quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lições de Vida Leia na Bíblia- Jó 35


Lições de Vida
Leia na Bíblia- Jó 35
Comentários do Pr. (Heber Toth Armí) #rpsp

Alguma vez alguém contrariou a verdade que você defendia? Já te disseram coisas que contrariavam a verdade como se você estivesse mentindo ou dizendo bobagens? Em Jó 35:2 Eliú foi taxativo em relação as palavras de Jó. Ele disse: “Jó, você não tem direito de dizer para Deus que é inocente”. Certamente foi muito doído para Jó, que sofria tão profundamente, ter de ouvir tais palavras que penetraram na alma, acrescentadas com as que seguem: “Não podes perguntar assim: ‘O Deus será que te sentes mal com o meu pecado? E que vantagem tenho se não pecar?” (v. 3). A verdade, que são boas novas aos seres humanos, é que Eliú, que arrogantemente cria ter a verdade, estava muito enganado. O evangelho revela que Deus sente tão mal com nossos pecados que criou um plano, no qual Seu Filho precisou derramar sangue inocente, morrer numa cruz, entregando a Sua vida para ibertar-nos do pecado. Deus se sente mal com o pecado. Nosso pecado afeta tanto a Deus, que Seu Filho teve de morrer morte trágica. Além disso, não há nenhuma vantagem em pecar. O pecado não trouxe à morte apenas ao filho de Deus, como também desgraça trás desgraça até levar o pecador à morte eterna. Que vantagem há no pecado? Nenhuma! E o que dizer das vantagens de não pecar? Se o pecado mata, o não pecar traz vida. Em Cristo todos os pecados são cancelados, em Cristo há vida. Que vantagem maior do que esta? A evidência clara é que Eliú não conhecia ou ignorava o evangelho, e você? Viva o evangelho e viva!

Deus é imanente, mas também transcendente. Entretanto, Eliú acreditava apenas em Sua imanência, desequilibrando a teologia. Conhecer a Deus superficialmente pode levar até o teólogo a crer em mentiras como se fossem verdades. Eliú acredita que nem a virtude, nem o vício podem trazer qualquer vantagem ao Deus transcendente (vs. 5-7). Na mente dele são os homens, não Deus, que tem razões para se preocupar com aquilo que os seres humanos fazem ou deixam de fazer. Ele insinuou que a oração de Jó não poderia ser respondida porque faltava uma nota de profundidade e autêntica religiosidade. Será que não era o contrário? Insinuou que a oração de Jó era marcada pela vaidade. Será que não era o contrário? Jó é descrito tanto por Eliú quanto pelos outros amigos e contendores de Jó que ele é puramente irreligioso (vs. 9-16). Será que não era o contrário? Precisamos rever nossas atitudes, comportamento e palavras. Podemos estar acusando alguém com nossos pecados. Podemos estar fazendo mais mal do bem não só a seres humanos, mas a Deus. Nossa religião pode não ser verdadeira e tentamos convencer aos outros. Nossas atitudes não são corretas e tentamos moldar aos outros por meio delas. Precisamos ser humildes e cair de joelhos não só para pedir perdão certos de que vamos ser perdoados; também é preciso suplicar pelo poder que transforma nossa mente e coração crendo que Deus fará essa transformação!

Leia Jó 35 e depois análise os seguintes pontos citados por D. L. Moody:
1. Para criticar as consequências da justiça é preciso arrogar-se uma justiça superior a de Deus (vs. 2-3). Há quem pensa que sabe mais que Deus, que tem um senso de justiça mais aguçado que Ele.
2. É evidente que os homens não podem diminuir e nem aumentar (vs. 6-7) a glória daquele que está exaltado acima dos Céus (v. 5). Portanto, nem o temor e nem o favor pode impedi-Lo em Sua administração da justiça.
3. Não é que Deus seja indiferente para com os homens, mas os homens são indiferentes a Deus; eles não buscam a Deus por amor a Ele (vs. 9-13). Esse não era o caso de Jó, mas pode ser o nosso!
Não é muito fácil ler o livro de Jó, ele é puramente filosófico. Grandes homens intelectuais discutiam com o sábio Jó. Para os superficiais, parece inalcançável a compreensão e a interpretação desse livro, dos diálogos ali presentes. Mas, com oração, consagração é possível, não só entender, mas destacar algumas lições para serem aplicadas a nossa vida. Continue lendo, estudando e refletindo; o melhor está por vir. Prepare-se, tem coisas profundas, maravilhosos e interessantes para nós nos próximos capítulos. Não se desanime, anime-se em Deus para ler, meditar e aprender de Sua Palavra. Hoje, não perca a oportunidade de ser reavivado pela Palavra!

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Ministério de Oração  -A serviço do Reino de Deus

terça-feira, 30 de julho de 2013

Reavivados por Sua Palavra Leitura Bíblica - Jó 34


Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Jó 34
Comentários sobre o livro de Jó 34 

 : Hoje estamos lendo Jó 34 do Projeto Reavivados por Sua Palavra, um capítulo da Bíblia todos os dias.

Para Refletir e entender melhor o capítulo 34 de Jó  leia os diversos comentários de pessoas entendidas do assunto.

