quinta-feira, 31 de maio de 2018

Romanos 9 Comentário Pr Heber Toth Armí

ROMANOS 9 
Comentário Pr Heber Toth Armí

 A verdade precisa ser dita, não de qualquer jeito, tipo: “Doa em quem doer”. É preciso muito cuidado, amor, sinceridade e dependência do Espírito Santo para falar. Do contrário, é melhor ficar quieto.

Paulo é sábio em sua abordagem. Warren Wiersbe divide da seguinte forma a teologia de Romanos:

• Pecado (1:18-3:20 – Justiça necessária)
• Salvação (3:21-5:21 – Justiça imputada)
• Santificação (6-8 – Justiça concedida)
• Soberania (9-11 – Justiça rejeitada)
• Serviço (12:1-15:13 – Justiça praticada).

A justiça é a essência do livro de Romanos. A teologia da justiça é o fio de ouro que atravessa todo o ensinamento desse livro de tão alto valor para o evangelho e para o pecador.

Aprecie sem moderação cada uma das lições que Paulo irá apresentar com profundidade intelectual e espiritual a partir deste capítulo. George R. Knight afirma que “Romanos 9 assinala uma mudança importante no tema que Paulo vinha tratando. Ele assegurou os pontos prévios, e agora precisa, nos capítulos 9 a 11, conectá-los com a situação de Israel”.

A forma em que Paulo introduz estes três capítulos é muito esquisita. “Por três vezes em Romanos 9:1 enfatiza que o que ele vai expressar é verdade, e está dito com toda sinceridade: (1) ‘Digo a verdade em Cristo’; (2) ‘não minto’, e (3) ‘testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência’” – observa Knight.

Paulo, cuidando para não ofender aos judeus, disposto a sacrificar-se por amor a eles (v. 3), passou a ensinar o evangelho e a lidar com assuntos bem delicados, o que em síntese temos:

• Apesar de tantas regalias e privilégios concedidos por Deus, os judeus/israelitas responderam com incredulidade (v. 4);

• A rejeição de Israel como etnia/nação não significa incompatibilidade com as promessas divinas, pois o remanescente fiel é o verdadeiro Israel – independente da hereditariedade (vs. 6-13);

• A rejeição de Israel como etnia/nação não anulou a justiça divina. Deus é justo e Sua Palavra não muda (vs. 14-18);

• Deus é soberano, faz o que sabe ser melhor, elege, e oferece inúmeras oportunidades aos pecadores desprovidos de esperança. Podemos aceitar ou rejeitar Sua oferta de salvação. Portanto, Israel como nação deve reconhecer que sua busca incorreta por justiça é de sua própria responsabilidade, e assim também as consequências: A rejeição (vs. 19-33).

E nós? Aceitaremos ou rejeitaremos ao evangelho? – Heber Toth Armí #ebiblico #rbhw #rpsp


quarta-feira, 30 de maio de 2018

Romanos 8 Comentário Pr Heber Toth Armí

ROMANOS 8
Comentário Pr Heber Toth Armí

 Assim como árvores sem seiva continuam sendo árvores, muitos continuam se achando cristãos mesmo sem o poder do Espírito Santo agindo plenamente em sua existência.

Ainda que tenham raízes, troncos e galhos, árvores sem seiva são árvores sem folhas, sem vida. O mesmo acontece com muitos indivíduos, mesmo que frequentem o culto e tenham manias cristãs, sem o Espírito Santo não há vida espiritual.

Sobre o capítulo em pauta, William MacDonald introduz: “Observamos de imediato que os pronomes pessoais tão destacados no capítulo 7 praticamente desaparecem, e o primeiro plano passa a ser ocupado pelo Espírito Santo. Esse fato é importante para a compreensão da passagem. A vitória não está em nós, mas no Espírito Santo que habita em nós”.

Em seguida, ele cita A. J. Gordon que relaciona sete socorros do Espírito Santo para o pecador comprometido seriamente com Cristo:

1. Liberdade para servir (v. 2);
2. Força para servir (v. 11);
3. Vitória sobre o pecado (v. 13);
4. Direção no serviço (v. 14);
5. Testemunho da filiação (v. 16);
6. Auxílio no serviço (v. 26);
7. Auxílio na oração (v. 26).

Assim, uma existência, mesmo cristã, desprovida do Espírito Santo é como árvore sem seiva, arco-íris em tons cinza, ou casamento sem amor.

A vida cristã é crescimento. Dinâmica. Existem estágios para avançar. Para alcançar o estágio do capítulo 8, de pecadores condenados por seus imundos pecados imorais a “nenhuma condenação”, é imprescindível experimentar cada etapa revelada nos capítulos anteriores.

O deixar de “andar segundo a carne” para andar “segundo o Espírito” é possível, porém, precisa seguir devidamente os passos, sem ignorar nenhum detalhe revelado até o capítulo em questão.

O indivíduo verdadeiramente convertido amadurece espiritualmente, e possui privilégios:

• Direitos legais orientados (v. 14);
• Comunhão familiar (v. 15);
• Segurança (v. 16);
• Herança e resiliência diante das adversidades tendo em vista a glória celestial (vs. 17-25);
• Verá a criação liberta da ruína do pecado (vs. 20-25);
• Será revelado com Cristo em glória (v. 19);
• Esperança real (vs. 23-25);
• Santificação verdadeira pelo poder da oração (vs. 26-27), pela providência paterna de Deus (vs. 28-38), pela vitória gloriosa baseada no amor gracioso (vs. 35-39).

Ainda que o crente seja alvo do inimigo, em Cristo ele é salvo: Mais que vencedor!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp #ebiblico #rbhw

terça-feira, 29 de maio de 2018

Romanos 7 Comentário Pr Heber Toth Armí

ROMANOS 7 
Comentário Pr Heber Toth Armí

Deixar de pecar não é tão simples como parece. A luta é árdua e sobrenatural. Interpretá-la corretamente nos encherá a alma de leveza e esperança.

Estude, medite e ore...

