terça-feira, 31 de agosto de 2021

Guiado pelo Espírito Santo - Romanos 8

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 8

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 Se a religião cristã do século XXI aderisse à mensagem de salvação apresentada por Paulo aos romanos mediante inspiração do Espírito Santo, certamente haveria um reavivamento e reforma, assim como aconteceu quando Martinho Lutero conheceu a teologia desta carta.

O problema é que tradições religiosas juntamente ao descaso da mensagem de Romanos estão presentes na Igreja Moderna como esteve na Igreja da Idade Média, embora de forma diferente. A mornidão alcançou os recintos da vida de muitos crentes.

O capítulo inicia com uma verdade contundente. Não obras, nem obediência, nem rituais, resolvem o conflito ou a angústia humana esboçados no capítulo 7; mas, “com a chegada de Cristo, o Messias, o dilema fatal foi resolvido. Os que estão em Cristo não precisam mais viver numa nuvem escura e depressiva”.

Paulo explica: “O Espírito da vida em Cristo, como um vento forte […] libertando vocês de uma tirania brutal nas mãos do pecado e da morte” (vs. 1-2).

Se isto não surte efeito em nossa vida, o cristianismo não tem razão de existir. Desde seu início já existiam muitas religiões e divindades com bons princípios éticos. Entretanto, efeitos da eficácia do sacrifício de Cristo são expressos por Paulo:

1. Aquele que converteu-se genuinamente, agora passa a ser guiado pelo Espírito Santo, diferente de outrora, que era controlado pela carne (vs. 1-17);

2. Aquele que rendeu-se a Jesus tem o Espírito Santo tão intimamente que Ele sofre, geme, aguarda e intercede junto ao perdoado enquanto dura sua caminhada neste mundo arruinado pelo pecado (vs. 18-27);

3. Aquele que ama a Deus terá o mundo e toda hoste diabólica conspirando contra tudo, tentando afastá-lo da salvação; todavia, ao perseverar com Cristo, nada poderá derrotá-lo; pois, nada poderá separar do amor de Deus àquele que Lhe pertence (vs. 28-39).

Para quem quer ser reavivado…

• Não se intimide com a pressão do mundo, porque se todo o mundo se opuser a você, permaneça firme ao lado de Deus e de Seu Filho;

• Assim o Espírito Santo poderá agir em você e através de você; e, quando o mundo todo estiver contra você, o mundo que se prepare para perder!

Assim, é possível ser mais que vencedores! Jamais perdedores! O efeito do verdadeiro cristianismo é bem visível! Aleluia!!! – Heber Toth Armí

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Romanos 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Romanos 8

Comentário: Norman McNulty

Este capítulo é o clímax da explicação de Paulo acerca do evangelho e um dos grandes capítulos de toda a Escritura. Já no primeiro versículo, ele resume tudo o que dissera nos sete primeiros capítulos, afirmando: “Portanto, agora já não há condenação [mas existe justificação] para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”.

Ser livre da condenação significa que estamos em Cristo Jesus e não andamos segundo a carne, mas andamos segundo a direção do Espírito Santo. Cristo nos libertou do pecado e da morte.

Paulo prossegue nos lembrando que nossa carne é fraca. No entanto, Cristo veio em semelhança da carne do pecado e condenou o poder do pecado, “a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (v. 4, NVI).

Isto é justificação pela fé. A mente carnal é contra Deus e isso leva à morte. No entanto, aqueles que são justificados pela fé tem paz com Deus viverão com Ele pelos séculos e séculos da eternidade!

Norman McNulty

Neurologista, Lawrenceburg, TN, EUA

#rpsp #palavraeficaz

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

A Lei é santa, justa e boa - Romanos 7

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 7

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Deixar de pecar não é tão simples como parece. A luta é árdua e sobrenatural. É importante que interpretemos corretamente esta luta porque isto nos encherá a alma de leveza e esperança.

Estude, medite e ore…

• O transgressor, réu de morte, condenado pela Lei, ao morrer com Cristo, morre para a Lei. Antes, pecador, sujeito à condenação pela penalidade da Lei; agora convertido, assim como a morte desfaz o laço matrimonial, a morte para o pecado desfaz o laço que nos prendia ao jugo da lei, liberando o transgressor para um novo relacionamento: com Cristo (vs. 1-6).

• A liberdade experimentada após a morte para o pecado não libera infringir a Lei; liberta para servirmos a Cristo em novidade de vida. Pois, ser livre da Lei, conforme o texto, não significa ser livre da obediência a ela, mas da sua penalidade. A Lei, na verdade, é santa, justa e boa, serve para a santificação do cristão, uma vez que o Espírito Santo quer imprimi-la e moldar nossas atitudes conforme sua regência (Romanos 3:31; 7:12, 16, 22; ver Jeremias 31:33; Ezequiel 36:26-27).

• A Lei não pode ser incorretamente interpretada para que sua função não seja mal compreendida. Entender o real propósito da Lei não nos fará desprezá-la, mas valorizá-la; pois, na Lei criada pelo Soberano do Universo não existem erros. Somos nós, pecadores, que estamos errados; portanto, pela Lei somos condenados. O problema não está na Lei, está em nosso pecado. A Lei tem função de revelar pecados. O problema do ladrão não é a Lei, mas sua má conduta. Se nosso inimigo for a Lei divina, estaremos combatendo a Deus, em vez de combater ao pecado (vs. 6-14).

• Mesmo após possuir convicção de pecado e reconhecer a importância da Lei de Deus, o pecado habita no coração humano; desta convicção resulta uma luta constante, pois a lei do pecado está constantemente guerreando contra a nossa consciência despertada para a justiça da Lei (vs. 15-22).

• Ao reconhecer a miserabilidade humana e entender o que Cristo fez, iremos agradecer pelo dom da salvação, apesar da luta diária a enfrentar entre desejos da carne e a consciência da justiça da Lei (vs. 24-25).

Profundo, não? Mergulhe mais profundamente neste capítulo e assimile seu conteúdo à tua vida! Busque a Jesus, então acharás felicidade! – Heber Toth Armí.

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Romanos 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Romanos 7

Comentário: Norman McNulty

Este capítulo é uma continuação das declarações anteriores de Paulo, onde ele concluiu que nós somos ou escravos do pecado ou escravos da justiça. Suas intenções neste capítulo são muitas vezes mal compreendidas e mal aplicadas por causa de sua descrição do que é ser um escravo do pecado.

Nos versículos 19-23, Paulo descreve a luta de saber o que é certo e ainda assim permanecer cativo às seduções do pecado (vs. 19-23). Então Paulo faz seu grito desesperado: “Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?”(vs. 24 NVI). A palavra “miserável” é a palavra grega talaiporos e só é encontrada em outro lugar no Novo Testamento em Ap 3:17, na mensagem à igreja de Laodiceia. Nós somos a igreja de Laodiceia em que muitos estão cegamente seguindo ao pecado. Cristo quer nos libertar desta escravidão, e veremos como ele faz isso no próximo capítulo.

Graças a Deus pela libertação do pecado que Cristo quer e pode fazer por nós (v. 25)!

Norman McNulty

Neurologista, Lawrenceburg, TN, EUA

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domingo, 29 de agosto de 2021

Doença moral - Pecado- Romanos 6

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 6

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Antes de Paulo mostrar a solução para a humanidade condenada, ele revirou a sujeira da alma humana; apresentou um quadro vívido de uma raça corrompida e depravada, enlameada no pecado, afogada num mar de imoralidades.

Muitos não gostam de psicólogos, temem que revire seus lixos emocionais. Se permitirmos que Deus lide conosco, precisaremos permitir que Ele mexa nas feridas purulentas e nos lixos imundos e fétidos de nosso caráter.

• Em Romanos 1:1-2:20 Paulo tratou do problema da humanidade, da doença moral que é o pecado;

• Em Romanos 3:21-5:21 Paulo tratou da providência de Deus, que é o remédio para o doente moral: A justificação pela fé em Cristo;

• A partir deste capítulo, Paulo apresentará o estilo de vida do pecador que foi justificado pela graça, mediante a fé em Cristo.

No capítulo em análise, Paulo revela o meio de reavivar o pecador morto. Aqui fica evidente que avivamento acontece com o novo nascimento. Quem quer experimentar a nova vida em Cristo precisa morrer definitivamente para o pecado.

Reflita:

1. Ser salvo significa liberdade, não libertinagem. Jesus não liberta o indivíduo do pecado para que este venha a pecar como antes ou mais do que antes. A graça de Cristo alcança ao pecador para libertá-lo da desgraça do pecado, não para liberá-lo a pecar. Estar debaixo da graça não significa carta branca (ou licença) para pecar.

2. O batismo bíblico é uma decisão consciente que deve acontecer quando o pecador decide tornar-se cristão e opta por morrer para a velha vida. O evangelho é um convite para viver, embora antes tenha de morrer. Quem se identifica com a morte de Cristo, morre para o pecado; porém, também com Cristo ressuscita para uma nova vida: Morto para o pecado e vivo para Deus.

3. Se somos livres da escravidão do pecado, também somos livres do poder do pecado. Ou pertencemos a Deus ou pertencemos ao pecado, não há como pertencer a ambos. Somos influenciados e súditos de quem nos entregamos.

Sendo assim, o cristão não é indeciso: ora pende para um lado e ora para outro. Quem está em Cristo vive uma novidade de vida. A vida dupla é uma hipocrisia, uma existência cristã ilusória. Se este é o caso, é preciso rever teu cristianismo – Heber Toth Armí.

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Romanos 6- Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Romanos 6

Comentário: Norman McNulty

Romanos 6 é um dos grandes capítulos da Escritura, onde Paulo chega a uma magistral descrição do poder do evangelho. Os cinco primeiros capítulos mostraram a necessidade que todos temos da graça de Deus, graça que é maior que o nosso pecado. No entanto, aqui Paulo deixa muito claro que a graça de Deus não nos dá licença para continuarmos em pecado. De fato, ele mostra que, quando somos justificados pela fé estamos mortos para o pecado e não mais vivemos pecando (vs. 1, 2).

Ele nos mostra que assim como Jesus foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, também nós somos ressuscitados para viver uma nova vida de fé.

Paulo mostra que a morte não tem mais domínio sobre Cristo, e que  enquanto permanecermos submissos a Ele, Cristo, o pecado não tem mais domínio sobre nós (vs. 8-15). O capítulo termina mostrando que somos ou escravos do pecado ou escravos da justiça. Quando obedecemos ao velho homem do pecado, somos escravos do feitor que se chama pecado. Quando somos escravos da justiça obedecemos a Deus. Aqui está envolvida uma escolha. A quem você escolhe servir?

Norman McNulty

Neurologista, Lawrenceburg, TN, EUA

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sábado, 28 de agosto de 2021

Justificação - Romanos 5

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 5

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Para pecadores, condenados à morte, esse capítulo de Paulo revela esperança gloriosa. Aqui, o apóstolo traça o caminho do pecador, partindo…

• …Da justificação para a salvação (vs. 1-11);

• …Do reino da condenação e morte ao reino da graça e vida (vs. 12-21).

Observe cuidadosamente estas citações do tema deste capítulo, escritas por Wilson Paroschi:

• “Talvez seja possível afirmar que, de acordo com Paulo, todos herdamos de Adão não apenas as consequências, mas também algum tipo de responsabilidade penal pelo seu pecado, a qual antecede a culpa que adquirimos por causa dos nossos próprios pecados conscientes e voluntários. Não há dúvida de que, por causa do pecado de Adão, todos nascemos alienados de Deus, excluídos de Sua santa presença, e com uma natureza pecaminosa propensa para o mal (Rm 7:17, 20; 8:7; 1Co 2:14; Gl 5:16). Nascemos ‘na iniquidade’, fomos concebidos ‘em pecado’ (Sl 51:5) e somos, ‘por natureza, filhos da ira’ (Ef 2:3). Isso, por si só, já seria suficiente para nos condenar, visto que o pecado, em qualquer de suas formas, é ofensivo a Deus”.

• “Note que em Romanos 5:12-19 Paulo insistiu em que a morte como condenação pelo pecado sobreveio a todos os seres humanos por causa da desobediência de Adão (cf. v. 21; 6:23). É mais ou menos como o filho de uma mãe condenada que nasce na prisão. De alguma forma, ele compartilha da condenação da mãe, e não apenas de sua alienação. A linguagem de Paulo é clara e não deixa margem para interpretações contrárias”.

• “Da mesma forma que herdamos pecado e morte de Adão, podemos herdar a justiça e a vida que Cristo nos oferece. Jesus veio como o segundo Adão (Rm 5:14; 1Co 15:45) para restaurar tudo o que foi arruinado pelo primeiro Adão. Há, porém, uma importante diferença, e é isso que impede que a salvação por Ele outorgada seja universal: ao contrário de Adão, que é o cabeça da humanidade, Cristo só me representa se eu assim o desejar. Para que Sua justiça e morte substitutiva sejam eficazes em minha vida, preciso fazer Dele meu Substituto; preciso receber voluntariamente a graça que Ele oferece (Rm 5:17)”.

Como a salvação está gratuitamente à nossa disposição, não precisamos ficar condenados e desesperados.

Apropriemo-nos desses benefícios! – Heber Toth Armí.

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Romanos 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Romanos 5

Comentário: Norman McNulty

Paulo inicia assim: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.” (Rm 5:1, 2 NVI). Que bênção estar em paz com Deus! Que bênção sermos justificados pela fé! Que bênção estarmos inteiramente convictos das promessas de Deus! Quando temos essa fé, temos confiança em nosso relacionamento com Deus, com base no que Jesus fez por nós.

Por causa do pecado de Adão, todos os seus descendentes receberam a condenação da morte e condenação eterna, porque escolheram pecar por causa da fraqueza da carne (veja Rm 8:3). No entanto, a morte de Cristo tornou possível a cada um de nós escolher o rico dom gratuito da justificação, para que possa ser verdadeira a declaração: “onde aumentou o pecado, a graça aumentou muito mais.” (v 20 Clear Word).

Embora o pecado de Adão tenha exercido um efeito terrível sobre toda a humanidade, legando a cada um de nós uma natureza pecaminosa, a morte de Cristo tem o poder de libertar todo ser humano que escolher aceitar o Seu dom gratuito da graça. Que Salvador nós temos!

Norman McNulty

Neurologista, Lawrenceburg, TN, EUA

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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

O plano da salvação - Romanos 4

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 4

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Enquanto não entendermos bem o que é pecado, teremos dificuldades para entender o que é salvação. Paulo propõe ajudar-nos com seus escritos: Leia-os. Depois, retorne a este comentário!

O plano gracioso da salvação operada por Deus visa alcançar o miserável e condenado pecador no mais profundo abismo, para libertá-lo. Observe esta declaração proferida por John Wesley:

“Tendo provado por argumento (1) que a justificação é pela fé, e (2) que ela está livre para os gentios, ele passa a prová-la pelo exemplo… Estes dois exemplos são escolhidos e aplicados com a máxima justiça e propriedade. Abraão foi o mais ilustre modelo de piedade entre os patriarcas judeus. Davi foi o mais eminente de seus reis. Se nenhum destes foi justificado pela sua própria obediência, se os dois alcançaram aceitação por Deus, não como seres justos que poderiam reclamá-la, mas como criaturas pecaminosas, que tinham que implorar por ela, a consequência é mais que evidente. É uma consequência tal que deve impressionar cada mente aberta e falar à sensibilidade de cada pessoa individual”.

Analise atentamente detalhes de Romanos 4:

• Se a justificação é mediante obras, a glória da salvação seria antropocêntrica, não cristocêntrica (vs. 1-2);

• A justificação pelas obras contraria toda a doutrina bíblica da salvação (vs. 3-5);

• Basear a justificação em ações humanas torna o plano divino em merecimento, independente da graça divina (vs. 6-8);

• A justificação de Abraão não foi pela circuncisão (vs. 9-12), nem pela lei (vs. 13-17), nem pela confiança na fé (vs. 17-22), mas pela fé em Cristo (vs. 23-25).

Frente ao grande conflito, enfrentando nossa condenação pela transgressão da Lei, o método de Deus salvar pecadores é exatamente o mesmo, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento: Justificação pela fé. Além disso, a base dessa doutrina está no Antigo Testamento.

“Felizes são aqueles cujos pecados são cobertos pelo véu da divina misericórdia. Se de fato existir a felicidade na terra, ela é a porção daquela pessoa cujas iniquidades são perdoadas e que goza a manifestação daquele perdão. Bem pode ele suportar alegremente todas as aflições da vida e encarar a morte com conforto. Ou que não lutemos contra ela, mas honestamente orar para que tal felicidade venha a ser nossa!” (Wesley).

Você vive essa experiência de felicidade? – Heber Toth Armí.

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Romanos 4 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Romanos 4

Comentário: Norman McNulty

Depois de ler os três primeiros capítulos de Romanos, podemos estar nos perguntando como crer para receber o dom gratuito da justiça. Neste capítulo, Paulo introduz o poderoso exemplo de Abraão, para que possamos seguir o exemplo de sua vida de fé. Nos três primeiros versos, lemos que Abraão não foi justificado pelas obras – fica claro que “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça”. Paulo está citando Gênesis 15:6. Este é um conceito tão importante nas Escrituras que vemos quase as mesmas palavras em Gálatas 3:6 e Tiago 2:23.

O que podemos concluir disso é que “confiar” em Deus é estar inteiramente seguro de que o que Ele prometeu, Ele é capaz de realizar em nossas vidas. Esta certeza está baseada no poder criativo da palavra de Deus. Todos nós, que estamos totalmente convencidos de que Deus pode mudar as nossas vidas, da mesma forma que Abraão estava convencido de que Deus poderia mudar a dele, seremos declarados justos por Deus, ao Ele conceder-nos a experiência do novo nascimento. Assim como o Pai ressuscitou Jesus dentre os mortos, Ele pode nos ressuscitar para uma nova vida de caminhada pela fé (vs. 24).