Não se pode julgar o caráter de alguém se baseando somente nas dificuldades que vive. Maurício Reis @mauriciobreis

Eliú esqueceu que somente Deus conhece tudo, portanto, só Ele julga com perfeição. Elias C Oliveira @ecooliveira

Jó 34:3 "Pois o ouvido prova as palavras como a língua prova o alimento." O melhor alimento para o ouvido são Palavras de Esperança. Edimilson Lima @predimilsonlima

Jó 34:5 O conflito interior de Jó em meio ao sofrimento, é conflito de toda humanidade - "Sou justo, por que Deus tirou-me o direito? Pr Ivair Augusto @PrIvairAugusto

Jó 34:7 "Que homem há como Jó, que bebe a zombaria como água?" A intimidade com Deus nos levará a confiar e esperar nEle. EdmilsonB.Santos @prbispo7

Jó 34:12 - Deus de fato, jamais perverte a justiça ou faz o mal, mas se compraz no resignado. Alfredo Miranda @pralfredomf

Jó 34:19  Deus "não estima ao rico mais do que ao pobre; porque todos são obra das Suas mãos." Deus sabe amar especialmente a todos! Elias de C. Pedrosa @preliaspedrosa

Jó 34:21 "Porque os seus olhos estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos." Senhor, tu me sondas e me conheces. Vitelmo Vieira @Pr_Vitelmo

Jó 34:22 Todos nossos pecados ocultos são escândalos revelados no Céu. Cuidemos. Joel Baía @joelbaia

Jó 34:23 - Deus não precisa de longos prazos para perscrutar o coração do ser humano... Maurício Reis @mauriciobreis

Jó 34:25 "Ele conhece, pois, as suas obras..." Sonda-me, ó Deus, e conhece meu coracao, prova-me e conhece os meus pensamentos-Sl. 139 Vitelmo Vieira @Pr_Vitelmo

Jó 34:26, 27 - O mal receberá a sua retribuição a vista de todos! É uma escolha pessoal abandoná-lo ou agarrá-lo! Maurício Reis @mauriciobreis

Jó 34:29 - Os atos de Deus são poderosos e inquestionáveis na vida do ser humano. Maurício Reis @mauriciobreis

Jó 34:36 "Pai meu! Provado seja Jó até ao fim..." Uma oração muito triste de Eliu. Jó precisava de um amigo intercessor, não de um juiz. Pr. Moisés Batista @PrMoisesBatista

Jesus — exemplo a SER seguido: confortar e ajudar. Eliú — exemplo a NÃO ser seguido: julgar e condenar.  Elkeane Aragão @Elkeane

O sofrimento e as acusações que Jó sofreu nos fazem lembrar o que aconteceu com Jesus e o que irá acontecer conosco em breve. Pr. Luís Gonçalves @PrLuisGoncalves

Julgar é pretender ser tão sábio como Deus. Confortar é a compaixão de Deus que antes de explicar a dor se dispôs a experimentá-lá. Almir Marroni @AMMarroni

Precisamos confiar mais na justiça divina, que nunca falha, e fazer menos "justiça com as próprias mãos" Erton Kohler @prertonkohler

O sofrimento tenta cegar os olhos do justo . Mas o 'justo q vive pela fé' diz: Eu o verei com meus próprios olhos" Pr Ivair Augusto @PrIvairAugusto

Em meio a tantas vozes, conselhos, advertências ou críticas, vamos ouvir a voz de Deus. Ele é o único que não falha! Erton Kohler @prertonkohler

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Lições de Vida - Jó 34


Lições de Vida
Leia na Bíblia- Jó 34
Comentários do Pr. (Heber Toth Armí) #rpsp
Na vida é mais fácil cometer erros do que acertar. Mesmo possuindo um certo grau de sabedoria, sem Deus o ser humano vive na ignorância. Fala o que quer para quem não precisa ouvir. Em Jó 34:37 Eliú faz uma acusação, ele critica Jó de pecador rebelde. Ele estava mentindo, e a mentira é do maligno. Tem gente na igreja que é especialista em criticar, acusar e condenar. Tem uma facilidade de distorcer atitudes e palavras dos outros. No livro Mente, Caráter e Personalidade, na página 636 diz: "Muitos tomam a liberdade de criticar e acusar. Expressando suspeita, inveja e descontentamento, entregam-se a Satanás como instrumento". A crítica está presente em tua igreja, em tua vida e em tua boca? Acabe com ela, antes que ela acabe com você. A igreja onde existe a crítica é uma igreja com problemas, tem muitos membros que são instrumentos de Satanás. No mesmo livro e na mesma página diz que a igreja onde tem crítica e condenação a igreja é fraca. Se queremos o poder de Deus precisamos ser instrumentos de Deus, mas para isso é preciso abrir mão da critica; do contrário continuará sendo instrumento do diabo dentro da igreja de Deus. Como disse o Pr. Charles Rampanelli, "Eliú perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. Por causa de suas palavras arrogantes, no final do livro ele não foi nem mencionado por Deus". Meu amigo, minha amiga: Permita que Deus te transforme hoje, para que sejas um verdadeiro instrumento de Deus na vida das pessoas!

Em meio as acusações é quase imperceptível o falso do verdadeiro. Há uma habilidade muito grande dos que não tem a sabedoria de Deus tentar convencer com argumentos persuasivos a quem quer que seja. Eliu, o crítico, começa a fazer um apelo aos ouvintes sábios, experiêntes e intelectuais em Jó 34. Um dos maiores problemas de Eliú é não conhecer seu amigo Jó e nem a Deus de verdade. Então ele interpreta a vida de forma totalmente errada. Ele não tem compreensão plena da verdade. Ele não consegue ver que depois do pecado a vida é injusta. Sua teoria ou teologia é contra a vontade de Deus. Aparentemente ele não sabe que o primeiro assassinato no mundo foi um injusto que praticou contra um justo (Abel morreu pelas mãos de Caim). É por isso que não devemos nos acomodar ou nos acostumar com esse mundo, há muita injustica; entretanto, parece que Eliú presionava a Jó para se conformar com aquela situação caótica sendo que Deus quis assim. Muitos usam a frase "Deus quis assim" diante do sofrimento, tragédia e desgraça; quando Deus não quis. Há um poder maligno atuando em pessoas e coisas neste mundo, e não foi plano de Deus. Tanto é que Deus revelou um plano na Bíblia, através da morte de Seu Filho de restaurar o que o pecado que causa injustiça faz na vida do povo de Deus! Na hora da desgraça, nunca diga que Deus quis assim!

