terça-feira, 14 de julho de 2020

Provérbios 13 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica : Provérbios 13
Comentário: David A. Steen

Em Provérbios 13 destaca-se, entre outros temas, a importância daquilo que falamos. Palavras dão significado às coisas e são surpreendentemente poderosas. Palavras ferem ou curam. Palavras constroem ou destroem. E, sim, línguas soltas ainda afundam “navios” de todos os tipos: parcerias, namoros, amizades, aprendizagem e posses, para citar apenas alguns. Línguas soltas e sem controle afundam casamentos, famílias, governos, reputações e carreiras.

O conceito de que as palavras devem ser controladas por Deus, expresso por Salomão em Provérbios 13:2-5, 15 e, possivelmente, no versículo 17 (e mais adiante, em 18:21 e 21:23), não era novo para ele. Provavelmente ele o recebeu de seu pai Davi porque repete o conceito em Salmos 141:3: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (ARA). Salmo 39:1 fala de um focinho ou um freio para controlar a língua. Antes disso, em Jó temos referências ao poder da língua e à necessidade de controlá-la (Jó 5:21, 15:3 e 5, 20:12, 27:4). Cuidar do que dizemos é tão importante que também é mencionado várias vezes no Novo Testamento. Tiago 3 fala sobre o poder da língua e a necessidade de controlá-la e usá-la para o bem.

Senhor, minha oração hoje é que coloques um guarda na minha boca. Quando a raiva surgir em mim hoje, controle minha língua. Quando tentado a falar mal dos outros, segure minha língua. Mas, mais importante, hoje, eu dedico a minha língua a Ti. Que ela esteja sob o controle do Espírito Santo. Use-a como desejas para construir o Seu reino de bondade, amor, graça e misericórdia para com todos os que me rodeiam. Amém.

David A. Steen
Professor Emérito
Universidade Andrews

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