Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica : Jó 5
Comentário: Koot van Wyk
Elifaz acha que o que acontece na vida de uma pessoa é consequência imediata dos seus atos. Portanto, o problema de Jó, na opinião de Elifaz, é ele mesmo. O seu discurso principal é que o homem colhe o que semeia. Jó não deve pedir a ajuda dos céus (v. 1), pois isto é tolice e desonestidade (v. 2). Os bens das pessoas tolas são destruídos, elas morrem na guerra (v. 3,4) e sua colheita é saqueada (v. 5).
As dificuldades do homem “não nascem do chão”, mas, sim, do próprio homem, que “nasce para as dificuldades como as fagulhas voam para cima” (v. 6 e 7, NVI). Por esta razão, deve-se buscar a Deus (v. 8), que é um Deus Soberano (vv. 11-12) e faz o que Lhe agrada, mesmo em detrimento da vontade de suas criaturas, reduzindo-as a meros brinquedos. Se Ele quiser quebrar Seus brinquedos, quem poderá impedi-Lo? Este ponto de vista da soberania de Deus exposto por Elifaz não é bíblico e omite a revelação de Seu amor.
De acordo com Elifaz, Deus escolhe aleatoriamente os caídos e os que choram (v. 11). Ele destrói ativamente as ações mentais dos homens, os impede de consertar as coisas (v. 12) e sua sabedoria e conselhos são dissipados (v. 13). Quando Deus age, os homens encontram apenas escuridão todos os dias. É escolha arbitrária de Deus querer salvar o carente e desesperado (v. 15). Mas há esperança para os pobres (v. 16). Portanto, tudo o que acontece a uma pessoa é disciplina de Deus e não deve ser rejeitado (v. 17).
Elifaz pensava que Deus inflige dor nas pessoas quando Ele acha necessário, e depois os cura quando quer (v. 18). Indiferente se houverem um ou sete problemas, Ele pode proteger o homem contra o mal (v. 19). Na fome e na guerra Ele protege o indivíduo de morte (v.20). Ele protege a pessoa contra falatórios e nada precisa ser temido (v. 21). Pode-se rir da destruição e não ter medo de animais selvagens (v. 22, 23). Isso em virtude da paz que Deus nos dá neste mundo. Neste pensamento de Elifaz, a paz circunda a pessoa e os recursos do céu estão disponíveis para ela agora.
Falta a Elifaz o correto entendimento das coisas, do ponto de vista bíblico. A diferença entre o pensamento de Jó e o de Elifaz, ambos equivocados, é que o primeiro traz a ideia filosófica do auto sacrifício e o segundo tem o pensamento "comamos e bebamos, porque amanhã morreremos" (Is. 22:13).
Querido Deus,
Voltamo-nos para Ti para suprir todas as nossas necessidades, não porque queiramos criar o nosso próprio paraíso na terra, mas porque colocamos em Ti a nossa esperança que o criará para nós ao final. Queremos viver no presente com esta esperança futura em nós. Amém.
Koot van Wyk
Universidade Nacional Kyungpook
Sangju, Coreia do Sul
#rpsp
Leitura Bíblica : Jó 5
Comentário: Koot van Wyk
Elifaz acha que o que acontece na vida de uma pessoa é consequência imediata dos seus atos. Portanto, o problema de Jó, na opinião de Elifaz, é ele mesmo. O seu discurso principal é que o homem colhe o que semeia. Jó não deve pedir a ajuda dos céus (v. 1), pois isto é tolice e desonestidade (v. 2). Os bens das pessoas tolas são destruídos, elas morrem na guerra (v. 3,4) e sua colheita é saqueada (v. 5).
As dificuldades do homem “não nascem do chão”, mas, sim, do próprio homem, que “nasce para as dificuldades como as fagulhas voam para cima” (v. 6 e 7, NVI). Por esta razão, deve-se buscar a Deus (v. 8), que é um Deus Soberano (vv. 11-12) e faz o que Lhe agrada, mesmo em detrimento da vontade de suas criaturas, reduzindo-as a meros brinquedos. Se Ele quiser quebrar Seus brinquedos, quem poderá impedi-Lo? Este ponto de vista da soberania de Deus exposto por Elifaz não é bíblico e omite a revelação de Seu amor.
De acordo com Elifaz, Deus escolhe aleatoriamente os caídos e os que choram (v. 11). Ele destrói ativamente as ações mentais dos homens, os impede de consertar as coisas (v. 12) e sua sabedoria e conselhos são dissipados (v. 13). Quando Deus age, os homens encontram apenas escuridão todos os dias. É escolha arbitrária de Deus querer salvar o carente e desesperado (v. 15). Mas há esperança para os pobres (v. 16). Portanto, tudo o que acontece a uma pessoa é disciplina de Deus e não deve ser rejeitado (v. 17).
Elifaz pensava que Deus inflige dor nas pessoas quando Ele acha necessário, e depois os cura quando quer (v. 18). Indiferente se houverem um ou sete problemas, Ele pode proteger o homem contra o mal (v. 19). Na fome e na guerra Ele protege o indivíduo de morte (v.20). Ele protege a pessoa contra falatórios e nada precisa ser temido (v. 21). Pode-se rir da destruição e não ter medo de animais selvagens (v. 22, 23). Isso em virtude da paz que Deus nos dá neste mundo. Neste pensamento de Elifaz, a paz circunda a pessoa e os recursos do céu estão disponíveis para ela agora.
Falta a Elifaz o correto entendimento das coisas, do ponto de vista bíblico. A diferença entre o pensamento de Jó e o de Elifaz, ambos equivocados, é que o primeiro traz a ideia filosófica do auto sacrifício e o segundo tem o pensamento "comamos e bebamos, porque amanhã morreremos" (Is. 22:13).
Querido Deus,
Voltamo-nos para Ti para suprir todas as nossas necessidades, não porque queiramos criar o nosso próprio paraíso na terra, mas porque colocamos em Ti a nossa esperança que o criará para nós ao final. Queremos viver no presente com esta esperança futura em nós. Amém.
Koot van Wyk
Universidade Nacional Kyungpook
Sangju, Coreia do Sul
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