quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ezequiel 34

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Ezequiel  34
Comentários  de  Ross Cole

Em meio à mensagens de julgamento contra as nações, Ezequiel tem uma mensagem para os líderes espirituais, descritos de maneira figurada como maus pastores de ovelhas, que utilizam sua lã e comem a sua carne, mas não providenciam pasto adequado para elas, não procuram as perdidas nem cuidam das doentes (v. 1-10). O ideal do bom pastor presente no Novo Testamento, é primeiramente apresentado aqui em Ezequiel.

Ao condenar o egoísmo dos líderes, Ezequiel adverte que o julgamento está chegando (v. 17), um julgamento que vai separar as ovelhas das cabras (ver Mateus 25:31-46). No dia a dia é difícil saber quais pessoas agradam a Deus, é difícil saber quem são os justos e quem são os ímpios. No entanto, como Ezequiel 33 deixou bem claro, no juízo vindouro tudo será revelado. Se alguém está oprimindo o seu próximo, alguma das ovelhas de Deus, ainda dá tempo de mudar o comportamento e salvar a sua vida.

Nos dias de Ezequiel os pastores de Israel receberam a reprovação de Deus. Mas o Seu povo podia alegrar-se porque o Bom Pastor estava a caminho. O próprio Deus irá cuidar das ovelhas doentes e desgarradas. Ele irá cuidar das pessoas e trazer paz e prosperidade a elas. O Messias virá e será o Bom Pastor sobre todo o povo.

Como pais, professores, pastores, Ezequiel 34 nos adverte da solene responsabilidade de sermos sub-pastores do rebanho do Bom Pastor. Peçamos a Deus que nos ajude a cuidar ternamente das ovelhas a nós confiadas, sem jamais prejudicá-las ou explorá-las. Peçamos a capacidade de amar as ovelhas, do mesmo modo como elas são amadas pelo Supremo Pastor.
Ross Cole
Avondale College, Austrália


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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Convertei-vos

“Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33 v. 11).

O Senhor ama ao que criou, e por isso não tem prazer na morte dos ímpios, ou seja, a separação eterna dEle, por toda a eternidade.


Ele não pode inocentar o culpado, mas pode perdoá-lo caso se arrependa, e lhe dará vida, em vez de morte.

Ezequiel 33

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Ezequiel  33
Comentários  de  Ross Cole

Muitas vezes as palavras dos profetas são difíceis de conciliar com a crença em um Deus amoroso. Principalmente quando estas mensagens parecem focadas na destruição humana. O Senhor usa neste capítulo a imagem do profeta como vigia. Um vigia soa o alarme quando um inimigo se aproxima e, então, a pessoa que ouve pode optar por fugir ou ficar. O ouvinte, e somente ele, é responsável pelo resultado. Por outro lado, se o vigia não soar o alarme e ficar indiferente ao que está acontecendo, então ele será responsabilizado pelo desastre.

Ezequiel é o vigia. Por mais alarmante que a mensagem possa ser, o objetivo é a salvação, não destruição. Deve haver um alerta da possível ocorrência de coisas ruins para que elas não aconteçam. As advertências e as promessas de Deus são igualmente condicionais.

Não pode haver meio termo ou indecisão diante da mensagem do profeta. O momento exige uma resposta decisiva. Não importa o quão ímpio possamos ser, arrepender-se no momento crítico é o que conta. Por outro lado, não importa o quão justo sejamos, afastar-se do bem no momento crítico traz perda.

Lembro-me dos trabalhadores da parábola de Jesus que trabalharam um número diferente de horas do dia, mas receberam todos o mesmo salário ao final. No entanto, cada um respondeu positivamente quando chamado (Mt 20:1-6). Aqueles que dizem sim para Deus na hora crítica em que ouvem o convite da graça, recebem a aprovação do Senhor.

Agora é o momento de nos decidirmos. Ao ouvirmos o convite do Espírito Santo, não percamos tempo, coloquemos a nossa vida em plena harmonia com a vontade de Deus.
 Ross Cole
 Avondale College, Australia


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terça-feira, 29 de julho de 2014

Ezequiel 32-

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Ezequiel  32
Comentários  de  Ross Cole

O povo da Austrália costumava caçar baleias em busca de carne e óleo. Mas isto já não se faz mais. Hoje os turistas lotam barcos que percorrem o litoral a fim de observarem as baleias em sua migração.

Ocasionalmente, uma ou outra baleia inesperadamente encalha em uma das praias da costa. Multidões de cidadãos voluntariamente então se reúnem para mantê-la molhada e conduzi-la de volta ao mar. Se o esforço falhar, o fedor que se segue pode ser insuportável.

A imagem que domina a representação do Egito por Ezequiel (v. 2-16) é a do mau cheiro do cadáver de um grande animal, como uma baleia, exalando em terra firme.

