sábado, 15 de janeiro de 2022

Cristianismo de Perto

 A SÓS COM JESUS

15 de janeiro

      Cristianismo de Perto

     Afinal chegaram a Mara; todavia não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas: por isso chamou-se-lhe Mara. Êxodo 15:23. 

   O povo de Israel andava pelo deserto sem achar água havia três dias. No terceiro dia estavam já chegando ao limite da resistência, quando viram ao longe a silhueta de enormes palmeiras e onde há palmeiras geralmente existe água. Estavam salvos! 

   Com as últimas energias que lhes restavam chegaram ao oásis. Lá estava uma bela fonte de água. Aparentemente estava tudo bem, mas a decepção do povo foi grande ao comprovar que essa água não servia para beber. Era água amarga. 

   Em outra ocasião Jesus e Seus discípulos aproximavam-se de Jerusalém. Não estavam com sede, estavam com fome, e de repente viram ao longe a silhueta de uma enorme figueira, cheia de folhas, e quando uma figueira tem esse aspecto geralmente é porque está carregada de frutos. O Mestre e os discípulos correram, mas ao chegar perto ficaram decepcionados, porque a figueira aparentava ter frutos, mas na realidade só tinha folhas. 

   Você percebe nestas duas experiências como é decepcionante esperar algo de alguém e ver que não é nada disso que imaginamos? 

   A história da figueira diz que Jesus amaldiçoou a figueira e no dia seguinte ela estava completamente seca. Alguma vez você se perguntou por que Jesus amaldiçoou a figueira? Não foi, como muitos crêem, porque não tinha frutos, mas porque aparentava tê-los. 

   O cristão que não tem frutos em sua vida, pelo menos sente a necessidade de tê-los, e isto já é um motivo para procurar a Jesus, mas a pessoa que aparenta ter frutos ou fabrica seus próprios frutos, vive contente com isso pensando que seus frutos humanos deixam Jesus feliz, sem saber que a justiça humana é como trapo de imundícia. 

   Para você ver se os frutos de uma pessoa são autênticos ou falsos, você precisa conviver com ela. De longe todos os frutos parecem iguais. De longe, onde há palmeiras há água, onde há folhas há frutos. É preciso chegar perto para ver. 

   Pergunto para mim nesta manhã: Podem a minha esposa e os meus filhos ver os frutos de minha vida? Ou sou pastor apenas no púlpito, sou cristão apenas na Igreja, enquanto trato a minha família sem amor e compreensão? 

   Frutos autênticos só podem aparecer na vida quando a árvore tem as raízes bebendo da fonte, e a fonte é Jesus.

MINISTÉRIO  BULLÓN

MEDITAÇÃO DIÁRIA

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