segunda-feira, 29 de julho de 2013

Lições de Vida- Jó 33


Lições de Vida
Leia na Bíblia- Jó 33
Comentários do Pr. (Heber Toth Armí) #rpsp 
Você é sincero em tuas crenças? Seria isso evidência de verdadeira fé? Quando você fala, tuas palavras são oriundas do coração? Tuas expressões fluem do mais profundo da alma? Você acha que tua religião é verdadeira? Que pergunta! Ninguém que está numa religião falsa sabe que sua religião é falsa; do contrário, sairia dela. Quero lhe chamar a atenção para a leitura de Jó 33. O que as palavras de Eliú em Jó 33 têm a te ensinar?
1. Nem toda pessoa que diz ser sincera está certa; é possível estar sinceramente enganada (v. 3).
2. Nem toda pessoa que fala de coração a coração fala a verdade ou conforta e consola o aflito (vs. 4, 6).
3. Nem toda pessoa que crê ser dependente de Deus realmente vive totalmente dependente dEle (vs. 1-6).
4. Nem todo aquele que pretende ensinar sabedoria realmente tem sabedoria para ensinar (v. 33).
Neste mundo cheio de iscas, encantamentos malignos, armadilhas e enganos que iludem facilmente é importante que tenhamos discernimento espiritual, percepção sobrenatural oriunda do Céu. Quanto mais nos aproximarmos do tempo do fim, mais desafiador será distinguir um pregador da verdade de um pregador da falsidade. Abra bem os olhos, a mente e o coração para as coisas de Deus, busque a pura revelação de Deus e fuja dos enredos do maligno! Substitua os atributos do diabo pelos atributos de Cristo! Seja um verdadeiro cristão, não apenas de fachada!

Crenças, ainda que corretas, sem um relacionamento íntimo, real e constante com Deus são distorcidas, mal aplicadas e destrutivas. Eliú acreditava em Deus, na oração, na revelação divina, em anjos, etc. mas suas palavras são cheias de arrogância, críticas e desprezo. Ainda que as pessoas não reconheçam que Deus fala através de sonhos, visões e até mesmo da dor e da doença, ele reconhece; entretanto, ele não estava falando inspirado por Deus em seu discurso em Jó 33, ainda que ele tenha total convicção do que dizia. Eliú também crê que Deus ouve e responde as orações dos que possuem um mediador que revela que são justos, insinuando que Jó não era justo porque ninguém o defendia provando sua inocência (vs. 23-30). À luz da revelação, segundo Eliú era a que Deus tinha transmitido a Seus servos, ele declara os sofrimentos de Jó como castigo (v. 19). Porém, Eliú viu o castigo no contexto redentivo, sendo que a graça é soberanamente livre em sua essência, ele cria que ela pode conceder bênção no castigo. Eliú crê também que o sofrimento é uma dispensação graciosa advertindo o sofredor do abismo eterno. Desta forma apresenta um aspecto positivo do sofrimento que os amigos de Jó não tinham visto. Eliú tenta equilibrar as palavras de Jó e a dos amigos referente ao sofrimento dos justos e a prosperidade dos ímpios. Fica claro assim que, por mais que o ser humano tente, sem discernimento espiritual dado pelo Espírito Santo, não há equilíbrio na teologia!

Num mundo distorcido pelo pecado, limitado pela falta de sabedoria e pervertido pelo gosto pessoal é comum ver corruptos tentarem corrigir os honestos; maus e injustos corrigirem aos justos e assim por diante. No passado não foi diferente do presente, nos dias de Jó essa injustiça já existia. Em Jó 33 Eliú usa os recursos da retórica para corrigir o que ele acreditava ser hipóteses erradas de Jó. Ele o repreende por defender sua integridade; ele critica a atitude de Jó. Quem critica não ama, pois julga equivocadamente que o outro está errado e ele certo. Não existe crítica construtiva, quem a defende é porque é um crítico tentando justificar suas atitudes erradas. Nem a pessoa que aparentemente possui sabedoria, tato e polidez em suas palavras rebuscadas tem aprovação de Deus ao julgar, criticar e condenar os outros. A verdadeira sabedoria, “a sabedoria que vem de cima se oferece ao que é manso e humilde de coração, e essa sabedoria não o levará a destruir, mas a erguer o povo de Deus” (Mente, Caráter e personalidade, pág. 636). Satanás promove o crítico, muitas vezes até dentro da igreja, “a fim de que irmãos, em sua ignorância, desejem devorar-se mutuamente”. A crítica “não é obra do Espírito Santo; é um poder inferior que está a operar nas recâmaras da mente e no templo da alma, para colocar seus atributos onde deviam estar os atributos de Cristo” (Idem, 636-637). Elimine a crítica antes que ela elimine a tua vida espiritual!

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Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
“Antes de buscar a ajuda dos homens busque a ajuda de Deus.”

Ministério de Oração  -A serviço do Reino de Deus

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