Norman McNulty

Neurologista, Lawrenceburg, TN, EUA

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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Deus não mostra parcialidade - Romanos 3

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 3

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Paulo fundamenta sua argumentação saudável e profunda referente à salvação no Antigo Testamento. Sem a revelação antes de Cristo, qualquer doutrina estaria sobre a areia movediça; por isso Satanás empenha-se tanto para fazer cristãos desprezarem ao Antigo Testamento.

“Paulo afirma o princípio básico em Romanos 2:11. Deus não mostra parcialidade. Sua ira oferece ‘oportunidades iguais’ a todos. Tanto judeus como gentios são pecadores. Isso leva à conclusão, em Romanos 3 de que ninguém é justo. Paulo diz: ‘Já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado’ (Romanos 3:9). Após dizer isso, Paulo faz algo interessante. Volta ao Antigo Testamento e oferece uma série de citações, que apoiam esse ponto. Ao fazer isto, reúne as mais severas denúncias da pecaminosidade humana que pode encontrar. As referências incluídas neste conglomerado de textos, por ordem de aparição, são Salmo 14:1-3; 53:1-3; Eclesiastes 7:20; Salmo 5:9; 140:7; Isaías 59:7, 8; e Salmo 36:1” (John Brunt).

“Esse capítulo é a ponte entre a seção 1, ‘pecado’, e a 2, ‘salvação’. Na primeira seção (vv. 1-20), Paulo lida com a condenação e conclui que o mundo todo – judeus e gentios – está sob pecado. Na última seção (vv. 21-31), ele apresenta o tema que tratará nos dois capítulos seguintes: a justificação pela fé” – analisa Warren W. Wiersbe; o qual acrescenta que, o capítulo 3 é a base do restante do livro:

• Nos versículos 1-4, Paulo aborda a descrença de Israel, tema que retoma nos capítulos 9-11.

• No versículo 8, Paulo menciona a questão do viver em pecado, ao qual retorna nos capítulos 6-8 (observe que 3:8 relaciona-se de perto com 6:1).

• O versículo 21 traz à tona o tópico da justificação pela fé, tema dos capítulos 4-5.

• Por fim, os versículos 22-31 falam do estabelecimento da Lei e da obediência a ela, assunto desenvolvido nos capítulos 12-16 (observe 13:8-14).

Há esperança para nós, pecadores, ao sermos “justificado[s] gratuitamente” pela graça divina, “mediante a redenção que há em Cristo Jesus” que derramou Seu sangue e deu Sua vida em nosso favor (v. 24). Só assim, Deus pode salvar transgressores da Lei, condenados por causa do pecado, e ainda permanecer “justo e justificador”, não de todos, somente “daquele que tem fé em Jesus” (v. 26).

Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Romanos 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Romanos 3

Comentário: Norman McNulty

Depois de ler os dois primeiros capítulos de Romanos, aquele que crê em Jesus pode perguntar: “Por que eu fui me tornar um cristão? Receberei maior cobrança no juízo por ter maior conhecimento!” Paulo antecipou este questionamento por parte dos judeus que tinham pleno conhecimento da lei de Deus. Eles têm uma grande vantagem. As instruções que receberam tornam mais fácil andar no caminho da salvação.

Ao chegarmos ao versículo 19 lemos que “todo o mundo” está sob a lei e sua condenação, e que todos são culpados diante de Deus. E porque todos são culpados, nenhuma quantidade de boas obras pode nos salvar. Assim, todos precisamos da “justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo” (v 22 NVI). Essa justiça é concedida a todo aquele que crê.

O capítulo termina mostrando que não pode haver qualquer exaltação própria, porque esta justiça vem pela fé. Além disso, aqueles que experimentam a justificação pela fé, também viverão uma vida obediente, pela graça de Deus através de Jesus Cristo, nosso Salvador (vv 27-30)..

Norman McNulty

Neurologista, Lawrenceburg, TN, EUA

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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

O Tribunal Divino é imparcial

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 2

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O caráter de Deus tem dois aspectos, assim como a moeda tem dois lados. Há um desequilíbrio quando se enfatiza mais o amor do que a justiça de Deus. Consequentemente, o evangelho se torna incompleto, e, o impacto não será tão grande quando deveria.

A ira também faz parte do caráter de Deus. A introdução da carta de Romanos deixa isso bem evidente, pena que muitos crentes a ignoram. Observe o final do primeiro capítulo antes de entrar na análise do segundo capítulo. Deus Se ira porque…

• …os pecadores mudaram a glória divina em idolatria; consequentemente, foram entregues à imundícia (vs. 19-23).

• …os seres humanos substituíram a verdade divina pela mentira; consequentemente, foram entregues a grosseiras imoralidades (vs. 25-26);

• …Suas criaturas inteligentes desprezaram o conhecimento divino; consequentemente foram entregues à vil mentalidade e conduta pervertida (vs. 28-32).

O pecado nos torna alvos da ira divina. O mal nos rouba a sabedoria, ficamos destituídos de percepção: Por isso, fazemos coisas que condenamos no próximo (Romanos 2:1). Este segundo capítulo nos revela que:

• Ao julgar o pecador, a sentença divina se baseia na verdade divina, não na mera opinião humana empapuçada de convicção, ciência e filosofia (vs. 2-5);

• O veredicto de Deus é que cada pecador recebe retribuição de seus próprios atos (vs. 6-10);

• O Tribunal Divino é imparcial em relação aos pecadores (vs. 11-15);

• O mais importante de tudo, é que a toda ação divina está em harmonia com o evangelho, as boas novas de salvação (v. 16).

O gentio ou incrédulo não é inocente por sua ignorância; nem mesmo o judeu por seu privilégio da revelação de Deus. Para que não haja diferença, Paulo argumenta:

• Não há razão para orgulhar-se de privilégios espirituais (vs. 17-20);

• A falta de transformação diante dos privilégios aumenta a condenação dos irresponsáveis (vs. 21-22);

• O mau testemunho é pedra de tropeço aos incrédulos, além de desonrar ao nome de Deus (vs. 23-24);

• O mero formalismo religioso é hipocrisia, isso pode ser considerado pior que nunca ter conhecido a revelação de Deus (vs. 25-29).

Não há como fugir, com ou sem privilégios espirituais, desprovidos do evangelho estamos todos perdidos. Contudo, o desespero se desfaz frente ao muito que Deus fez, faz e quer fazer por nós. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Romanos 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Romanos 2

Comentário: Norman McNulty

No capítulo 1, depois de anunciar o poder do evangelho que é para todo aquele que crê, Paulo descreve a depravação total dos ímpios. Porém, aqueles de nós que têm um conhecimento de Deus podem ser tentados a dizer: “Senhor, eu Te agradeço porque não sou como esses pagãos perversos”.

No entanto, no capítulo 2 de Romanos, Paulo descreve o pecado de todos que têm um conhecimento de Deus. Paulo mostra que tanto os professos crentes quanto os ímpios precisam do poder transformador do Evangelho. Não importa se alguém é um viciado em drogas sem-teto que vive nas ruas de alguma cidade ou um destacado ministro ordenado da sua igreja, todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. E necessitam do poder transformador de Jesus Cristo.

Paulo encerra nos dizendo que a justiça de Deus não é meramente uma experiência legal exterior, mas uma conversão interior, a circuncisão do coração. Isso é o que significa ser um verdadeiro crente, um judeu espiritual da descendência de Abraão. Isso vai ficar mais claro em maiores detalhe em Romanos 4.

Norman McNulty

Neurologista, EUA

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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Paulo em Roma - Romanos 1

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 1

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Mesmo que nossos planos sejam os mesmos planos de Deus, a realização deles pode não ser fácil ou acontecer como gostaríamos.

O último terço do livro de Atos descreve a viagem de Paulo de Jerusalém a Roma (Atos 19:21-28:31). Essa capital e maior cidade do Império Romano sempre esteve no coração desse apóstolo (Atos 19:21). Para alcançar seu objetivo, teve de passar por prisão ilegal, julgamentos de judeus e romanos, reclusão e naufrágio.

Hernandes Dias Lopes observa que por oito vezes Paulo revelou seu propósito de visitar Roma:

• Essa viagem foi alvo de suas orações (Romanos 1:10);

• Ele propôs-se várias vezes visitar os crentes romanos (Romanos 1:13);

• Expressou que em todas as investidas para visitá-los, fora impedido (Romanos 1:13);

• Afirmou que, ao escrever sua Carta aos Romanos, estava pronto para anunciar o evangelho a eles (Romanos 1:15);

• Afirmou ter sido impedido de visitar Roma porque seu compromisso era prioritariamente pregar o evangelho onde Cristo não tinha sido ainda anunciado (Romanos 15:20-22);

• Disse ter pregado em todos os cantos do Império Romano e, não tendo mais onde pregar nas regiões que percorrera, aproveitaria para passar por Roma quando fosse visitar a Espanha (Romanos 15:23-24);

• Estando de partida para Jerusalém, a fim de levar uma oferta aos santos, disse que seguiria para a Espanha, passando por Roma (Romanos 15:25-29);

• Ele pediu oração à igreja de Roma, queria livramento dos rebeldes judeus, alcançar bom êxito na entrega da oferta, e chegar a Roma (Romanos 15:30-32). Deus também queria que Paulo fosse a Roma (Atos 23:11).

