Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Ezequiel 17
Parábola das duas águias
Comentários de Pr Mohanraj Israel
Este é o terceiro capítulo seguido que nos apresenta uma
parábola. Na maioria das vezes as parábolas bíblicas são muito óbvias em seu
significado. Muito poucas têm significados ocultos. Quando Jesus falava em
parábolas, a maioria delas tinham significado claro. Mas em algumas outras os
discípulos aproximaram-se dele e perguntaram: “Senhor, diga-nos, o que é que
essa parábola quer dizer?”
A mesma coisa é verdade a respeito das parábolas do Antigo
Testamento. Na maioria das vezes no AT uma parábola é muito óbvia em seu
significado.
As parábolas de Ezequiel 15 e 16 são fáceis de entender.
Porém a do capítulo 17 não. É por isso que o versículo 2 diz: “Filho do homem,
propõe um enigma e usa de uma parábola para com a casa de Israel” (ARA). É uma
parábola, no sentido que ela tem significados espirituais, mas é um enigma no
sentido de que precisa ser explicada.
Na ilustração de Ezequiel uma águia gigante quebrou o topo
de um jovem cedro e o levou para uma terra diferente. De fato, em 597 aC
Babilônia capturou Joaquim, rei de Judá, juntamente com o melhor do povo de
Jerusalém, e levou-os para a Babilônia.
Retornando à terra do cedro, a águia plantou uma semente
nativa que cresceu e se transformou em uma videira. Ela não cresceu muito, mas
se manteve obediente à águia. Ou seja, retornando a Jerusalém, Babilônia nomeou
outro membro da família real de Judá, Zedequias, como rei em lugar de Joaquim.
Zedequias recebeu uma limitada independência após ter jurado submissão a
Babilônia.
Em seguida, outra águia gigante, tão impressionante quanto a
primeira, aparece em cena, e a videira de baixa estatura transfere sua lealdade
(suas raízes) a esta nova águia. De fato, Zedequias se rebelou contra a
Babilônia através da celebração de um tratado militar anti-Babilônia com o
Egito. A primeira águia (Babilônia), portanto, arrancou a videira com suas
raízes e cortou seus frutos e galhos, deixando-a murchar e morrer. Babilônia
destruiria Jerusalém e levaria Zedequias ao exílio humilhante onde ele morreria.
A interpretação de Ezequiel da ilustração dá ênfase especial
à traição de Zedequias ao quebrar o tratado com a Babilônia (v. 18, 19).
Zedequias tinha feito um juramento de fidelidade a Nabucodonosor, em nome do
Senhor Jeová, mas quebrou esse juramento ao buscar ajuda do Egito. Como castigo
ele foi levado cativo para a Babilônia.
Por último, Ezequiel, mostra que Deus, não uma águia, vai
retirar o topo de um cedro (v. 22). Ele vai plantá-lo no topo de uma montanha,
onde se transformará em uma árvore enorme e magnífica, trazendo benefícios para
aves e animais de todos os tipos.
A partir da linha davídica de reis, Deus tomará um rei, o
Messias, e por meio dele estabelecerá um reino que trará bênçãos a todo o
mundo. Árvores altas e verdes secarão, mas a árvore de Deus florescerá. Nações
como a Babilônia e o Egito perecerão, mas o reino de Deus será exaltado.
Ao empreendermos as nossas atividades hoje lembremos de
colocar o Messias em primeiro lugar em nossas vidas. Aqueles que estão unidos a
Ele hoje participarão de Seu reino para sempre.
Pr Mohanraj Israel
Universidade Spicer, Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/17/
http://www.palavraeficaz.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário