

Vamos refletir e reavivar-nos? – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Ezequiel 31 Comentári

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 31
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 31 – Aqui, o profeta Ezequiel apresenta uma profecia contra o Egito, utilizando a metáfora de uma árvore alta e majestosa para representar o poder e a glória do Faraó do Egito. A árvore representa especificamente o Faraó e seu reino.

Ezequiel inicia comparando o Faraó a uma árvore majestosa no Jardim de Deus – alta, com ramos espessos e muitos galhos, que simbolizam a grandeza e o poder do Egito e de seu líder (Ezequiel 31:1-11).

No entanto, apesar de sua grandeza, a árvore é derrubada por Deus, representando a queda do Faraó do Egito (Ezequiel 31:10-14). O evidente julgamento divino se deve à arrogância e à soberba do Faraó, que se considerava mais grandioso do que qualquer outra nação ou líder. “Em Daniel 4:11-12 e 20-22 a própria Babilônia é comparada a uma árvore frondosa, cuja altura chagava até o céu e nos ramos da qual as aves do céu faziam morada”, observa Siegfried Schwantes.

A queda de Faraó serve como aviso a outras nações que também são orgulhosas e confiam em sua própria força, em vez de confiar em Deus. Ezequiel conclui o capítulo reafirmando a soberania e o poder de Deus sobre todas as nações e advertindo que aqueles que se elevam em orgulho serão humilhados (Ezequiel 31:15-19).

“Despojando a alegoria de seu adorno poético, conclui-se que ‘o jardim de Deus’ é este mundo, e as árvores que nele se encontram são as várias nações”, diz Schwantes.

Em essência, Ezequiel 31 é uma advertência profética contra a arrogância e a autoconfiança das nações, utilizando a queda de Faraó e do Egito como exemplo poderoso do julgamento de Deus sobre o terrível orgulho humano.

Uma das duas lições importantes extraídas de Ezequiel 31 por Schwantes são as seguintes:

• “Não é a prosperidade de uma nação que é condenada, mas o orgulho e a arrogância que geralmente acompanham a prosperidade”.
• “A luta por supremacia entre as nações não passa de um exercício fútil. Todas as nações estão destinadas a perecer. Sua sorte não é melhor do que a do homem mortal que também descerá à cova”.

Orgulho é destrutivo! Independentemente de nossa nacionalidade, e de nossa função na sociedade, todos nós precisamos assimilar ao nosso coração as verdades de Ezequiel 31. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Ezequiel 30 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 30

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 30 – Olhando atentamente, o texto em análise ressalta a soberania e a justiça do único Deus, Senhor do Universo, em contraste com a impotência e o vazio dos ídolos adorados pelas nações do mundo.

Ezequiel 30 apresenta uma mensagem profética que aborda a queda iminente do Egito, bem como a intervenção divina nesse complexo processo. Dentro desse contexto, emerge uma sentença aos ídolos, aos deuses falsos e à religião pervertida que permeavam as sociedades antigas – oferecendo aplicações hodiernas.

Mênfis, a capital do Baixo Egito, era um dos principais centros religiosos e culturais do antigo Egito. Nesta cidade, encontravam-se importantes templos e divindades como Ptan e Apis. Ptan era considerado o deus criador e patrono da cidade de Mênfis, enquanto Apis era um deus touro, frequentemente associado à fertilidade e à renovação. No entanto, Ezequiel profetiza a destruição desses ídolos e dos templos em Mênfis. A mensagem é clara:

• A adoração de ídolos e deuses falsos é vazia e será submetida à ira divina.
• A menção específica a Mênfis ressalta a gravidade da idolatria e a necessidade de se voltar ao verdadeiro Deus.

Heliópolis, conhecida como On no Antigo Testamento, era famosa pelo seu culto ao sol. O nome Heliópolis significa “Cidade do Sol”, e era uma cidade que se concentrava o culto ao deus sol, Rá. Este culto era central na religião egípcia, e o sol era visto como uma divindade poderosa e benéfica. O profeta, no entanto, não poupa Heliópolis da condenação divina. Ao chamar a cidade de Áven, que significa “iniquidade” ou “perversidade”, Ezequiel destaca a corrupção religiosa e social que permeava o culto ao sol. A referência a Heliópolis com Beth-Shemesh, “casa do sol”, em Jeremias 43:13, reforça a ideia e aponta para a necessidade de abandonar a adoração falsa e voltar-se para o verdadeiro Deus.

Ezequiel 30 nos alerta da fragilidade e da vaidade dessas práticas religiosas quando desprovidas do verdadeiro conhecimento e adoração ao único Deus verdadeiro.

A condenação dessas cidades e seus deuses não é apenas um julgamento sobre as práticas religiosas do Antigo Egito, mas um chamado universal à pureza na adoração e à rejeição de qualquer forma falsa de religião.

Meditemos sobre nossas práticas religiosas e procuremos ter uma adoração genuína ao Soberano Senhor! Reavivemos-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 23 de abril de 2024

Ezequiel 29 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 29
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 29 – O profeta Ezequiel foca suas profecias sobre o Egito revelando seu destino. As razões devem-se a sua arrogância, traição e confiança na própria grandeza.

O Egito é descrito como um “dragão/monstro/crocodilo” que se orgulha de seus rios (o Nilo) como se os tivesse criado para si mesmo. O pecado do orgulho é uma das principais causas para a sua queda e humilhação.

O Egito é advertido de que Deus trará uma série de desolações, incluindo a devastação de sua agricultura e o enfraquecimento de seu poder militar. Ezequiel profetiza que esse, que fora um grande império, se tornaria um deserto, suas cidades se tornariam ruínas e seus habitantes seriam dispersos entre as nações.

O Egito seria, desta forma, um exemplo e advertência para outras nações, para que elas vejam o juízo divino sobre a nação vaidosa que confia em sua própria força e não em Deus. O Comentário Bíblico Adventista sintetiza da seguinte forma Ezequiel 29:

• O juízo sobre o faraó por trair Israel (vs. 1-7).
• A desolação do Egito (vs. 8-12).
• A restauração após quarenta anos (vs. 14-16).
• O Egito como a recompensa de Nabucodonosor (vs. 17-20).
• O Israel restaurado (v. 21).

Fica evidente, neste relato sagrado que,

• O orgulho é um pecado sutil que pode conduzir-nos a confiar em nossas próprias habilidades e conquistas, esquecendo-nos de reconhecer a fonte de todas as bênçãos. Assim como o Egito confiou em sua grandeza e se viu em ruínas, nações e indivíduos devem lembrar de manter a humildade e dar graças a Deus por tudo.
• Trair a confiança de outros resulta em consequências graves, como se nota claramente na traição do Faraó a Israel (Ezequiel 29:6-7). É essencial cultivar a honestidade e a integridade nos relacionamentos, valorizando a confiança e o respeito mútuos.
• A despeito das advertências severas e da desolação profetizada contra o Egito, há uma mensagem poderosa de esperança e restauração (Ezequiel 29:14-16). Deus, em Sua infinita misericórdia, oferece a possibilidade de renovação mesmo após os períodos de sofrimento e arrependimento.
• A restauração de Israel no final do capítulo nos traz uma mensagem de esperança e renovação. Mesmo em meio às adversidades, devemos manter nossa esperança em Deus, sabendo que Ele é capaz de restaurar, renovar e transformar vidas.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Ezequiel 28 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 28
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 28 – A passagem deste capítulo é vista por várias pessoas como apenas uma profecia contra o rei de Tiro; todavia, existem grandes teólogos e estudiosos atentos que notam nela uma descrição de um ser espiritual que está por trás das ações humanas, frequentemente identificado como Lúcifer ou Satanás.

Considere os detalhes com extrema atenção. Ore e aprofunde-se no texto. Analise especialmente os versículos 11 a 19. Os atributos atribuídos ao “príncipe de Tiro” ultrapassam a descrição de um ser humano:

• “Você era o modelo da perfeição, cheio de sabedoria e de perfeita beleza”.
• “Você estava no Éden, no jardim de Deus; todas as pedras preciosas o enfeitavam...”.
• “Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o designei”.
• “Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes.
• “Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você”
• “Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso o atirei à Terra...”.