O Egito já havia sido comparado por Ezequiel com uma grande árvore. Agora é comparado com um grande animal que morre e sua carne se espalha pelas montanhas e vales e seu sangue encharca a praia. Esse dia será tão triste que, figurativamente, a luz deixará de brilhar e os céus se escurecerão.

Como uma árvore, a função de uma nação é fornecer lugar para os ninhos das aves e abrigo para os animais. Agora que o Egito é como uma baleia morta, ela alimenta as aves de rapina e os animais, servindo aqueles que sempre deveria ter servido, mas de uma forma muito diferente.

Para todos os governantes de outros reinos a mensagem (v. 18-32) é de terror. A espada do Senhor irá conduzir o Egito e seus exércitos para a morada dos mortos. Exércitos de diversas nações também estão lá, trazendo ao Egito a consolação de que ela não está sozinha.

Esta descrição não está, de modo nenhum, ensinando que os mortos tem consciência. A linguagem aqui é a de uma alegoria, do mesmo modo que Abimeleque descreve em Juízes 9:7-21 árvores que falam. No entanto, a mensagem é clara. A morte é o grande nivelador. Ela não faz nenhuma distinção. Aqueles que exploram o próximo terão um triste fim.

Evitemos o pecado da auto-exaltação. Vivamos sabiamente cada dia, sabendo que nossos dias nesta terra são limitados. Permanece só o que é feito para Deus, pelo Seu poder.

Ross Cole
Avondale College, Austrália


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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Orgulho-Ezequiel 31

Lições de Vida
Glória humana x Orgulho
A glória humana é efêmera, glória verdadeira e eterna somente com o Senhor!
Edson E. Medeiros @predsonmedeiros


"Porque todos os orgulhosos estão entregues à morte."IPe5:6"Humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus; Ele em tempo vos exaltará"
Elias de C. Pedrosa @preliaspedrosa

Ezequiel 31-

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Ezequiel  31
Comentários  de  Ross Cole

A mensagem de aviso de Deus, através de Ezequiel, para o Egito é: Não acredite que a mesma desgraça não possa acontecer com você! Pense na Assíria, uma grande árvore, mais maravilhosa do que qualquer outra no jardim de Deus. No entanto, ela caiu e isso afetou toda a floresta!

Que bênção uma árvore pode ser! Frutas, sombra, moradia para os pássaros e madeira. As Escrituras não se opõem aos governos humanos. Deus simplesmente pede para que eles ocupem o seu verdadeiro lugar na floresta e evitem o orgulho.

Esta história é familiar para outros reinos. Nabucodonosor também foi cortado como uma árvore. Ferro e bronze foram amarrados ao redor do toco restante para preservar a sua vida. Após sete anos de insanidade, ele foi restaurado ao trono (Dan 4).

Não aconteceu diferente com a casa de Davi. Os reis de Israel e Judá foram depostos e mortos. Contudo, a partir do tronco de Jessé brotará nova vida (Is 11:1). Isto se aplica ao verdadeiro filho de Davi, Jesus de Nazaré, o Messias. Seu reino jamais terá fim.

Jesus também falou de reinos e plantas. Lembre-se que Ele comparou Seu reino à mostarda: “O Reino dos céus é como um grão de mostarda que um homem plantou em seu campo. Embora seja a menor dentre todas as sementes, quando cresce torna-se uma das maiores plantas, e atinge a altura de uma árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em seus ramos.” (Mat 13:31,32 NVI).

O quê? Uma frágil semente de mostarda pode se tornar a mais importante vegetação da floresta, mais ainda que os poderosos cedros? Na verdade, pode. Segundo as palavras de Jesus em Mateus 13, o reino de Deus vem sem demonstração de força humana ou exibição de qualquer tipo. No entanto, traz bênçãos sem medida.

Quando os cedros nos atrairem, que a nossa fé permaneça em Jesus Cristo, o verdadeiro filho de Jessé.

Ross Cole
Avondale College, Australia


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domingo, 27 de julho de 2014

Ezequiel 30

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Ezequiel  30
Comentários  de  Ross Cole

A expressão “Dia do Senhor” é algo que nós, como cristãos, aplicamos especialmente para a segunda vinda de Jesus (2 Tess 2:2). No entanto, o final definitivo tem seu precedente histórico. Para o Egito, o “dia do Senhor” havia chegado.

Amós é o primeiro escritor da Bíblia a usar esta linguagem, aplicando-a a Jerusalém. E ele garante aos seus leitores que não será um dia agradável.

