domingo, 15 de junho de 2014

RPSP- Jeremias 45


Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Jeremias  45
Comentários  de  Yoshitaka Kobayashi,

O capítulo anterior (Jer. 44) tratava de acontecimentos ocorridos dez anos após a destruição de Jerusalém pela Babilônia (586-576 a.C.). Este capítulo (Jer. 45) está fora de sequência e complementa o capítulo 36, que é um registro da mensagem de Deus que Jeremias deveria entregar ao rei Joaquim de Judá anos antes, em 604 aC. Por alguma razão, Jeremias não pôde ir, então ele pede que Baruque leia a mensagem de Deus ao rei impenitente e aos seus servos.

Jeremias 45:3 deixa claro que Baruque tinha um medo terrível de executar seu dever: “Ai de mim! O Senhor acrescentou tristeza ao meu sofrimento. Estou exausto de tanto gemer, e não encontro descanso.” (NVI). Baruque deve ter desejado alguma palavra de Deus assegurando-lhe Sua proteção contra o ímpio rei Joaquim.

Há pelo menos quatro pontos que Deus deixa claro. Em primeiro lugar, Deus iria permitir a destruição de Jerusalém (Jer 36:29). Em segundo lugar, Deus também se sentia triste por destruir o que Ele mesmo tinha construído, e arrancar o que Ele mesmo havia plantado (Jer 45:4). Em terceiro lugar, Baruque não deveria esperar bons resultados nesta tarefa (v. 4, 5). Por fim, Deus garantia a segurança da vida de Baruque após a entrega desta mensagem (v. 5).

De fato, o rei Joaquim queimou o rolo que Baruque escreveu (Jer 36:23) e ordenou aos seus servos que prendessem Baruque e Jeremias, mas Deus os escondeu dos olhos do rei e dos seus servos (Jer 36:26). Após Joaquim queimar o livro, Deus ordenou a Baruque que reescrevesse a mesma mensagem em um novo rolo (Jer 36:28, 32).

Após este incidente, o etíope Ebede-Meleque recebeu uma mensagem divina de incentivo (Jer 39:16-18), assim como Baruque também recebeu (Jer 45:4,5).

O que podemos aprender com este capítulo? “O Senhor não dá lugar na Sua obra aos que têm maior desejo de alcançar a coroa do que de transportar a cruz. Deseja homens que pensem mais em cumprir o dever do que em receber recompensas — homens que sejam mais amantes dos princípios do que de promoção” (A Ciência do Bom Viver, 476.2)

Precisamos orar para sermos como Jeremias e Baruque, cumprindo o nosso dever independente das circunstâncias, sem esperar recompensa.

Yoshitaka Kobayashi
Japão

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