O texto descreve um ser que estava no Éden, e tinha uma posição de autoridade e proteção. Este ser, apesar de sua perfeição inicial, caiu em pecado devido ao seu orgulho e corrupção moral, resultando em sua queda. Portanto, a passagem de Ezequiel 28 é clara sobre a existência de seres espirituais que atual por trás das ações das pessoas, influenciando suas escolhas, moralidade e ambições orgulhosas.

Toda pessoa que almeja o poder, e age para alcançar supremacia sobre os outros como se fosse “deus” (Ezequiel 28:1-10), está trilhando o mesmo caminho que levou Lúcifer a tornar-se em Diabo, e Satanás (Ezequiel 28:11-19; Apocalipse 12:1-17).

Isaías 14:12-15 confirma a queda de um ser espiritual usando linguagem poética e simbólica:

• “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filha da alvorada!”
• “Você que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus... subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo”.

O rei da Babilônia, de Tiro ou Sidom (Ezequiel 28:20-26) ou qualquer um de nós que trilhar o caminho do querubim caído, terá o mesmo destino dele caso não se arrepender.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 21 de abril de 2024

Ezequiel 27 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 27
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 27 – Tiro não é insignificante na profecia bíblica. Sua relevância é notável por ocupar grande espaço nas profecias de Ezequiel (Ezequiel 26:1-28:19) – quase três capítulos.

Tiro é importante porque representa um exemplo vívido de uma nação que, com sua riqueza e poder, seu distanciamento de Deus a fez enfrentar consequências por sua arrogância e materialismo. A profecia sobre Tiro serve como um lembrete poderoso sobre a importância da humildade, justiça e reverência a Deus, além de destacar as consequências de seguir um caminho de orgulho, vaidade e desobediência.

Ezequiel 27 retrata uma lamentação sobre a queda de Tiro, descrevendo-a como uma cidade próspera e influente que sofre um destino trágico. A cidade conhecida por sua riqueza e seu papel como centro comercial vital na região do Mediterrâneo, sofreria derrota. Ezequiel descreve detalhadamente a vasta gama de bens que Tiro comercializava, desde metais preciosos até produtos agrícolas.

• Essa riqueza e prosperidade fazem parte da mensagem de Ezequiel para mostrar como até mesmo as cidades/nações mais prósperas e poderosas podem cair diante do juízo divino.

A mensagem principal de Ezequiel 27 sobre Tiro é o juízo divino que está prestes a cair sobre ela. Sua queda é retratada como um ato de justiça de Deus contra a arrogância e ambição.

• Ezequiel utiliza imagens vívidas e poéticas para descrever a destruição iminente de Tiro, mostrando como Deus intervirá para punir os ímpios do mundo inteiro no tempo determinado para julgar a Terra.
• Assim, a queda de Tiro serve de exemplo às nações, mostrando as consequências da arrogância, do orgulho, prepotência e desprezo a Deus – o profeta usa Tiro como evidência vívida de como Deus julgará todas as nações que se voltaram contra Ele (Ezequiel 26:2-3, 5; 27:33, 36).

A mensagem para Tiro vem “do Senhor” (Ezequiel 27:1) e, embora seja apresentada por Ezequiel, a palavra é falada pelo “Soberano Senhor” (Ezequiel 27:2). Isso estabelece que tudo está sob o controle e autoridade de Deus. Ele é o Juiz e o Governante Supremo sobre todas as nações e cidades.

Embora o comércio em si de Tiro não seja condenado (Ezequiel 27:8-25), a maneira como utiliza sua riqueza é vista como problemática.

As nações de hoje têm muito a aprender com a revelação a Tiro no passado. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 20 de abril de 2024

Ezequiel 26 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 26

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

EZEQUIEL 26 – Tiro era uma cidade fenícia antiga, situada no litoral do atual Líbano, conhecida por sua riqueza, comércio marítimo e fortificações impressionantes.

Tiro era uma cidade próspera e influente na antiguidade, conhecida por sua indústria marítima e por sua habilidade na fabricação de tecidos de púrpura, uma cor altamente valorizada na época.

Tiro recebeu uma profecia de Ezequiel revelando sua destruição como punição por sua arrogância e pecados. O profeta descreveu como a cidade seria atacada por muitas nações e suas muralhas seriam derrubadas, casas destruídas e seus habitantes seriam mortos ou levados como escravos.

A profecia contra Tiro proferida por Ezequiel cumpriu-se parcialmente com a invasão de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que sitiou a cidade e a conquistou parcialmente. No entanto, a destruição completa aconteceu posteriormente, pelas mãos de Alexandre, o Grande – cerca de 250 anos após Ezequiel profetizar.

William MacDonald comenta que, com a invasão babilônica, “o povo [de Tiro] fugiu com seus bens para uma ilha próxima da costa, também chamada Tiro, onde permaneceu por 250 anos. Porém, em 332 a.C., Alexandre, o Grande, construiu uma passagem para a ilha lançando no mar os escombros da cidade antiga. Essa passagem de Ezequiel descreve o feito de Alexandre. Mais de cem anos atrás, um viajante observou que as ruínas de Tiro correspondem de modo exato à previsão de Ezequiel: ‘A ilha propriamente dita não tem mais de 1,6 quilômetro de extensão. A parte que se projeta para o sul além do istmo mede cerca de quatrocentos metros de largura e apresenta um terreno rochoso e irregular. Ocupada hoje em dia por apenas alguns pescadores é, de fato, um “enxugadouro de redes”’ ...Em cumprimento ao versículo 21, Tiro nunca foi reconstruída. Em seu livro Science Speaks, Peter Stone comenta que a probabilidade de essa profecia se cumprir de modo completo, com todos os seus detalhes, era de um em quatrocentos milhões”.

Fica evidente, então, a improbabilidade do cumprimento da profecia por meras coincidências, evidenciando a origem divina.

Ezequiel 26 destaca a certeza, a precisão e a confiabilidade da mensagem profética, revelando como Deus é capaz de prever eventos futuros com detalhes impressionantes e de se cumprirem de forma cirúrgica ao longo do tempo, independentemente das improbabilidades.

A mensagem bíblica é confiável. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Ezequiel 25 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 25
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 25 – Um breve resumo das razões pelas quais Deus proferiu mensagens de julgamento contra povos da redondeza dos judeus nos ajudam a compreender importantes verdades de um Deus que rege todo o Universo e está acima de todas as nações/religiões:

1. Amom (Ezequiel 25:1-7): Os amonitas descendiam de Ló, sobrinho de Abraão. Eles eram pagãos, frequentemente hostis a Israel e se alegravam com as desgraças do povo de Deus. Por zombarem do remanescente de Deus, receberiam o julgamento.

2. Moabe (Ezequiel 25:8-11): Os moabitas também eram descendentes de Ló e tinham uma história de hostilidade com Israel. Eles se aproveitaram das adversidades de Israel e se opuseram ao povo de Deus em várias ocasiões.

3. Edom (Ezequiel 25:12-14): Os edomitas descendiam de Esaú, irmão de Jacó/Israel. A relação entre Edom e os judeus era tensa e, em muitas ocasiões, se mostraram inimigos do povo de Deus. Eles não mostraram compaixão ou solidariedade durante os momentos difíceis de Israel, o que resultou em julgamento divino.

4. Filístia (Ezequiel 25:15-17): Os filisteus eram tradicionalmente inimigos de Israel desde tempos remotos. Eles frequentemente guerrearam contra Israel e causaram muito sofrimento ao povo de Deus. O Senhor julga tudo o que acontece no mundo!

Estas nações foram responsabilizadas por suas hostilidades, desprezos e violências contra Israel. Deus usou o profeta Ezequiel para anunciar o julgamento sobre elas, destacando a justiça de Deus e seu cuidado pelo Seu povo escolhido. Ao mesmo tempo, essas mensagens de juízo também serviam como um aviso para os judeus sobre a importância de se manter fiel a Deus e evitar as práticas e alianças pagãs que levavam à desobediência e ao afastamento de Deus.

Muitas vezes o povo de Deus permite ser influenciado pelos povos vizinhos. Nos dias de hoje, não é diferente. A igreja verdadeira fica de olho nas igrejas falsas a fim de copiar o que está “dando certo” lá, ainda que estas denominações ataquem a igreja remanescente. O povo de Deus é julgado por absorver as práticas erradas, mas os povos/igrejas que influenciam para o mal também serão sentenciados/as por Deus.

