Projeto RPSP- Josué 20

Projeto Reavivados por Sua Palavra- Josué 20

Leia ou ouça o capítulo de hoje: http://www.bibliaonline.com.br/acf/js/20

Comentários do Pr Heber Toth Armí 

Josué 20

Josué seguiu a orientação que Deus havia transmitido a Moisés e construiu as cidades de refúgio conforme o plano de Deus (Josué 20:1). Elas ilustravam a graça contínua de Deus para com o povo de Israel e ao estrangeiro do meio do povo (v. 9). Elas eram um símbolo da igreja de Cristo; porém, na atualidade o pecador que vai à igreja não se sente refugiado. Isso porque muitos na igreja de Cristo agem como o vingador e não como Deus deseja. A igreja, que é o corpo de Cristo, deve transmitir o amor, a graça, a misericórdia, a bondade, a mansidão e a compaixão de Cristo àqueles que sofrem na terra a angústia do pecado, e, encontre ali a cura para a alma. Em todo sermão, ensino e programa, a igreja deve oferecer o bálsamo refrescante que todo pecador vai procurar. Faça de sua igreja o que Deus quer que ela seja!

Todo cristão deveria ser um refúgio para todas as pessoas. As cidades de refúgio representa a Cristo; se Cristo é o refúgio e se o cristão representa a Cristo aqui, ele é a extensão de Cristo para os pecadores. Um cristão que não ama, que condena e despreza o pecador está sendo inconsistente com a filosofia cristã, embora o cristianismo não seja uma filosofia. A igreja deveria ser o melhor lugar do mundo, mas pela incoerência dos que se denominam cristãos, muitas igrejas se tornaram encubadoras de críticas, fofocas, brigas, disputas, concorrência, etc. Como aqueles que foram solapados pelo diabo durante a semana encontrarão refúgio num lugar onde não há paz? Se os cristãos fossem cristãos bíblicos, as igrejas estariam lotadas. Eu oro para que eu possa morrer e convido Cristo a viver em mim todos os dias; quero ser um refúgio para os pecadores arrependidos que procuram ajuda em Cristo! E você?

Aqueles que correm a Deus encontram refúgio, segurança e proteção. A ideia das cidades de refúgio foi invenção de Deus. Com a criação destas cidades Deus queria proteger aquele que, sem querer, praticou homicídio. Como Deus sabe que a vingança é natural e impulsiona alguém a ir atrás do homicida, Ele criou uma estratégia de julgamento justo, sem o fogo destruir da vingança sem raciocínio. Satanás é o inventor da vingança e Deus protege a todos aqueles que buscam refúgio em Cristo. Em Deus e em Sua igreja achamos conforto diante dos diversos ataques do arqui-inimigo que procura destruir-nos por causa dos pecados que praticamos sem querer.

Texto de hoje do blog da Bíblia (http://revivedbyhisword.org/en/bible/jsh/20/):

Cidades de Refúgio

As seis cidades de refúgio que são mencionados neste capítulo foram escolhidas para proporcionar segurança, do "vingador de sangue", a quem acidentalmente tivesse matado alguma pessoa.

Havia três dessas cidades a oeste do rio Jordão e três a leste. Elas estavam dispostas de modo que pudessem ser alcançadas a partir de qualquer ponto do país numa jornada de meio dia a pé. As estradas eram mantidas limpas e placas direcionais eram colocadas e mantidas nas encruzilhadas de modo a serem facilmente lidas até por quem estava correndo.

Qualquer um que buscasse abrigo em uma cidade de refúgio deveria explicar seu caso aos anciãos da cidade e, se esses permitissem, ele poderia viver na cidade até o julgamento de seu caso, onde se decidiria se o homicídio foi acidental (culposo) ou intencional (doloso).Se fosse decidido que a morte fora acidental, ao homicida era permitido que ficasse na cidade e nela ser protegido, desde que não saísse dos limites da cidade. Ele deveria viver lá até a morte do sumo sacerdote atual.

Essas cidades de refúgio apontavam para o nosso grande refúgio, Jesus Cristo. Se pecamos  (e ninguém pode dizer que não pecou), podemos correr e buscar refúgio em Jesus pela fé e seremos salvos, contanto que permaneçamos nEle.

Ralph Neall

Professor aposentado e missionário

Observemos que: as cidades de refúgio não eram para a impunidade, mas sim para a misericórdia. Não era para que o criminoso obstinado encontrasse liberdade para continuar na sua vida de crimes, mas para o pecador arrependido que precisava de proteção e restauração.