sábado, 27 de abril de 2024

Ezequiel 33 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 33
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 33 – Após tratar de profecias referentes à várias nações, o profeta Ezequiel volta-se novamente a nação do povo de Deus. “A partir deste ponto, o ministério de Ezequiel assume uma nova direção. Após o juízo, vem a graça divina e a promessa de restauração do povo na era messiânica. O plano de Deus envolve, em primeiro lugar, cura e reconstrução de relacionamentos saudáveis, bem como a renovação de lugares e o derramamento de bênçãos. É uma mensagem de esperança, e Ezequiel desempenha um papel pastoral no consolo ao povo do Senhor” (Bíblia Andrews).

A Bíblia do Discípulo comenta que “o objetivo principal da mensagem de Ezequiel foi restaurar a glória de Deus perante o povo que a havia rejeitado à vista das nações observadoras. Israel estava agora passando pela dura experiência do cativeiro babilônico. Embora estivessem vivendo numa nação estrangeira, Deus continuava sendo o supremo Soberano sobre todas as nações. Ele é um Deus santo que deseja santificar o Seu povo, providenciando salvação e o levando a obedecer (36:25-27). O livro apresenta as mensagens proféticas de Ezequiel contendo revelações de juízos contra Israel e outras nações estrangeiras. Assim como outros livros proféticos, Ezequiel segue uma sequência tríplice básica: (1) juízos e profecias contra Israel; (2) mensagens de juízo contra nações estrangeiras; (3) profecias de esperança e restauração”.

• Esse panorama abrangente auxilia na compreensão de como deve ser apresentada a mensagem de juízo e salvação (evangelho). Note que Ezequiel 33 inicia reiterando a temática da responsabilidade do vigia de alertar o povo sobre o perigo do pecado e suas consequências; Deus é retratado como um juiz justo, intolerante a iniquidades, mas disposto a salvar a humanidade.

• Para que haja salvação, primeiro é preciso haver arrependimento e conversão do pecador. Por isso, Deus convida as pessoas a arrepender-se e mudar de direção, abandonando seus pecados e voltando-se para Ele. Cada pessoa deve ser responsável pelas próprias escolhas ou ações (Ezequiel 33:10-20).

• Deus explica a situação do povo esperando que haja uma reação positiva de conversão. Deus faz de tudo para salvar (Ezequiel 33:21-33).

Assim como Ezequiel foi chamado para ser vigia, os missionários são chamados a ser vigilantes e alertar os povos sobre o perigo do pecado e a necessidade de salvação em Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Ezequiel 32 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 32
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 32 – Todas as pessoas, até mesmo as mais poderosas, são confrontadas pela autoridade de Deus, que governa sobre os destinos dos homens e das nações.

A justiça divina prevalece sobre os poderosos da Terra, trazendo humildade aos soberbos e consolo aos oprimidos. Mesmo os mais altivos são confrontados pela autoridade incontestável de Deus, que julga com misericórdia sem ignorar Sua justiça.

“Faraó podia se imaginar um filho de leão, mas, aos olhos de Deus, não passava de um crocodilo que ele pegaria em sua rede e destruiria. O rei da Babilônia acabaria com a soberba do Egito, e a terra ficaria destruída e silenciosa. As nações lamentariam com lágrimas. O Senhor ordenou que Ezequiel proferisse uma lamentação [...] sobre o Egito e toda sua pompa”, sintetiza William MacDonald sobre Ezequiel 32:1-16.

Ezequiel 32:17-32 contempla a “sétima profecia sobre o Egito... Trata-se de uma profecia repleta de simbolismos. As nações foram mortas e seus líderes são personificados e representados como se estivessem na cova ou she’ol, falando com faraó. Em vez de apoiar a continuação da vida após a morte em uma existência sombria no além, esta profecia simbólica enfatiza que as grandes nações que aterrorizavam a terra dos vivos um dia seriam destruídas”, explica a Bíblia Andrews.

Três pontos sobressaem de Ezequiel 32:

• A soberba leva à queda – O Faraó, embora poderoso, foi advertido sobre sua arrogância e orgulho, que resultariam em destruição. Por outro lado, a humildade precede a honra. Reconhecer nossas limitações e dependência do Senhor capacita-nos a receber Sua graça e favor.