O Deus que outrora agiu soberanamente sobre todas as nações, agora é soberano inclusive sobre todas as religiões. Seu julgamento no passado deve servir de alerta atualmente! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Ezequiel 24 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 24
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 24 – Este capítulo contém uma profecia poderosa que utiliza a metáfora de uma panela fervendo para transmitir uma mensagem de julgamento e purificação de Jerusalém.

O capítulo inicia com uma palavra do Senhor dirigida a Ezequiel sobre a panela que está cheia de carne (representando o povo de Jerusalém) e está fervendo, simbolizando o julgamento iminente que viria sobre a cidade devido à sua corrupção e pecado.

A metáfora da panela fervente é ampliada com a introdução de uma camada de ferrugem ou sujeira na panela – “uma crosta” (Ezequiel 24:6). Isso representa a impureza, imoralidade, perversão e corrupção que infiltraram nos habitantes de Jerusalém, tornando-a inaceitável aos olhos de Deus (Ezequiel 24:7-8).

O Senhor declara que não terá piedade ou misericórdia, pois além de tornar-se imunda, imoral e perversa, toda a tentativa divina de corrigir Jerusalém foi em vão: “Ora, a sua impureza é a lascívia. Como eu desejei purificá-la, mas você não quis ser purificada, você não voltará a estar limpa, enquanto não se abrandar a minha ira contra você” (Ezequiel 24:9-14). Isso indica para o leitor atual que:

• Assim como a ferrugem ou crosta não podem ser removidas facilmente, o pecado e a corrupção do povo não podem ser banalizados nem subestimados. Precisam ser tratados com seriedade.

• A seriedade do pecado precisa ser avaliada aos olhos de Deus, pois é inevitável o julgamento quando um povo se afasta de Seus puros e santos caminhos.

• Assim como a crosta ou ferrugem da panela precisa ser persistentemente removida, o pecado e a impureza em nossa vida também precisam ser removidos através do arrependimento, antes que venha o julgamento.

Há um preço para limpar a panela; porém, custa muito mais caro deixar a panela imunda! No final do capítulo, o profeta de Deus é divinamente instruído a não lamentar a morte de sua querida e amada esposa como um sinal para o povo. Esta ação serve como um símbolo da perda que o povo de Jerusalém experimentará, incluindo a perda de seus entes queridos e seus pertences mais preciosos, por não se arrepender de seus pecados (Ezequiel 24:15-27).

Apesar da severidade no julgamento, Deus é justo em julgar. Ele dá avisos e oportunidades para o arrependimento antes de trazer o julgamento. Como reagiremos?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Ezequiel 23 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 23
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 23 – As séries de visões e mensagens proféticas de Ezequiel não apenas retratam a realidade histórica de seu tempo; elas também carregam significados teológicos profundos para todos os tempos.

Na seção, o profeta concentra-se em quatro acontecimentos primordiais que têm implicações teológicas significativas para a compreensão do plano de Deus e do Seu relacionamento com Seu povo; os quais são:

• O triste fim da cidade de Jerusalém (Ezequiel 22:1-31). A cidade que deveria ser um lugar santo e um reflexo da presença da verdadeira divindade, tornou-se centro de iniquidade. A corrupção e a injustiça corroeram o povo de Jerusalém – cidade que chegava ao seu fim. A queda de Jerusalém revela-nos a importância da integridade moral e espiritual. Deus é santo e justo, por isso não tolera o pecado. Como Seu povo hoje, somos chamados a viver de forma justa e fiel, refletindo a santidade divina em nossa vida.

• O lamentável fim do Reino de Judá (Ezequiel 23:1-49). Utilizando-se da metáfora de duas irmãs infiéis, Oolá e Oolibá, para descrever a infidelidade de Israel e Judá, o profeta aborda o adultério espiritual – alianças com nações pagãs e adoração a ídolos – como razões para o fim da nação judaica. Este relato sagrado mostra-nos que Deus deseja um relacionamento de amor e compromisso sério conosco, e, a infidelidade espiritual tem consequências mais graves que a infidelidade conjugal.

• O fim de uma ilusão (Ezequiel 24:1-14). Através de uma panela fervente ilustrando a iminente destruição de Jerusalém, o profeta revela a ilusão da segurança e prosperidade que seriam dissipadas com o juízo divino.

• O fim do casamento do profeta (Ezequiel 24:15-27). A interrupção do casamento de Ezequiel devido à morte de sua esposa revela-nos que mesmo pelas consequências da infidelidade de Seu povo, Deus continua nos amando, ansiando que O reconheçamos como Senhor.

Considerando ainda Ezequiel 23, destacamos que:

A história das duas irmãs adúlteras lembra-nos da importância de mantermos nossa íntima relação com Deus de forma íntegra, e, evitar sermos seduzidos por tentações e influências que nos afastam dos Seus maravilhosos caminhos retos.

A lealdade e a integridade são fundamentais para construir relacionamentos saudáveis e duradouros, tanto sociais quanto espirituais.

Devemos priorizar a Deus em nossa existência e fugir de qualquer forma de idolatria e desobediência...

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 16 de abril de 2024

Ezequiel 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 22 – Deus fica indignado. Sua ira se ascende contra a iniquidade desenfreada de Seu povo. Sua presença é fogo consumidor para o pecador que não reconhece sua condição para receber Seu perdão. O capítulo em questão leva-nos à profundas reflexões:

• A cidade de Jerusalém é condenada e tem seus pecados revelados, os quais incluem derramamento de sangue, idolatria e injustiça; por isso, seria envergonhada entre as nações (Ezequiel 22:1-5, 23-24).

• Os líderes e profetas de Israel são condenados por explorar e oprimir o povo, negligenciando seus deveres. Eles são culpados de falsidade, por proclamarem visões falsas e enganosas e transgredirem os mandamentos de Deus (Ezequiel 22:6-12, 25-28).

• O povo é culpado como os liderados por explorar os necessitados (opressão a pobres e estrangeiros), por terem se afastado de Deus, tornando-se impuros e contaminados espiritualmente (Ezequiel 22:13-16, 29).

• A cidade de Jerusalém é comparada a um forno em chamas, onde o povo é consumido pela ira divina devido à sua impureza e injustiça (Ezequiel 22:17-22).

• Deus procura por alguém que interceda por Jerusalém; como não encontra ninguém, ela sofrerá a devida punição (Ezequiel 22:30-31).

Ezequiel 22:16 merece nossa atenção, reflexão e aplicações considerando seu contexto. Ele aponta especificamente aos líderes religiosos que deveriam ser os guardiões da Lei Deus e da santidade do povo, mas falharam drasticamente em suas responsabilidades.

Líderes religiosos negligentes são repreendidos por Deus por sua hipocrisia e corrupção. Além disso, líderes que não fazem distinção entre o sagrado e o profano, o santo e o comum, o puro e o impuro, estão pervertidos. A falha em fazer tal distinção é considerada uma profanação da santidade de Deus e de Sua religião.

Um ponto que Deus sempre considerou e o povo sempre ignorou é a sacralidade do dia de sábado. Esconder os olhos do sábado significa negligenciar ou ignorar sua importância, e desprezar o Soberano Legislador.

A secularização e o materialismo têm feito líderes e liderados perderem a percepção das coisas sagradas. Os líderes devem possuir discernimento espiritual para distinguir entre o que é sagrado e o profano, orientando o povo a fazer o mesmo e a viver de acordo com os padrões divinos. Do contrário, serão todos combustíveis para o fogo do juízo!

Permitamos ser alertados por esse texto. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Ezequiel 21 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 21 – A maior desgraça para Israel/Judá é ver chegar o fim da dinastia de Davi, o rei da linhagem messiânica.

O juízo de Deus contra a idolatria, rebeldia e impenitência de Israel/Judá aconteceria mediante a poderosa espada do Império Babilônico. “Deus expressa a firme decisão de destruir Judá e Jerusalém com sua espada afiada. O suspiro de Ezequiel visa a advertir o povo acerca do terror do juízo divino que estava por vir. A espada da Babilônia estava preparada para a matança (v. 8-13) e satisfaria o furor de Jeová (v. 14-17)... O príncipe de Israel, descrito no versículo 25 como profano e perverso, é Zedequias. Seu governo seria derrubado, e ele seria o último rei a governar sobre o povo de Deus até a vinda do Messias, aquele a quem o reino pertence de direito”, observa William MacDonald.