As pessoas não gostam de ver seus defeitos na vida dos outros. Os mentirosos não suportam que as pessoas mintam para eles. Os críticos não suportam ser criticados. Os arrogantes não suportam a arrogância nos outros. Pior ainda é que, psicologicamente falando, é que muitos perversos, pecadores e arrogantes projetam nos outros aquilo que deveriam ver em si mesmos. O arrogante Eliú acusou Jó de ter sido arrogante por se declarar inocente (Jó 34:5-9). Desconentado da sabedoria de Deus, Eliú sem compreender e sem interpretar corretamente a vida e a teologia ele crê que Deus recompensa imediatamente Seu povo de acordo com seus feitos. Ele acretida que o que aqui se planta agora, agora se colhe. Ele argumenta que Jó não pode ser justo por estar sofrendo e Deus não pune injustamente o justo e nem permite que o ímpio fique impune (vs. 10-32). Então, Eliú acusa a Jó de blasfêmia e rebeldia por ter dito que Deus permite que ele sofresse injustamente (vs. 33-37). Eu vejo nos pregadores televisivos muito de Eliú. A teologia da prosperidade é tão antiga que remonta aos dias de Eliú. Então, cuidado! Leia a Bíblia, aproxime-se de Deus! Não se iluda com pregadores que você gosta de ouvir. Sua teologia pode ser como a de Eliú, um blasfemo projetando seus erros em quem não é. Pense nisse e tenha um bom dia!


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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Lições de Vida- Jó 33


Lições de Vida
Leia na Bíblia- Jó 33
Comentários do Pr. (Heber Toth Armí) #rpsp 
Você é sincero em tuas crenças? Seria isso evidência de verdadeira fé? Quando você fala, tuas palavras são oriundas do coração? Tuas expressões fluem do mais profundo da alma? Você acha que tua religião é verdadeira? Que pergunta! Ninguém que está numa religião falsa sabe que sua religião é falsa; do contrário, sairia dela. Quero lhe chamar a atenção para a leitura de Jó 33. O que as palavras de Eliú em Jó 33 têm a te ensinar?
1. Nem toda pessoa que diz ser sincera está certa; é possível estar sinceramente enganada (v. 3).
2. Nem toda pessoa que fala de coração a coração fala a verdade ou conforta e consola o aflito (vs. 4, 6).
3. Nem toda pessoa que crê ser dependente de Deus realmente vive totalmente dependente dEle (vs. 1-6).
4. Nem todo aquele que pretende ensinar sabedoria realmente tem sabedoria para ensinar (v. 33).
Neste mundo cheio de iscas, encantamentos malignos, armadilhas e enganos que iludem facilmente é importante que tenhamos discernimento espiritual, percepção sobrenatural oriunda do Céu. Quanto mais nos aproximarmos do tempo do fim, mais desafiador será distinguir um pregador da verdade de um pregador da falsidade. Abra bem os olhos, a mente e o coração para as coisas de Deus, busque a pura revelação de Deus e fuja dos enredos do maligno! Substitua os atributos do diabo pelos atributos de Cristo! Seja um verdadeiro cristão, não apenas de fachada!

Crenças, ainda que corretas, sem um relacionamento íntimo, real e constante com Deus são distorcidas, mal aplicadas e destrutivas. Eliú acreditava em Deus, na oração, na revelação divina, em anjos, etc. mas suas palavras são cheias de arrogância, críticas e desprezo. Ainda que as pessoas não reconheçam que Deus fala através de sonhos, visões e até mesmo da dor e da doença, ele reconhece; entretanto, ele não estava falando inspirado por Deus em seu discurso em Jó 33, ainda que ele tenha total convicção do que dizia. Eliú também crê que Deus ouve e responde as orações dos que possuem um mediador que revela que são justos, insinuando que Jó não era justo porque ninguém o defendia provando sua inocência (vs. 23-30). À luz da revelação, segundo Eliú era a que Deus tinha transmitido a Seus servos, ele declara os sofrimentos de Jó como castigo (v. 19). Porém, Eliú viu o castigo no contexto redentivo, sendo que a graça é soberanamente livre em sua essência, ele cria que ela pode conceder bênção no castigo. Eliú crê também que o sofrimento é uma dispensação graciosa advertindo o sofredor do abismo eterno. Desta forma apresenta um aspecto positivo do sofrimento que os amigos de Jó não tinham visto. Eliú tenta equilibrar as palavras de Jó e a dos amigos referente ao sofrimento dos justos e a prosperidade dos ímpios. Fica claro assim que, por mais que o ser humano tente, sem discernimento espiritual dado pelo Espírito Santo, não há equilíbrio na teologia!

