Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Amós 5
Comentários de Deepati Vara Prasad
Este capítulo tem mensagens específicas para o Israel do
norte, a respeito de sua precária condição social e espiritual e da devastação
que viria num breve futuro, através da guerra.
Israel era orgulhosa, sentia-se superior; como “a virgem de
Israel.” Mas, esta nação cairá e ninguém a levantará. O profeta lamenta a
respeito de Israel, refletindo o espírito de Cristo, “que não só mostra o
pecado, mas Se entristece quando deve punir o pecador (ver Lc 19:40-44)” CBASD
4:1071. O castigo de Deus a Israel seria tão severo que apenas um décimo dos
habitantes sobreviveria (v.3).
Deus continua a chamar Israel ao arrependimento. Buscar a
Deus e seguir seus caminhos é a única maneira de escapar da iminente tragédia
da conquista, deportação e exílio. Eles não devem buscar os centros de
idolatria de Betel, Gilgal ou Berseba (v.5). Israel (aqui mencionada como a
casa de José – pai de Efraim) será destruída por sua intensa injustiça e extrema
corrupção (vv. 6-7), se não buscar ao Senhor, fazendo o bem e abstendo-se de
fazer o mal. Deus deseja a salvação de todos, mas quem não deixar seus maus
caminhos não pode escapar da Sua punição (2 Pedro 3: 7-9).
Amós apresenta Deus como Criador e Juiz, ao afirmar: “Senhor
é o seu nome” (v.8d). Ele fez as estrelas, as Plêiades e Órion. Ele transforma
“a sombra da noite em manhã”, um forte contraste ao que Israel fez:
transformando justiça em amarga injustiça. Ele faz com que a água do mar se
transforme em vapor e caia na Terra em forma de chuva. Ele traz ruína sobre os
rebeldes que se acham fortes (vv. 8-9).
Os ímpios odiavam quem os repreendiam e falavam a verdade.
Eles oprimiam os pobres e exigiam deles pesadas contribuições. Além disso,
afligiam o justo, aceitavam subornos e privavam os pobres de justiça. Por isso,
eles não habitariam em suas casas luxuosas de pedras lavradas, nem beberiam do
vinho de seus vinhedos (vv.10-12). Nestes tempos, o prudentes ficavam em
silêncio – não se exporiam, relatando a injustiça aos magistrados, pois não
seriam ouvidos (v.13). No entanto, Amós pede a Israel para buscar o bem e não o
mal (v.14). O mal deveria ser abominado e o bem, amado (v.15).
No mundo, muitos enganam a si mesmos. Alguns têm prazer em
fazer o mal, prejudicando outros; outros, não fazem o mal, nem fazem o bem –
são inúteis; outros, ainda, fazem tanto o bem como o mal – são hipócritas.
Somente aqueles que odeiam o mal e amam o bem são justos e recebem a promessa
da presença de Deus habitando com eles e da Sua graça transformadora (vv.
14-15).
Amós descreveu ainda mais profundamente o destino de Israel:
haveria lamento nas ruas; o agricultor e o trabalhador iriam chorar – haveria
choro nas vinhas. O dia do Senhor seria dia de trevas para Israel. Seria como
fugir de um leão, ou um urso, apenas para ser picado por uma serpente dentro de
casa (vv. 16-20).
Porque o povo de Israel seguia seus maus caminhos, Deus
odiava os seus dias de festa e assembleias solenes. Os seus holocaustos, grãos
e ofertas pacíficas não eram aceitáveis para Ele. Suas canções e a melodia de
seus instrumentos de cordas eram ruído para Ele (vv. 21-23).
O desejo do Senhor é que “corra a retidão como um rio, a
justiça como um ribeiro perene!” (v.24 NVI), ou seja, um abastecimento contínuo
de água como de um ribeiro perene em vez de uma corrente sazonal de águas.
Justiça e retidão, os valores fundamentais de toda a estrutura da fé bíblica,
são os atributos divinos que Deus compartilha com seus leais parceiros de
concerto. Sem isso a religião se transforma em formalismo sem sentido e
hipocrisia (v. 27).
Deepati Vara Prasad, Ph.D.
Watchman Publishing House, Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/5/
http://www.palavraeficaz.com/
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