Infelizmente, “não haveria mais nenhum rei da casa de Davi depois de Zedequias até a vinda de Cristo, Aquele a quem o reino pertence de direito, o descendente de Davi no qual a promessa se cumpre de modo pleno e a Quem o Senhor concede o poder”. Felizmente, “Ele ocupará o trono de seu pai, Davi (Lc 1:32)... No devido tempo, Se apropriará do Seu direito de governar: ‘A Ele darei’. Depois que todas as coisas forem transtornadas e toda a oposição for removida, receberá o que lhe é devido (Dn 2:45; 1Co 15:25)”. Certamente “esse fato é mencionado aqui para consolar quem temia que a promessa feita a Davi jamais se cumpriria. Deus declara que a promessa é certa, pois o reino do Messias permanecerá para sempre”, explica Matthew Henry.

Apesar do juízo e da destruição anunciados, há uma promessa subjacente de restauração, especialmente destacada na referência a Quem de fato pertence o Reino (Ezequiel 21:27), apontando para a continuidade da linhagem real de Davi através do Messias – descendente real de Judá.

Uma das mais importantes lições que Ezequiel 21 nos ensina é que Deus está no controle mesmo quando tudo parece conspirar contra essa ideia. Ele usa inclusive os eventos mais sombrios e aparentemente desordenados para cumprir Seus planos. Essa compreensão fortalece nossa fé, lembrando-nos que podemos confiar no governo divino, mesmo em meio às dificuldades e incertezas da vida! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 14 de abril de 2024

Ezequiel 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 20 – Este capítulo é estruturado de forma a destacar a infidelidade do povo de Israel e a fidelidade de Deus, bem como o resultado de cada uma dessas atitudes:

• O capítulo inicia com o contexto histórico, indicando o tempo e o propósito da profecia (Ezequiel 20:1-3). Aqui, Deus chama Ezequiel para profetizar contra os anciãos de Israel e contra a rebelião deles.

• Uma grande seção é utilizada para recordar o passado, podendo ser dividida nas seguintes partes:

1. Deus relembra as ações passadas de Israel, desde o Egito até Canaã, enfatizando como eles foram persistentemente rebeldes e desobedientes (Ezequiel 20:4-17).
2. Depois, Deus destaca especificamente os pecados de idolatria do povo, especialmente relacionados à adoração de ídolos e à profanação do sábado (Ezequiel 20:18-26).
3. Finalmente, Deus também lembra como Ele planejava destruir Israel por causa de sua infidelidade, mas Ele relutou em fazê-lo completamente por causa de Seu nome, para não profaná-lo perante as nações (Ezequiel 20:27-29).

• Depois disso, o texto apresenta promessas de restauração. Após relembrar os pecados do povo, Deus promete restaurá-lo futuramente. Apesar de declarar que os exilará entre as nações, assegura que os reunirá na Terra Prometida novamente (Ezequiel 20:30-44). Fica evidente a ênfase da fidelidade de Deus, frente à infidelidade do povo.

• No final do capítulo é proferido um julgamento contra os líderes corruptos, especialmente contra aqueles que lideram o povo para a idolatria; evidenciando que o perdão e a restauração estão condicionados à verdadeira mudança e arrependimento do povo (Ezequiel 20:45-49).

Ao examinar atentamente Ezequiel 20, podemos extrair princípios missionários relevantes para a igreja contemporânea, que busca cumprir sua missão de proclamar o Evangelho e fazer discípulos num mundo em constante mudança.

A recorrência da infidelidade ao longo da história de Israel deve levar-nos a reconhecer a realidade do pecado e da falha humana. Todos nós precisamos abraçar a salvação oferecida por Cristo e oferecer esperança e perdão aos perdidos e desesperados.

A mesma fidelidade e obediência exigida de Israel quanto à missão, Deus espera da igreja contemporânea. A missão da igreja é comprometer-se com todos os princípios do Reino de Deus e refletir o evangelho de Cristo em todas as áreas da vida.

Deus anseia a redenção do mundo inteiro, sem exceção. Portanto, vamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 13 de abril de 2024

Ezequiel 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 19 – Grandes verdades levam-nos à profundas reflexões neste capítulo. “Aqui temos uma elegia na forma literária de uma lamentação (v. 14), que versa sobre o cativeiro do rei Jeoacaz (609 a.C.) e sobre o colapso da dinastia de Davi sob o reinado de Zedequias (586 a.C.)”, sintetiza John MacArthur.

O fim da casa de Davi com Zedequias marcou um ponto crucial na história do povo de Israel, um ponto de virada que reverberou por quase 2600 anos. A linhagem real de Davi, que foi estabelecida com promessas divinas de uma descendência duradoura e um reino eterno, chegou a um fim trágico e vergonhoso. Essa queda não foi apenas uma derrota política, mas também espiritual, pois representou a quebra da aliança entre Deus e Seu povo escolhido.

• A ausência de um rei da linhagem davídica por tantos séculos é uma lembrança vívida das consequências da desobediência e da rebelião contra Deus.

Quando o Messias finalmente veio, em Jesus Cristo, foi a realização das promessas feitas à linhagem de Davi. Ele era o herdeiro legítimo do trono de Davi, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. No entanto, em vez de receberem e acolherem seu verdadeiro Rei, o povo de Deus O rejeitou. Eles escolheram seguir os caminhos do mundo e colocaram sua confiança em líderes terrenos, como César, em vez de se submeterem ao reino de Cristo (João 1:11).

• Essa triste ironia da história de Israel lembra-nos de uma importante lição espiritual: A importância de reconhecer e receber a liderança de Cristo.
• Assim como Israel teve que enfrentar consequências de rejeitar seu verdadeiro Rei, nós também lidamos com escolhas semelhantes em nossa vida diária.
• Podemos optar por seguir padrões mundanos, colocando nossa confiança em poderes terrenos e soluções temporárias, ou podemos escolher submetermo-nos ao senhorio de Cristo (Mateus 6:10).

Reconhecer a Jesus como Rei e Senhor de nossa existência vivendo em conformidade com os princípios de Seu Reino significa priorizar Seu reinado e Sua justiça, buscando adaptarmos como Seus súditos em obediência à Sua vontade em todas as áreas de nossa vida.

A história de Israel e sua rejeição do Reino divino convida-nos a uma profunda reflexão sobre nossas próprias escolhas e prioridades. Que os erros do passado sirvam para reavivarmo-nos no presente! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 12 de abril de 2024

Ezequiel 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 18

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 18 – Esse texto é abrangente e se aplica tanto a Israel, no passado, quanto à humanidade, no presente.

No passado, Ezequiel 18 significou um chamado à responsabilidade individual perante Deus. Israel havia caído numa mentalidade fatalista, onde culpava os pecados de seus pais por seu próprio sofrimento. O profeta, então, proclamou que cada indivíduo é responsável por suas próprias ações diante de Deus e que não é sensato culpar os pecados dos antepassados por sua condição espiritual. Ezequiel desafiava a ideia de que a punição de Deus era injusta ou arbitrária, mostrando que Ele julga cada pessoa com base nas próprias obras.

Atualmente, Ezequiel 18 continua sendo relevante a todos nós, pois lembra-nos da importância da responsabilidade individual em nossa relação com o Criador. Não podemos culpar nossos pais, nossa cultura ou qualquer outra coisa por nossas próprias escolhas e ações diante do Soberano do Universo. Cada um de nós é chamado a arrepender-se individualmente de nossos pecados e a buscar a justiça de Deus em nossa vida pessoal. Também nos lembra que Deus é justo e misericordioso, disposto a perdoar aquele que genuinamente se arrepende.

Em Ezequiel 18:4, 20 o termo “alma” não se refere à concepção tradicional de uma entidade separada do corpo. Em vez disso, o termo “nephesh” (no hebraico) refere-se a uma pessoa viva – indivíduo. Quando Ezequiel fala sobre a alma que peca e morre, está enfatizando que uma pessoa que peca está sujeita à morte causada pela separação de Deus que é a fonte da vida. Biblicamente, a “alma” não é imortal, e nem impecável; é o indivíduo sujeito às consequências de suas ações diante de Deus.

Embora o capítulo enfatize a responsabilidade individual e as consequências do pecado, ele também oferece esperança através do arrependimento e da restauração. Deus não deseja a morte do ímpio, mas que ele se arrependa e viva (Ezequiel 18:23, 32). Desta forma, o evangelho está presente em Ezequiel 18.