“O que pensam vocês do dia do Senhor?
Será dia de trevas, não de luz.
Será como se um homem fugisse de um leão e encontrasse um urso;
como alguém que entrasse em sua casa e,
encostando a mão na parede, fosse picado por uma serpente.
O dia do Senhor será de trevas e não de luz.
Uma escuridão total, sem um raio de claridade”
(Amós 5:18-20 NVI).

Na época de Ezequiel, o “dia do Senhor” traria nuvens e desgraça a Jerusalém e ao Egito. Não haveria meio de escapar da força da Babilônia.

Bíceps bem desenvolvidos são geralmente vistos como uma característica atraente em um homem hoje. Para um governante no mundo antigo eram um sinal de grande capacidade militar. Deste modo, Faraó “perdera o uso de um braço” – foi enfraquecido-, e o Senhor em breve tornaria o outro braço inútil. Por outro lado, Ele iria fortalecer os dois braços da Babilônia como Seu instrumento.

O destino das nações está  nas mãos do Senhor. Seus líderes  apenas acham que tem a palavra final.

É preciso muita sabedoria para entender o funcionamento da história e saber de antemão quem serão os vencedores e os derrotados em um determinado cenário e assim decidir quando resistir e quando ficar quieto. Mesmo assim, o desfecho de um conflito é totalmente imprevisível aos olhos humanos. Apesar disso, para os homens é muito mais fácil se apoiar no poder humano visível do que no braço do Deus invisível. Que hoje e sempre possamos confiar na sabedoria e no braço poderoso do nosso Deus e não na força e visão limitados do homem.

Ross Cole
Avondale College, Australia


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sábado, 26 de julho de 2014

Ezequiel 29

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Ezequiel  29
Comentários  de  Ross Cole

Babilônia não foi o único poder com quem a Jerusalém da época de Ezequiel havia se prostituído. O Egito foi outro. Quando você sofre debaixo de duas nações, às vezes você tem que escolher um opressor para que este o defenda do outro. No entanto, quando os judeus buscaram a proteção dos egípcios, estes traíram Judá. Para Jerusalém, o Egito tornou-se como um dos juncos ao longo das margens do Nilo. Quando Judá se inclinou para ele, o Egito se quebrou.

O Egito vai pagar o preço. Ele é como um dos crocodilos gigantes pelos quais ele se tornou famoso. Ele é terrível, mas será levado cativo pelos maxilares e seu corpo será deixado como carne para os animais selvagens.

Ele atribuiu a si mesmo os poderes do Criador. No entanto todo mundo saberá que Yawheh é o criador do Nilo, não o Egito, quando suas cidades sofrerem por quarenta anos, assim como as cidades de Judá, por setenta anos.

Contudo, Deus restaurou o Egito, assim como Ele restaurou Judá. Quão gracioso Ele é! Mas nunca Seu povo confiaria neste junco. Os egípcios serão curados de seus caminhos idólatras.

Este capítulo é composto por dois oráculos com um intervalo entre eles de quase 17 anos. Os versos 1 a 17 pintam um quadro geral; os versos 17 a 21 são mais específicos. O cerco de Tiro por Nabucodonosor estendeu-se por um período longo demais, deixando um despojo muito pequeno para ele e para o seu exército. No entanto, o Egito constituiria uma recompensa compensatória mais do que adequada. Mas Israel recuperaria o poder e saberia quem o Senhor realmente é! (v. 20).

Na ascensão e queda de nações, vemos a mão divina. Seus caminhos são misteriosos, mas eles não são arbitrários ou impulsivos. No final, todos saberão quem é verdadeiramente o Senhor.

E nós, o que faremos em nossas vidas, onde cada aliado falso é como um junco quebrado? Aprendamos a nos apoiar no braço forte invisível de Deus e não deixemos que a visibilidade dos seres humanos fortes nos esmague.

Ross Cole
Avondale College, Austrália

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Orgulho- Causa da queda- Ezequiel 28

Lições de Vida
Leitura Bíblica : Ezequiel 28
Orgulho- Causa da queda

À primeira vista, a profecia de Ezequiel 28:11-19 parece referir-se a um rei humano. Tiro foi o destinatário de algumas das mais fortes condenações proféticas da Bíblia (Isaías 23:1-18; Jeremias 25:22; 27:1-11, Ezequiel 26:1-28:19; Joel 3:4-8; Amós 1:9,10). 

Tiro foi conhecido por construir a sua riqueza através da exploração de seus vizinhos. Os escritores antigos se referiam à cidade de Tiro como uma cidade cheia de comerciantes sem escrúpulos. 

Tiro era um centro de idolatria religiosa e imoralidade sexual. Os profetas bíblicos repreenderam Tiro por seu orgulho provocado por sua grande riqueza e localização estratégica. 

Ezequiel 28:11-19 parece ser uma acusação muito forte contra o rei de Tiro durante a época do profeta Ezequiel, repreendendo-o por seu orgulho e ganância insaciável.