Num mundo distorcido pelo pecado, limitado pela falta de sabedoria e pervertido pelo gosto pessoal é comum ver corruptos tentarem corrigir os honestos; maus e injustos corrigirem aos justos e assim por diante. No passado não foi diferente do presente, nos dias de Jó essa injustiça já existia. Em Jó 33 Eliú usa os recursos da retórica para corrigir o que ele acreditava ser hipóteses erradas de Jó. Ele o repreende por defender sua integridade; ele critica a atitude de Jó. Quem critica não ama, pois julga equivocadamente que o outro está errado e ele certo. Não existe crítica construtiva, quem a defende é porque é um crítico tentando justificar suas atitudes erradas. Nem a pessoa que aparentemente possui sabedoria, tato e polidez em suas palavras rebuscadas tem aprovação de Deus ao julgar, criticar e condenar os outros. A verdadeira sabedoria, “a sabedoria que vem de cima se oferece ao que é manso e humilde de coração, e essa sabedoria não o levará a destruir, mas a erguer o povo de Deus” (Mente, Caráter e personalidade, pág. 636). Satanás promove o crítico, muitas vezes até dentro da igreja, “a fim de que irmãos, em sua ignorância, desejem devorar-se mutuamente”. A crítica “não é obra do Espírito Santo; é um poder inferior que está a operar nas recâmaras da mente e no templo da alma, para colocar seus atributos onde deviam estar os atributos de Cristo” (Idem, 636-637). Elimine a crítica antes que ela elimine a tua vida espiritual!

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Reavivados por Sua Palavra - Jó 33


Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Jó 33
Comentários do Pastor: Koot van Wyk
Para quem chegou agora, Eliú é o jovem que saltou para falar depois que Jó terminou seu discurso no capítulo 31. No capítulo 32 como um homem jovem, provavelmente 30 anos de idade, e falando em público pela primeira vez, ele pediu permissão para falar. Neste capítulo, ele começa seu discurso.

Em um longo parágrafo de abertura ele pediu a Jó para ouvir com atenção tudo o que ele tinha a dizer (v. 1). Jó ouvirá agora as palavras e o conhecimento que vêm de sua bocae que vem da retidão de seu coração (versos 2-3). Primeiro, ele concorda com Jó que o “Espírito de Deus me fez” (v. 4). Era comum o orador mencionar o papel do Espírito como Jó o fez em 27:3 ou como Zofar fez em Jó 20:03. Eliú destaca que o seu espírito era de entendimento baseado na razão. Então, convida Jó que o conteste, se sentir que pode fazê-lo (v. 5). E declara que mantém a mesma relação com Deus como criatura vinda do barro [lembrando a criação em Gênesis] (v. 6).

Como Jó pode falar sobre a “formação a partir do barro”, declaração que foi registrada por Moisés em Gênesis 2:7, quando Gênesis foi escrito por Moisés, anos mais tarde? Moisés citou Gênesis 1-5 do Livro de Adão (Gênesis 5:1). É possível que, quando Moisés fugiu do Egito na noite em que matou o egípcio, por homicídio culposo, sua mãe lhe tenha dado o Livro de Adão. O manuscrito da criação foi conhecido pelas gerações pré-diluvianas, Noé, e sua posteridade. Adão tivera mais de 900 anos para confirmar este manuscrito, e Matusalém conviveu com Adão e também com Noé, que viveu até Abraão. Não há dúvida de que a Palavra de Deus é certa e possua autoridade.

Eliú reconhece que ele também é humano e seja o que ele disser, isto não será tão pesado para Jó, como se Deus estivesse falando com ele (vers. 7). Mas questiona as palavras que ouvira de Jó (v. 8): “Estou limpo e sem pecado, estou puro e sem culpa. Contudo, Deus procurou em mim motivos para inimizade” (v. 9-10 NVI).

Sabemos que Jó estava certo em proclamar sua pureza, mas Eliú se ofende contra sua afirmação: “Nisto não tens razão ” (v. 12). “Por que contendes com Ele?” E afirma que Deus não tem que prestar conta ao homem de tudo o que Ele diz e faz (v. 13).

Então Eliú começa a contestar dois argumentos apresentados por Jó: que é inocente e seu pedido por um juízo investigativo e por um Defensor. Eliú diz que Deus fala com os seres humanos de duas maneiras: em sonhos ou visões da noite (v. 14-15), quando, então, fala aos homens e lhes transmite instruções (v. 16). A razão pela qual Deus se revela, diz Eliú, é para conter a ação de um homem que pode levar à sua destruição ou a perecer pela espada (versos 17-18).

Eliú acredita que se um homem é forte na fé, Deus então proverá somente sucesso para ele. O homem é disciplinado no leito de dor, afirma ele (v. 19). Em seguida, descreve o que acontece com o doente que é “levado a achar a comida repulsiva e a detestar na alma sua refeição preferida” (v. 20). Sua carne definha, seus ossos aparecem (v. 21) e sente a morte se aproximar (v. 22).

Eliú fala sobre a crença de que um anjo está sobre cada pessoa e se essa pessoa está perto de Deus, ela pode ser declarada redimida e as bênçãos surgirão (v. 23). Deus, que  é misericordioso, diz: “Poupa-o de descer à cova; encontrei resgate para ele ” (v. 24).

Do seu ponto de vista, Eliú pensa que a pessoa doente, que é inocente e encontrou um intercessor, será curada. A restauração trará jovialidade a ela (versículo 25). Se a pessoa doente implorar a Deus e esconder seu rosto em oração, Deus Se deleitará nela e lhe devolverá a sua justiça (v. 26). O homem então diria que apesar de ter sido punido não o foi quanto o merecia (v. 27), porque Deus impediu que ele descesse à sepultura (v. 28). Eliú sente que Deus faz isso não só uma vez, mas duas e três vezes com o homem (v. 29), trazendo o homem da situação de morte certa para ser iluminado com a luz da vida (v. 30).