• Ezequiel 18 esclarece que Deus não tem prazer em nos condenar e punir; Seu propósito é salvar-nos.
• Revela também que cada um de nós é responsável por nossas ações, e que “alma” é o indivíduo como um todo que sofre as consequências do pecado ou os benefícios do evangelho!

Devemos reavivarmo-nos no evangelho! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Ezequiel 17 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 17
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 17 – Até aqui Deus utilizou vários recursos didáticos objetivando alcançar o coração desviado e endurecido de Seu povo.

Ezequiel teve uma visão do Ser vivente no carro de fogo, cheio de rodas (Ezequiel 1). Ao ser chamado por Deus, ele recebeu sua comissão profética numa visão dramática que inclui comer um rolo de livro (Ezequiel 2-3).

O profeta foi instruído por Deus para encenar o cerco de Jerusalém, usando tijolos e um utensílio de ferro; desenhar um modelo de Jerusalém sitiada; deitar-se de lado por um determinado período, etc. (Ezequiel 4-7).

Através de Seu profeta, Deus utilizou várias parábolas que retratam a rebeldia de Seu povo e o julgamento pela desobediência – veja a parábola da prostituta infiel (Ezequiel 16).

Ezequiel 15 e 17 não estão diretamente conectados em termos de narrativa contínua, porém, ambos compartilham temas semelhantes e usam metáforas relacionadas à natureza para transmitir mensagens espirituais e teológicas:

• Em Ezequiel 15, Deus compara Israel a uma videira inútil, que, embora recebesse total cuidado, não produziu frutos úteis. A videira inteira foi considerada inútil para qualquer propósito, exceto como combustível ao fogo.
• Em Ezequiel 17, Deus apresenta uma parábola envolvendo duas águias e uma videira. A primeira águia representa Nabucodonosor, rei da Babilônia, enquanto a segunda águia representa o Egito. A mensagem principal aqui é sobre a aliança de Judá com outras nações em busca de proteção, em vez de confiar em Deus, e sobre a eventual desolação e exílio devido à quebra da aliança.

Em Ezequiel 15, o foco da videira está na falta de frutos espirituais, enquanto em Ezequiel 17, o foco está na quebra da aliança e na busca por segurança fora de Deus. Em ambos os casos, o resultado é juízo e desolação sobre Israel.

Assim como Israel enfrentou o juízo de Deus devido à sua idolatria e deslealdade espiritual, os crentes hoje devem evitar colocar qualquer coisa acima de Deus em sua vida e, apesar de qualquer situação, devem permanecer leais a Ele.

Em vez de buscar segurança em alianças com o mundo ou em seus recursos, os crentes devem confiar plenamente em Deus como fonte de proteção e provisão.

Diferentemente de Israel, os crentes devem produzir frutos espirituais para não serem classificados como inúteis para Deus!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 10 de abril de 2024

Ezequiel 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 16 – Exilado com os judeus, o profeta Ezequiel recebe uma visão vívida de Deus. Ele recebeu ordem para que expressasse a infidelidade de Israel através de uma alegoria:

• Uma criança abandonada (Ezequiel 16:1-5). O povo de Deus é comparado a um bebê abandonado; mas Deus relembra como Israel foi resgatado da miséria e abençoado.
• Uma adolescente ingrata (Ezequiel 16:6-14). Deus recorda como Israel cresceu e floresceu como uma bela adolescente; mas embora fosse adornada com as preciosas bênçãos de Deus, tornou-se orgulhosa, vaidosa e rebelde.
• Uma jovem prostituta (Ezequiel 16:15-59). Apesar de tudo o que Deus fez por Sua noiva, Israel prostitui-se com nações idólatras, abandonando a aliança com Deus; por isso, Deus revela as consequências da infidelidade espiritual: Julgamento e destruição.
• Uma adúltera perdoada (Ezequiel 16:60-63). Mesmo diante da traição, prostituição e adultério de Israel, Deus promete restauração e renovação. Apesar da infidelidade na aliança espiritual de Seu povo, Deus mostra Sua fidelidade inabalável ao restabelecer a aliança com Israel.

Mais do que expor a condição imoral, perversa e corrupta de Seu povo, Deus pretende revelar Seu caráter fantástico, extraordinário e inigualável. Esta alegoria expõe a imensurável fidelidade e graça de Deus frente à terrível desgraça e horrível condição moral do povo, que fora graciosamente separado para ser bênção e exemplo para outras nações, mas falhou terrivelmente.

• Como Sodoma em sua depravação moral e perversão sexual, Israel envolveu-se em práticas imorais, inclinou-se para os ídolos e abandonou a aliança com Deus.

• Como Samaria, a capital do reino de Israel do Norte, que na sua rebeldia tornou-se infiel a Deus envolvendo-se em idolatria e perversão religiosa, os Judeus seguiram por esse mau caminho.

• Os assírios são mencionados brevemente como parceiros em aliança e práticas promíscuas com Israel (Ezequiel 16:28).

• Os cananeus exerceram forte influência com suas práticas pagãs e rituais impuros levando Israel a desobedecer a Deus e Seus mandamentos.

• A referência às filhas de Faraó revela a prostituição política apontando a profundidade da perversidade, imoralidade e infidelidade atingida pelo povo de Deus.

É sensato evitar ser corrompido pelas práticas e valores do mundo; para isso, precisamos manter-nos afastados do pecado e buscar viver uma vida consagrada ao Deus gracioso, mesmo que isso signifique ir contra a correnteza da cultura secular!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 9 de abril de 2024

Ezequiel 15 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 15 – Há neste texto uma alegoria e depois o significado dessa alegoria, como indica Merrill Unger:

• Alegoria (Ezequiel 15:1-5): “O ramo da videira não é bom para comer. Serve somente para produzir fruto. Mesmo como combustível é praticamente inútil”.
• Significado (Ezequiel 15:6-8): “A videira representava Israel (Jerusalém; cf. Salmo 80:8-12; Isaías 5:1-7; Oséias 10:1). Jerusalém, videira improdutiva, já não servia para nada a não ser para o fogo. É a primeira das três parábolas (outras, nos capítulos 16 e 17) que mostram a vã esperança de libertação para a cidade pecaminosa”.

A única solução estava em Deus, no caminho de volta a Ele, que inevitavelmente passa pelo arrependimento que leva à conversão. “As palavras para ‘convertei-vos’ e ‘apartai-vos’ são duas formas verbais diferentes da mesma raiz, e são usadas em combinação para dar ênfase. Os anúncios dos versículos anteriores [ao versículo 6] formam a base para o solene chamado ao verdadeiro arrependimento. Não pode haver esperança para Israel sem qualquer reforma meramente externa. A nação tem de tratar com o Deus que esquadrinha os corações, e o único arrependimento aceitável é o que alcança os mais profundos recessos da alma”, explica o Comentário Bíblico Adventista.

Fazendo uma ponte da época de Ezequiel até os nossos dias, podemos extrair as seguintes recomendações: Precisamos...

1. Compreender que a fé verdadeira não é meramente um conjunto de regras e práticas externas, mas sim uma transformação interna que reflete em ações genuinamente regidas pelos princípios divinos.

2. Reconhecer a importância da verdadeira produtividade espiritual em vez de produzir apenas uma aparência exterior de religiosidade.

3. Entender que uma vida espiritual superficial será inútil e vazia sem uma conexão íntima e autêntica com Deus.

4. Avaliar se estamos verdadeiramente buscando uma relação profunda com Deus ou apenas seguindo meros rituais vazios.

5. Lembrar que Deus deseja um relacionamento íntimo e significativo conosco, e não apenas uma adesão superficial a regras e tradições religiosas.

6. Examinar se nossas práticas religiosas estão enraizadas num coração verdadeiramente arrependido e transformado, ou se são meramente uma fachada para uma suposta espiritualidade (Mateus 15:8-9; Isaías 29:13).

7. Buscar constantemente uma comunhão íntima com Deus, que resulta numa vida frutífera e significativa, em vez de contentar-nos com uma religiosidade superficial e estéril.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 8 de abril de 2024

Ezequiel 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 14 – Existe uma lei fundamental que permeia a existência humana: Toda pessoa, ciente de sua limitação, busca por algo superior para crer, seja Deus ou um ídolo – apesar de que esse ídolo é inferior a ela mesma!