No entanto, algumas das descrições de Ezequiel 28:11-19 vão além de qualquer mero rei humano. Em nenhum sentido um rei terreno poderia afirmar ter estado "no Éden" ou ser "o querubim ungido" ou estar "no monte santo de Deus". Por isso, a maioria dos intérpretes da Bíblia acreditam que Ezequiel 28:11-19 seja uma profecia dupla, comparando o orgulho do rei de Tiro ao orgulho de Satanás. Alguns propõem que o rei de Tiro estava realmente possuído por Satanás, tornando a ligação entre os dois ainda mais poderosa e aplicável.

Antes de sua queda, Satanás era de fato uma bela criatura (Ezequiel 28:12-13). Ele foi talvez o mais belo e poderoso de todos os anjos. A frase "querubim guardião" possivelmente indique que Satanás era o anjo que "guardava" a presença de Deus. 

O orgulho causou a queda de Satanás. Em vez de dar glória a Deus por criá-lo tão belo, Satanás teve orgulho de si mesmo, achando que ele mesmo era o responsável por seu estado exaltado. A rebelião de Satanás resultou em Deus expulsando Satanás de Sua presença e vai também eventualmente resultar em Deus condenando Satanás ao lago de fogo por toda a eternidade (Apocalipse 20:10).

Como Satanás, o rei humano de Tiro era orgulhoso. Ao invés de reconhecer a soberania de Deus, o rei de Tiro atribuía as suas riquezas à sua própria sabedoria e força. 

Não satisfeito com a sua posição extravagante, o rei de Tiro queria mais e mais, resultando em Tiro se aproveitando de outras nações, expandindo a sua própria riqueza à custa dos outros. 

Entretanto, assim como o orgulho de Satanás causou a sua queda e, eventualmente, causará a sua destruição eterna, assim também a cidade de Tiro perderá a sua riqueza, poder e posição. A profecia de Ezequiel sobre a destruição total de Tiro foi cumprida parcialmente por Nabucodonosor (Ezequiel 29:17-21) e finalmente por Alexandre, o Grande.




Ezequiel 28

Reavivados por Sua Palavra
 
Leitura Bíblica  - Ezequiel  28
Comentários  de  Ross Cole

Aqui Ezequiel anuncia a desgraça do príncipe de Tiro. A maior parte deste lamento faz sentido se aplicado ao real governante humano de Tiro. Entretanto, alguns detalhes não fazem sentido. Esteve o governante terreno, alguma vez, no Éden, enfeitado com jóias como um querubim cobridor? Na verdade não, mas na adoração que ocorria no templo de Tiro o príncipe terreno talvez assumisse esse papel. Esteve ele, alguma vez, no santo monte de Deus? Não literalmente. Mas os pagãos consideravam seus santuários como montanhas divinas. O príncipe humano de Tiro tinha sido perfeito no dia de sua criação? Certamente não, mas essa pode ter sido a sua pretensão, abrindo espaço para Ezequiel empregar tais declarações de ironia.

Uma coisa é certa, o fato do príncipe ter assumido o papel de uma divindade no culto da cidade indica que este governante representa muito mais do que somente a si mesmo. Vemos aqui representado em escala humana algo de dimensões cósmicas. Nós não queremos basear a doutrina da queda dos anjos celestes apenas neste capítulo, mas o que é dito aqui ilumina o assunto que é abordado em outros lugares da Bíblia.

A própria essência da queda no pecado é o fato da criatura pretender possuir as prerrogativas do Criador, seja essa criatura angelical ou humana. Nenhum de nós consegue escapar dessa tentação, por mais ridícula que essa pretensão seja.

No entanto, aquele que é Deus não procurou a exaltação própria. Em vez disso, Ele “esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!”(Filipenses 2:7, 8. NVI).

Ele é a nossa salvação e nosso modelo de ser.

Ross Cole
Avondale College, Austrália

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quinta-feira, 24 de julho de 2014

RPSP- Ezequiel 27

Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Ezequiel  27
Comentários  de  Ross Cole

Observe o seguinte texto, retirado de uma página do Facebook: “O seu Volkswagen é alemão. Sua vodka é russa. Sua pizza é italiana. O kebab é turco. Sua democracia é grega. Seu café é brasileiro. Seus filmes são americanos. Seu chá é tamil. Sua camisa é indiana. Sua gasolina é da Arábia Saudita. Seus aparelhos eletrônicos são chineses. Seus números árabes, suas letras latinas. E você ainda se queixa de que seu vizinho é um imigrante? Controle-se! (postado na página “The True Activist”  em 13 de junho de 2014).

Nem todos podem pagar por um carro alemão. A maioria abrirá mão da vodka. Alguns preferem não beber o café. Outros não vivem em democracias. Mas todos compreendemos o significado da afirmação acima.

