sábado, 2 de março de 2024

Jeremias 34 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jeremias 34
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JEREMIAS 34 – A revelação divina não apenas apresenta a fragilidade humana; ela também nos instiga a examinar a autenticidade de nossos compromissos espirituais. Jeremias 34 confronta-nos com a realidade de que fazer promessas a Deus é fácil em tempos de adversidades, mas a verdadeira prova de nossa fé reside em nossa fidelidade quando as tribulações se dissipam.

Nesse contexto, a investida babilônica contra Judá estava dando certo. O exército de Nabucodonosor adentrava territórios judaicos; contudo, mesmo quando o rei Zedequias deparou-se com um destino indesejado, não se rendeu aos apelos do profeta Jeremias (Jeremias 34:1-7).

Quando o cerco apertou, os judeus fizeram uma aliança de seguir a recomendação divina quanto à libertação dos escravos (Jeremias 34:15; Êxodo 21:1-11; Deuteronômio 15:12-18); entretanto, assim que o cerco babilônico afrouxou, os antigos escravos foram forçados a voltarem à escravidão (Jeremias 34:8-22).

Mas, atenção! “Antes de condenarmos com muita severidade esses senhores judeus de desonestos, devemos admitir que o povo de Deus costuma fazer promessas ao Senhor em tempos difíceis só para depois voltar atrás, quando a situação melhora. Em meu ministério pastoral, ouvi mais de um cristão sofrendo num leito de hospital prometer tornar-se mais exemplar membro da igreja caso Deus lhe desse a cura de que precisava, e, quando Deus atendeu seu pedido, essa pessoa esquecia-se imediatamente do Senhor”, reflete Warren Wiersbe.

Então, considere...

• Como os judeus de outrora, facilmente trilhamos o caminho de fazer pacto com Deus apenas para quebrá-los assim que a crise é superada.

• Nossas promessas a Deus não devem ser “moedas de troca”, mas compromissos inabaláveis, mesmo nos momentos de alívio.

• A verdadeira prova de fé não está em nossas promessas durante a angústia, mas em nossa fidelidade quando a crise esvai.

• Não é sábio usar a Deus como nosso último recurso temporário; pois Ele merece nossa devoção constante, não apenas nos momentos de aflição.

• Se nossas promessas e obediências ao Senhor só são lembradas em momentos de dor, estamos falhando em nosso compromisso genuíno com nosso Salvador.

• Não basta fazer promessas a Deus sob a pressão da circunstância; é preciso honrá-las mesmo quando as coisas se acertam como gostaríamos.

Deus não é um negociante que aceita promessas vazias; Ele espera uma entrega total, não importa o contexto e a situação. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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