• A soberba cega a realidade – O Faraó foi comparado a um leão entre as nações, mas sua visão grandiosa o impediu de ver sua vulnerabilidade diante do juízo divino. Em outras palavras, o juízo divino é inevitável. A integridade moral e a submissão aos princípios divinos são essenciais para evitar a ruína espiritual e pessoal.

• A soberba aliena aliados – O texto destaca como o Egito e seus aliados serão humilhados, mostrando como a arrogância pode afastar uns dos outros. Portanto, o cuidado com a soberba é essencial. Vigiar contra a arrogância e cultivar a humildade diante de Deus e dos outros promove relacionamentos saudáveis, uma vida de satisfação e, por fim, a vida eterna.

Vamos refletir e reavivar-nos? – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Ezequiel 31 Comentári

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 31
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 31 – Aqui, o profeta Ezequiel apresenta uma profecia contra o Egito, utilizando a metáfora de uma árvore alta e majestosa para representar o poder e a glória do Faraó do Egito. A árvore representa especificamente o Faraó e seu reino.

Ezequiel inicia comparando o Faraó a uma árvore majestosa no Jardim de Deus – alta, com ramos espessos e muitos galhos, que simbolizam a grandeza e o poder do Egito e de seu líder (Ezequiel 31:1-11).

No entanto, apesar de sua grandeza, a árvore é derrubada por Deus, representando a queda do Faraó do Egito (Ezequiel 31:10-14). O evidente julgamento divino se deve à arrogância e à soberba do Faraó, que se considerava mais grandioso do que qualquer outra nação ou líder. “Em Daniel 4:11-12 e 20-22 a própria Babilônia é comparada a uma árvore frondosa, cuja altura chagava até o céu e nos ramos da qual as aves do céu faziam morada”, observa Siegfried Schwantes.

A queda de Faraó serve como aviso a outras nações que também são orgulhosas e confiam em sua própria força, em vez de confiar em Deus. Ezequiel conclui o capítulo reafirmando a soberania e o poder de Deus sobre todas as nações e advertindo que aqueles que se elevam em orgulho serão humilhados (Ezequiel 31:15-19).

“Despojando a alegoria de seu adorno poético, conclui-se que ‘o jardim de Deus’ é este mundo, e as árvores que nele se encontram são as várias nações”, diz Schwantes.

Em essência, Ezequiel 31 é uma advertência profética contra a arrogância e a autoconfiança das nações, utilizando a queda de Faraó e do Egito como exemplo poderoso do julgamento de Deus sobre o terrível orgulho humano.

Uma das duas lições importantes extraídas de Ezequiel 31 por Schwantes são as seguintes:

• “Não é a prosperidade de uma nação que é condenada, mas o orgulho e a arrogância que geralmente acompanham a prosperidade”.
• “A luta por supremacia entre as nações não passa de um exercício fútil. Todas as nações estão destinadas a perecer. Sua sorte não é melhor do que a do homem mortal que também descerá à cova”.

Orgulho é destrutivo! Independentemente de nossa nacionalidade, e de nossa função na sociedade, todos nós precisamos assimilar ao nosso coração as verdades de Ezequiel 31. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Ezequiel 30 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 30

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 30 – Olhando atentamente, o texto em análise ressalta a soberania e a justiça do único Deus, Senhor do Universo, em contraste com a impotência e o vazio dos ídolos adorados pelas nações do mundo.

Ezequiel 30 apresenta uma mensagem profética que aborda a queda iminente do Egito, bem como a intervenção divina nesse complexo processo. Dentro desse contexto, emerge uma sentença aos ídolos, aos deuses falsos e à religião pervertida que permeavam as sociedades antigas – oferecendo aplicações hodiernas.

