I CORÍNTIOS 16 –
Comentários Pr Heber Thot Armì
O processo de crescimento espiritual deve ser tão real quanto o crescimento físico. Uma igreja problemática está cheia de crentes infantis. Falta-lhe maturidade.
• O livro que estamos considerando visa promover essa maturidade espiritual tão necessária também nos dias atuais como era para os crentes da época de Paulo.
Erwin W. Lutzer destacou que a “igreja de Corinto era formada de vários crentes que se haviam convertido do homossexualismo, adultério, alcoolismo e violência física. Eles viviam numa cultura muito parecida com a nossa, mas ainda mais decadente. Paulo queria lhes garantir que podiam ter um novo começo, uma nova vida em Cristo”.
Ser bebê espiritualmente é o início de um novo começo, o qual se dá com o novo nascimento, o batismo. Contudo, Deus quer que cresçamos e amadureçamos – como qualquer pai espera isso de um filho.
Mas, como Timothy R. Jennigs observou: “Somos chamados a ser cristãos maduros, a desenvolver a capacidade de discernir o certo do errado. Mas, com demasiada frequência, continuamos como bebês” espirituais.
A conversão precisa ser completa, inclusive do bolso e da conta bancária. Para ampliar a área de crescimento espiritual, Paulo, neste capítulo, orienta os corintos (e a nós) a doar dos bens que Deus concede, para auxiliar os necessitados físicos e espirituais (vs. 1-4):
1. A oferta deve ter regularidade; cada semana/periódica;
2. A responsabilidade é de cada um (individual);
3. A doação precisa ser pautada pela proporcionalidade;
4. O ato de ofertar deve ter intencionalidade;
5. Os administradores das ofertas devem ser transparentes.
A varonilidade e a maturidade cristãs também devem ser vistas no profuso serviço ao próximo, onde o apoio mútuo e as visitas visam o desenvolvimento e a edificação de todos (vs. 5-24):
1. A visita de Paulo, Timóteo e Apolo revela o interesse dos líderes pelos crentes;
2. Os crentes precisam servir uns aos outros, e nisto consiste a dinâmica do crescimento/amadurecimento espiritual.
3. O serviço fraternal e o relacionamento interpessoal evidencia grande avanço no desenvolvimento espiritual de uma comunidade de pecadores alcançados pelo evangelho.
Finalmente, “uma última exortação formal à firmeza da fé e ao amor levou Paulo a concluir com sua saudação e bênção de costume” (David S. Dockery).
Assim, como crentes, precisamos crescer individual e coletivamente. Portanto, reavivamo-nos! – Heber Toth Armí #rpsp #rbhw #ebiblico
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