• O transgressor, réu de morte, condenado pela Lei, ao morrer com Cristo, morre para a Lei. Antes, pecador, sujeito à condenação pela penalidade da Lei; agora convertido, assim como a morte desfaz o laço matrimonial, a morte para o pecado desfaz o laço que nos prendia ao julgo da lei, liberando o transgressor para um novo relacionamento: Com Cristo (vs. 1-6).

• A liberdade experimentada após a morte para o pecado não libera infringir a Lei; liberta para servirmos a Cristo em novidade de vida. Pois, ser livre da Lei, conforme o texto, não significa ser livre da obediência a ela, mas da sua penalidade. A Lei, na verdade, é santa, justa e boa, serve para a santificação do cristão, uma vez que o Espírito Santo quer imprimi-la e moldar nossas atitudes conforme sua regência (Romanos 3:31; 7:12, 16, 22; ver Jeremias 31:33; Ezequiel 36:26-27).

• A Lei não pode ser incorretamente interpretada para que sua função não seja mal compreendida. Entender o real propósito da Lei não nos fará desprezá-la, mas valorizá-la; pois, na Lei criada pelo Soberano do Universo não tem erros. Somos nós, pecadores, que estamos errados; portanto, pela Lei somos condenados. O problema não está na Lei, está em nosso pecado. A Lei tem função de revelar pecados. O problema do ladrão não é a Lei, mas sua má conduta. Se nosso inimigo for a Lei divina, estaremos combatendo a Deus, em vez de combater ao pecado (vs. 6-14).

• Mesmo após possuir convicção de pecado e reconhecer a importância da Lei de Deus, o pecado habita no coração humano; desta convicção resulta uma luta constante, pois a lei do pecado está constantemente guerreando contra a nossa consciência despertada para a justiça da Lei (vs. 15-22).

• Ao reconhecer a miserabilidade humana e entender o que Cristo fez, iremos agradecer pelo dom da salvação, apesar da luta diária a enfrentar entre desejos da carne e a consciência da justiça da Lei (vs. 24-25).

Profundo, não? Mergulhe mais profundamente neste capítulo e assimile seu conteúdo à tua vida! Busque a Jesus, então acharás felicidade! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico


segunda-feira, 28 de maio de 2018

Romanos 6 Comentário Pr Heber Toth Armí

ROMANOS 6 
Comentário Pr Heber Toth Armí

Antes de Paulo mostrar a solução da humanidade condenada, ele revirou a sujeira da alma humana; apresentou um quadro vívido de uma raça corrompida e depravada, enlameada no pecado, afogando num mar de imoralidades.

Muitos não gostam de psicólogos, tememos que revire os lixos emocionais. Se permitirmos que Deus lide conosco, precisaremos permitir que Ele mexa nas feridas purulentas e nos lixos imundos e fétidos de nosso caráter.

• Em Romanos 1:1-2:20 Paulo tratou do problema da humanidade, da doença moral que é o pecado;
• Em Romanos 3:21-5:21 Paulo tratou da providência de Deus, que é o remédio para o dente moral: A justificação pela fé em Cristo;
• A partir deste capítulo, Paulo apresentará o estilo de vida do pecador que foi justificado pela graça, mediante a fé em Cristo.

No capítulo em análise, Paulo revela o meio de reavivar o pecador morto. Aqui fica evidente que, avivamento acontece com o novo nascimento. Quem quer experimentar a nova vida em Cristo precisa morrer definitivamente para o pecado. 

Reflita:

1. Ser salvo significa liberdade, não libertinagem. Jesus não liberta o indivíduo do pecado para que este venha a pecar como antes ou mais do que antes. A graça de Cristo alcança ao pecador para libertá-lo da desgraça do pecado, não para liberá-lo a pecar. Estar debaixo da graça não significa carta branca (ou licença) para pecar.

2. O batismo bíblico é uma decisão consciente que deve acontecer quando o pecador decide tornar-se cristão e opta por morrer para a velha vida. O evangelho é um convite para viver, embora antes tenha de morrer. Quem se identifica com a morte de Cristo, morre para o pecado; porém, também com Cristo ressuscita para uma nova vida: Morto para o pecado e vivo para Deus.

3. Se somos livres da escravidão do pecado, também somos livres do poder do pecado. Ou pertencemos a Deus ou pertencemos ao pecado, não há como pertencer a ambos. Somos influenciados e súditos de quem nos entregamos. 

Sendo assim, o cristão não é indeciso: ora pende para um lado e ora para outro. Quem está em Cristo vive uma novidade de vida. A vida dupla é uma hipocrisia, uma existência cristã ilusória. Se este é o caso, é preciso rever teu cristianismo – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico


domingo, 27 de maio de 2018

ROMANOS 5 Comentário Pr Heber Toth Armí

ROMANOS 5 
Comentário Pr Heber Toth Armí

Para pecadores, condenados à morte, esse capítulo de Paulo revela esperança gloriosa. Aqui, o apóstolo traça o caminho do pecador, partindo...


• ...Da justificação para a salvação (vs. 1-11);

• ...Do reino da condenação e morte ao reino da graça e vida (vs. 12-21).

Observe cuidadosamente estas citações do tema deste capítulo, escritas por Wilson Paroschi:


• “Talvez seja possível afirmar que, de acordo com Paulo, todos herdamos de Adão não apenas as consequências, mas também algum tipo de responsabilidade penal pelo seu pecado, a qual antecede a culpa que adquirimos por causa dos nossos próprios pecados conscientes e voluntários. Não há dúvida de que, por causa do pecado de Adão, todos nascemos alienados de Deus, excluídos de Sua santa presença, e com uma natureza pecaminosa propensa para o mal (Rm 7:17, 20; 8:7; 1Co 2:14; Gl 5:16). Nascemos ‘na iniquidade’, fomos concebidos ‘em pecado’ (Sl 51:5) e somos, ‘por natureza, filhos da ira’ (Ef 2:3). Isso, por si só, já seria suficiente para nos condenar, visto que o pecado, em qualquer de suas formas, é ofensivo a Deus”.