Querendo preservar a religião verdadeira, o Deus verdadeiro ordenou que além de que não se adore outros deuses além dEle (Êxodo 20:3), também ordenou que não fizesse nenhuma imagem de escultura de nada do que existe no universo, nem deveria inclinar-se a nada que não fosse Ele (Êxodo 20:4-7).

Tão errado quanto criar e adorar um ídolo, é criar ídolos invisíveis, no coração. É disso que trata Ezequiel 14, quando as autoridades de Israel foram ter com Ezequiel e Deus mostrou-lhe ídolos no coração deles. Em Ezequiel 9, Deus revela ídolos secretos, mas reais; agora, em Ezequiel 14, Deus revela ídolos imaginários no coração de Seus líderes (versos 1-11). Tal tipo de religiosidade é considerada por Deus não apenas falsidade religiosa, mas traição espiritual (infidelidade para com Ele) – e, tal prática, merece punição (versos 12-23).

Chamado a profetizar aos exilados judeus em Babilônia, advertindo-os sobre o juízo divino por causa de seus pecados e especialmente a idolatria, em Ezequiel 14:14 o profeta aborda a questão da justiça de Deus e como mesmo indivíduos justos, como Noé, Daniel e Jó, não poderiam salvar o povo devido à sua própria retidão. Esse versículo deixa claro e nos ensina que:

• Cada pessoa é responsável por suas próprias ações diante de Deus, e que, nenhuma quantidade de justiça pessoal pode compensar os pecados coletivos de uma nação.

• Deus é soberano sobre todos, e é impossível escapar do Seu juízo baseado na retidão dos outros – indicando assim a responsabilidade individual diante dEle e a necessidade de cada pessoa buscar uma relação pessoal com Ele.

• Mesmo na presença de pessoas justas como Noé, Daniel e Jó, cada indivíduo é responsável pela própria relação com Deus.

• O favor de Deus não pode ser obtido por meio da retidão dos outros, portanto, requer uma resposta individual de fé e obediência.

• Não dá para depender da retidão de outras pessoas para nossa salvação ou para evitar o juízo divino.

Somente Jesus é nosso Intercessor; Ele deve ser nosso Senhor e Salvador pessoal (João 3:16). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 7 de abril de 2024

Ezequiel 13 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 13 – Falsos profetas proferem mensagens para enganar. Eles são descritos como aqueles que profetizam falsamente, ou seja, que falam mensagens que não vêm de Deus como se viessem dEle – assim iludem o povo.

Eles agem de modo egoísta, defendendo suas próprias imaginações (Ezequiel 13:1-2). Muitos buscam ganhos pessoais e popularidade, enquanto desviam o povo da verdadeira religião. Eles honram a si mesmos, usando o nome do Deus que deveria ser honrado. A filosofia deles é: Importa que cresçamos, independentemente do método, ainda que para isso tenhamos que usar os elementos da religião verdadeira (Ezequiel 13:17-23).

Em Ezequiel 13, o profeta verdadeiro é instruído por Deus a confrontar esses falsos profetas que estão enganando o povo ao dizer que suas visões são de Deus quando na verdade são apenas ilusões criadas na própria opinião (versos 3-7). Nesta profecia, esses profetas fraudulentos são comparados a pessoas que constroem paredes frágeis e cobrem-nas com argamassa inadequada, o que significa que suas mensagens são superficiais e não tem fundamente verdadeiramente sólido (versos 8-16).

Os falsos profetas seguem seus próprios interesses e desejos: Eles...

1. Tentam moldar a religião conforme seu gosto pessoal e assim ensinam às pessoas.
2. Enganam o povo com aquilo que o povo quer, por isso prometem paz quando não há paz, construindo paredes fracas e pintando-as com cal para dar impressão de segurança.
3. Iludem o povo de Deus promovendo falsas visões e falsas esperanças, levando seus ouvintes a confiarem na mentira e a duvidarem da verdade.

Os falsos profetas são retratados como indivíduos que não receberam mensagens genuínas de Deus, mas que inventam suas próprias palavras, e as atribuem a Deus. Para se autopromoverem, prometem coisas que Deus não prometeu, e assim levam as pessoas para longe da verdadeira fé e obediência em Deus. Ezequiel adverte de que suas práticas são enganosas e que suas mentiras serão expostas, trazendo juízo sobre eles (Ezequiel 13:17-23), desmascarando-os para libertar Seu povo.

Havia homens e mulheres com esse perfil durante o período que Ezequiel profetizava (Ezequiel 13:1). Não é diferente atualmente, por isso o apóstolo apela: “Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo” (I João 4:1).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 6 de abril de 2024

Ezequiel 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 12 – No início do capítulo temos a descrição de uma parábola do exílio de Judá, onde encontramos a tarefa do profeta Ezequiel  como um sinal ao povo – a representação visual do exílio.

• Essa é “a sétima encenação. A fim de ajudar o povo a refletir sobre seu destino, Ezequiel precisava demonstrar a arrumação da bagagem para o cativeiro, que certamente aconteceria”, destaca a Bíblia Andrews sobre os versículos 1-16.

• Depois, sobre os versículos 17-20, a mesma Bíblia prossegue comentando que ali contém a “oitava encenação. Ezequiel precisava comer tremendo, para simbolizar o medo e a ansiedade do povo quando o juízo divino caísse sobre ele”.

• O final do capítulo é uma confirmação da profecia (Ezequiel 12:20-28). Contudo, apesar do juízo divino devido à incredulidade do povo e a garantia da realização das profecias do exílio, contém um incentivo ao arrependimento e retorno a Deus.

Merrill Unger afirma que “a descrença nos verdadeiros profetas de Deus foi a causa do juízo. A Palavra de Deus por intermédio do seu profeta não poderia ser ignorada (Os 12:10)”. "Ter ouvidos, mas se recusar a ouvir, ter olhos e não querer ver é um ato de vontade própria, uma decisão deliberada, evidência de obstinação, um pecado intensamente condenado (Ez 2:4-5; Êx 13:15; Dt 21:18-21; Jz 2:19; Sl 78:8; 81:12; Jr 6:28; Os 4:16)”, salienta a Bíblia Andrews.

Às vezes, somos como os judeus da época de Ezequiel...

1. ...temos capacidade auditiva, mas opta por não ouvir a voz de Deus (Ezequiel 12:1-2).
2. ...temos capacidade visual, mas escolhemos fechar os olhos para a verdade divinamente revelada (Ezequiel 12:2).

• Isso evidencia nossa natureza pecaminosa, o que está por trás de nossa recusa: orgulho, rebeldia, falta de temor a Deus.

• Isso também revela as motivações por trás de nossas escolhas: Amor ao pecado, preferência pela ilusão, e, resistência à verdade que não coaduna com nossa vontade.

Diante disso, é importante refletir:

Recusar-se a ouvir e ver é uma escolha deliberada que reflete obstinação, e é intensamente condenada.

Precisamos examinar nosso próprio coração e disposição, reconhecendo qualquer obstinação em nossa vida à luz da revelação divina.

Somos incentivados a abrir nossos ouvidos e olhos para ouvir a Palavra de Deus, buscando humildemente Sua vontade e abandonar qualquer sinal de obstinação! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Ezequiel 11 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 11 – Ao considerarmos este texto é importante compreender que “os eventos do cap. 11 não seguem cronologicamente aos dos cap. 9 e 10. A visão parece retornar para dar detalhes adicionais quanto à condição moral dos líderes de Jerusalém” (CBASD).

Diante disso, conectamos Ezequiel 11:1-25 com Ezequiel 9:4 – onde indica uma investigação entre a corrupção e depravação generalizada, para encontrar algum remanescente fiel.

Ezequiel 11 revela a dificuldade de encontrar esse remanescente. Note o perfil dos líderes:

• Ganância e corrupção financeira, pois exploravam o povo e agiam de forma desonesta em seus negócios, buscando lucro pessoal à custa dos outros (Ezequiel 11:1-2).