Pensamos no mundo de hoje como uma aldeia global. No entanto, nenhum lugar hoje é mais cosmopolita do que a antiga Tiro. Mas isto iria acabar. No dia da ruína de Tiro todos os reis e mercadores que a amavam se manteriam à parte, com medo de serem envolvidos no meio da destruição provocada pela Babilônia.

Eles lamentariam a queda de Tiro, raspando seus cabelos como Jó, vestindo peles de cabra, chorando e lamentando amargamente. Impressionante, de fato. No entanto, não é por Tiro que eles lamentam. É pela riqueza que esta cidade os ajudou a adquirir e pelo sonho de sua própria segurança que eles estão perdendo.

A globalização de hoje pode nos fazer sentir que estamos seguros. Porque se alguém ataca um lugar, todos os outros lugares sofrem. Esperamos que o interesse próprio de todos vá prevalecer e a paz seja restaurada. Pois qualquer violência, em menor ou maior escala nos faz sentirmos vulneráveis. No entanto, João, o Revelador toma emprestado a linguagem de Ezequiel para falar do colapso final de Babilônia, quando os comerciantes e reis voltarão a lamentar, um lamento egoísta e desesperado (Apoc 18:9-24).

A queda de Tiro nos ensina que embora as pessoas do mundo estejam acostumadas com a troca de favores e com o comércio que beneficia aos poderosos, a paz e a segurança não podem ser encontradas na prosperidade material.

Há apenas um caminho para a paz verdadeira, apenas um verdadeiro Príncipe da paz. Que o brilho do mundo nunca nos leve a crer o contrário.

Ross Cole
Avondale College, Austrália


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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Os juízos de Deus- Ezequiel 26

Lições de vida
 

Os juízos de Deus

Esta profecia foi pronunciada no primeiro mês, do décimo primeiro ano (v. 1), e a queda de Jerusalém ocorreu no nono dia do quarto mês do décimo primeiro ano do reinado de Zedequias, quando a cidade foi arrombada pelos babilônios.

Assim, esta profecia contra Tiro foi pronunciada três meses antes da tomada de Jerusalém pelos babilônios, porque já era muito grande a aflição e a ruína dos judeus dentro da cidade, porque o sítio já durava cerca de 15 meses, e havia grande escassez de alimentos e água, e muitos estavam sendo consumidos pela peste e pela fome.

Com isso, Tiro que disputava a liderança comercial na parte oriental do Mediterrâneo, que era costeada por Israel ao Sul, e por Tiro e Sidom ao Norte, elevou-se contra a ruína dos judeus, pensando que assumiriam tal liderança, esquecidos que o Senhor tinha também um juízo contra ambas cidades, conforme descrito nesse livro do profeta Ezequiel.

Tiro estava pensando em aumentar as suas riquezas e glória, com a queda total de Israel, e que dominaria absoluta o comércio marítimo no Mediterrâneo, aumentando ainda mais a fama que os fenícios tinham de hábeis comerciantes navais.

Todavia não somente não perderiam tal fama, como perderiam para sempre tal glória, tal a grandeza da destruição que viria da parte do Senhor sobre a impiedade e idolatria deles.

O corte que Tiro receberia lhe serviria então de bem para o futuro, e não para o seu mal; porque não haveria limites para a sua cobiça de acumular riquezas e glória, conforme o Senhor revelou o que havia nos corações dos governantes, comerciantes e do povo daquela cidade.


 Tiro seria colocada então como um sinal não apenas para si mesma, mas para todas as nações com as quais comerciava, de que acumular riquezas mundanas não é o objetivo de vida esperado por Deus. Porque tais riquezas não podem livrar quando o Senhor derrama os Seus juízos sobre aqueles que andam após a ganância de seus corações. 
Pr Silvio Dutra

Profecia contra Tiro-Ezequiel 26

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Ezequiel  26
Profecia contra Tiro
Comentários  de  Ross Cole

Hiram, rei de Tiro, havia sido como um irmão para Salomão e tinha fornecido madeira de cedro do Líbano para a construção do Templo. Mas aqueles dias ficaram no passado. A perversa Jezebel veio de Tiro e os seus habitantes se alegraram com a queda de Jerusalém.

Os cedros deram a Tiro os recursos de que precisava para explorar seu status como uma influente cidade portuária e tornar-se um estado mercantil poderoso, não inferior ao que é hoje a moderna Cingapura. Não tão encantadora, com certeza, mas igualmente próspera.

No entanto, esta prosperidade não iria durar. Os babilônios que haviam destruído a Jerusalém também haveriam de destruir a Tiro. A cidade ficaria sufocada com a poeira que os cavalos da Babilônia iriam levantar. Os exércitos iria invadir a cidade como uma onda crescente. E grandes ondas eram algo que Tiro compreendia muito bem.

