Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Amós 4
Comentários de Deepati Vara Prasad
Aqui, Amós profetiza contra os opressores dos pobres e
necessitados, dizendo que eles serão levados cativos (vv 1-3.); contra os
idólatras que seguem as paixões do seu coração (vv 4,5.); e contra os
impenitentes, que irão enfrentar o julgamento de Deus (vv. 6-13).
As vacas de Basã, ou seja, os principais homens e mulheres
de Israel que amam o luxo, têm oprimido os pobres e os necessitados,
esmagando-os como as vacas pressionam e esmagam a grama (v 1; ver Sl 22:12 ).
As mulheres forçavam seus maridos a praticar violência e fraudes a fim de
garantir recursos para o luxo e libertinagem. Além disso, as mulheres
provocavam seus maridos para que se juntassem a eles em seus festejos (v. 1).
Assim, Deus, que não tolera a iniquidade, promete vingar as práticas profanas
de Israel.
Os ímpios são descritos como peixes capturados com anzóis,
os quais significam impotência diante dos inimigos, que neste caso são
instrumentos de Deus para punir os rebeldes (v.2). A punição divina foi
dolorosa para eles como o o anzol causa dor para o peixe e se torna ainda mais
doloroso ao ser resistido.
Ao chamar Israel de Betel, a sede principal de sua adoração
de ídolos, Amós destaca ironicamente como eles eram zelosos em pecar. Ele os
exorta a entrar nos templos pagãos e a pecarem ainda mais. “Muitas vezes … os
que violam abertamente os mais simples deveres morais manifestam um grande zelo
religioso, mas não fazem mais do que meras formalidades. Zelo religioso em si
mesmo, no entanto, não oferece qualquer evidência de verdadeira piedade. Essa forma
exterior de prática religiosa, muitas vezes, é uma tentativa de compensar a
falta de justiça interna genuína, e assim aliviar a consciência”(CBASD 4:
1067). É mais fácil pecar e, em seguida, fazer penitência do que crucificar a
carne e se afastar do pecado. Esse comportamento leva o transgressor à
complacência, a achar que a sua situação não é tão grave.
O profeta destaca como o desprazer de Deus pelo
comportamento deles é demonstrado de muitas maneiras, mas sempre com um desejo
de que eles retornem a Ele: “contudo, não vos convertestes para Mim” (vv. 6, 8,
9, 10, 11 ARA).
Sete calamidades são mencionados como tendo sido enviadas
para despertar Israel: “Dentes limpos”, isto é, “a falta de pão”, a fome (v.6);
seca que resultou em extenso fracasso das culturas (vv 7-8.); ferrugem em
jardins e gafanhotos ou lagartas nas vinhas e oliveiras (v.9); após isso,
pragas, semelhantes às do Egito e a matança de jovens e cavalos, resultando em
mau cheiro causado pelas carcaças insepultas (v.10) jovens; e destruição como a
de Sodoma e Gomorra – por causa de grandeza do seu pecado (v.11).
Infelizmente, estas advertências não sensibilizaram Israel.
Eles não reconheceram a bondade de Deus para com eles ao enviar mensagens para
o bem do transgressor. Eles não ouviram as advertências de Deus, e como
resultado, o julgamento divino seria certo. O julgamento não foi especificado,
exceto pelas palavras: “Prepare-se para encontrar-se com o seu Deus” (v.12
NVI), o que indica que o encontro com Deus em juízo é mais terrível do que as
calamidades da natureza.
Através de diversos meios o Senhor Deus dos exércitos, o
Governador do céu e da terra, chama o Seu povo ao arrependimento. E quando o
arrependimento não acontece, segue-se o juízo final.
Senhor, livra-nos do endurecimento espiritual que resulta em
morte eterna.
Deepati Vara Prasad
Watchman Publishing House, Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/4/
http://www.palavraeficaz.com/
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