• “Note que em Romanos 5:12-19 Paulo insistiu em que a morte como condenação pelo pecado sobreveio a todos os seres humanos por causa da desobediência de Adão (cf. v. 21; 6:23). É mais ou menos como o filho de uma mãe condenada que nasce na prisão. De alguma forma, ele compartilha da condenação da mãe, e não apenas de sua alienação. A linguagem de Paulo é clara e não deixa margem para interpretações contrárias”.


• “Da mesma forma que herdamos pecado e morte de Adão, podemos herdar a justiça e a vida que Cristo nos oferece. Jesus veio como o segundo Adão (Rm 5:14; 1Co 15:45) para restaurar tudo o que foi arruinado pelo primeiro Adão. Há, porém, uma importante diferença, e é isso que impede que a salvação por Ele outorgada seja universal: ao contrário de Adão, que é o cabeça da humanidade, Cristo só me representa se eu assim o desejar. Para que Sua justiça e morte substitutiva sejam eficazes em minha vida, preciso fazer Dele meu Substituto; preciso receber voluntariamente a graça que Ele oferece (Rm 5:17)”.


Como a salvação está gratuitamente à nossa disposição, não precisamos ficar condenados e desesperados.


Apropriemo-nos desses benefícios! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico

sábado, 26 de maio de 2018

Romanos 4 Comentário Pr Heber Toth Armí

ROMANOS 4 
Comentário Pr Heber Toth Armí

Enquanto não entendermos bem o que é pecado, teremos dificuldades para entender o que é salvação. Paulo propõe ajudar-nos com seus escritos: Leia-os. Depois, retorne a este comentário!

O plano gracioso da salvação operada por Deus visa alcançar o miserável e condenado pecador no mais profundo abismo, para libertá-lo. Observe esta declaração proferida por John Wesley:

“Tendo provado por argumento (1) que a justificação é pela fé, e (2) que ela está livre para os gentios, ele passa a prová-la pelo exemplo... Estes dois exemplos são escolhidos e aplicados com a máxima justiça e propriedade. Abraão foi o mais ilustre modelo de piedade entre os patriarcas judeus. Davi foi o mais eminente de seus reis. Se nenhum destes foi justificado pela sua própria obediência, se os dois alcançaram aceitação por Deus, não como seres justos que poderiam reclamá-la, mas como criaturas pecaminosas, que tinham que implorar por ela, a consequência é mais que evidente. É uma consequência tal que deve impressionar cada mente aberta e falar à sensibilidade de cada pessoa individual”.

Analise atentamente detalhes de Romanos 4:

• Se a justificação é mediante obras, a glória da salvação seria antropocêntrica, não cristocêntrica (vs. 1-2);
• A justificação pelas obras contraria toda a doutrina bíblica da salvação (vs. 3-5);
• Basear a justificação em ações humanas torna o plano divino em merecimento, independente da graça divina (vs. 6-8);
• A justificação de Abraão não foi pela circuncisão (vs. 9-12), nem pela lei (vs. 13-17), nem pela confiança na fé (vs. 17-22), mas pela fé em Cristo (vs. 23-25).

Frente ao grande conflito, enfrentando nossa condenação pela transgressão da Lei, o método de Deus salvar pecadores é exatamente o mesmo, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento: Justificação pela fé. Além disso, a base dessa doutrina está no Antigo Testamento.

“Felizes são aqueles cujos pecados são cobertos pelo véu da divina misericórdia. Se de fato existir a felicidade na terra, ela é a porção daquela pessoa cujas iniquidades são perdoadas e que goza a manifestação daquele perdão. Bem pode ele suportar alegremente todas as aflições da vida e encarar a morte com conforto. Ou que não lutemos contra ela, mas honestamente orar para que tal felicidade venha a ser nossa!” (Wesley).

Você vive essa experiência de felicidade? – Heber Toth Armí #ebiblico #rbhw #rpsp

sexta-feira, 25 de maio de 2018

ROMANOS 3 Comentário Pr Heber Toth Armí

ROMANOS 3 
Comentário Pr Heber Toth Armí

Paulo fundamenta sua argumentação saudável e profunda referente à salvação no Antigo Testamento. Sem a revelação antes de Cristo, qualquer doutrina estaria sobre a areia movediça; por isso Satanás empenha-se tanto para fazer cristãos desprezarem ao Antigo Testamento.

“Paulo afirma o princípio básico em Romanos 2:11. Deus não mostra parcialidade. Sua ira oferece ‘oportunidades iguais’ a todos. Tanto judeus como gentios são pecadores. Isso leva à conclusão, em Romanos 3 de que ninguém é justo. Paulo diz: ‘Já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado’ (Romanos 3:9). Após dizer isso, Paulo faz algo interessante. Volta ao Antigo Testamento e oferece uma série de citações, que apoiam esse ponto. Ao fazer isto, reúne as mais severas denúncias da pecaminosidade humana que pode encontrar. As referências incluídas neste conglomerado de textos, por ordem de aparição, são Salmo 14:1-3; 53:1-3; Eclesiastes 7:20; Salmo 5:9; 140:7; Isaías 59:7, 8; e Salmo 36:1” (John Brunt).

“Esse capítulo é a ponte entre a seção 1, ‘pecado’, e a 2, ‘salvação’. Na primeira seção (vv. 1-20), Paulo lida com a condenação e conclui que o mundo todo – judeus e gentios – está sob pecado. Na última seção (vv. 21-31), ele apresenta o tema que tratará nos dois capítulos seguintes: a justificação pela fé” – analisa Warren W. Wiersbe; o qual acrescenta que, o capítulo 3 é a base do restante do livro:

• Nos versículos 1-4, Paulo aborda a descrença de Israel, tema que retoma nos capítulos 9-11.
• No versículo 8, Paulo menciona a questão do viver em pecado, ao qual retorna nos capítulos 6-8 (observe que 3:8 relaciona-se de perto com 6:1).
• O versículo 21 traz à tona o tópico da justificação pela fé, tema dos capítulos 4-5.
• Por fim, os versículos 22-31 falam do estabelecimento da Lei e da obediência a ela, assunto desenvolvido nos capítulos 12-16 (observe 13:8-14).

Há esperança para nós, pecadores, ao sermos “justificado[s] gratuitamente” pela graça divina, “mediante a redenção que há em Cristo Jesus” que derramou Seu sangue e deu Sua vida em nosso favor (v. 24). Só assim, Deus pode salvar transgressores da Lei, condenados por causa do pecado, e ainda permanecer “justo e justificador”, não de todos, somente “daquele que tem fé em Jesus” (v. 26).

Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Romanos 2 Comentário Pr Heber Toth Armí

ROMANOS 2 
Comentário Pr Heber Toth Armí

O caráter de Deus tem dois aspectos, assim como a moeda tem dois lados. Há um desequilíbrio quando se enfatiza mais o amor do que a justiça de Deus. Consequentemente, o evangelho se torna incompleto, e, o impacto não será tão grande quando deveria.

A ira também faz parte do caráter de Deus. A introdução da carta de Romanos deixa isso bem evidente, pena que muitos crentes a ignoram. Observe o final do primeiro capítulo antes de entrar na análise do segundo capítulo. Deus Se ira porque...

• ...os pecadores mudaram a glória divina em idolatria; consequentemente, foram entregues à imundícia (vs. 19-23).
• ...os seres humanos substituíram a verdade divina pela mentira; consequentemente, foram entregues a grosseiras imoralidades (vs. 25-26);
• ...Suas criaturas inteligentes desprezaram o conhecimento divino; consequentemente foram entregues à vil mentalidade e conduta pervertida (vs. 28-32).

O pecado nos torna alvos da ira divina. O mal nos rouba a sabedoria, ficamos destituídos de percepção: Por isso, fazemos coisas que condenamos no próximo (Romanos 2:1). Este segundo capítulo nos revela que:

• Ao julgar o pecador, a sentença divina se baseia na verdade divina, não na mera opinião humana empapuçada de convicção, ciência e filosofia (vs. 2-5);
• O veredicto de Deus é que cada pecador recebe retribuição de seus próprios atos (vs. 6-10);
• O Tribunal Divino é imparcial em relação aos pecadores (vs. 11-15);
• O mais importante de tudo, é que a toda ação divina está em harmonia com o evangelho, as boas novas de salvação (v. 16).

O gentio ou incrédulo não é inocente por sua ignorância; nem mesmo o judeu por seu privilégio da revelação de Deus. Para que não haja diferença, Paulo argumenta:

• Não há razão para orgulhar-se de privilégios espirituais (vs. 17-20);
• A falta de transformação diante dos privilégios aumenta a condenação dos irresponsáveis (vs. 21-22);
• O mau testemunho é pedra de tropeço aos incrédulos, além de desonrar ao nome de Deus (vs. 23-24);
• O mero formalismo religioso é hipocrisia, isso pode ser considerado pior que nunca ter conhecido a revelação de Deus (vs. 25-29).

Não há como fugir, com ou sem privilégios espirituais, desprovidos do evangelho estamos todos perdidos. Contudo, o desespero se desfaz frente ao muito que Deus fez, faz e quer fazer por nós. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Romanos 1 Comentário Pr Heber Toth Armí

ROMANOS 1 
Comentário Pr Heber Toth Armí

Mesmo que nossos planos sejam os mesmos planos de Deus, a realização deles pode não ser fácil ou acontecer como gostaríamos.

O último terço do livro de Atos descreve a viagem de Paulo de Jerusalém a Roma (Atos 19:21-28:31). Essa capital e maior cidade do Império Romano sempre esteve no coração desse apóstolo (Atos 19:21). Para alcançar seu objetivo, teve de passar por prisão ilegal, julgamentos de judeus e romanos, reclusão e naufrágio.

Hernandes Dias Lopes observa que por oito vezes Paulo revelou seu propósito de visitar Roma:

• Essa viagem foi alvo de suas orações (Romanos 1:10);
• Ele propôs-se várias vezes visitar os crentes romanos (Romanos 1:13);
• Expressou que em todas as investidas para visitá-los, fora impedido (Romanos 1:13);
• Afirmou que, ao escrever sua Carta aos Romanos, estava pronto para anunciar o evangelho a eles (Romanos 1:15);
• Afirmou ter sido impedido de visitar Roma porque seu compromisso era prioritariamente pregar o evangelho onde Cristo não tinha sido ainda anunciado (Romanos 15:20-22);
• Disse ter pregado em todos os cantos do Império Romano e, não tendo mais onde pregar nas regiões que percorrera, aproveitaria para passar por Roma quando fosse visitar a Espanha (Romanos 15:23-24);
• Estando de partida para Jerusalém, a fim de levar uma oferta aos santos, disse que seguiria para a Espanha, passando por Roma (Romanos 15:25-29);
• Ele pediu oração à igreja de Roma, queria livramento dos rebeldes judeus, alcançar bom êxito na entrega da oferta, e chegar a Roma (Romanos 15:30-32). Deus também queria que Paulo fosse a Roma (Atos 23:11).

Paulo chegou a Roma, mas de uma forma indesejada: Como prisioneiro. Mas, sua carta fora escrita antes, da cidade de Corinto, no final de sua terceira viagem missionária. Na carta, Paulo:

• Na introdução, apresenta-se; e, revela que os crentes romanos são os destinatários; também apresenta o tema: Cristo e o evangelho da salvação (vs. 1-7).
• Explica por que escreve (vs. 8-15) e sobre o que escreve (vs. 16-17): Justificação pela fé.
• Começa sua argumentação referindo-se ao pecado. Sua tese é: Mesmo possuindo conhecimento de Deus, a humanidade não O glorificou, mudou a verdade em mentira, e rejeitou o conhecimento do verdadeiro Deus (vs. 18-32). Consequentemente, todos os humanos estão condenados.

Paulo mostrará que, apesar disso, há esperança e salvação. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Atos 27 Comentário Pr Heber Toth Armí

ATOS 27 
Comentário Pr Heber Toth Armí

 As provas da existência servem para revelar quem é quem. 