Eliú pede a Jó para ouvi-lo bem. Se Jó tiver algo a dizer, ele pode responder. É desejo de Eliú justificar Jó (v. 31-32). Se Jó não tiver resposta, então ele deve manter a calma e Eliú irá ensiná-lo (v. 33).

Querido Deus,

O objetivo de lermos as Escrituras é obter uma compreensão adequada do Seu caráter e personalidade. Protege-nos de nos fixarmos em qualquer doutrina errônea ou que traga luz superficial sobre Seu caminho de salvação. Concede-nos a segurança da nossa salvação por Te conhecer pessoalmente e interagir conTigo. Amém.

Koot van Wyk

Kyungpook National University

Sangju, Coreia do Sul

Trad/Adap JAQ/GASQ

domingo, 28 de julho de 2013

Lições de Vida- Jó 32


Lições de Vida
Leia na Bíblia- Jó 32
Comentários do Pr. (Heber Toth Armí) #rpsp
Os ataques mordazes contra alguém podem até amenizar, mas dificilmente acabam. Depois que os três amigos de Jó – Elifaz, Bildade e Zofar – pararam de atacar a Jó que estava convencido de sua inocência. Mas, a batalha não tinha chegado ao fim; ao calarem-se todos, Eliú, supreendentemente entra em cena como alguém que só ouvia tudo o que os sábios diziam. Jovem, com um ar de arrogância, emite sua própria opinião do ponto de vista de alguém que não estava envolvido com o problema. É comum pensar que quem fala por último fala melhor, teve mais tempo para pensar e refletir. Entretanto, Eliú tinha a mente tão estreita como qualquer um dos outros três amigos de Jó. Ele compactuou das crenças de que Jó não era inocente. Leia Jó 32. “Deferência para com a sabedoria associada com a idade impedira uma intervenção antecipada de Eliú (vs. 6, 7, 11). A sabedoria, entretanto, é basicamente uma questão de dom divino, especificamente proveniente do Espírito de Deus sobre o homem” (D. L. Moody). Lições:
1. Não importa a idade, sem buscar a Deus e ter um relacionamento submisso a Ele é impossível alcançar a sabedoria e o entendimento dos mistérios da vida!
2. Envolvido direta ou indiretamente, ou mesmo de fora do problema, neutro, com a cabeça fresca pode parecer que tem a solução para os que estão de cabeça quente, mas sem Deus, não há solução para os mistérios da vida!

Sabedoria mesmo é só para quem depende de Deus, o qual é infinitamente sábio! Caia agora de joelhos e busque-O! Sem mencionar que tenha orado, buscado a Deus e pedido sabedoria celestial, aparece do nada Eliú para discutir sabedoria com os mais velhos (três amigos de Jó) que se achavam sábios, e contestar o verdadeiramente sábio Jó. Cito algumas frases de D. L. Moody sobre Jó 32:
1. O que levou Eliú a instruir os que eram mais velhos que ele, foi o fracasso de seus amigos em responder satisfatoriamente aos protestos desafiadores de Jó contra Deus... A acusação de hipocrisia da parte dos amigos foi um expediente vergonhoso para encobrir suas deficiências de lógica e teológicas.
2. A apologia preliminar de Eliú para solicitar a atenção do auditório foi estendida além do gosto ocidental, mas isto talvez não contrariasse a etiqueta da terra de Uz. O desempenho inglório dos conselheiros demonstrara sua falta de sabedoria apesar da idade (Jó 32:9, 12, 15, 16), enquanto Eliú proclama compreensão apesar da juventude (v. 6b, 10). Repreendendo-os por abandonarem a cruzada (v. 13). Eliú assume a responsabilidade dela (vs. 16,17) com nova estratégia (v. 14), sob a compulsão de um espírito cheio de conhecimento do mistério que os sábios acharam tão desconcertante (vs. 18-20), e com devoção ousada para com a verdade somente (vs. 21, 22).

Cuidado com quem pretende ser sábio aos próprios olhos. A ira facilmente conduz qualquer pessoa além dos limites da clarividência e da subserviência. O discurso de Eliú em Jó 32 começa com ira (vs. 2-5); sua apresentação revela-se um jovem extremamente enfatuado e arrogante (vs. 14, 17-18). A introdução do seu discurso refletia as fórmulas escolásticas que se empregavam em polêmicas, mas todas as suas frases, por mais retóricas que fossem, não passavam de sabedoria humana. Desprovido da sabedoria divina até os mais sábios dos homens só falam insensatez e ainda força os outros a aceitarem sua suposta sabedoria! Eliú reconheceu a falta de sabedoria dos três supostos sábios que pleiteavam com Jó, seu respeito natural pelos cabelos brancos haviam calado a boca de Eliú, porém Eliú quebrou o silêncio para não ser desleal a si próprio (vs. 21-22). Energicamente revelou seu suposto dever de comunicar o que cria ser a vontade de Deus. Motivado a falar, suas palavras poderiam aliviá-lo do peso da suposta responsabilidade que o oprimia (vs. 19-20). A verdade é que nem todo aquele que fala energicamente sobre Deus está certo em sua teologia. Nem todo defensor de doutrinas teológicas são corretos. Nem todo sincero prega a verdade ao povo. Além disso, o texto revela que os equivocados em relação à teologia discutem entre eles, mas nenhum deles tem razão diante de Deus. Equilíbrio na teologia só é possível mediante o poder atuante do Espírito Santo no estudante!