Babilônia sitiou e tomou a cidade. Alguns elementos da previsão levaram algum tempo para se concretizar. A cidade foi reduzida ao pó, e até mesmo o pó foi varrido para o mar pelos soldados de Alexandre a fim de que uma ponte fosse construída para permitir aos exércitos inimigos a vitória sobre a parte da cidade que ficava numa ilha. Com o tempo todas as palavras do Senhor contra Tiro se cumpriram.

O esplendor da cultura e da civilização de Tiro nunca mais não seriam os mesmos e o império jamais seria revivido. De Deus não se zomba.

Aqueles que ferem o Seu povo ferem a Ele também e receberão o castigo divino. Se hoje ou no futuro, é uma mera questão de tempo.

Caso você se encontre perseguido por pessoas sem Deus no coração não tenha medo. A sua vitória já está prometida e garantida pelo sangue de Jesus. É apenas uma questão de tempo.

Ross Cole
Avondale College, Austrália

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terça-feira, 22 de julho de 2014

“E o perdão? ”Ezequiel 25

Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Ezequiel  25
“E o perdão?”
Comentários  de  Ross Cole

Quando alguém tem problemas de visão, necessita de textos escritos em letras grandes para poder ler. Judá apresentou tanta dificuldade para ouvir Jeremias em Jerusalém e Ezequiel na Babilônia, que estes profetas tiveram que gritar (Ez 1 a 23).

Mas agora o inacreditável aconteceu e Jerusalém caiu. A noiva do Senhor está morta. Agora é o momento de mensagens de apoio e conforto para os sobreviventes (Ez 33 a 48).

Mas antes da restauração, a raiva e a revolta geralmente se manifestam. Raiva por todos aqueles que causaram sofrimento e dor (Ez 25 a 32).

Os inimigos opositores de longa data são abordados em primeiro lugar. Amom e Moabe são parentes dos israelitas, descendentes de Ló. Edom e Seir também o são, da linhagem de Esaú. No entanto, muitas vezes, a animosidade entre parentes pode ser muito mais profunda do que entre meros conhecidos. E temos ainda, neste capítulo, os filisteus, que sempre foram inimigos.

Devo confessar minha sensação de desconforto com a intensidade deste capítulo. Não parece correto exigir tal derramamento de sangue. No entanto, certamente existe um lugar para sentir raiva daqueles que nos ferem e até mesmo para sentir alegria pela sua derrota. Nenhuma emoção é ruim em si mesma. Como você usa essas emoções é que conta.

“E o perdão?” Sim, o perdão é importante. Mas primeiro você tem que sentir a intensidade da ofensa recebida; não diga apenas que perdoa. O perdão não deve ser apenas desculpar o erro, sem encarar e superar a dor do que foi feito. O verdadeiro perdão  encara a mágoa indesculpável, mas apesar da dor sentida; perdoa. O Calvário demonstra o quanto custou caro o oferecimento do perdão divino. A doação da graça custou a sentença de morte.

Muitas vezes temos pressa de que as pessoas cheguem a uma conclusão rapidamente. Ao abusado, ao quebrantado, deve ser permitido compreender a realidade da perda. O caminho da restauração não é ignorar a dor para, então, perdoar. É sentir a dor, reconhecer a dor e então perdoar e deixar a dor ir embora.

Neste capítulo, Ezequiel também retrata belas imagens de restauração, mas primeiro ele sente e expressa raiva das nações, com muita razão, aliás. Você não pode curar o que você não sente.

Senhor, conceda-nos, como parte de nossa cura, sentirmos a plenitude de nossa dor, assim como nos mostrastes a autenticidade da Sua.

Ross Cole
Avondale College, Austrália


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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Prova de fé- Ezequiel 24:14

Lições de Vida

Prova de fé

O capítulo 24 nos apresenta novas metáforas: a parábola da panela incandescente e a morte da esposa de Ezequiel.

A Parábola de Carne numa Panela (24:1-14)

As palavras e os fatos constantes deste capítulo sucederam no dia em que Babilônia começou o sítio de Jerusalém no décimo dia do décimo mês do nono ano do reinado de Zedequias, que correspondia ao nono ano de Ezequiel no cativeiro em Babilônia (v. 1,2).

Novamente o profeta dramatizará a sua profecia. Agora ele deve colocar uma panela com água no lume (fogueira) e colocar carnes boas dentro. A carne sendo cozida representa a cidade de Jerusalém sendo assolada pela invasão da Babilônia. Deus quis mostrar o quanto Jerusalém era sanguinária, por isso, colocou a panela numa rocha sem vegetação para que o sangue aparecesse e subisse para Deus cheirar a indignação. Deus fará uma fogueira de Jerusalém. Não terá piedade, pois nunca se purificou de suas mentiras. Os povos verão e julgarão Jerusalém (v.1-14).