Observe a sequência desse relato inspirado:

• Paulo, Aristarco e Lucas estavam entre prisioneiros levados a Roma pelo navio de Adramínio (vs. 1-2).
• Julio, centurião da Coorte Imperial, gentilmente permitiu Paulo desembarcar em Sidom, a 12 Km de Cesareia, para rever amigos (v. 3).
• De Sidom, o navio rumou à ilha de Chipre visando proteger-se do vento, depois passou pela Cilícia e Panfília, e chegou à Mirra, na Lícia; ali os prisioneiros foram transferidos a um navio de Alexandria, África, com destino à Itália (vs. 4-6).
• A viagem foi demorou devido ao vento que se intensificava. Além disso, o inverno se aproximava para inviabilizar a viagem. Paulo advertiu do perigo de perder carga, navio e até vidas caso insistissem em prosseguir. Contudo, a embarcação avançou, por óbvias razões humanas (vs. 7-12).
• Como Paulo havia previsto, a situação complicou demasiadamente. O condenado poderia ter acusado aos que não lhe deram atenção, entretanto, ofereceu mensagem de esperança ao grupo (vs. 13-44). Do que acontece depois, A. W. Tozer escreve:

“Quando o vento sul soprou brandamente, o navio que levava Paulo navegou com toda a tranquilidade, e ninguém a bordo sabia quem Paulo era ou quanta força de caráter se encontrava escondida atrás de uma aparência comum. Quando, porém, lhes sobreveio a forte tempestade, o Euroaquilão, a grandeza de Paulo passou a ser assunto das conversas de tripulantes e passageiros. Apesar de ser um prisioneiro, o apóstolo literalmente assumiu o comando da embarcação, tomou decisões e deu ordem que fizeram a diferença entre a vida e a morte dos homens a bordo. A meu ver, a crise concretizou na vida de Paulo algo que nem ele havia percebido com clareza. Quando veio a tempestade, a bela teoria se transformou rapidamente em fato inquestionável”. 

• As palavras positivas de Paulo cumpriram-se acertadamente: Ninguém morreu.

“Ao longo de toda a história, há vários indícios do cuidado contínuo e vigilante de Deus pelo apóstolo” (Bíblia Andrews). Essa história é a realidade de promessas como Salmo 23:4; Mateus 28:20; etc.

Dificuldades surgem para Deus revelar a veracidade de Suas promessas. Dificuldades revelam Deus e Seus servos ao mundo. Problemas são oportunidades para testemunharmos de Deus!

O justo viverá pela fé! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #ebiblico #rpsp #rbhw

domingo, 20 de maio de 2018

Atos 26 Comentário Pr Heber Toth Armí

ATOS 26 
Comentário Pr Heber Toth Armí

 O evangelho nos educa, nos eleva e nos faz mais cortês que os homens da corte. O cristão não representa Cristo apenas com palavras, mas também com sua conduta.

Paulo, algemado, mancando e arrastando grossas correntes, posicionou-se perante a nobre multidão, levantou a mão e fez uma introdução breve, mas cortês (vs. 1-3).

Observando isso, Charles R. Swindoll escreve: “Que introdução graciosa e apaziguadora! Nenhuma palavra de condenação saiu dos lábios de Paulo. Esse não era o seu estilo. Cortesmente afirmou que considerava aquela provação um privilégio. Podemos aprender, aqui, uma lição de nosso herói Paulo. Quando Deus nos concede a rara oportunidade de ficar diante de pessoas de prestígio e autoridades governamentais superiores, é melhor demonstrar cortesia e graça. Seja qual for o estilo de vida delas, fale com respeito. Sem levar em conta a política ou o mundo particular, dê um exemplo de grassa. Mostre classe”.

Swindoll acrescenta: “Apresentar-se como um marginal seria certamente uma ofensa, e a porta de oportunidade se fecharia. Paulo não berrou com a audiência, embora vivessem de maneira completamente diversa da que aprovaria. Apesar de suas cadeias e diferenças, dirigiu-se a eles com bondade e respeito”.

O discurso continuou, e Paulo nos deixou mais lições de vida:

1. É importante ser transparente, sincero e cativante no testemunho. Paulo não esconde que no passado fora um fariseu rigoroso, fanático perseguidor dos cristãos, até que tornou-se um apóstolo de Cristo e servo submisso dEle (vs. 4-23).
2. Nem a mais transparente sinceridade e o mais cativante testemunho num belo e elaborado discurso polido alcança o mais nobre objetivo do evangelho:
• A reação de Festo foi chamar Paulo de louco, alegando que as muitas letras o levaram a delirar (v. 24);
• Paulo se defende diante da reação incoerente e hipócrita de Festo (vs. 25-26), mas sem resultados aparentes.
• Paulo, como réu, encurralou o rei Agripa, mas ele desconversa e joga fora a decisão mais importante de sua vida, apesar do apelo insistente de Paulo (vs. 27-30).
• Os juízes apenas reconhecem a inocência de Paulo (v. 31).
• Agripa diz ao governador Festo que Paulo poderia ser solto, caso não tivesse apelado a César (v. 32).
• E você, como reage à mensagem de arrependimento e fé pregada por Paulo?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp #ebiblico #rbhw

sábado, 19 de maio de 2018

Atos 28 Comentário Pr Heber Toth Armí

ATOS 28 
Comentário Pr Heber Toth Armí

Nada põe limite ao evangelho. A missão de Cristo avança poderosamente apesar dos inúmeros obstáculos. Observe isso no último capítulo de Atos:

• Após o naufrágio e o salvamento, a tripulação passou o inverno em Malta. Paulo foi picado por uma cobra venenosa, mas, ao invés de morrer, ele viveu para ser instrumento de Deus para curar doentes da ilha (vs. 1-10).
• Paulo chegou a Roma, onde ficou como prisioneiro numa casa alugada, na qual atraiu muitos para conhecer ao evangelho, que estava sendo pregado livremente (vs. 11-31).

