Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Daniel 4
Comentários de Koot van Wyk
Neste capítulo, temos um relato escrito do testemunho de
Nabucodonosor extraído por Daniel dos arquivos da Babilônia. É uma
surpreendente e dolorosa confissão de pecados que teve um desfecho feliz.
Nabucodonosor era um homem pecador, cruel para com os
oprimidos (v. 27). O Senhor avisou Nabucodonosor através de um sonho
interpretado por Daniel, de que passaria por maus pedaços, até pelo vale da
sombra da morte, mas que se recuperaria e sairia exaltado desta situação, o que
realmente aconteceu.
Quando tudo estava indo bem com Nabucodonosor, ele teve mais
um sonho que tirou sua paz. Ele viu uma árvore frondosa e produtiva, que
abrigava e nutria os animais da floresta. Esta árvore teve seu tronco cortado e
permaneceu assim por sete anos (v. 5, nota NVI), ao final dos quais seria
reabilitada.
Ele viu uma árvore frondosa e produtiva, que abrigava e
nutria os animais da floresta. Esta árvore teve seu tronco cortado e permaneceu
assim por sete anos (v. 5, nota NVI), ao final dos quais foi reabilitada.
Ninguém a não ser Daniel conseguiu interpretar o sonho. A
árvore frondosa e frutífera simbolizava Nabucodonosor e seu império, a “cesta
de pão” do mundo então conhecido. O tronco cortado significava a inteligência
retirada do rei, de quem os representantes dos países iriam se afastar. O rei
iria viver entre os animais o tempo suficiente para que ele e todos
reconhecessem que Deus é soberano ao dar e retirar dos homens o domínio da
terra.
Um ano se passou depois que Daniel deixou a presença do rei
na corte e nada havia acontecido (v. 29). Nabucodonosor esqueceu a Palavra de
Deus e deu lugar à orgulhosa exaltação própria (v. 30). Neste dia, enquanto
ainda estava andando no terraço superior do palácio e admirando suas obras (29
NVI), o próprio Deus falou com Nabucodonosor, dizendo-lhe que a sua autoridade
tinha sido tirada (v. 31). A sentença de Deus se cumpriu naquele exato momento
e Nabucodonosor perdeu sua glória e sua inteligência e deixou o palácio para
viver com os animais (v. 33).
Depois de sete anos longe da convivência dos humanos,
Nabucodonosor levantou os olhos para o céu em espírito de humildade e oração.
Então sua sanidade voltou e seu primeiro ato foi bendizer, glorificar e louvar
a Deus, “que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno e cujo reino é de
geração em geração” (v 34 ARA). Sua majestade e resplendor imediatamente foram
restauradas e ele foi reconduzido pelos seus conselheiros de volta ao trono.
Sua grandeza foi ainda maior que antes (v. 36). Ao final de
sua experiência, Nabucodonosor não só reconheceu a glória e o poder do
Altíssimo, mas o louvou por tê-lo livrado da loucura da arrogância e da
exaltação própria (v. 37).
Querido Deus,
Nós também enfrentamos o problema de nos gloriarmos acerca
de nossas boas obras e nos contaminarmos com pensamentos de grandeza. Ajude-nos
a fixar nossos olhos em Jesus o único que pode nos perdoar e libertar de nossos
pecados. Amém.
Koot van Wyk,
Universidade Nacional Sangju, Coreia do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/dan/4/
http://www.palavraeficaz.com/
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