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Reavivados por Sua Palavra -Jó 32


Reavivados por Sua Palavra
Leia na sua bíblia  - Jó 32
Comentários do Pastor: Koot van Wyk
No último verso do capítulo anterior, Moisés, o escritor, deu-nos uma visão de uma perspectiva ampla (de águia) sobre a relação entre Jó e seus três amigos. E no primeiro verso deste capítulo ele escreve: "Então, aqueles três homens cessaram de falar com Jó, porque ele é justo em seus olhos."

Estes três amigos eram mais velhos do que Eliú, o próximo orador. Ele tinha, provavelmente, mais de 30 anos, a idade mínima para poder falar em público. Moisés registra que Eliú estava "vermelho de raiva" (v. 2). "Se acendeu a ira de Eliú porque Jó pretendia ser mais justo do que Deus". Também se acendeu a ira de Eliú contra os seus três amigos, “porque mesmo não achando eles o que responder, condenavam a Jó” (v. 3).

Moisés explica que Eliú havia ficado quieto por ser mais jovem (v. 4). Finalmente, depois de um longo período de silêncio, a ira de Eliú se acendeu, vendo “que os três não tinham mais nada a dizer” (v. 5, NVI).

No estilo típico da Ásia, o jovem manteve-se em silêncio, respeitando a primazia dos mais velhos (v. 6), pensando que a experiência se traduziria em sabedoria (v. 7). Eliú também sabia que nem sempre os mais velhos adquirem e demonstram sabedoria (v. 9).

Então Eliú sentiu que deveria falar (v. 10). Ele havia esperado por suas palavras, ouviu os seus motivos, enquanto pensava no que dizer (v. 11). Quando as pessoas começam a procurar palavras a conversa está perto do fim.

Moisés certamente assistiu a muitas reuniões no palácio de Hatshepsut e sabia muito bem que, quando uma pessoa de importância fala todos se aquietam enquanto ele fala com vigor, mas em um determinado ponto o tom de voz se abaixa assinalando o fim do discurso.

Eliú diz aos seus amigos: "nenhum de vocês demonstrou que Jó está errado. Nenhum de vocês respondeu aos seus argumentos " (v. 12 NVI). E os acusou de reconhecer sabedoria em Jó (verso 13). Enquanto seus amigos se mantinham mudos (v. 15), Eliú continuava esperando por respostas, porém eles se mantinha em silêncio (v. 16). Ele anuncia que também falará (v. 17) e que não consegue se conter (v. 19).

Eliú pede permissão para falar (v. 20), declarando que será imparcial e nem lisonjeará ninguém (v. 21). Ele afirma que se assim procedesse seria levado [morto] pelo Seu Criador. Eliú não aprendera ainda a falar de modo gracioso, porém sem falsidade.

Prezado Senhor,
Participamos muitas vezes de reuniões onde temos de ouvir muitas discussões, muitas delas em Seu nome. Vemos Eliús nestas reuniões, que se ardem por falar e desejam impor suas opiniões. Apesar destes inconvenientes, sabemos que reuniões e debates são Seus modos de resolver problemas, somando sabedorias através de diferentes pontos de vista. Dá-nos compreensão, tato e, se necessário, paciência para aceitar o que não podemos mudar. Amém.

Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul

Trad/Adap GASQ/JAQ

sábado, 27 de julho de 2013

Lições de Vida Jó 31

Lições de Vida
Leia na Bíblia- Jó 31
Comentários do Pr. (Heber Toth Armí) #rpsp
Jó declara sua integridade
Diante de uma acusação, qualquer pessoa deseja e tenta se defender, desde o inocente até o culpado! As vezes, o culpado consegue convencer que é inocente; mas muitas vezes o inocente não consegue provar sua inocência. Jó, depois de tantas tentativas em prol de provar sua inocência, seus amigos não se convenceram. Então ele faz seu último discurso, bem argumentado e bem detalhado (Jó 31). Suas palavras podem ser resumidas em quatro perguntas, segundo Harold Willmington:
1. Eu cobicei? (vs. 1-12): Se pensamentos sexuais ilícitos são o motivo de seus sofrimentos, Jó está disposto até a entregar sua esposa a outro homem para provar sua inocência.
2. Eu maltratei os outros? (vs. 13-23): Jó está disposto a ser punido se fizera mal a alguém.
3. Eu adorei ídolos ou dinheiro? (vs. 24-28): Jó reconhece que a idolatria também justifica a punição, mas ele não caiu neste erro.
4. Tenho eu algum pecado encoberto? (vs. 29-40): Jó enfrentaria qualquer acusação contra ele se ao menos soubesse o que tinha feito de errado.
Precisamos viver integralmente a verdade para que ninguém tenha do que nos acusar, nem mesmo o diabo. Se já fizemos muitas coisas erradas, a única forma de apagar nosso pecado é morrendo para esta velha vida e nascer para uma nova vida em Cristo Jesus, o qual revestirá a nossa vida com Sua justiça!

Quem é você? Como você se apresentaria diante das pessoas? Que declarações você faria de ti mesmo? Elas seriam corretas? E diante de Deus, o que você destacaria? Deus concordaria com você? Que declarações Deus faria de você num tribunal? As declarações de Jó se harmonizam com as declarações de Deus, mas não com as declarações de seus amigos. Leia o capítulo 31 de seu livro e veja que em Jó não houve cobiça lasciva de sua parte (vs. 1-2), nem mentiras (vs. 5-6), ele nunca cometeu adultério (vs. 9-11), nem oprimiu a ninguém (vs. 13-15), nem teve falta de compaixão em suas atitudes (vs. 16-21) e nem foi materialista (vs. 24, 25, 28). Enquanto que os amigos filósofos de Jó só conseguiram pensar que tudo o que ele está enfrentando de ruim é culpa dele, porém Jó só conseguiu ver que é inocente. Mesmo diante das mais fortes acusações devemos revelar nossa integridade diante de Deus e dos homens. Mesmo que os homens não creiam e Deus parece não nos ouvir, é preciso preservar a integridade. Satanás acreditava que Jó trairia a Deus, achou que ele não suportaria a prova de manter fiel mesmo diante de tantos ataques ferrenhos; porém Jó se manteve o tempo todo íntegro, desde a prosperidade até a adversidade. Agora pense, como está a tua integridade diante de Deus e dos homens? As adversidades vêm para provar se somos realmente íntegros; alias, é nas adversidades que revelamos quem realmente somos!

