MEDITAÇÃO A SÓS COM JESUS
18 de dezembroEu Era Cego e Agora Vejo
Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: Eu era cego, e agora vejo.” João 9:25.
Era um pobre homem condenado a uma vida de trevas. Pelo menos hoje o cego pode aprender a ler e escrever em braille e tem acesso à cultura e ao conhecimento de nosso tempo. Existem hoje cegos ilustres, luminares da sociedade, artistas, advogados, professores formadores de opinião pública. Mas naquele tempo, um cego estava condenado a uma vida miserável, pedindo esmola na rua e dependendo da caridade das pessoas para poder viver.
Na opinião dos judeus, ele pagava o preço de seus próprios pecados ou dos pecados de seus pais. Existia entre os judeus a tradição de que o homem pagava pelo que fazia, justamente nas circunstâncias em que ele ofendia a Deus. Assim, segundo eles, Sansão viveu para satisfazer seus olhos e os filisteus lhe queimaram os olhos. Absalão, viveu para seu cabelo e seu cabelo foi a causa de sua morte. Ou seja, na vida deste pobre cego não bastava a vida de sofrimento e miséria; tinha que carregar também o estigma de pecados seus ou de seus pais.
Os seres humanos são assim por natureza. Deus nos livre de cair nas ciladas do inimigo, mas se um dia cairmos, que Deus nos livre de cair no julgamento dos homens, porque a raça humana é implacável com ela mesma.
O verso de hoje nos coloca diante de uma vida sem futuro, sem sonhos e sem perspectivas. Mas Jesus passou por aquela cidade, e glória a Deus por isso. Louvado seja Seu nome porque um dia Jesus veio a este mundo e encontrou uma raça sem futuro, sem sonhos e sem perspectivas. Jesus era a luz e também a visão, e diante de Jesus não existem trevas capazes de resistir. A escuridão acabou para aquele homem. A cegueira findou. Seus olhos se abriram para contemplar as cores nunca vistas, para olhar o azul infinito e contemplar a noite e a beleza do céu estrelado. Seus olhos se abriram para louvar o nome de Deus, porque não existe salvação sem louvor, não existe evangelho sem música, nem libertação sem cânticos.
O milagre tinha acontecido, mas aos homens não bastam os milagres. Uma vida miserável condenada à escuridão, transformada agora pelo poder divino, nunca é suficiente para levar os incrédulos a crerem. Um marginal que abandona sua vida errada e torna-se útil à sociedade e à família, não é argumento suficiente para acabar com as dúvidas. Os homens pedem mais provas. Querem levar tudo ao laboratório, querem analisar tudo no microscópio. Discutem, argumentam, questionam e racionalizam.
O cego, porém, responde: “Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo."
Não existe na história maior filosofia prática. O mundo pode crer ou não crer. Argumentar e racionalizar o quanto quiser. Eu não preciso dizer nada. Eu só sei que era cego e agora vejo. O cego tinha encontrado Jesus e isso lhe bastava.
MINISTÉRIO BULLÓN
MEDITAÇÃO DIÁRIA
https://youtu.be/PsX-SVK4r_k
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