A SÓS COM JESUS
5 de setembroCantando no Xadrez
Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. Atos 16:25.
Os dois homens chegaram com uma mensagem diferente e perturbaram a cidade. Tudo que é novo provoca medo e, quando as pessoas ficam com medo, geralmente atacam. De repente, os líderes da cidade sentiram que os fundamentos de sua maneira de encarar as coisas balançavam. Viveram durante décadas amarrados a tradições e preconceitos e não estavam dispostos a aceitar nada que fosse novo.
Por isso, pegaram os dois homens, tiraram suas roupas e mandaram açoitá-los, em praça pública. A Bíblia registrou a história. A cidade era Filipos é os homens se chamavam Paulo e Silas.
Era meia-noite. Tudo escuro na prisão. Os discípulos tinham sido jogados na cela do fundo e seus pés, amarrados com algemas. As costas sangravam e doíam. Era uma situação insuportável. Aonde estava Deus naquela hora? Não conseguiam enxergá-Lo em meio às lágrimas, não podiam tocá-Lo com os dedos. Mas acreditavam em Seu amor. Por isso, cantaram hinos de louvor.
É possível cantar quando o coração sangra e as lágrimas rolam? É possível acreditar e louvar quando tudo está escuro e vivemos a meia-noite da vida? Paulo e Silas o fizeram. Sabe por quê? Porque o cristianismo não vale só quando o sol brilha e as rosas desabrocham. O cristianismo realmente tem que funcionar quando não existe motivo para crer.
Jesus nunca prometeu que Seus filhos não teriam dificuldades. O que Ele prometeu é que, em meio à dor, eles nunca estariam sozinhos. A mais conhecida oração de Davi não diz que nunca andaríamos pelo vale da sombra da morte; ao contrário, afirma: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo.”
Sabe por que outro motivo aqueles homens cantavam? Porque tinham certeza de que a dor não é eterna. Você pode sofrer hoje e amanhã, mas no terceiro dia brilhará O sol de novo; você pode sangrar hoje e amanhã, mas no terceiro dia a ferida cicatrizará.
E o sol brilhou na meia-noite daquelas vidas. Um terremoto abalou os alicerces da prisão, abriram-se as portas e as algemas foram soltas. As promessas divinas podem dar a impressão de que demoram, mas elas se cumprem mais cedo ou mais tarde.
Por que não fugiram? Não precisavam fazê-lo. Os homens podem tirar nosso direito de ir e vir, nunca a nossa liberdade. Podem colocar-nos atrás das grades, mas não aprisionar nossos pensamentos. Podem ferir nosso corpo, mas não impedir que cantemos.
E o carcereiro viu que o Cristo que os dois pregavam não era uma teoria. Não eram palavras novas, traziam uma nova vida. Se eles eram capazes de cantar em meio à noite, enquanto ele se desesperava e queria morrer, algo devia haver que valesse a pena conhecer.
Foi assim que as trevas de seus temores, preconceitos e tradicionalismos foram banidas pela luz da esperança, do otimismo e da vida nova que Cristo veio trazer ao mundo.
MINISTÉRIO BULLÓN
MEDITAÇÃO DIÁRIA
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