Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica – Salmos 65Comentário: Pr. Heber Toth Armí
SALMO 65 – É importante celebrar cada colheita, toda colheita é fruto da atuação divina. Conquanto, os festivais de colheita devem celebrar não apenas as bênçãos da colheita, mas especialmente reconhecer a soberania de Deus sobre a natureza, Sua criação!
Sobre esta verdade trata o Salmo 65. Hernandes Dias Lopes o sintetiza três importantes premissas:
1. O Deus da graça, que salva os pecadores (Salmo 65:1-4).
2. O Deus de poder, que reina sobre as nações (Salmo 65:5-8).
3. O Deus da providência, que supre as necessidades (Salmo 65:9-13).
Lopes especifica as grandes verdades referentes a Deus presentes neste Salmo. Baseando-se em seu conteúdo, ele diz que...
• Deus merece nosso louvor, nossa lealdade.
• Deus escuta nossas orações, perdoa nossos pecados.
• Deus nos escolhe soberanamente, nos chama eficazmente e nos satisfaz plenamente.
• Deus é a esperança dos povos.
• Deus firma os montes altaneiros, acalma os mares revoltos e acalma o tumulto dos povos.
• Deus é temido em todo o mundo, mas também Ele é a alegria dos povos.
• Deus visita a terra para regá-la, enriquece-a copiosamente, e Seus rios jamais secam, pois são abundantes.
• Deus dispõe a terra para o cereal...
O Comentário Bíblico Adventista salienta que a última parte do Salmo 65 “é um dos exemplos mais notáveis nos salmos de poesia sobra a natureza”; e, extrai desta porção várias verdades, das quais transcrevo três:
• “Feliz aquele que se deleita na natureza e se aproxima do Deus que a criou”.
• “Não se celebra a natureza em si, mas o fato de ela apontar para Deus”.
• “Como clímax da personificação, os prados nos vales, ricos de cereais, exclamam de júbilo e cantam. Toda a natureza se alegra em Deus”.
O Salmo 65 tem recebido alguns títulos interessantes, tais como “O cântico da colheita”, ou “O Salmo do agricultor”, ou também “O Salmo do fazendeiro”, devido ao seu teor agrícola. Contudo, no Salmo “o cenário é uma celebração no tabernáculo, talvez na Festa dos Pães Asmos, na primavera, ou na Festa dos Tabernáculos, no outono”, lembra John MacArthur.
Deus merece ser adorado pelas colheitas abundantes, devido a prover fertilidade na natureza.
Contemplada com equilíbrio, a natureza aponta para Deus; e, aqueles que se deleitam corretamente nela, se aproximam do Criador.
Enfim, Deus salva, reina e provê... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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