sábado, 30 de março de 2024

Ezequiel 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 5 – Ezequiel recebe instruções de Deus para realizar mais um ato simbólico, agora envolvendo espada, balança, cabelos e fogo. “É a sexta encenação, simbolizando a espada que recairia sobre Jerusalém (Is 7:20)” (Bíblia Andrews).

O profeta deveria cortar o cabelo e a barba com espada como se fosse navalha; e, então pesá-los em três partes para dividi-los. Se a espada significa punição, a balança aponta para a investigação divina como parte do juízo sobre Seu povo (Ezequiel 5:1-4).

• Um terço do cabelo deveria ser queimado dentro da cidade: Juízo sobre os habitantes de Jerusalém.
• Outro terço é cortado ao redor da cidade: Símbolo do cerco e destruição aos idólatras, transgressores dos mandamentos divinos.
• O terceiro terço de cabelo deveria ser espalhado ao vento: Apontava para a dispersão e exílio do povo.

Desse último terço...

1. Um punhado de cabelo deveria ser escondido nas dobras da roupa do profeta, revelando a preservação de um remanescente do povo de Deus, indicando a misericórdia e a promessa de restauração ministrada por Deus através do Seu juízo.
2. Ainda uma mecha de cabelo deveria ser lançada ao fogo e o fogo se espalharia a toda a casa de Israel – fogo é instrumento de punição (julgamento) e purificação (restauração).
O trecho de Ezequiel 5:5-6:14, conforme a Bíblia Andrews apresenta, é a explicação da profecia encenada na forma de um processo judicial da aliança (ex., Deuteronômio 32; Miquéias 6):

• Preâmbulo apresentando o soberano/juiz (“o Soberano, o Senhor”, versículo 5).
• Prólogo histórico, resumindo as bênçãos passadas do governante à nação súdita (“que pus no meio dos povos”, versículo 5).
• Acusações à nação infiel (“ela se revoltou...”, versículos 6-7).
• Veredito de culpa (“Por isso... lhe infligirei castigo...”, versículos 8-9).
• Sentença de recebimento das maldições por deslealdade à aliança (preditas em Deuteronômios 28 e Levítico 26; “pais devorarão a seus filhos”, etc. versículos 10-17).
• As testemunhas (em Israel, os montes costumavam exercer esse papel; mas, neste caso, também são condenados, pois eram locais escolhidos para realizar cerimônias idolátricas de fertilidade, Ezequiel 6:1-14).

Aprendemos aqui que nossas ações têm consequências, Deus julga nossa desobediência (Eclesiastes 11:9); mas, as ações divinas visam nossa restauração.

Contudo, cada pessoa é responsável por suas escolhas e ações – nem todas serão restauradas. Portanto, reavivemo-nos intensamente visando nossa restauração! – Heber Toth Armí.

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