Lições de vida
Os juízos de Deus
Esta profecia foi pronunciada no primeiro mês, do décimo
primeiro ano (v. 1), e a queda de Jerusalém ocorreu no nono dia do quarto mês
do décimo primeiro ano do reinado de Zedequias, quando a cidade foi arrombada
pelos babilônios.
Assim, esta profecia contra Tiro foi pronunciada três meses
antes da tomada de Jerusalém pelos babilônios, porque já era muito grande a
aflição e a ruína dos judeus dentro da cidade, porque o sítio já durava cerca
de 15 meses, e havia grande escassez de alimentos e água, e muitos estavam
sendo consumidos pela peste e pela fome.
Com isso, Tiro que disputava a liderança comercial na parte
oriental do Mediterrâneo, que era costeada por Israel ao Sul, e por Tiro e
Sidom ao Norte, elevou-se contra a ruína dos judeus, pensando que assumiriam
tal liderança, esquecidos que o Senhor tinha também um juízo contra ambas
cidades, conforme descrito nesse livro do profeta Ezequiel.
Tiro estava pensando em aumentar as suas riquezas e glória,
com a queda total de Israel, e que dominaria absoluta o comércio marítimo no
Mediterrâneo, aumentando ainda mais a fama que os fenícios tinham de hábeis
comerciantes navais.
Todavia não somente não perderiam tal fama, como perderiam
para sempre tal glória, tal a grandeza da destruição que viria da parte do
Senhor sobre a impiedade e idolatria deles.
O corte que Tiro receberia lhe serviria então de bem para o
futuro, e não para o seu mal; porque não haveria limites para a sua cobiça de
acumular riquezas e glória, conforme o Senhor revelou o que havia nos corações
dos governantes, comerciantes e do povo daquela cidade.
Tiro seria colocada
então como um sinal não apenas para si mesma, mas para todas as nações com as
quais comerciava, de que acumular riquezas mundanas não é o objetivo de vida
esperado por Deus. Porque tais riquezas não podem livrar quando o Senhor
derrama os Seus juízos sobre aqueles que andam após a ganância de seus
corações.
Pr Silvio Dutra
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