Mênfis, a capital do Baixo Egito, era um dos principais centros religiosos e culturais do antigo Egito. Nesta cidade, encontravam-se importantes templos e divindades como Ptan e Apis. Ptan era considerado o deus criador e patrono da cidade de Mênfis, enquanto Apis era um deus touro, frequentemente associado à fertilidade e à renovação. No entanto, Ezequiel profetiza a destruição desses ídolos e dos templos em Mênfis. A mensagem é clara:

• A adoração de ídolos e deuses falsos é vazia e será submetida à ira divina.
• A menção específica a Mênfis ressalta a gravidade da idolatria e a necessidade de se voltar ao verdadeiro Deus.

Heliópolis, conhecida como On no Antigo Testamento, era famosa pelo seu culto ao sol. O nome Heliópolis significa “Cidade do Sol”, e era uma cidade que se concentrava o culto ao deus sol, Rá. Este culto era central na religião egípcia, e o sol era visto como uma divindade poderosa e benéfica. O profeta, no entanto, não poupa Heliópolis da condenação divina. Ao chamar a cidade de Áven, que significa “iniquidade” ou “perversidade”, Ezequiel destaca a corrupção religiosa e social que permeava o culto ao sol. A referência a Heliópolis com Beth-Shemesh, “casa do sol”, em Jeremias 43:13, reforça a ideia e aponta para a necessidade de abandonar a adoração falsa e voltar-se para o verdadeiro Deus.

Ezequiel 30 nos alerta da fragilidade e da vaidade dessas práticas religiosas quando desprovidas do verdadeiro conhecimento e adoração ao único Deus verdadeiro.

A condenação dessas cidades e seus deuses não é apenas um julgamento sobre as práticas religiosas do Antigo Egito, mas um chamado universal à pureza na adoração e à rejeição de qualquer forma falsa de religião.

Meditemos sobre nossas práticas religiosas e procuremos ter uma adoração genuína ao Soberano Senhor! Reavivemos-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 23 de abril de 2024

Ezequiel 29 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 29
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 29 – O profeta Ezequiel foca suas profecias sobre o Egito revelando seu destino. As razões devem-se a sua arrogância, traição e confiança na própria grandeza.

O Egito é descrito como um “dragão/monstro/crocodilo” que se orgulha de seus rios (o Nilo) como se os tivesse criado para si mesmo. O pecado do orgulho é uma das principais causas para a sua queda e humilhação.

O Egito é advertido de que Deus trará uma série de desolações, incluindo a devastação de sua agricultura e o enfraquecimento de seu poder militar. Ezequiel profetiza que esse, que fora um grande império, se tornaria um deserto, suas cidades se tornariam ruínas e seus habitantes seriam dispersos entre as nações.

O Egito seria, desta forma, um exemplo e advertência para outras nações, para que elas vejam o juízo divino sobre a nação vaidosa que confia em sua própria força e não em Deus. O Comentário Bíblico Adventista sintetiza da seguinte forma Ezequiel 29:

• O juízo sobre o faraó por trair Israel (vs. 1-7).
• A desolação do Egito (vs. 8-12).
• A restauração após quarenta anos (vs. 14-16).
• O Egito como a recompensa de Nabucodonosor (vs. 17-20).
• O Israel restaurado (v. 21).

Fica evidente, neste relato sagrado que,

• O orgulho é um pecado sutil que pode conduzir-nos a confiar em nossas próprias habilidades e conquistas, esquecendo-nos de reconhecer a fonte de todas as bênçãos. Assim como o Egito confiou em sua grandeza e se viu em ruínas, nações e indivíduos devem lembrar de manter a humildade e dar graças a Deus por tudo.
• Trair a confiança de outros resulta em consequências graves, como se nota claramente na traição do Faraó a Israel (Ezequiel 29:6-7). É essencial cultivar a honestidade e a integridade nos relacionamentos, valorizando a confiança e o respeito mútuos.
• A despeito das advertências severas e da desolação profetizada contra o Egito, há uma mensagem poderosa de esperança e restauração (Ezequiel 29:14-16). Deus, em Sua infinita misericórdia, oferece a possibilidade de renovação mesmo após os períodos de sofrimento e arrependimento.
• A restauração de Israel no final do capítulo nos traz uma mensagem de esperança e renovação. Mesmo em meio às adversidades, devemos manter nossa esperança em Deus, sabendo que Ele é capaz de restaurar, renovar e transformar vidas.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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