Há mais informações nas cartas de Paulo escritas na prisão (Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom) do que no relato de Lucas; daí, Hernandes Dias Lopes pontua:

1) A prisão de Paulo levou a igreja de Roma a pregar com mais ousadia.
2) Nesses dois anos Paulo evangelizou toda a guarda pretoriana, bem como outros membros da casa imperial.
3) Não podendo visitar as igrejas, Paulo lhes escreveu cartas, as quais fazem parte do cânon sagrado.
4) Dessa primeira prisão Paulo orou para ser libertado e pediu oração nesse sentido às igrejas.
5) Paulo continuou seu trabalho após ser solto, fazendo uma espécie de quarta viagem missionária.
6) Paulo foi capturado novamente e colocado numa masmorra romana, de onde saiu para o martírio no ano 67 d.C.

“Do ponto de vista de missão da igreja, no entanto, pode-se dizer que o livro de Atos (ou a história da propagação do evangelho) ainda não foi concluído, e é aqui que cada um de nós entra em cena. Muitos outros capítulos emocionantes e dramáticos já foram escritos ao longo dos séculos, às vezes com o próprio sangue das fieis testemunhas de Deus. Agora é nossa vez de acrescentar mais um capítulo – talvez o último – e concluir a missão que Jesus deixou aos discípulos, e ‘então, virá o fim’ (Mt 24:14)” (Wilson Paroschi).

“Os Atos dos Apóstolos terminaram há muito tempo. Mas os atos dos seguidores de Jesus continuarão até o fim do mundo, e a palavra deles vai se espalhar até os confins do mundo” (John Stott).

O tempo de pregar o evangelho bíblico ainda não terminou. Precisamos nos unir e utilizar todos os meios e recursos para fazer avançar a mensagem de salvação cada vez mais. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #ebiblico #rpsp #rbhw

Atos 25 Comentário Pr Heber Toth Armí

ATOS 25
Comentário Pr Heber Toth Armí

Religiosos que não têm relacionamento com Jesus são causadores de confusão. Nem bem tinha chegado Porcio Festo de Cesaria em Jerusalém e os judeus já se aproximaram para levar seus problemas.

Por outro lado, religiosos que mantêm relacionamento com Cristo, fazendo Sua vontade e proclamando Seu evangelho a tempo e fora de tempo, estão constantemente tentando manter a paz. Mesmo acusado falsamente, não perde a cabeça; mesmo preso, suas atitudes são nobres e atraem pessoas de renome na sociedade. 

Paulo é um grande exemplo de cristão para todos os tempos. Quem dera aprendêssemos de seu extraordinário exemplo e pudéssemos deixar um legado tão importante para a humanidade como ele deixou.

Analise o capítulo em pauta. Depois, continue a leitura:

• Festo teve Paulo em seu poder, mas agiu de forma frouxa tanto quanto Félix (vs. 1-9).
• Paulo desafiou o procurador em relação à verdade sobre sua pessoa, devido à fraqueza do seu governo (vs. 10-12).
• Festo, desejando esclarecimento do caso “Paulo”, solicitou a ajuda de Agripa (vs. 13-27). “A audiência no belo salão do pretório foi um evento emocionante”, analisa Merrill F. Unger.

Paulo não temia a morte (v. 11), ele aproveitava sua prisão para pregar Jesus àqueles que, talvez, nunca teriam oportunidade de ouvir o evangelho (v. 23). Precisamos, como Paulo, estar bem preparados para testemunhar de nossa fé perante os Agripas, Festos e Césares dos dias atuais com poder e coragem.

“O que a igreja necessita nestes dias de perigo é de um exército de obreiros que, como Paulo, se tenha educado para a utilidade, que tenham uma profunda experiência nas coisas de Deus, e que sejam cheios de fervor e zelo em Seu serviço. Necessita-se de homens preparados, refinados, santificados e abnegados; homens que não se esquivem a provas e responsabilidades, mas que ergam os fardos onde que sejam encontrados; homens que sejam corajosos e fieis, homens que tenham a Cristo formado dentro de si, e que, com lábios tocados pelo fogo sagrado, ‘preguem a palavra’ em meio aos milhares que estão pregando fábulas. Por falta de tais obreiros, a causa de Deus definha, e erros fatais, como veneno mortal, pervertem a moral e minam as esperanças de grande parte da raça humana” (Ellen G. White).

Portanto, reavivemo-nos! Preparemo-nos! Testemunhemos! – Heber Toth Armí #rbhw #ebiblico #rpsp

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Atos 24 Comentário Pr Heber Toth Armí

ATOS 24 
Comentário Pr Heber Toth Armí

 As pessoas não sabem exatamente o significado de seita. Os incautos não possuem habilidades suficientes para avaliarem a religião verdadeiramente bíblica. O cristianismo verdadeiro já foi considerado uma seita. 

• Tua denominação já foi considerada uma seita?

Jesus disse ser “o Caminho” (João 14:6); portanto, o cristianismo, em certo momento foi identificado pelo título “O Caminho”. Não foi a igreja Católica Apostólica Romana a denominação fundada por Cristo ou pelos apóstolos.

A vertente religiosa identificada como “O Caminho” foi caracterizada de seita pelos oponentes de Paulo (Atos 24:14). É o que ele explica no sermão autobiográfico pregado perante o “excelentíssimo Félix” (leia Atos 24 com atenção e oração).

O poder religioso de Jerusalém com o poder Civil de Roma uniram-se para o julgamento do apóstolo Paulo no tribunal do governador.

Tértulo, um orador profissional, começa seu discurso bajulando o governador e acusando a Paulo por tumulto, promoção de seita e sedição política (vs. 1-8).

Ao se defender, Paulo prova que os argumentos usados para acusa-lo são falsos. Ele contra-argumenta e prova que ele...

• Não era um perturbador da paz social (vs. 9-13);
• Não promovia uma seita (vs. 14-16);
• Não profanou o templo (vs. 17-21).