Paulo chegou a Roma, mas de uma forma indesejada: Como prisioneiro. Mas, sua carta fora escrita antes, da cidade de Corinto, no final de sua terceira viagem missionária. Na carta, Paulo:

• Na introdução, Paulo se apresenta-se e revela que os crentes romanos são os destinatários; também apresenta o tema: Cristo e o evangelho da salvação (vs. 1-7).

• Explica por que escreve (vs. 8-15) e sobre o que escreve (vs. 16-17): Justificação pela fé.

• Começa sua argumentação referindo-se ao pecado. Sua tese é: Mesmo possuindo conhecimento de Deus, a humanidade não O glorificou, mudou a verdade em mentira, e rejeitou o conhecimento do verdadeiro Deus (vs. 18-32). Consequentemente, todos os humanos estão condenados.

Paulo mostrará que, apesar disso, há esperança e salvação. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Romanos 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Romanos 1

Comentário: Norman McNulty

O livro de Romanos é uma poderosa explicação do evangelho de Jesus Cristo. Ellen White oferece uma melhor visão sobre a grande luz que a epístola de Paulo aos Romanos nos traz: “Com grande clareza e poder ele [Paulo] apresentou a doutrina da justificação pela fé em Cristo. … A grande verdade da justificação pela fé, como exposta nesta epístola, tem permanecido através de todas as épocas como um poderoso farol a guiar o pecador arrependido pelo caminho da vida. … Ele tem orientado milhares de almas sobrecarregadas pelo pecado à mesma fonte de perdão e paz. Todo cristão tem motivos para agradecer a Deus por essa epístola à igreja de Roma.” (Sketches from the Life of Paul [Lições da Vida de Paulo], pp 187, 188).

Em outras palavras, aqueles que experimentam a justificação pela fé revelarão a justiça de Deus e receberão poder e destemor para dar a mensagem do alto clamor ao mundo. Este é um poder do qual não se deve envergonhar. Após salientar que Deus é contra toda a impiedade, Paulo mostra porque o mundo necessita tanto do evangelho e identifica a maldade dos que não têm parte com Deus (vs. 18-32). No próximo capítulo, ele descreve o pecado dos que afirmam conhecer a Deus e carecem do evangelho tanto quanto os do mundo.

Norman McNulty

Neurologista, EUA

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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

A missão Avança - Atos 28

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 28

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Nada põe limites ao evangelho. A missão de Cristo avança poderosamente apesar dos inúmeros obstáculos. Observe isso no último capítulo de Atos:

• Após o naufrágio e o salvamento, a tripulação passou o inverno em Malta. Paulo foi picado por uma cobra venenosa, mas, ao invés de morrer, ele viveu para ser instrumento de Deus para curar doentes da ilha (vs. 1-10).

• Paulo chegou a Roma, onde ficou como prisioneiro numa casa alugada, na qual atraiu muitos para conhecer ao evangelho, que estava sendo pregado livremente (vs. 11-31).

Há mais informações nas cartas de Paulo escritas na prisão (Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom) do que no relato de Lucas; daí, Hernandes Dias Lopes pontua:

1) A prisão de Paulo levou a igreja de Roma a pregar com mais ousadia.

2) Nesses dois anos Paulo evangelizou toda a guarda pretoriana, bem como outros membros da casa imperial.

3) Não podendo visitar as igrejas, Paulo lhes escreveu cartas, as quais fazem parte do cânon sagrado.

4) Dessa primeira prisão Paulo orou para ser libertado e pediu oração nesse sentido às igrejas.

5) Paulo continuou seu trabalho após ser solto, fazendo uma espécie de quarta viagem missionária.

6) Paulo foi capturado novamente e colocado numa masmorra romana, de onde saiu para o martírio no ano 67 d.C.

“Do ponto de vista de missão da igreja, no entanto, pode-se dizer que o livro de Atos (ou a história da propagação do evangelho) ainda não foi concluído, e é aqui que cada um de nós entra em cena. Muitos outros capítulos emocionantes e dramáticos já foram escritos ao longo dos séculos, às vezes com o próprio sangue das fieis testemunhas de Deus. Agora é nossa vez de acrescentar mais um capítulo – talvez o último – e concluir a missão que Jesus deixou aos discípulos, e ‘então, virá o fim’ (Mt 24:14)” (Wilson Paroschi).

“Os Atos dos Apóstolos terminaram há muito tempo. Mas os atos dos seguidores de Jesus continuarão até o fim do mundo, e a palavra deles vai se espalhar até os confins do mundo” (John Stott).

O tempo de pregar o evangelho bíblico ainda não terminou. Precisamos nos unir e utilizar todos os meios e recursos para fazer avançar a mensagem de salvação cada vez mais. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Dê teu parecer sobre o livro de Atos dos Apóstolos…

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Atos dos Apóstolos 28 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 28

Comentário: Ron E. M. Clouzet

A notícia de que Paulo estava para chegar a Roma certamente alcançou os cristãos que moravam em Roma e os crentes vieram até a Via Ápia, para recebê-lo e a seus amigos.

Ellen White conta-nos mais deste encontro. Paulo, Lucas e Aristarco caminhavam para Roma, guardados por soldados: “De súbito ouve-se um grito de alegria e um homem se destaca do grupo que passa, e lança-se ao pescoço do prisioneiro, abraçando-o e chorando de alegria, como um filho que saudasse o pai por muito tempo ausente. A cena se repete muitas vezes à medida que, com a vista aguçada por expectante amor, muitos reconhecem no preso acorrentado aquele que em Corinto, Filipos e Éfeso, lhes havia pregado as palavras da vida.“(Atos dos Apóstolos, pp.448, 449).

Que recepção! A cidade que Paulo tanto almejava impactar com o evangelho de Jesus, lhe mostra sinais de que Deus tinha ido à frente dele para preparar-lhe o terreno e dar-lhe sucesso, mesmo em cadeias!

A obra de Deus não pode e não será interrompida. O mundo ouvirá as boas novas de Jesus Cristo. A questão é: você fará parte deste grande empreendimento? Que Deus nos use para a Sua glória!

Ron E. M. Clouzet

Pastor Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

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domingo, 22 de agosto de 2021

Veracidade das Promessas de Deus - Atos 27

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 27

Comentário Pr Heber Toth Armí 

As provas da existência servem para revelar quem é quem.

Observe a sequência desse relato inspirado:

• Paulo, Aristarco e Lucas estavam entre prisioneiros levados a Roma pelo navio de Adramítio (vs. 1-2).

• Julio, centurião da Coorte Imperial, gentilmente permitiu Paulo desembarcar em Sidom, a 12 Km de Cesareia, para rever amigos (v. 3).

• De Sidom, o navio rumou à ilha de Chipre visando proteger-se do vento, depois passou pela Cilícia,  Panfília, e chegou à Mirra, na Lícia; ali os prisioneiros foram transferidos a um navio de Alexandria, África, com destino à Itália (vs. 4-6).

• A viagem foi demorou devido ao vento que se intensificava. Além disso, o inverno se aproximava para inviabilizar a viagem. Paulo advertiu do perigo de perder carga, navio e até vidas caso insistissem em prosseguir. Contudo, a embarcação avançou, por óbvias razões humanas (vs. 7-12).

• Como Paulo havia previsto, a situação complicou demasiadamente. O condenado poderia ter acusado aos que não lhe deram atenção, entretanto, ofereceu mensagem de esperança ao grupo (vs. 13-44). Do que acontece depois, A. W. Tozer escreve:

“Quando o vento sul soprou brandamente, o navio que levava Paulo navegou com toda a tranquilidade, e ninguém a bordo sabia quem Paulo era ou quanta força de caráter se encontrava escondida atrás de uma aparência comum. Quando, porém, lhes sobreveio a forte tempestade, o Euroaquilão, a grandeza de Paulo passou a ser assunto das conversas de tripulantes e passageiros. Apesar de ser um prisioneiro, o apóstolo literalmente assumiu o comando da embarcação, tomou decisões e deu ordem que fizeram a diferença entre a vida e a morte dos homens a bordo. A meu ver, a crise concretizou na vida de Paulo algo que nem ele havia percebido com clareza. Quando veio a tempestade, a bela teoria se transformou rapidamente em fato inquestionável”.

• As palavras positivas de Paulo cumpriram-se acertadamente: Ninguém morreu.

“Ao longo de toda a história, há vários indícios do cuidado contínuo e vigilante de Deus pelo apóstolo” (Bíblia Andrews). Essa história é a realidade de promessas como Salmo 23:4; Mateus 28:20; etc.

Dificuldades surgem para Deus revelar a veracidade de Suas promessas. Dificuldades revelam Deus e Seus servos ao mundo. Problemas são oportunidades para testemunharmos de Deus!

O justo viverá pela fé! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Atos dos Apóstolos 27 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 27

Comentário: Ron E. M. Clouzet

Paulo interveio quatro vezes durante a viagem e o naufrágio ao seu final. Sua primeira intervenção foi enquanto estavam ancorados em Bons Portos, na ilha de Creta. Ele foi contrário a navegar para Roma nas condições climáticas do inverno que havia começado.