Ele coloca a panela enferrujada, vazia, sobre as brasas para tentar tirar a ferrugem, mas não consegue purificar a panela (24:11-12).A mensagem para Jerusalém: ela não seria purificada até Deus satisfazer a sua ira no julgamento da cidade sanguinária (24:13-14)

A viuvez de Ezequiel

O profeta passou por uma prova de fé, através de uma experiência muito triste (Ez 24:15-18).Agora o profeta recebe um grande golpe, contudo, Deus não quer que ele chore. A morte da mulher de Ezequiel representa a destruição do templo (24:15-27).De todas as ilustrações dramáticas do trabalho de Ezequiel, este deve ter sido a mais difícil.Deus falou para ele que a mulher do profeta ia morrer de repente, e que ele não poderia lamentar por ela (24:15-17).Pela manhã, ele falou ao povo e, à tarde, a mulher dele morreu (24:18).No dia seguinte, ele fez o que Deus mandou e não lamentou pela mulher (24:18)

O povo ficou intrigado com a atitude do profeta e quis saber o que significava.

Deus falou que ele tiraria a “delícia” dos olhos do povo – o templo em Jerusalém, e que os filhos deles seriam mortos (24:19-21) e como Ezequiel não tinha lamentado, eles não lamentariam (24:22-24) que ele não teria outras revelações de Deus até chegar um mensageiro com a notícia da destruição do templo (24:25-27)

Israel passou a amar mais o templo que a Deus - o verdadeiro motivo de sua construção. Ezequiel continuou seus esforços para mostrar ao povo a justiça de Deus e para chamar o povo rebelde ao arrependimento verdadeiro. Ele usou uma série de ilustrações para avisar o povo, chegando à cena difícil de aceitar, sem lamentação exposta, a morte de sua mulher. Já era tarde demais para salvar os habitantes de Jerusalém, mas Ezequiel ainda lutava para resgatar alguns dos restantes entre os cativos.

Hoje não é diferente. Privilégios divinos não nos isentam de tristezas terrenas. Seremos julgados de acordo com o nosso comportamento e com nossas ações. ‘Eu, o Senhor, falei. Chegou a hora de eu agir. Não me conterei; não terei piedade, nem voltarei atrás. Você será julgada de acordo com o seu comportamento e com as suas ações, palavra do Soberano Senhor’Ezequiel 24:14
Palavra e Ação

Ezequiel profeta fiel - Ezequiel 24

Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Ezequiel  24
Ezequiel profeta fiel
Comentários  de  Ross Cole

Oh, Senhor, como podem ser difíceis os Teus caminhos! Ezequiel foi Seu profeta fiel, mas ele não foi  poupado de nenhuma dor.

A sua esposa, o deleite de seus olhos, morreu no mesmo dia que Jerusalém, a Sua esposa, Senhor, morreu. Como Oséias, antes dele, Ezequiel não apenas falou as palavras de Deus, ele experimentou pessoalmente os sentimentos que Deus estava sentindo.

Senhor, erram aqueles que vêem o Seu caminho como uma forma de escapar da tristeza e da dor. Tu nunca prometeste aos teus seguidores uma vida fácil ou próspera. Quando nos tornamos íntimos de Ti, Senhor, sentimos a dor que Tu sentes pelo pecado. Essa realidade é pesada, quase nos esmaga. Ao nos aproximarmos de Ti, a dor pelo pecado, Sua própria tristeza, se torna também nossa. O seu peso nos esmaga e nos quebranta.

No entanto, não recebemos somente Tua dor e sofrimento. Tu nos dás a Si mesmo. Essa é a essência do Calvário. Quem tem a Ti, tem tudo.

Senhor, sabemos que nenhum de nós é chamado por Ti para a auto-punição. Mas o caminho a que Tu nos chama às vezes é um caminho íngreme e rochoso, com muitos espinhos. No entanto, posso dar testemunho neste dia que Tu és suficiente, pois na minha fraqueza Eu vejo a Tua força perfeita!

Ross Cole
Avondale College, Austrália


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domingo, 20 de julho de 2014

Alianças com o reino das trevas- Ezequiel 23

Lições de Vida

Alianças  com o reino das trevas

O capítulo 23 de Ezequiel teve o propósito de dissuadir os judeus que seria vã toda esperança de livramento de Jerusalém, porque por ele se revela que não poderiam contar com quaisquer alianças feitas com outras nações, para serem livrados de Babilônia, porque todas as nações estavam contra Judá naquela hora.