O governador pendeu para o discurso simples, claro, objetivo e sincero de Paulo, nas para as lisonjas hipócritas de seu oponente Tértulo. Entretanto, mesmo desejando conhecer mais sobre a religião de Paulo, e mesmo diante da ousadia de Paulo, Félix titubeou diante da decisão oportuna e deixou Paulo preso (vs. 22-27).

Paulo não perdia oportunidade de pregar, ele pregava até o mandarem calar (v. 25). Diz Pierra Marcel que “a pregação é a função central, primária e decisiva da igreja”. Sendo que cada crente é membro da igreja de Cristo, a preocupação primária de cada um deve ser a pregação da Palavra de Deus.  

Conquanto que, “o fundador do cristianismo foi o primeiro dos seus pregadores” (John Stott), então, Seus seguidores também devem ser pregadores. 

Assim como “a pregação era central no ministério de Jesus” (John Broadus), também deve ser central em Seu corpo, que é a igreja.

David L. Larsen observou: “Paulo não pregava como Jesus, ele pregava Jesus”. Temos muito que aprender nas páginas dos Atos de Paulo.

“Senhor, naquilo que negligenciamos, corrige-nos. Desperta-nos de nossa indiferença!” – Heber Toth Armí #rpsp #ebiblico #rbhw

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Atos 23 Comentário Pr Heber Toth Armí

ATOS 23 
Comentário Pr Heber Toth Armí

 Na Bíblia também tem comédia. A história do capítulo em pauta é bem hilária. Para entendê-la, leia-a várias vezes, principalmente numa versão mais moderna.

O cenário é um tribunal. A situação foi realmente cômica em um lugar de seriedade, solenidade e responsabilidade. A razão de tudo: Um pregador, Paulo. Suas mensagens revolveram a sociedade, chegou até o mais alto escalão do governo.

“O tribuno, para prestar relatório aos seus superiores, tinha de definir que acusações havia contra Paulo. Com esse intuito ele convocou o Sinédrio para interrogar Paulo! Alguns estudiosos aceitam que o tribuno tinha poder para convocar o Sinédrio; outros questionam isso. Seja como for, essa sessão do Sinédrio fui muito estranha e talvez tão ilegal como a que interrogou a Jesus. A narrativa está repleta de ironia. Além de o sumo sacerdote (Ananias) agir de maneira inaceitável (lemos em outras fontes antigas que essa violência era característica desse sumo sacerdote em particular), a reunião terminou numa confusão digna de uma comédia. Os membros do conselho pareciam não ter entendido que a ressurreição de que Paulo falou (23.6) foi a de Jesus, e não um conceito filosófico. A reunião do conselho quase terminou em pancadaria, forçando o tribuno a tirar Paulo dali para garantir sua segurança, sem receber outras informações sobre as acusações que havia contra ele” (Steven Sheeley).

Após toda essa complicação, uma conspiração satânica e assassina foi montada pelos judeus visando pressionar o governo a entregar Paulo (vs. 12-25).

A conspiração foi um fracasso, embora homens do saber estivessem envolvidos nela. Paulo foi transferido da prisão de Jerusalém para a de Cesareia. Uma carta escrita pelo comandante Cláudio ao governador Félix descrevendo o incidente esclareceu o envio do prisioneiro (vs. 26-31).

Em minha opinião, o verso 11 é mais importante deste relato. Ele nos ensina que:

1. Apesar das tramas humanas regidas pelas forças diabólicas, os planos de Deus são os que dão certo na vida de Seus servos.
2. Em meio às incertezas da vida e diante de um futuro tenebroso, Deus anima, conforta e orienta àqueles que se dedicam sinceramente a seguir Sua vontade.
3. Deus vê tudo e sabe como resolver qualquer coisa, por mais complicada que seja, ainda de forma surpreendente (vs. 16-22).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Atos 22 Comentário Pr Heber Toth Armí

ATOS 22 
Comentário Pr Heber Toth Armí

A primeira viagem de Paulo foi um sucesso, contudo, a conversão em massa dos gentios acarretaram alguns problemas. Por conseguinte, foi celebrado o primeiro concílio da Igreja em Jerusalém, onde foi relatado a operação de Deus no coração dos gentios. 

Apesar dos problemas e a convocação para um concílio, ficou claro que a igreja, que já era dirigida pelo Espírito Santo, tomou sábias e corretas decisões (Atos 15:1-35). Daí em diante, o livro tornou-se relatório do que Deus fez mediante Seu instrumento “Paulo”. Este apóstolo realizou somente três viagens, as duas últimas ocupam o restante do livro:

• 15:36-18:22 relatos da segunda viagem.
• 18:23-21:14 relatos da terceira viagem.

Retornando da terceira viagem a Jerusalém, Paulo foi preso e carregado como prisioneiro a Roma; contudo, ele aproveitou para pregar do amor de Deus. 

A igreja que é viva prega a Palavra de Deus. Nisto consiste seu crescimento e poder frente às adversidades incessantes. Há, pelo menos, dez grandes sermões em Atos:

• 3 de Pedro: a) Atos 2:14-41; b) 3:11-26; c) 10:27-48
• 1 de Estêvão: Atos 7:1-60
• 6 de Paulo: a) Atos 13:16-41; b) 17:22-31; c) 20:18-35; d) 22:1-21; e) 24:10-21; e, f) 26:2-29.

Os três primeiros sermões de Paulo são evangelísticos, os três últimos são em sua defesa. No capítulo em apreço temos:

1. O primeiro sermão de Paulo em sua defesa. Ele relata...
• O início de sua trajetória (vs. 1-5);
• Sua experiência no caminho a Damasco (vs. 6-11);
• Seu contato com Ananias de Damasco (vs. 12-16);
• Sua visão no templo (vs. 17-21).
2. As palavras de Paulo causaram pânico no público, que desejando matá-lo o espancaram, como fizeram com Jesus. Então, ele apelou a sua cidadania romana (vs. 22-29);
3. Receoso, o comandante romano mandou soltar Paulo, mas o levou perante o Sinédrio (v. 30).