Na segunda intervenção de Paulo. Ele disse a todos que um anjo de Deus lhe tinha assegurado de que iriam chegar a Roma e não haveria nenhuma perda de vida. Isto deve ter sido um real encorajamento tanto para a tripulação quanto para os soldados. Isso também mostra que Paulo estivera orando pelas vidas dos que estavam a bordo do navio.

Duas semanas depois, porém, ainda sob tempestade, pareceu que a viagem iria chegar a um fim trágico. Os marinheiros estavam tentando escapar para a praia. Então, Paulo interveio novamente. E disse ao centurião que eles precisavam manter os marinheiros a bordo. E que todos deveriam comer para recuperar as forças. Devido à preocupação ou enjoo, ninguém tinha se alimentado adequadamente durante duas semanas. Comer novamente deu-lhes força para aliviar a carga do navio.

A última intervenção de Paulo não foi com palavras. Quando o navio atingiu a costa da ilha de Malta e começou a quebrar-se, os soldados estavam prontos para matar os prisioneiros para que nenhum escapasse, porque eles teriam que pagar por isso com suas vidas. Mas o centurião encarregado determinou-se a salvar a Paulo e, assim, todos os presos foram salvos. A vida de uma pessoa verdadeiramente piedosa pode fazer a diferença de vida ou morte para todos aqueles ao seu redor.

Ron E. M. Clouzet

Pastor Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

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sábado, 21 de agosto de 2021

Lições de Vida de Paulo Atos 26

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 26

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O evangelho nos educa, nos eleva e nos faz mais corteses que os homens da corte. O cristão não representa Cristo apenas com palavras, mas também com sua conduta.

Paulo, algemado, mancando e arrastando grossas correntes, posicionou-se perante a nobre multidão, levantou a mão e fez uma introdução breve, mas cortês (vs. 1-3).

Observando isso, Charles R. Swindoll escreve: “Que introdução graciosa e apaziguadora! Nenhuma palavra de condenação saiu dos lábios de Paulo. Esse não era o seu estilo. Cortesmente afirmou que considerava aquela provação um privilégio. Podemos aprender, aqui, uma lição de nosso herói Paulo. Quando Deus nos concede a rara oportunidade de ficar diante de pessoas de prestígio e autoridades governamentais superiores, é melhor demonstrar cortesia e graça. Seja qual for o estilo de vida delas, fale com respeito. Sem levar em conta a política ou o mundo particular, dê um exemplo de graça. Mostre classe”.

Swindoll acrescenta: “Apresentar-se como um marginal seria certamente uma ofensa, e a porta de oportunidade se fecharia. Paulo não berrou com a audiência, embora vivessem de maneira completamente diversa da que aprovaria. Apesar de suas cadeias e diferenças, dirigiu-se a eles com bondade e respeito”.

O discurso continuou, e Paulo nos deixou mais lições de vida

1. É importante ser transparente, sincero e cativante no testemunho. Paulo não esconde que no passado fora um fariseu rigoroso, fanático perseguidor dos cristãos, até que tornou-se um apóstolo de Cristo e servo submisso dEle (vs. 4-23).

2. Nem a mais transparente sinceridade e o mais cativante testemunho num belo e elaborado discurso polido alcança o mais nobre objetivo do evangelho:

• A reação de Festo foi chamar Paulo de louco, alegando que as muitas letras o levaram a delirar (v. 24);

• Paulo se defende diante da reação incoerente e hipócrita de Festo (vs. 25-26), mas sem resultados aparentes.

• Paulo, como réu, encurralou o rei Agripa, mas ele desconversa e joga fora a decisão mais importante de sua vida, apesar do apelo insistente de Paulo (vs. 27-30).

• Os juízes apenas reconhecem a inocência de Paulo (v. 31).

• Agripa diz ao governador Festo que Paulo poderia ser solto, caso não tivesse apelado a César (v. 32).

E você, como reage à mensagem de arrependimento e fé pregada por Paulo?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Atos dos Apóstolos 26 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 26

Comentário: Ron E. M. Clouzet

Paulo nunca poderia arranjar um encontro com o governador e o rei para lhes apresentar o evangelho. Mas Deus pode qualquer coisa.

Após seu testemunho pessoal, Paulo fez seu apelo. No crescente da oratória de Paulo, Festo interrompeu. Paulo educadamente disse ao governador que o que estava dizendo era “verdadeiro e de bom senso” (v.25). Então, Paulo, voltando-se para o rei, fez seu último apelo: “Rei Agripa, crês nos profetas? Eu sei que sim” (v. 27 NVI). Quando o rei disse que Paulo quase o fizera um crente em Jesus, o apóstolo, com genuína paixão, articulou seu desejo de que todos dentre seus ouvintes daquele dia, se tornassem tão livres e alegres em Cristo como ele era, apesar de suas correntes. O rei Agripa II foi o último da dinastia dos Herodes. Nunca mais um rei judeu teve a grande chance de se arrepender.

Jesus certa vez disse: “vocês serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios. Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizê-lo. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês”(Mt 10:18-20 NVI). Isto é o que aconteceu naquele dia.

Ron E. M. Clouzet

Pastor Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Paulo Exemplo de Cristão

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 25

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Religiosos que não têm relacionamento com Jesus são causadores de confusão. Nem bem tinha chegado Porcio Festo de Cesaria em Jerusalém e os judeus já se aproximaram para levar seus problemas.

Por outro lado, religiosos que mantêm relacionamento com Cristo, fazendo Sua vontade e proclamando Seu evangelho a tempo e fora de tempo, estão constantemente tentando manter a paz. Mesmo acusado falsamente, não perde a cabeça; mesmo preso, suas atitudes são nobres e atraem pessoas de renome na sociedade.

Paulo é um grande exemplo de cristão para todos os tempos. Quem dera aprendêssemos de seu extraordinário exemplo e pudéssemos deixar um legado tão importante para a humanidade como ele deixou.

Analise o capítulo em pauta. Depois, continue a leitura:

• Festo teve Paulo em seu poder, mas agiu de forma frouxa tanto quanto Félix (vs. 1-9).

• Paulo desafiou o procurador em relação à verdade sobre sua pessoa, devido à fraqueza do seu governo (vs. 10-12).

• Festo, desejando esclarecimento do caso “Paulo”, solicitou a ajuda de Agripa (vs. 13-27). “A audiência no belo salão do pretório foi um evento emocionante”, analisa Merrill F. Unger.

Paulo não temia a morte (v. 11), ele aproveitava sua prisão para pregar Jesus àqueles que, talvez, nunca teriam oportunidade de ouvir o evangelho (v. 23). Precisamos, como Paulo, estar bem preparados para testemunhar de nossa fé perante os Agripas, Festos e Césas dos dias atuais com poder e coragem.

“O que a igreja necessita nestes dias de perigo é de um exército de obreiros que, como Paulo, se tenha educado para a utilidade, que tenham uma profunda experiência nas coisas de Deus, e que sejam cheios de fervor e zelo em Seu serviço. Necessita-se de homens preparados, refinados, santificados e abnegados; homens que não se esquivem a provas e responsabilidades, mas que ergam os fardos onde que sejam encontrados; homens que sejam corajosos e fieis, homens que tenham a Cristo formado dentro de si, e que, com lábios tocados pelo fogo sagrado, ‘preguem a palavra’ em meio aos milhares que estão pregando fábulas. Por falta de tais obreiros, a causa de Deus definha, e erros fatais, como veneno mortal, pervertem a moral e minam as esperanças de grande parte da raça humana” (Ellen G. White).

Portanto, reavivemo-nos! Preparemo-nos! Testemunhemos! – Heber Toth Armí.

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Atos dos Apóstolos 25 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 25

Comentário: Ron E. M. Clouzet

Paulo tinha sido mantido sob custódia por dois anos quando o governador Félix foi sucedido por Festo.

Em sua primeira semana no ofício, os Judeus procuraram a Festo com acusações falsas contra Paulo exigindo que fosse morto. Ele lhes respondeu que se quisessem prestar queixa contra o prisioneiro, deveriam ir até Cesaréia (v. 4, 5).

Festo percebeu que as acusações trazidas contra Paulo eram falsas. Mas tentou um acordo, perguntando a Paulo se ele estaria disposto a ser julgado em Jerusalém pelo Sinédrio. Paulo sabia que esta seria sua sentença de morte. Então, como um cidadão romano, Paulo apelou para César.

Se um cidadão romano sentisse que não estava recebendo justiça em um tribunal provincial, ele poderia apelar para que o próprio imperador ouvisse o seu caso. Festo acatou o pedido de Paulo. Isso deve ter frustrado profundamente os inimigos de Paulo. Eles não conseguiam entender por que não conseguiam matar a esse homem. Eles falharam em Jerusalém e diante do governador anterior. Agora falharam novamente. Obviamente, Deus ainda tinha trabalho para Paulo fazer.

Se você estiver atravessando por alguma dificuldade pequena ou grande, pergunte a Deus qual o propósito que Ele tem para você cumprir neste mundo!