Eles haviam se prostituído com tais nações, imitando-lhes as obras, porque se encantaram com suas abominações e idolatrias, e deram as costas para o Senhor e os Seus mandamentos.

Todavia, não poderiam contar com a ajuda dos seus amantes, apesar de ter pecado com eles com grande lascívia, ou seja, por lhes terem satisfeito todos os seus desejos carnais, praticando as mesmas obras daquelas nações, vindo a agir até mesmo de maneira pior do que elas.

Então, o Senhor lhes mostrou como os seus próprios amantes a destruiriam.

Para que tal convicção ficasse firmada neles, porque no capítulo seguinte nós veremos Babilônia sitiando Jerusalém, foi proposta uma parábola de duas irmãs prostitutas, chamadas Aolá (palavra hebraica que significa “sua própria tenda”), e Aaolibá (palavra hebraica que significa “mulher da tenda”), sendo Aolá, Samaria (capital do Reino do Norte – Israel, que foi levada para o cativeiro pelos assírios, com os quais eles haviam se prostituído anteriormente fazendo alianças com eles), e Aaolibá, Jerusalém (capital do Reino do Sul – Judá, que não aprendeu do que sucedeu à sua irmã (Samaria - Israel) e continuou cometendo o mesmo tipo de prostituição que ela, e que seria portanto também entregue ao juízo dos seus próprios amantes, ou seja, as nações com as quais havia se prostituído.

Cristãos que fazem alianças direta ou indiretamente com o reino das trevas, e que se entregam a práticas mundanas que são integrantes do reino de Satanás, acabarão sendo oprimidos pelos mesmos poderes com os quais têm se prostituído espiritualmente.

Nunca se deve cometer o erro de se fazer alianças com o mundo, com o diabo e com o pecado, porque o fim sempre será a morte, ou seja, quebra da comunhão com Deus no caso dos cristãos, e ser oprimido por tais poderes infernais, e morte espiritual e eterna, no caso de ímpios que não se arrependem.

Há cristãos que dizem ao diabo para deixá-los em paz, para não se intrometer com eles e com suas famílias, que eles, da sua parte também o deixarão em paz. Isto é uma forma de se fazer indiretamente uma aliança com o diabo, e isto não terminará bem, porque o diabo não respeitará nenhuma aliança, assim como as nações pagãs não respeitariam, e de fato não respeitaram, nenhuma aliança que Israel havia feito com elas.

É preciso ter em perspectiva, que uma vez tendo entrado em aliança com o Senhor; o mundo, o diabo, a carne, o pecado, passam a ser nossos inimigos, e se nos deixarmos levar pelo leve pensamento que podemos nos deixar conduzir por eles, ou estarmos associados a eles, para termos alegria e paz, no final o que acharemos será tristeza e morte, tal como os judeus dos dias de Ezequiel encontraram.           

Pr Silvio Dutra
(adaptado)
Imagens do Google- editado por Palavra Eficaz

Infidelidade de um povo - Ezequiel 23

Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Ezequiel  23
Infidelidade de um povo
Comentários  de  Ross Cole

Como? Jerusalém, uma prostituta? Isso é difícil de acreditar. Qual marido de respeito não ficaria incomodado com a ideia de que sua esposa se vende para estranhos? No entanto, esta não é a primeira vez que Ezequiel falou desta forma a respeito de Jerusalém (ver Ez 16).

O quadro é ainda mais sombrio porque esta também é a história de sua irmã, Samaria. E descobrimos que a prostituição dessas duas irmãs não é coisa nova. Ela remonta ao tempo em que elas moravam no Egito.

Cobiça, a destruidora da vida e da família. Os assírios pareciam tão bonitos em seus belos uniformes, assim como os babilônios. Qual mulher casada não cairia de amores por eles? Por que se resguardar e investir em um relacionamento quando uma solução rápida sedutora está à disposição? Mesmo quando o desejo não é sexual, o desejo pela segurança que esse exército pode fornecer é sedutor. Mesmo países cristãos sucumbiram à sua cobiça por poder militar.

A história de Amnon e Tamar nos lembra como o sexo ilícito pode levar da cobiça à repulsa e até mesmo ao ódio (2 Sam 13:15). Coloque a sua confiança no mundo e um dia ele se voltará contra você e o devorará. Mas, se no dia da batalha – e contra o pecado, todo o dia é dia da batalha – você estiver ao lado do Senhor, você nunca será derrotado ou exposto.

Se, no entanto, você cair, saiba que o fundo do poço não é o fim. Ali é onde o pecador vê que somente Deus o pode levantar. E o pecador que clama a Ele por ajuda nunca será rejeitado!

Ross Cole
Avondale College, Austrália
(adaptado)
Imagens do Google, editado por Palavra Eficaz

http://www.palavraeficaz.com/
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