Quem confirma seu compromisso com a integridade a Deus, verá sua fidelidade se fortalecendo. Quem reafirma sua fé, convicção e certeza diante de Deus e dos homens nutrirá sua confiança e coragem diante das mais adversas adversidades da vida. Mesmo que muitas vezes ficara confuso diante da falta de informação ou as críticas de seus amigos Jó não praguejou ou culpou a Deus pelo seu infortúnio. Como qualquer sofredor, confessou sua tristeza e, numa postura que o diferencia de outras pessoas, se apegou a Deus com sinceridade, no momento do desespero diante das mais atrozes adversidades. A integridade declara que cada um deve cumprir a sua palavra. Jó evitou o mal de todos os tipos (Jó 31:1-40), isso sim é integridade! Diante das acusações de seus amigos, Jó exigiu conhecer as acusações contra si (vs. 35). Quem é íntegro diante de Deus e dos homens é uma pessoa transparente (v. 5), desapegado em relação ao dinheiro (vs. 24-25), cumpridor de suas obrigações sociais e bondoso até com seus inimigos (vs. 29-32) e livre de quaisquer imoralidades sexuais (vs. 1, 9-10). Você é íntegro? Até quando você vai achar que uma vida religiosa relaxada trará vida e vigor espiritual? Até quando você continuará pensando que a vida cristã mais ou menos será agradável a Cristo sendo que a mornidão espiritual é um mal que causa náuseas em Cristo? Até quando vais ficar iludido com uma fé sem prática, sendo que a fé sem obras é morta?


(Heber Toth Armí) #rpsp

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“Antes de buscar a ajuda dos homens busque a ajuda de Deus.”

Ministério de Oração  -A serviço do Reino de Deus

Reavivados por Sua Palavra - Jó 31


Reavivados por Sua Palavra
Jó declara sua integridade- Leitura Bíblica  - Jó 31
Comentários do Pastor: Koot van Wyk
Jó quer tratar aqui de sua inocência. Ele tinha feito um “pacto” com os olhos, “de não olhar com cobiça para moças” (v. 1, NVI). Este texto é suficientemente claro em qualquer versão, dispensando qualquer pesquisa e análise adicional, mostrando que Jó não permitia que seus olhos se demorassem sobre o que lhe pudesse sugerir pensamentos que turbassem sua comunhão com Deus, mantendo seus desejos sob domínio do Espírito. Que porção, portanto, ele poderia esperar receber de Deus se alimentasse uma mente impura? (v. 2). Ele sabe que os ímpios só podem esperar a ruína (v. 3). E que Deus conhece os “caminhos” de sua vida, num testemunho de quem andava nos caminhos de Deus (v. 4).

A partir do versículo 5 em diante, quase quinze vezes, Jó usa uma fórmula que podemos descrever como: Se for encontrado nele algum mau comportamento, que se abata sobre ele uma maldição. Ele defende sua integridade e diz que as acusações de ser falso e enganador (como os amigos repetidamente acusavam Jó) (v. 5) não tinham fundamento e invoca ao próprio Deus que o avalie imparcialmente (pesasse com balança justa), atuando como testemunha em seu favor (v. 6).

Jó continua: Se o seu coração ceder aos seus desejos e persistir de fazer o mal (v. 7), que ele semeie e outro coma (v. 8); Se o seu coração for seduzido por uma mulher casada e ele chegar a espreitar à porta do seu próximo (v. 9), que sua própria mulher se transforme em escrava e concubina de outros (v. 10).

No verso 11, Jó enfatiza que está plenamente consciente de que más ações precisam punição adequada, em especial à cobiça sexual, porque é “fogo que consome até à destruição” (v. 11 e 12).

Caso Jó desprezasse conscientemente o direito de seu servo e serva, criaturas e filhos de Deus como ele próprio, como poderia estar perante Deus, quando Ele se levantar (v. 13-15)?  Se Jó ignorou os pobres e necessitados, em especial a viúva, o órfão e o faminto, o que padece com frio, que seu braço, símbolo de sua capacidade de fazer algo, lhe seja arrancado (v. 16-22).

Jó fornece então o maior motivo de sua inocência: ele vivia sempre na consciência da presença de Deus, O amava e reverenciava, com temor (v. 23). Se Jó tivesse colocado acima de Deus suas riquezas (pois tinha muitas posses) ou qualquer outra coisa, incluindo o sol, lua e estrelas (que tanto fascinavam os povos antigos), ele sabe que mereceria a condenação (versos 24-28).

Jó ainda se declara inocente de ter se alegrado com a infelicidade e desgraça de seus inimigos, ou mesmo desejado intimamente este mal (v. 29-30); de ter recusado alimento ou abrigo ao estrangeiro e viajante (v. 31-32) ou cometido qualquer dos pecados que seus amigos falsamente lhe atribuíram. E afirma que nunca deixou de fazer o mal tão somente por temer a voz da multidão ou desprezo das famílias (v. 33 e 34) ou de ter se calado em defesa de uma causa justa.