• Falta de respeito pela justiça e com a profecia, pois distorciam a justiça, desconsideravam a Lei de Deus, agindo de forma injusta e opressora, além de zombar das profecias de Jeremias (Ezequiel 11:3-4). “A metáfora da panela parece ser extraída de [Jeremias 1:13]. O significado pode ser que, assim como uma panela protege do fogo a carne que está dentro dela, as paredes da cidade protegeriam seus habitantes do exército dos caldeus. A LXX coloca a frase na forma de uma pergunta que espera resposta positiva: ‘Não está próximo o tempo de construir casas?’. A atitude, expressa dessa forma, reflete claramente a jactanciosa confiança própria dos habitantes de Jerusalém (ver Jr 28:3). Jeremias aconselhada os judeus que estavam na cidade a sair e se render aos caldeus (Jr 21:9). Eles rejeitaram insolentemente o conselho, escolhendo permanecer na ‘panela’. Essa ideia se encaixa no contexto do capítulo, porque a narrativa prossegue mostrando que esse privilégio lhes seria negado” (Idem).

• Violência e opressão, pois utilizavam sua posição para oprimir e maltratar os mais fracos, em vez de proteger e cuidar deles (Ezequiel 11:5-6).

• Idolatria e desobediência a Deus, pois afastaram-se do caminho justo e correto de Deus (Ezequiel 11:7-12).

Em meio a condenação de líderes corruptos (Ezequiel 11:1-12), Deus profere promessas de restituição – um remanescente será preservado (Ezequiel 11:13-21) e selado (Ezequiel 9:4). Por isso, o profeta transmitiu ao povo a promessa de restauração e a certeza de que Deus estava no controle, mesmo em meio ao julgamento (Ezequiel 11:22-25).

Vivendo em meio à corrução, não devemos deixar-nos influenciar; mas devemos aproximar-nos mais e mais de Deus, a fim de sermos redimidos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 4 de abril de 2024

Ezequiel 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 10 – Esta visão é uma continuação daquela descrita em Ezequiel 1, onde o profeta testemunha a glória de Deus “junto ao rio Quebar” (Ezequiel 10:15, 20, 22).

Ezequiel observa os querubins e a nuvem de glória sobre o templo; depois a glória de Deus se retira, indicando o julgamento divino sobre Jerusalém.

• O templo representa a presença de Deus entre Seu povo e a centralidade da adoração.
• A partida da glória de Deus simboliza o abandono divino devido à idolatria e à injustiça do povo.
• O julgamento divino reflete a justiça de Deus diante da desobediência do povo, mas também a oportunidade de arrependimento e restauração.

Esta visão em análise carrega um significado teológico profundo, não apenas para o contexto histórico de Israel, mas também para a compreensão da natureza de Deus e de Sua relação com a humanidade ao longo da história. Considerando Ezequiel 10:1-11:25, a Bíblia Andrews comenta que, “a glória do Senhor parte lentamente do templo na carruagem-trono, sai da cidade em direção ao oriente e para sobre o monte das Oliveiras, para ver se havia pelo menos mais alguém que se converteria e viveria (ver 18:30-32) antes de terminar a fase investigativa do juízo e executar a sentença sobre o povo. A cena lembra a pausa de Jesus no mesmo monte das Oliveiras 600 anos mais tarde, chorando por Sua cidade amada, mas fadada à ruína (Lc 19:41-44); aponta para a longanimidade futura de Deus no tempo do fim, não querendo que ninguém pereça (2Pe 3:9-13). O juízo executivo sobre Judá é anunciado (Ez 11:1-13) e o profeta deixa uma mensagem de esperança e restauração futura para aqueles que enfrentariam o exílio (v. 14-20)”.

Diante disto:

• Devemos uma vida de integridade e santidade, refletindo a natureza de Deus que anseia por um povo separado para Si mesmo.
• Precisamos reconhece a paciência de Deus nos momentos de nossa vida em que enfrentamos dificuldades e desafios, entendendo que Ele prefere nossa salvação, não nossa condenação.
• Necessitamos praticar a paciência e a tolerância com aqueles que ainda não conhecem a verdade, lembrando que Deus também espera pacientemente pela conversão deles.
• Carecemos de corações compassivos e misericordiosos, refletindo o caráter de Deus que deseja que todos se arrependam e se salvem.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 3 de abril de 2024

Ezequiel 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 9 – Em meio à apostasia generalizada, Deus conhece os poucos que se consagram a Ele. Deus protege no julgamento àqueles que lamentam por causa dos pecados que assolam e atormentam aos pecadores que sofrem as consequências de suas desobediências.

No contexto de Ezequiel 9, o povo de Deus, por volta do século VI a.C., experimentava um tempo de juízo divino devido à sua desobediência aos mandamentos de Deus e prática abominável da idolatria (Ezequiel 8:1-5). Na Babilônia de Nabucodonosor, os judeus estavam divididos entre os que ainda mantinham a fé em Deus e os que se desviaram para a idolatria e a corrupção moral – isso não mudou hoje em dia! Portanto,

• Do mesmo modo que Deus Se afastara do Templo devido à gritante corrupção (Ezequiel 8:6), logo o Espírito Santo irá retirar-se da Terra.
• Da mesma forma que Deus não agiu para sempre no pecador antes do Dilúvio (Gênesis 6:3), também não agirá para sempre no tempo que antecede à segunda vinda de Cristo (Lucas 17:26-27).
• Quando o poder refreador de Deus é retirado, o caos se instala por todos os lados (Apocalipse 7:1); todavia, Deus tem Seus meios de proteger aos que Lhe pertencem – estes serão divinamente selados (Apocalipse 7:2-3).
• De igual modo que os judeus estavam na Babilônia, os cristãos estão na Babilônia espiritual; e assim como havia uma distinção entre quem servia a Deus de verdade e os que não O serviam, também há no contexto atual (Apocalipse 18:1-4; Mateus 7:21-23).
• Assim como Deus revelou a Ezequiel imagens de execução e julgamento para retratar a severidade do Seu juízo sobre os pecados de Israel no passado (Ezequiel 9:3-7), usa também no contexto do tempo do fim na visão dada a João exilado em Patmos (João 14:14-20).

Da perspectiva escatológica, o selo de Deus indica que os cristãos serão marcados como propriedade de Deus e protegidos por Ele durante os eventos finais da história humana. Quem sela é o Espírito Santo (Efésios 4:30), mas os mandamentos de Deus é a prova de amor a Ele (João 14:15); e, a aliança de compromisso, é o sábado (Ezequiel 20:12, 20), que é um sinal evidente de um compromisso interno (Apocalipse 14:1-5) – como é a aliança de casamento!

Busquemos compromisso sério com Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 2 de abril de 2024

Ezequiel 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 8 – O poder de uma sociedade corrompida é forte para penetrar no círculo do povo de Deus. Tanto líderes religiosos quanto os membros das congregações do povo de Deus devem estar alertas.

Ezequiel 8 oferece uma poderosa mensagem sobre a responsabilidade dos religiosos em proteger suas congregações dos perigos da influência secular, das filosofias humanistas e da idolatria – tanto descarada quanto camuflada.

O profeta Ezequiel, transportado em visão para Jerusalém, testemunha as práticas abomináveis ocorrendo dentro do templo, onde líderes religiosos estavam envolvidos em idolatria e adoração a outros deuses. Esta visão, que explica o cativeiro babilônico dos judeus, não apenas condena as ações pecaminosas, mas também alerta sobre os perigos de permitir que influências corruptoras permeiem a comunidade religiosa (Ezequiel 8:5-18).

No contexto contemporâneo, líderes espirituais enfrentam desafios semelhantes. Vivemos numa sociedade secular onde os valores e princípios não estão alinhados com os ensinamentos do Reino de Deus. Nesse ambiente, os líderes religiosos têm responsabilidade crucial de proteger suas congregações da contaminação espiritual e moral. Assim como Ezequiel foi chamado a denunciar as práticas abomináveis dentro do templo, os líderes consagrados de hoje são chamados a identificar e confrontar as influências nocivas que infiltram sorrateiramente na vida da igreja.

Os líderes das igrejas devem estar atentos às tendências e pressões da sociedade ao seu redor, garantindo que suas congregações locais não se conformem com os padrões mundanos, mas sejam transformadas pela renovação da mente (Romanos 12:2). Isso requer discernimento espiritual para reconhecer as distorções doutrinárias e as sutis formas de idolatria e comportamento que podem se infiltrar na vida da igreja.

