domingo, 17 de julho de 2022

Deuteronômio 32 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 


Leitura Bíblica - Deuteronômio 32

Comentário Pr Heber Toth Armí

DEUTERONÔMIO 32 – A música na Bíblia não visa entreter os adoradores. O Deus que receberia adoração de Seu povo é Quem dita o propósito do cântico, pelo menos no contexto em que o povo de Israel adentrava a Terra Prometida.

Deus informou que o cântico de Deuteronômio 32 teria o propósito de ser um testemunho que lembraria o povo de seus pecados (Deuteronômio 31:19-30). Em Êxodo 15, Israel liberto por Deus, entoou o “Cântico de Moisés” ao atravessar à seco o mar Vermelho motivado pela celebração da vitória e do poder de Deus sobre seus inimigos. Agora, deseja alertar quanto à apostasia e a disciplina divina sobre o povo abençoado e privilegiado; contudo, as nações inimigas do povo de Deus também serão punidas pelo Juiz Celestial.

O hino em análise exalta a Deus por Sua grandeza e justiça em prol do povo que O desprezaria (Deuteronômio 32:1-6). Israel, que havia sido criado por Deus, redimido sobrenaturalmente e, preservado amoravelmente, se rebelara e havia seguido a outros deuses na história, atraindo assim o juízo divino; o mesmo critério seria usado no futuro caso o povo se desviasse do amor ao Deus que o amava (Deuteronômio 32:7-38); contudo, em meio à apostasia do povo, Deus jamais desistiria de conduzi-lo à salvação (Deuteronômio 32:39-43) – Maravilhosa Graça!

“Tendo entoado seu cântico, Moisés instou o povo a subscrever suas exigências como instrumento da aliança [Deuteronômio 32:44-47]. Depois, em resposta à ordem do Senhor, Moisés subiu ao monte Nebo para esperar o dia de Sua morte [Deuteronômio 32:48-52]. O fato de um líder grandioso como Moisés não ser poupado do julgamento quando falhou em sua confiança em Deus e no respeito para com Sua santidade serviu como um duro alerta para que Israel evitasse erros como os dele” (Eugene Merrill). Porém, apesar das estratégias divinas, Israel desobedeceu e afastou-se de Deus.

Deuteronômio 32 revela-nos que, apesar da inevitabilidade da morte, Deus nunca é pego de surpresa. Embora desconhecida aos mortais, a hora da nossa morte é conhecida pelo Deus que consola aos Seus servos com Sua presença, quando se submetem a Ele até mesmo ao aceitarem algo contra a própria vontade (Deuteronômio 32:48-52). Na hora da morte, Deus não abandona àqueles que, embora tenham pecado, submetem-se a Ele!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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