Nos versos 35 a 37 Jó descreve o quanto almeja que alguém o ouça (v. 35). Moisés, o escritor do livro de Jó também era um profeta e não podemos deixar de relacionar o que disse com as cenas de juízo investigativo de Daniel 7. Ele viu, como Abraão (Jo 8:56), a Cristo como seu Advogado (Heb. 11:26).

Após isto, Jó volta às condições e maldições: se ele tivesse sido desonesto ao adquirir suas propriedades, que seu solo produza, espinhos ao invés de trigo e ervas daninhas em vez de cevada.

Estas foram as últimas palavras de lamento e auto defesa de Jó. Ele só voltará a falar após os discursos divinos, apresentando breves palavras de arrependimento (40:4,5; 42:2 a 6).

Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Trad/Adap JAQ/GASQ

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Lições de Vida- Jó 30


Lições de Vida
Leia na Bíblia- Jó 30

Comentários do Pr. (Heber Toth Armí) #rpsp
É preciso reconhecer que é muito fácil rir, zombar e fazer piadas de que é miserável, quando não se está na miséria. Uma coisa é tentar imaginar o problema alheio; outra coisa é ter o mesmo problema. Quem satiriza alguém doente é insensível, incompreensível e sem amor pelo que sofre. Diante do desprezo dos amigos, Jó se ergueu em um de seus mais longos discursos e apresentou um lamento sobre a verdadeira miséria em que caiu: Desprezado pelo desprezível, Jó é motivo de deboche até dos mais humildes (Jó 30:1-14); e, sem nenhuma explicação coerente, Jó vive uma situação crítica, em tormento incessante – além de suas dores não terem fim, suas orações pareciam não serem ouvidas por Deus, pois não obtinha respostas (vs. 12-25). Da mesma forma em que eu e você podemos não entender quanto é um grande montante de dinheiro, podemos não entender o estado de grande miséria de alguém. Por isso, muitas vezes somos como os filhos da escória da sociedade que zombam dos miseráveis. Mesmo assim, Jó nos dá uma tremenda lição de vida: Ao invés de xingar e ralhar quem se aproxima para zombar, debochar e humilhar aquele que se encontra na miséria, este deve se voltar a Deus em busca de socorro, auxílio e súplica (vs. 20-23). Você já zombou de alguém que estava na miséria? Ou você gritou e xingou alguém que riu de você quando estava na miséria? Peça perdão a Deus e reconcilie com essa pessoa! Não foi certo o que você fez!

Às vezes, para reconhecer a necessidade de Deus é preciso atravessar terríveis aflições. Não que Jó não tivesse tal necessidade, mas como ele, as pessoas aprendem a buscar mais intensamente a Deus nos momentos de terrível tormento e miséria. Há um pensamento cristão que diz: “Não conseguimos reconhecer nosso Redentor no mais amplo sentido a menos que, com os olhos da fé, O vejamos a alcançar as maiores profundezas da miséria humana, tomando sobre Si a natureza da humanidade, a capacidade de sofrer, e pelo sofrimento demonstrando Seu poder divino para salvar os pecadores e elevá-los à comunhão com Ele (Review and Herald, 2 de agosto de 1881). Não há aspecto mais positivo do que este, quando se vive tantos aspectos negativos. Algumas pessoas duvidam de Deus nestas horas, mas quem mentem a fé independente das circunstâncias, perseveram na busca por Ele. Em Jó 30:19-23 há um questionamento de Jó a Deus. Jó não questionou Sua existência. Nem Seu poder e nem Seu amor. Ele questionou o fato de não ser ouvido! Assim, há duas formas de questionar: primeiro, quando se quer esquivar da verdade; a segunda, quando se procura pela verdade. Como são teus questionamentos? Você pergunta e questiona pessoas e as teorias para fazer prevalecer tuas opiniões ou para saber a verdade? É preciso aprender a questionar para se obter respostas certas e verdadeiras! Assim acharás Jesus que é o caminho, a verdade e a vida!

Você já teve um passado de glória? Você já sonhou em voltar ao passado por este trazer boas lembranças? Depois de Jó expressar nostalgicamente sua glória no passado em Jó 29, ele inicia o capítulo 30 com a seguinte expressão: “Mas agora...”. Com isso, precisamos aprender que se focarmos nossa mente nas glórias do passado, o qual se tornou em história e lembranças, a ponto de ignorar oportunidades do presente, é possível perder tempo para se preparar para o futuro. Jó encarou com coragem a realidade em que se encontrava. Ele reconheceu que outrora adotara um estilo de vida por consentimento e virtude, mas agora por doença e angústia. Depois de recapitular suas bênçãos e honras passadas e o bem que praticou ele passa a contrastá-la com sua vergonhosa humilhação do presente vivida com o silêncio de Deus. Leia todo o capítulo 30 de Jó, perceba os detalhes, veja como ele termina: “por isso, a minha harpa se me tornou em prantos de luto; e a minha flauta, em voz dos que choram”. É por isso que ele clamou a Deus (vs. 19-20). Se os teus dias não tem cor, se o Céu está sempre cinza, se a vida não te oferece mais arco-íris e nem motivos para cantar, entregue teu caso a Deus; clame a Ele, Ele sabe o que você está vivendo e sabe resolver tudo. Ainda que demore, ainda que pareça que Deus esteja em silêncio, é melhor buscá-lO do que não fazê-lo. Quem perseverar nesta busca O encontrará, e, terá um futuro de glória, nem que seja na glória celestial!

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