Ron E. M. Clouzet

Pastor Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

“O Caminho” - Atos 24

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 24

Comentário Pr Heber Toth Armí 

  As pessoas não sabem exatamente o significado de seita. Os incautos não possuem habilidades suficientes para avaliarem a religião verdadeiramente bíblica. O cristianismo verdadeiro já foi considerado uma seita.

• Tua denominação já foi considerada uma seita?

Jesus disse ser “o Caminho” (João 14:6); portanto, o cristianismo, em certo momento foi identificado pelo título “O Caminho”. Não foi a igreja Católica Apostólica Romana a denominação fundada por Cristo ou pelos apóstolos.

A vertente religiosa identificada como “O Caminho” foi caracterizada de seita pelos oponentes de Paulo (Atos 24:14). É o que ele explica no sermão autobiográfico pregado perante o “excelentíssimo Félix” (leia Atos 24 com atenção e oração).

O poder religioso de Jerusalém com o poder Civil de Roma uniram-se para o julgamento do apóstolo Paulo no tribunal do governador.

Tértulo, um orador profissional, começa seu discurso bajulando o governador e acusando a Paulo por tumulto, promoção de seita e sedição política (vs. 1-8).

Ao se defender, Paulo prova que os argumentos usados para acusa-lo são falsos. Ele contra-argumenta e prova que ele…

• Não era um perturbador da paz social (vs. 9-13);

• Não promovia uma seita (vs. 14-16);

• Não profanou o templo (vs. 17-21).

O governador pendeu para o discurso simples, claro, objetivo e sincero de Paulo, nas para as lisonjas hipócritas de seu oponente Tértulo. Entretanto, mesmo desejando conhecer mais sobre a religião de Paulo, e mesmo diante da ousadia de Paulo, Félix titubeou diante da decisão oportuna e deixou Paulo preso (vs. 22-27).

Paulo não perdia oportunidade de pregar, ele pregava até o mandarem calar (v. 25). Diz Pierra Marcel que “a pregação é a função central, primária e decisiva da igreja”. Sendo que cada crente é membro da igreja de Cristo, a preocupação primária de cada um deve ser a pregação da Palavra de Deus.

Conquanto que, “o fundador do cristianismo foi o primeiro dos seus pregadores” (John Stott), então, Seus seguidores também devem ser pregadores.

Assim como “a pregação era central no ministério de Jesus” (John Broadus), também deve ser central em Seu corpo, que é a igreja.

David L. Larsen observou: “Paulo não pregava como Jesus, ele pregava Jesus”. Temos muito que aprender nas páginas dos Atos de Paulo.

“Senhor, naquilo que negligenciamos, corrige-nos. Desperta-nos de nossa indiferença!” – Heber Toth Armí.

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Para ver o significado de uma seita: http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/igreja/o-que-significa-uma-seita-cd/. Ver também: https://www.significados.com.br/seita/.

Atos dos Apóstolos 24 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 24

Comentário: Ron E. M. Clouzet

Paulo foi enviado a Félix, um velho estrategista e mentiroso, que ficou intrigado com Paulo. Sua esposa Drusila era judia, filha de Herodes Agripa. Eles decidiram ter um encontro privado com Paulo. Paulo alegremente discorreu para o poderoso casal sobre a justiça de Deus, comportamento adequado, e o julgamento final do homem diante de Deus.

A maldade cruel de Félix era bem conhecida foi, e poucos, se houvessem, teriam ousado enfrentar o governador romano com a verdade. Mas Paulo não tinha medo de homens e viu nisso uma oportunidade para apelar para que Félix se reconciliasse com Deus. “Mostrou que esta vida é o tempo de preparo do homem para a vida futura.” Então, Paulo apontou-lhes o “grande sacrifício pelo pecado” e o fato de que Cristo tinha cumprido as exigências da lei (Atos dos Apóstolos , pp. 424, 425).

Félix sentiu-se culpado. Ele manteve Paulo sob custódia e ao longo dos próximos dois anos, falou com Paulo várias vezes sobre estas questões, mas nunca se rendeu. Mais tarde Félix foi chamado a prestar contas em Roma por ter matado milhares de judeus e permitir saques das casas dos ricos [em Cesareia], e foi removido de seu posto. Ele deixou Paulo na prisão para conseguir favorecer sua imagem com os judeus, mas nunca mais ouviu uma mensagem de advertência para que se arrependesse. Como é trágico é o fim de quem adia o arrependimento!

Ron E. M. Clouzet

Pastor Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

A conspiração - Atos 23

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 23

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 A história do capítulo em pauta chega até a parecer hilária. Para entendê-la, leia-a várias vezes, principalmente numa versão mais moderna.

O cenário é um tribunal. A situação foi realmente cômica em um lugar de seriedade, solenidade e responsabilidade. A razão de tudo: Um pregador, Paulo. Suas mensagens revolveram a sociedade, chegou até o mais alto escalão do governo.

“O tribuno, para prestar relatório aos seus superiores, tinha de definir que acusações havia contra Paulo. Com esse intuito ele convocou o Sinédrio para interrogar Paulo! Alguns estudiosos aceitam que o tribuno tinha poder para convocar o Sinédrio; outros questionam isso. Seja como for, essa sessão do Sinédrio fui muito estranha e talvez tão ilegal como a que interrogou a Jesus. A narrativa está repleta de ironia. Além de o sumo sacerdote (Ananias) agir de maneira inaceitável (lemos em outras fontes antigas que essa violência era característica desse sumo sacerdote em particular), a reunião terminou numa confusão digna de uma comédia. Os membros do conselho pareciam não ter entendido que a ressurreição de que Paulo falou (23.6) foi a de Jesus, e não um conceito filosófico. A reunião do conselho quase terminou em pancadaria, forçando o tribuno a tirar Paulo dali para garantir sua segurança, sem receber outras informações sobre as acusações que havia contra ele” (Steven Sheeley).

Após toda essa complicação, uma conspiração satânica e assassina foi montada pelos judeus visando pressionar o governo a entregar Paulo (vs. 12-25).

A conspiração foi um fracasso, embora homens do saber estivessem envolvidos nela. Paulo foi transferido da prisão de Jerusalém para a de Cesareia. Uma carta escrita pelo comandante Cláudio ao governador Félix descrevendo o incidente esclareceu o envio do prisioneiro (vs. 26-31).

Em minha opinião, o verso 11 é mais importante deste relato. Ele nos ensina que:

1. Apesar das tramas humanas regidas pelas forças diabólicas, os planos de Deus são os que dão certo na vida de Seus servos.

2. Em meio às incertezas da vida e diante de um futuro tenebroso, Deus anima, conforta e orienta aqueles que se dedicam sinceramente a seguir Sua vontade.

3. Deus vê tudo e sabe como resolver qualquer coisa, por mais complicada que seja, ainda de forma surpreendente (vs. 16-22).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Atos dos Apóstolos 23 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 23

Comentário: Ron E. M. Clouzet

Poderíamos dizer que o apóstolo Paulo cometeu três grandes erros diante do Sinédrio, erros dos quais ele mais tarde se arrependeu. O primeiro foi se dirigir a este importante conselho utilizando o termo “irmãos”, em vez da saudação habitual, “autoridades do povo e anciãos de Israel

O segundo erro foi quando Paulo se defendeu vigorosamente perante o Sinédrio, acusando o sumo sacerdote de ser um sepulcro caiado de branco!

Por fim, o apóstolo, conhecendo plenamente as amargas divisões teológicas entre os fariseus e os saduceus que compunham o Sinédrio, fez uma declaração a fim de ganhar alguns simpatizantes. Este pode ter sido o seu terceiro erro. Ele declarou-se um fariseu e um crente da ressurreição. Os saduceus não acreditavam no céu ou na ressurreição, no que os fariseus acreditavam com muito fervor. Instantaneamente, metade da multidão tomou seu lado, enquanto a outra metade tentou silenciá-lo.

Essa foi uma jogada inteligente, mas não seguiu o que Jesus fez sob as mesmas circunstâncias. Quando Jesus enfrentou Seu próprio julgamento perante o Sinédrio anos antes, Ellen White afirma que entre os fariseus e os saduceus existia amarga animosidade e controvérsia entre eles. “Com poucas palavras poderia Cristo haver despertado os preconceitos de uns contra os outros, e teria assim desviado de Si a ira deles” (O Desejado de Todas as Nações, p. 705). Em vez disso, o Salvador do mundo se manteve em silêncio e não se aproveitou da situação para salvar a si mesmo.

Jesus deve ser o nosso único modelo. Não qualquer nosso irmão e líder, por mais consagrado e fiel que seja ele.

Jesus perdoou os erros cometidos por Paulo naquele dia. Naquela mesma noite, Ele assegurou a Paulo que ele iria a Roma, apesar de tudo. Oh, que maravilhosa graça, a do nosso Senhor!

Ron E. M. Clouzet

Pastor Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Igreja Viva Prega a Palavra de Deus. Atos 22

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 22

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A primeira viagem de Paulo foi um sucesso, contudo, a conversão em massa dos gentios acarretou alguns problemas. Por conseguinte, foi celebrado o primeiro concílio da Igreja em Jerusalém, onde foi relatado a operação de Deus no coração dos gentios.

