Lições
de Vida
Leitura
Bíblica- Malaquias 3
Comentários: Pr.
Heber Toth Armí
Embora esse texto seja o foco de líderes religiosos
gananciosos, o foco do texto não é dinheiro (dízimos e ofertas). Interpretação
incorreta é uma deturpação que rouba ao texto seu verdadeiro significado.
Então, do que trata o texto usado para arrancar dinheiro dos
fieis?
Embora fale sobre dízimos e ofertas, esses temas são
periféricos. Periféricos? Sim! Deus não quer nosso dinheiro. Sendo o dono de
todo ouro e toda prata, por que Ele vai querer nossos insignificantes recursos?
O capítulo fala de purificação e juízo (vs. 1-5); sem
purificação todo pecador experimentará condenação (por isso, é preciso haver
reavivamento e reforma). Deus conduzirá Seu amado povo a um reavivamento da
primitiva piedade (vs. 3-4).
Na sequência,
1. Deus convida Seu povo à renovação espiritual, um chamado
a um compromisso relacional, não financeiro, a fim de que os fieis não sejam
consumidos no juízo, mas salvo pela misericórdia (vs. 6-7). Deus suplica
amorosamente: “Voltem para mim, e voltarei para vocês”.
2. Deus, em Seu amor e graça, convida negligentes e rebeldes
a um relacionamento sério sem nenhuma interferência financeira, sem estresse da
escassa economia da sociedade (vs. 8-9). O dinheiro não deve ocupar no coração
o lugar que pertence a Deus. Colocar qualquer coisa como prioridade é roubar o
lugar exclusivamente dEle.
3. Deus convida Seu povo que não O tem como Deus a rever Sua
religiosidade a fim de que experimente os privilégios de um relacionamento
exclusivo. Deus não é vendedor de bênçãos e nem pedinte de dinheiro; Ele quer
que troquemos nossa confiança, apego e interesse em riquezas por confiança,
apego e interesse nEle, que serão muito maiores as vantagens (vs. 9-13).
Dizimar e ofertar só terá sentido se Deus tiver sempre em
nossa vida o primeiro lugar!
O que mais precisamos aprender?
1. Que ser religioso, devolver dízimos e ofertas, frequentar
a igreja, etc. sem relacionamento com Deus, resultará em grande frustração (vs.
13-15). Muitos que serviram a Deus erradamente concluem: “Inútil é servir a
Deus”.
2. Que, ao ser religioso baseado num relacionamento sério
com Deus, no juízo se verá “a diferença entre quem faz o que é direito e quem
não faz, entre servir o Eterno e não servi-lo” (vs. 16-18).
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Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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