O cristianismo, ao longo de sua história, foi influenciado por várias filosofias pagãs; conceitos como, a dualidade entre o mundo material e o mundo das ideias, a imortalidade da alma, o culto aos “santos”, distorções entre corpo e alma/espírito, a noção de sofrimento eterno no inferno, um céu “espiritualizado”, a transferência do ministério de Cristo para o clero e à Maria, o culto ao dia do sol (domingo) como substituto do dia do Senhor (sábado), entre tantos outros!

Em Ezequiel 8 somos chamados à responsabilidade de preservar a doutrina bíblica, e a confrontar influências corruptoras da fé cristã! Precisamos atualmente fazer autoanálises bíblicas para, então, promover um reavivamento e uma reforma! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Ezequiel 7 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 7

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 7 – “Chegou o fim” é a nota tônica deste capítulo. Essa expressão é uma referência ao julgamento iminente que Deus prometeu enviar sobre Israel devido a sua infidelidade, perversidade e iniquidade.

Esse “fim” refere-se ao fim da tolerância divina diante da contínua rebelião do povo judeu contra Deus. Ezequiel, então, profetizou a destruição de Jerusalém, do templo e do povo, resultando em exílio e sofrimento.

É importante notar que as Escrituras, por mais antigas que sejam, têm aplicações atemporais para as pessoas de todos os tempos e lugares. Embora o contexto específico do profeta Ezequiel seja Israel e sua situação naquela época, as lições sobre a seriedade do pecado, a necessidade de arrependimento e a inevitabilidade do julgamento divino são universais.

O dia de juízo de Jerusalém prenunciava o vindouro e grandioso Dia do Senhor, quando se derramará a ira antes da redenção dos fiéis (Salmo 2:5; Apocalipse 6:1-19:21; Joel 1:15; Amós 5:18-20; Isaías 2:11-17).

Explorando esse capítulo, o Comentário Bíblico Adventista faz uma importante reflexão: “Certos psicólogos afirmam que o ser humano não é responsável por seus atos. Alegam que ele é vítima de desordens glandulares ou de um sistema nervoso instável, ou ainda de ambiente inadequado. A religião bíblica afirma e demonstra que o poder do evangelho é maior do que todas as tendências para o mal, sejam herdadas ou cultivadas”.

• Ezequiel 7 apresenta uma mensagem poderosa sobre o fim do tempo de graça, oportunidade de salvação concedida por Deus à humanidade.

“Chegou o fim” é uma advertência solene sobre a conclusão da tolerância divina diante do pecado persistente, mesmo enviando as poderosas mensagens do evangelho. Assim como Jerusalém enfrentou o juízo por sua rebeldia, o mundo enfrentará um dia o fim do tempo de graça.

Hoje, vivemos num mundo onde o pecado e a injustiça, a corrupção religiosa e hipocrisia, abundam. A desobediência a Deus e a rejeição ao Seu evangelho imperam em todos os lugares.

• A mensagem de Ezequiel 7 ressoa como um eco, lembrando-nos da seriedade do pecado e da inevitabilidade do julgamento divino.

O fim do tempo de graça é uma realidade iminente que não pode ser ignorada (Ezequiel 7:23-27). É um chamado para a ação, para o arrependimento e a busca da salvação em Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 31 de março de 2024

Ezequiel 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 6 – Fica evidente, nesse texto, a natureza justa e ao mesmo tempo misericordiosa de Deus. Ele é intolerante ao pecado, mas faz de tudo para restaurar o pecador.

Ezequiel viveu durante o exílio do povo judeu na Babilônia. Ele profetizou sobre o julgamento divino contra o povo “santo” por causa de sua infidelidade, pecado e idolatria. Em Ezequiel 6:1-14, o juízo é pronunciado sobre as montanhas de Israel devido à adoração idolátrica praticado nelas, as quais sofrerão punição severa e devastação por meio de invasões estrangeiras.

• A natureza geme por causa do pecado da humanidade (Romanos 8:20-22).

Em Ezequiel 6:11 Deus ordena aplaudir ironicamente; esse gesto, que celebra a alegria, será utilizado de forma sarcástica. Deus está instruindo as nações estrangeiras a se regozijarem na destruição que Ele trará sobre o povo de Israel como resultado de seu pecado.

De certa forma, o bater palmas será uma celebração pela justiça divina. No Salmo 47:1 consta o seguinte imperativo: “Batam palmas, vocês, todos os povos; aclamem a Deus com cantos de alegria. Pois o Senhor Altíssimo é temível, é o grande Rei sobre toda a Terra!”

Além disso, a ordem de bater palmas e bater com o pé pode ser entendida em conexão com outros textos bíblicos que tratam do julgamento divino e a reação das nações. Por exemplo, em Isaías 55:12, há uma imagem de montanhas e árvores batendo palmas em alegria diante da restauração de Israel. O bater palmas a Deus, é tão importante para os seres humanos que, até mesmo a natureza inanimada – como rios e montanhas – o fazem diante de Seu juízo (Salmo 98:8-9). Em Ezequiel, as montanhas são personificadas como testemunhas silenciosas da destruição iminente, mas alguém deve aplaudir pelo julgamento divino.

• Tudo isso visa revelar a seriedade do pecado (Ezequiel 6:9) e o reconhecimento de quem é Deus (Ezequiel 6:14). Ele julga o pecado visando restaurar ao pecador.
• A devastação na natureza é um sinal visível de quão terrível é o pecado, e quão temível deveria sê-lo para nós.

Reconhecendo que Deus é tanto Juiz como Redentor, somos encorajados a buscar pelo arrependimento que gera transformação, e então buscar justiça e retidão em nossas ações.

Deus pode usar o sofrimento como processo de purificação e crescimento espiritual. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 30 de março de 2024

Ezequiel 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 5 – Ezequiel recebe instruções de Deus para realizar mais um ato simbólico, agora envolvendo espada, balança, cabelos e fogo. “É a sexta encenação, simbolizando a espada que recairia sobre Jerusalém (Is 7:20)” (Bíblia Andrews).

O profeta deveria cortar o cabelo e a barba com espada como se fosse navalha; e, então pesá-los em três partes para dividi-los. Se a espada significa punição, a balança aponta para a investigação divina como parte do juízo sobre Seu povo (Ezequiel 5:1-4).

• Um terço do cabelo deveria ser queimado dentro da cidade: Juízo sobre os habitantes de Jerusalém.
• Outro terço é cortado ao redor da cidade: Símbolo do cerco e destruição aos idólatras, transgressores dos mandamentos divinos.
• O terceiro terço de cabelo deveria ser espalhado ao vento: Apontava para a dispersão e exílio do povo.

Desse último terço...

1. Um punhado de cabelo deveria ser escondido nas dobras da roupa do profeta, revelando a preservação de um remanescente do povo de Deus, indicando a misericórdia e a promessa de restauração ministrada por Deus através do Seu juízo.
2. Ainda uma mecha de cabelo deveria ser lançada ao fogo e o fogo se espalharia a toda a casa de Israel – fogo é instrumento de punição (julgamento) e purificação (restauração).
O trecho de Ezequiel 5:5-6:14, conforme a Bíblia Andrews apresenta, é a explicação da profecia encenada na forma de um processo judicial da aliança (ex., Deuteronômio 32; Miquéias 6):

• Preâmbulo apresentando o soberano/juiz (“o Soberano, o Senhor”, versículo 5).
• Prólogo histórico, resumindo as bênçãos passadas do governante à nação súdita (“que pus no meio dos povos”, versículo 5).
• Acusações à nação infiel (“ela se revoltou...”, versículos 6-7).
• Veredito de culpa (“Por isso... lhe infligirei castigo...”, versículos 8-9).
• Sentença de recebimento das maldições por deslealdade à aliança (preditas em Deuteronômios 28 e Levítico 26; “pais devorarão a seus filhos”, etc. versículos 10-17).
• As testemunhas (em Israel, os montes costumavam exercer esse papel; mas, neste caso, também são condenados, pois eram locais escolhidos para realizar cerimônias idolátricas de fertilidade, Ezequiel 6:1-14).

Aprendemos aqui que nossas ações têm consequências, Deus julga nossa desobediência (Eclesiastes 11:9); mas, as ações divinas visam nossa restauração.

Contudo, cada pessoa é responsável por suas escolhas e ações – nem todas serão restauradas. Portanto, reavivemo-nos intensamente visando nossa restauração! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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