Apesar dos problemas e a convocação para um concílio, ficou claro que a igreja, que já era dirigida pelo Espírito Santo, tomou sábias e corretas decisões (Atos 15:1-35). Daí em diante, o livro tornou-se relatório do que Deus fez mediante Seu instrumento “Paulo”. Este apóstolo realizou somente três viagens, as duas últimas ocupam o restante do livro:

• 15:36-18:22 relatos da segunda viagem.

• 18:23-21:14 relatos da terceira viagem.

Retornando da terceira viagem a Jerusalém, Paulo foi preso e carregado como prisioneiro a Roma; contudo, ele aproveitou para pregar do amor de Deus.

A igreja que é viva prega a Palavra de Deus. Nisto consiste seu crescimento e poder frente às adversidades incessantes. Há, pelo menos, dez grandes sermões em Atos:

• 3 de Pedro: a) Atos 2:14-41; b) 3:11-26; c) 10:27-48

• 1 de Estêvão: Atos 7:1-60

• 6 de Paulo: a) Atos 13:16-41; b) 17:22-31; c) 20:18-35; d) 22:1-21; e) 24:10-21; e, f) 26:2-29.

Os três primeiros sermões de Paulo são evangelísticos, os três últimos são em sua defesa. No capítulo em apreço temos:

1. O primeiro sermão de Paulo em sua defesa. Ele relata…

• O início de sua trajetória (vs. 1-5);

• Sua experiência no caminho a Damasco (vs. 6-11);

• Seu contato com Ananias de Damasco (vs. 12-16);

• Sua visão no templo (vs. 17-21).

2. As palavras de Paulo causaram pânico no público, que desejando matá-lo o espancaram, como fizeram com Jesus. Então, ele apelou a sua cidadania romana (vs. 22-29);

3. Receoso, o comandante romano mandou soltar Paulo, mas o levou perante o Sinédrio (v. 30).

Com isso dá para entender o que Jesus, o idealizador da missão, quis dizer com: “Mantenham-se alerta. Eu os estou incumbindo de um trabalho perigoso. Vocês serão como ovelhas correndo no meio de lobos, portanto não chamem a atenção para vocês. Sejam espertos como a serpente, mas inofensivos como as pombas” (Mateus 10:16).

• A pregação do evangelho deve voltar a ocupar seu lugar na igreja cristã para alcançar o objetivo traçado por Cristo: Invadir o mundo infernal!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Atos dos Apóstolos 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 22

Comentário: Ron E. M. Clouzet

Paulo havia sido ensinado pelo famoso rabino Gamaliel e havia sido membro do Sinédrio. Ele lhes contou como era zeloso e que havia perseguido os cristãos em todos os lugares. Até que um dia encontrou Jesus no caminho de Damasco e Jesus lhe falou em hebraico (Atos 26:14,15).

Considere um outro fator que contribuiu para a conversão de Saulo, o perseguidor, para o apóstolo Paulo. Jesus disse a seus discípulos: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mt 5:44 NVI). Parece-me que isto foi exatamente o que a igreja primitiva deve ter feito. Eles oraram por Saulo, um homem com tanto ódio, e o Senhor Jesus ouviu suas orações. Então, o que Jesus fez? Ele retribuiu o perseguidor com uma visita pessoal.

Algum tempo atrás, ouvi de um missionário que fez duas visitas a cristãos que estavam sendo perseguidos e mortos por um grupo terrorista. Algumas mulheres compartilharam histórias de tanta dor que a única resposta do missionário foi o silêncio. Em seguida, uma das mulheres começou a orar pelos perseguidores. Quantos inimigos da cruz poderiam se tornar seus campeões se orássemos por eles?

Ron E. M. Clouzet

Pastor Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

#rpsp #palavraeficaz

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Atividades Missionárias -Atos 21

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 21

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O livro de Atos apresenta 53 referências sobre o Espírito Santo dizendo o que fazer, como fazer e quando fazer – além de capacitar os crentes a fazer o que se deve fazer. O livro também faz 68 referências às multidões e grande número de pessoas salvas.

Do início ao fim, Atos trata de avivamento espiritual. Pregar sobre Jesus tomado totalmente pelo Espírito Santo é o segredo de Deus para o avivamento da Igreja. Pena que muitos estão preferindo shows, palestras motivacionais, recortes de jornais, histórias emocionantes em lugar de estudo sério e profundo da Bíblia.

• O lugar da Palavra de Deus está sendo substituído por qualquer bagatela oferecida por qualquer pessoa.

Muitos cristãos vivem flertando com o pecado, desprezando o que realmente é importante. Considere que, se Paulo pregasse para agradar, encurtasse ou diluísse seus sermões em água açucarada, jamais teria sido perseguido.

Vamos ao capítulo em análise:

1. Paulo vai de Mileto a Tiro e depois a Cesareia (vs. 1-9);

2. O profeta Ágabo aborda Paulo (vs. 10-14);

3. Paulo chega a Jerusalém (vs. 15-16):

a) Reunião com Tiago e os anciãos (vs. 17-26);

b) Alvoroço no Templo e prisão de Paulo (vs. 27-30);

c) O comandante, o centurião e os soldados romanos tiraram Paulo das mãos dos judeus (vs. 31-36);

d) Paulo pede permissão para falar ao público alvoroçado (vs. 37-40).

O apóstolo Paulo é ousado. Sua presença está causando a maior confusão, mesmo assim ele quer pregar. Ah! Se tivéssemos a mesma palavra, a mesma coragem e o mesmo fervor que ele!

“Nenhum temor de causar escândalo, nenhum desejo de amizade ou de aplausos, poderiam levar Paulo a reter as palavras que Deus lhe dera para instrução deles, advertência ou correção”, comenta Ellen G. White; e, depois declara:

“Dos Seus servos hoje Deus requer destemor na pregação da Palavra e na exposição de Seus preceitos”.

Paulo havia feito o bem, além de oferecer um relatório das atividades missionárias mundiais,

• …trouxe oferta das igrejas gentias para amenizar a fome reinante em Jerusalém;

• …demonstrou que não abandonara a religião judaica.

Fica evidente que, pessoas malignas não apreciam as pessoas do bem. Falsos religiosos odeiam aos verdadeiros cristãos. Mas, nem por isso devemos deixar de pregar Jesus.

“Senhor, guia-nos em teus planos!” Heber Toth Armí.

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Atos dos Apóstolos 21 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 21

Comentário: Ron E. M. Clouzet

Quando Paulo chegou a Jerusalém, ele se encontrou com Tiago, o equivalente ao líder máximo da igreja naquele momento, “e todos os anciãos” (v.18). Embora tenham dado glória a Deus pelo trabalho que Paulo fizera entre os gentios ao longo dos últimos cinco anos, alguns desses líderes “não conheciam pessoalmente as circunstâncias e necessidades peculiares encontradas pelos missionários em campos distantes.” Eles achavam que tinham autoridade para “direcionar seus irmãos nesses campos” (Atos dos Apóstolos, p. 400). Os líderes em Jerusalém, então, propuseram a Paulo que participasse de um rito de purificação judaica no templo, para que todos pudessem ver que ele não tinha virado as costas para as tradições judaicas.

Paulo concordou em fazer isto, e que erro isso mostrou ter sido! No último dia do festival, alguns dos “judeus da província da Ásia” (v 27), seus antigos inimigos, o viram e criaram um grande alvoroço. Eles arrastaram Paulo para fora do Templo e procuravam matá-lo (vv 30, 31). Paulo foi preso pelos romanos e sua tentativa de apaziguar os judeus “só precipitou a crise, apressando a predição de seus sofrimentos e privando a igreja de um dos seus pilares mais fortes [Paulo foi levado preso a Roma e, lá, executado], trazendo tristeza ao coração dos cristãos em toda a terra” (Atos dos Apóstolos, p 405, 406).

Grandes homens de Deus também podem cometer erros. Mas, quando eles voltam seu coração a Deus, Ele usa esses erros para o bem do Seu trabalho. No final, Paulo acabaria em Roma.

Ron E. M. Clouzet

Pastor Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

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domingo, 15 de agosto de 2021

Dom de línguas - Atos 20

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 20

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O dom de línguas foi importante no avanço inicial da igreja; porém, a partir daqui não se menciona mais no livro de Atos.

Ele está presente em apenas três circunstâncias durante 30 anos de história (Atos 2:1-11; 10:44-48; 19:1-7). Esse dom não esteve presente no mega reavivamento espiritual registrado em Atos 8:14-17 nem em Atos 6:1-7 – nenhum dos sete diáconos cheios do Espírito Santo que recebeu imposição das mãos falou em línguas. Além de que, embora os apóstolos fizessem inúmeras maravilhas, o falar em línguas não consta na lista (Atos 4:16; 8:7).

O dom de línguas foi uma necessidade urgente no evangelismo. E, o Espírito Santo o dá a quem quer, quando perceber alguma necessidade (estude I Coríntios 14 com atenção). Por isso, até o final de Atos já não se registra mais tal dom.