Com isso dá para entender o que Jesus, o idealizador da missão, quis dizer com: “Mantenham-se alerta. Eu os estou incumbindo de um trabalho perigoso. Vocês serão como ovelhas correndo no meio de lobos, portanto não chamem a atenção para vocês. Sejam espertos como a serpente, mas inofensivos como as pombas” (Mateus 10:16).

• A pregação do evangelho deve voltar a ocupar seu lugar na igreja cristã para alcançar o objetivo traçado por Cristo: Invadir o mundo infernal! 

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí #ebiblico #rpsp #rbhw

terça-feira, 15 de maio de 2018

Atos 21 Comentário Pr Heber Toth Armí

ATOS 21 
Comentário Pr Heber Toth Armí

O livro de Atos apresenta 53 referências sobre o Espírito Santo dizendo o quê fazer, como fazer e quando fazer – além de capacitar os crentes a fazer o que se deve fazer. O livro também faz 68 referências às multidões e grandes números de pessoas salvas.

Do início ao fim, Atos trata de avivamento espiritual. Pregar sobre Jesus tomado totalmente pelo Espírito Santo é o segredo de Deus para o avivamento da Igreja. Pena que muitos estão preferindo shows, palestras motivacionais, recortes de jornais, histórias emocionantes em lugar de estudo sério e profundo da Bíblia. 

• O lugar da Palavra de Deus está sendo substituído por qualquer bagatela oferecida por qualquer pessoa.

Muitos cristãos vivem flertando com o pecado, desprezando o que realmente é importante. Considere que, se Paulo pregasse para agradar, encurtasse ou diluísse seus sermões em água açucarada, jamais teria sido perseguido. 

Vamos ao capítulo em análise:

1. Paulo vai de Mileto a Tiro e depois a Cesareia (vs. 1-9);
2. O profeta Ágabo aborda Paulo (vs. 10-14);
3. Paulo chega a Jerusalém (vs. 15-16):
a) Reunião com Tiago e os anciãos (vs. 17-26);
b) Alvoroço no Templo e prisão de Paulo (vs. 27-30);
c) O comandante, o centurião e os soldados romanos tiraram Paulo das mãos dos judeus (vs. 31-36);
d) Paulo pede permissão para falar ao público alvoroçado (vs. 37-40).

O apóstolo Paulo é ousado. Sua presença está causando a maior confusão, mesmo assim ele quer pregar. Ah! Se tivéssemos a mesma palavra, a mesma coragem e o mesmo fervor que ele!

“Nenhum temor de causar escândalo, nenhum desejo de amizade ou de aplausos, poderiam levar Paulo a reter as palavras que Deus lhe dera para instrução deles, advertência ou correção”, comenta Ellen G. White; e, depois declara:

“Dos Seus servos hoje Deus requer destemor na pregação da Palavra e na exposição de Seus preceitos”.

Paulo havia feito o bem, além de oferecer um relatório das atividades missionárias mundiais,

• ...trouxe oferta das igrejas gentia para amenizar a fome reinante em Jerusalém;
• ...demonstrou que não abandonara a religião judaica.

Fica evidente que, pessoas malignas não apreciam as pessoas do bem. Falsos religiosos odeiam aos verdadeiros cristãos. Mas, nem por isso devemos deixar de pregar Jesus.

“Senhor, guia-nos em teus planos!” - Heber Toth Armí #rbhw #ebiblico #rpsp

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Atos 20 Comentário Pr Heber Toth Armí

 ATOS 20 
Comentário Pr Heber Toth Armí

O dom de línguas foi importante no avanço inicial da igreja; porém, a partir daqui não se menciona mais no livro de Atos.

Ele está presente em apenas três circunstâncias durante 30 anos de história (Atos 2:1-11; 10:44-48; 19:1-7). Esse dom não esteve presente no mega reavivamento espiritual registrado em Atos 8:14-17 nem em Atos 6:1-7 – nenhum dos sete diáconos cheios do Espírito Santo que recebeu imposição das mãos falou em línguas. Além de que, embora os apóstolos fizessem inúmeras maravilhas, o falar em línguas não consta na lista (Atos 4:16; 8:7).

O dom de línguas foi uma necessidade urgente no evangelismo. E, o Espírito Santo o dá a quem quer, quando perceber alguma necessidade (estude I Coríntios 14 com atenção). Por isso, até o final de Atos já não se registra mais tal dom.

Paulo pregava em vários países, e, como um homem culto, sabia vários idiomas. Do capítulo em pauta, alguns pontos sobressaem – considerando que, o evangelista havia deixado Éfeso para dar um último giro pela Grécia, passaria pela Ásia Menor, e ansiava chegar a Jerusalém:

1. Da Grécia para Éfeso, Paulo parou em Trôade para despedir-se. Ali o sermão foi muito demorado; Paulo falou noite adentro e, literalmente, matou o jovem Êutico de cansaço. Contudo, ele ressuscitou o jovem, celebrou a ceia, e fortaleceu a fé da comunidade (vs. 1-16).

2. De Mileto, Paulo mandou chamar os líderes espirituais, para uma reunião de anciãos; da qual podemos extrair princípios para nossas reuniões:

• É importante fazer uma retrospectiva do ministério eclesiástico com líderes da comunidade local (vs. 17-21);
• É interessante abrir o coração e revelar os sentimentos ali contidos (vs. 22-24);
• O líder dos líderes deve exortar quanto aos perigos doutrinários e sociais que podem penetrar nos limites da igreja (vs. 25-31);
• Finalmente, incentivar quanto a apegar-se à Palavra de Deus para moldar-se por ela, e a dedicar-se inteiramente ao povo de Deus (vs. 32-35).

Líderes como Paulo são apreciados. Depois de orarem, a despedida “foi um rio de lágrimas. Muitos abraçaram Paulo, não querendo deixá-lo ir... Com muita dor no coração, ales o acompanharam até o navio” sabendo que poderiam não vê-lo novamente (vs. 36-38).

Mais que ser moldado pelo exemplo de Paulo, sejamos modelados pela Palavra de Deus! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico

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