domingo, 10 de julho de 2022

Libertou-nos e Falou-nos com Amor

 A SÓS COM JESUS

10 de julho

      Libertou-nos e Falou-nos com Amor

    No trigésimo sétimo ano do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no dia vinte é cinco do duodécimo mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que começou a reinar, libertou a Joaquim, rei de Judá, e o fez sair do cárcere. Jeremias 52:31.

   A história da libertação do rei Joaquim encontra-se registrada duas vezes nas Sagradas Escrituras (Ver II Reis 25:27-30). E se Deus permite que a história se repita, quase que com as mesmas palavras, deve ser porque nela existe uma mensagem muito importante para nós hoje. 

   Joaquim começou a reinar em Judá, aos 18 anos, sendo praticamente um jovem inexperiente, embora a juventude não deva ser desculpa para viver afastado de Deus. “Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo que seu pai tinha feito”, diz o registro sagrado. Aqui há um recado importante para os pais, com relação à influência exercida sobre seus filhos por sua vida e exemplo. 

   O mal sempre traz consequências e, afastado do Deus todo-poderoso, o reino de Judá não podia durar muito tempo. O inimigo veio, destruiu tudo, arrasou a história do povo, ao quebrar os “vasos de ouro que Salomão fizera para o Templo de Deus”. Geralmente, o pecado arruína tudo: o nome, a imagem, os valores, enfim, não deixam nada. 

   Joaquim foi levado prisioneiro para Babilônia e ali, numa estreita e humilde prisão, desperdiçou o resto de sua mocidade. Havia reinado apenas três meses quando foi preso. Uma vida que podia ter sido uma bênção para seu povo, ficou destruída pela insensatez de viver afastado da única fonte de segurança que o ser humano pode ter. Trinta e sete anos depois subiu ao poder o rei Evil-Merodaque, e mandou chamar o cansado prisioneiro. Joaquim estava já com 55 anos de idade. O texto bíblico diz que o rei fez quatro coisas com Joaquim. Tirou-o da prisão, falou com ele suavemente, mudou-lhe o vestido de presidiário e alimentou-o diariamente até o fim de seus dias. 

   A figura do rei de Babilônia levanta-se aqui como um tipo de Cristo, que um dia nos encontrou na prisão de nossos sentimentos, de nosso passado, acorrentados a traumas e complexos que não nos permitiam ser felizes, e nos libertou. Falou-nos mansamente e com amor, dizendo: “Filho, Eu o amo, do jeito que você é, mesmo tendo desperdiçado toda sua vida numa prisão imunda, Eu nunca deixei de acreditar em você, venha hoje aos Meus braços de amor.” Depois, tirou de nós as roupas imundas de prisioneiros, tirou a vergonha de nosso triste passado e devolveu-nos a dignidade e as possibilidades futuras, ao dar-nos suas vestiduras brancas de justiça. 

   Mas a salvação não acaba só no perdão. Ele nos remiu para viver uma Vida de vitória, para sermos santos e refletir cada dia o Seu caráter. Por isso, Ele providenciou a nossa subsistência, a porção de cada dia, no seu dia, todos os dias da vida. Louvado seja Deus por isso!

MINISTÉRIO  BULLÓN

MEDITAÇÃO DIÁRIA

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