MEDITAÇÃO A SÓS COM JESUS
O Maior Homem da Terra
Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele. Mateus 11:11.
Ao longo de vários anos a atenção das multidões tinha se concentrado na mensagem que João pregava. Ele chamava as pessoas ao arrependimento. Fazia-o com a força e o poder que só têm os que vivem uma vida de comunhão diária com Deus. Não temia apresentar a mensagem de maneira clara e simples diante de quem quer que fosse, mesmo que isso significasse para ele o risco de perder a própria vida.
João aprendeu que é impossível separar a mensagem do mensageiro. Morava no deserto, vestia-se humildemente, comia tentando não chamar a atenção, mas as pessoas o procuravam e, como no caso de Jesus, não o deixavam só.
É fácil acostumar-se com a fama e a glória humana. É fácil começar a pensar que os homens vêm por causa do mensageiro e não da mensagem. Mas no caso de João, ele não se deixou arruinar pelos aplausos, porque era nos momentos solitários com Deus, no deserto, que tirava a força de que precisava para continuar com a visão clara de que estava simplesmente preparando o caminho para “Aquele que virá”.
Um dia apareceu outro pregador. E as multidões começaram a correr atrás dele e a encher os auditórios onde ele pregava. As pessoas abandonaram João com a mesma rapidez com que o procuraram. Como é que João deveria sentir-se agora? Frustrado? Esquecido? Derrubado? Caiu de joelhos e entendeu que sua missão estava chegando ao fim. O que ele nunca podia pensar era que seu fim seria mais trágico do que imaginava. Herodes o mandou prender. Lá na prisão, só, abandonado, esquecido, sentiu em algum momento dúvidas e temores. Também os homens de Deus, enquanto carregam a natureza pecaminosa na Terra, podem muitas vezes ser assaltados pela dúvida.
João mandou perguntar a Jesus: “És Tu Aquele que estava para vir, ou havemos de esperar outro?” Se era Jesus, o Messias aguardado, se era Ele o libertador de Seu povo, por que permitia que João apodrecesse numa prisão imunda? Aquele que curava leprosos, fazia andar paralíticos e ressuscitava mortos, não tinha poder para libertá-lo?
A resposta nunca veio. Foram outros que vieram, tentando “ajudá-lo”. Ele faz grandes coisas, nunca vistas, e as multidões O seguem. Foi então que se levantou a figura maravilhosa deste servo de Deus. “Convém que Ele cresça é que eu diminua.” E Jesus disse: “Entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João.”
Podemos permitir que nosso nome desapareça, enquanto para glória de Deus outros apareçam?
É do deserto e dos momentos de companheirismo com Cristo, que virá a resposta!
https://youtu.be/Ffagkk_S_3s
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