Paulo pregava em vários países, e, como um homem culto, sabia vários idiomas. Do capítulo em pauta, alguns pontos sobressaem – considerando que, o evangelista havia deixado Éfeso para dar um último giro pela Grécia, passaria pela Ásia Menor, e ansiava chegar a Jerusalém:

1. Da Grécia para Éfeso, Paulo parou em Trôade para despedir-se. Ali o sermão foi muito demorado; Paulo falou noite adentro e, literalmente, matou o jovem Êutico de cansaço. Contudo, ele ressuscitou o jovem, celebrou a ceia, e fortaleceu a fé da comunidade (vs. 1-16).

2. De Mileto, Paulo mandou chamar os líderes espirituais, para uma reunião de anciãos; da qual podemos extrair princípios para nossas reuniões:

• É importante fazer uma retrospectiva do ministério eclesiástico com líderes da comunidade local (vs. 17-21);

• É interessante abrir o coração e revelar os sentimentos ali contidos (vs. 22-24);

• O líder dos líderes deve exortar quanto aos perigos doutrinários e sociais que podem penetrar nos limites da igreja (vs. 25-31);

• Finalmente, incentivar quanto a apegar-se à Palavra de Deus para moldar-se por ela, e a dedicar-se inteiramente ao povo de Deus (vs. 32-35).

Líderes como Paulo são apreciados. Depois de orarem, a despedida “foi um rio de lágrimas. Muitos abraçaram Paulo, não querendo deixá-lo ir… Com muita dor no coração, ales o acompanharam até o navio” sabendo que poderiam não vê-lo novamente (vs. 36-38).

Mais que ser moldado pelo exemplo de Paulo, sejamos modelados pela Palavra de Deus! – Heber Toth Armí.

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Atos dos Apóstolos 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 20

Comentário: Ron E. M. Clouzet

O plano de Paulo para sua terceira viagem missionária era ir até Roma (Atos 19:21). Ele tinha estado em Antioquia, Atenas, Corinto e Éfeso (as grandes cidades do mundo Mediterrâneo), mas Roma era a maior e mais importante de todas. Ele não foi a Roma imediatamente, mas realizou muita coisa nesse meio tempo. Em Éfeso, ele escreveu cartas aos Coríntios, com muitas lágrimas, expressando sua preocupação para com eles (1Co 2:4). Em Filipos, ele se encontrou com Tito, que retornava de Corinto trazendo a boa notícia da reação positiva à carta [1Co] que Paulo lhes escrevera (2 Cor 7:6-10). Mais à frente, o apóstolo foi a Corinto, onde permaneceu por três meses (At 20:2, 3). Enquanto ainda estava lá, ele escreveu aos Romanos, antecipando sua jornada para lá.

Paulo iria navegar de Corinto a Jerusalém. Mas em vez disso decidiu retornar por terra, através da Macedônia, depois que tomou conhecimento de uma conspiração para matá-lo (Atos 20:3). Depois de uma semana com Lucas em Filipos, ele se reuniu com os outros homens em Trôade, onde ele ressuscitou Êutico no meio de um sermão que durou toda a noite (Atos 20:7-12)! Na parte da manhã, os companheiros de Paulo embarcaram em um navio que ia para Assos, mas Paulo decidiu ir a pé. Ele queria privacidade para pensar e orar (Atos dos Apóstolos, p.392).

Novamente num navio, Paulo e sua equipe finalmente atracaram em Mileto, a 30 km de Éfeso. De lá, ele enviou uma mensagem para os anciãos de Éfeso para virem vê-lo. Em seus conselhos aos anciãos (v. 20, 27, 28, 30 e 31), o grande apóstolo destacou as duas funções do ancião, de acordo com o Novo Testamento. A primeira, ensinar a Palavra (1Tt 1:5, 9), para o rebanho crescer espiritualmente e não se extraviar. A segunda, liderar (Atos 20:28), isto é, pastorear o rebanho com sabedoria e habilidade, fazendo referência ao ministério dos pastores de hoje de pastorear e supervisionar, que também se aplica aos anciãos.

Muitos que leem esse blog são líderes em sua igreja. Lembrem-se, vocês, de sua responsabilidade: ser um mestre da Palavra, e um pastor do rebanho. Estas são as duas principais responsabilidades de pastores e anciãos na igreja. Isto é o que Paulo fez, e, oh!, como ele amava o seu rebanho! (Atos 20:36-38).

Ron E. M. Clouzet

Pastor Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

#rpsp #palavraeficaz

sábado, 14 de agosto de 2021

Evangelismo- Grandes cidades Atos 19

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 19

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Evangelizar grandes cidades e líderes influentes tem sido uma estratégia ignorada por nossas igrejas. Mas, se temos algo a aprender com Paulo, é exatamente isso.

John Stott falando sobre Paulo, observa que, “provavelmente, o que o atraía às cidades era o fato de conterem sinagogas judaicas, populações maiores e líderes mais influentes. Assim, em sua primeira viagem missionária, ele visitou Salamina e Pafos no Chipre, e Antioquia, Icônio, Listra e Derbe na Galácia; em sua segunda viagem, evangelizou Filipos, Tessalônica e Bereia na Macedônia, e Atenas e Corinto na Acaia; enquanto se concentrou em Éfeso durante a maior parte da terceira viagem”.

No capítulo em análise, temos estes pontos:

1. Paulo em Éfeso rebatiza doze discípulos quando aceitaram novas verdades (vs. 1-7).

2. Por três meses Paulo falou ousadamente, dissertando e persuadindo os de coração duro (v. 8).

3. Por dois anos, na Escola de Tirano, Paulo expôs a Palavra de Deus (v. 10). Ao espalhar-se os convertidos em Éfeso a outras localidades, “esse período de dois anos viu a fundação das igrejas de Colossos e Hierápolis, e possivelmente algumas das sete igrejas mencionadas em Ap 2-3, além da de Éfeso” (John MacArthur).

4. O poder do Espírito Santo manifestou-se em Paulo em prol dos habitantes de Atenas, contudo, o poder de Satanás se lhe opôs; porém, “a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente” (vs. 11-20). Onde a Palavra de Deus penetra com poder, itens do poder das trevas são destruídos:

• Os magos foram confrontados;

• Exorcistas foram desmascarados;

• Pecados foram confessados publicamente pelo povo;

• Livros de magia foram queimados.

5. Paulo traçou plano para o futuro, seu alvo era chegar a Roma (v. 21).

6. Paulo enviou Timóteo e Erasto a Macedônia (v. 22).

7. Paulo permaneceu em Éfeso, e o que aconteceu?

• Demétrio liderou um alvoroço contra Paulo porque não conseguia mais vender ídolos (vs. 23-28).

• Confusão em nome da deusa Diana no Teatro da cidade (vs. 29-34).

• O escrivão, sabiamente acalmou toda a agitação (vs. 35-41).

Síntese: A Palavra de Deus redireciona crentes ignorantes (vs. 1-5), solapa o poder da magia (vs. 6-20) e, levanta tumulto no terreno da idolatria (vs. 23-41).

Precisamos mais dessa Palavra em nossa vida, em nossa família, em nossas igrejas e em nosso país! – Heber Toth Armí.

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Atos dos Apóstolos 19 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Atos dos Apóstolos 19

Comentário: Ron E. M. Clouzet

Éfeso era provavelmente a quarta maior cidade do Império Romano. A arena de Éfeso podia conter 25 mil pessoas. A deusa padroeira era Diana, e seu templo era enorme, com 127 colunas de mármore. Acreditava-se que a imagem de Diana havia caído do céu (v.35). A cidade era a capital de negócios da Ásia Menor. Quando visitei Éfeso, fiquei espantado. Eu andei por horas, vendo rua após rua de ruínas escavadas. Eu vi a grande biblioteca, a arena, o mercado, os banheiros públicos ao longo das principais vias. Olhando para baixo, vi a estrada que levava ao porto e, à esquerda, o local onde as pessoas se reuniam. Maravilhei-me que Deus pudesse usar um homem para transformar toda aquela região em seguidores de Cristo, começando com a cidade profundamente pagã de Éfeso.

Este centro cosmopolita estava mergulhado no espiritualismo. Mas onde o poder de Satanás é mais óbvio, o poder de Deus é mais claramente demonstrado. Os doentes eram curados, e quando os filhos de um sacerdote judeu apóstata tentaram usar o poder de Paulo, eles foram subrepujados pelo demônio que estavam tentando expulsar. Isso levou os crentes a cortar completamente os laços com o espiritualismo, queimando seus livros sobre magia. “Assim, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia” (v.20).

O que é preciso para ser um instrumento de Deus, como Paulo foi em Éfeso? Talvez devêssemos começar com a pergunta de Paulo aos primeiros discípulos: vocês receberam o Espírito Santo quando creram? (v.2). Em outras palavras, é Jesus verdadeiramente real em sua vida? A única fonte de poder é Jesus, através do ministério do Espírito Santo. Aceitar tudo o que Jesus é e o que Ele ensina é também aceitar o poder que Ele oferece. Paulo compreendeu esta verdade e a viveu.

Ron E. M. Clouzet

Diretor da Associação Ministerial

Divisão Norte Asia-Pacífico

#rpsp #palavraeficaz

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