domingo, 19 de junho de 2022

Deuteronômio 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Deuteronômio 4

Comentário Pr Heber Toth Armí

DEUTERONÔMIO 4 – John MacArthur afirmou que “ser sábio é dominar a arte do viver diário por intermédio do conhecimento da Palavra de Deus e sabendo aplicá-la em toda situação”.  E, Paul Washer destacou: “Se você apenas orar e não estudar a Bíblia, você vai se tornar um sentimental que será levado por todo vento de doutrina”.

Deuteronômio é um dos livros inspirados que merece dedicação em cada uma de suas frases. A santidade é propósito divino à humanidade caída na imundícia do pecado. Uma vida desprovida dos princípios sagrados, nunca poderá ser consagrada. Somente quem se dedica a estudar e assimilar à vida os princípios da Bíblia, inspirados pelo Espírito Santo, poderá alcançar o viver biblicamente santo.

Graciosamente Deus relembrou, no sermão de Moisés, os privilégios magníficos outorgados ao Seu povo; e, esse Deus proíbe que Seus adoradores O limitem às imagens de esculturas. Pois, a idolatria equivaleria a afastar-Se dEle, sair de Sua proteção e estar sujeito às consequências (Deuteronômio 4:1-40).

Deuteronômio é chamado de Livro da Aliança, pois aclara e amplia a teologia da aliança da graça realizada por Deus com um povo indigno no Sinai, ligada à lei do amor, os Dez Mandamentos (Deuteronômio 4:13; 9:5, 27). Tal verdade deve ser reiterada atualmente aos crentes que esquecem, como esquecia o povo de Israel (Malaquias 4:4-6; Apocalipse 14:12). A libertação do Egito tanto quanto a libertação do pecado deve ser a motivação para adorar ao Criador (Apocalipse 14:6). Essa é a razão pela qual Deuteronômio combate à idolatria, como o faz Apocalipse 14:6-12.

As cidades de refúgio, já tratadas em Números 35, são comentadas novamente em Deuteronômio 4:41-43; o tema foi reiterado em Deuteronômio 19:1-13 mostrando sua real importância.

Tanto quanto o povo, as cidades-refúgio representam o gracioso papel da igreja de Deus na Terra. Os privilégios dados graciosamente à igreja, a levariam a ser bênção no mundo. A igreja que “durante séculos de trevas espirituais... tem sido como uma cidade edificada sobre um monte”, a qual, “fraca e defeituosa como possa parecer... é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção”; pois, ela “é o cenário de Sua graça, na qual deleita em revelar Seu poder de transformar corações” afirma Ellen White (AA, p. 12).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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