quarta-feira, 9 de abril de 2014

RPSP- Isaías 44


Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Isaías 44
Comentários de:  Ron E M Clouzet
O que eu mais gosto neste capítulo é o que ele diz a respeito de meus filhos, hoje já adultos.

Numa manhã, não muito tempo atrás, acordei cedo preocupado com um de meus filhos. Ao abrir a Bíblia, aconteceu de eu abri-la no capítulo 44 de Isaías, e senti que Deus falou comigo a respeito dos meus três filhos: “derramarei meu Espírito sobre a sua prole, e a minha bênção sobre seus descendentes” (v.3 NVI), e “Um dirá: ‘Pertenço ao Senhor’; outro chamará a si mesmo pelo nome de Jacó; ainda outro escreverá em sua mão: ‘Do Senhor’” (v.5 NVI).

Anos atrás, escrevi os nomes dos meus três filhos ao lado de cada uma dessas três declarações. Nosso mais velho irá dizer: “Eu pertenço ao Senhor.” O nosso filho do meio vai chamar-se pelo nome de Jacó que, é claro, é Israel, “o vencedor”, e nossa filha vai escrever que ela pertence ao Senhor. Quantas vezes eu reivindiquei estas declarações a favor de meus filhos pelos méritos de Jesus Cristo!

Mesmo a expressão rara Jesurum, no versículo 2 (na NVI. “Amado”, na ARA), deve tocar o coração dos pais. A palavra refere-se a Jacó, e significa reto ou digno. No hebraico, o final “un” é um diminutivo de afeto, como “meu pequeno Jacó.” Não é difícil para nós imaginarmos uma jovem mãe contemplando sua bebê ao dormir e desejando muito que ela se torne uma jovem de princípios. Nem é difícil imaginar um pai de meia-idade de joelhos, ao ponto de doerem, orando fervorosamente por seus filhos, agora longe de casa, implorando para que eles se tornem pessoas de caráter. Este é o sentimento que Deus tem por nós, Seus filhos.

Mas há mais em Isaías 44. Esse mesmo Deus que promete derramar o Seu Espírito sobre nossos descendentes afirma claramente que não há ninguém como Ele (v.6), e nos dá uma prova de Sua capacidade de prever o futuro. “Quem há, como eu, feito predições desde que estabeleci o mais antigo povo?” (v.7 ARA). Deus foi tão específico em suas predições sobre Israel que previu, mais de um século e meio antes, o papel do general medo-persa Ciro na conquista da Babilônia. Predisse ainda que Jerusalém seria habitada novamente e as cidades de Judá seriam reconstruídas! (v. 26-28). O próximo capítulo falará mais sobre este ponto.

Tendo em conta quem Deus é, a adoração de ídolos não faz o menor sentido. Ao lermos acerca da inutilidade dos ídolos, nos versículos 9 a 20, somos tentados a sentir uma falsa sensação de segurança por não adorá-los. Afinal de contas, quem hoje iria se ajoelhar diante de um pedaço de madeira?

O cristão de hoje certamente não fará um ídolo ou uma imagem para, diante dele, se prostrar, orar a ele e o adorar. Mas não é o que fazemos com as formas equivalentes de idolatria de hoje? Elas podem estar na forma de esportes, filmes, fantasias, comida ou bebida, ou quaisquer outros meios que utilizamos para escapar das pressões e dores da vida. A quem ou a que recorremos quando desanimados, deprimidos ou derrotados? Aquilo que utilizamos como fonte de conforto ou fuga torna-se o nosso equivalente atual de um deus, o nosso ídolo moderno.

O Senhor lembra a todos aqueles que se apegam a ídolos que “as coisas que estimam são sem valor” (v.9 NVI). Deus não é apenas nosso Criador, mas também o nosso Redentor (v. 24). Ele está aqui para nos ajudar. Apoiemo-nos nEle hoje e tragamos a Ele o nosso coração sobrecarregado com nossos problemas e preocupações. Aquele que fez o universo, certamente saberá solucionar os nossos problemas.

Ron E M Clouzet
EUA
http://www.palavraeficaz.com/                                                  

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