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sábado, 2 de julho de 2022

Por Que ou Para Quê?

 A SÓS COM JESUS


2 de julho

         Por Que ou Para Quê?

   Clamo Ti, e não me respondes; estou em pé, mas apenas olhas para mim. Jó 30:20

   Muitas coisas na vida parecem não ter explicação. Olhamos para o céu e clamamos: “Senhor, por quê?”, e a resposta parece não vir de nenhum lado, talvez porque a pergunta correta não devia ser por quê, mas para quê? 

   A experiência de Jair, que certa ocasião ficou doente e teve que passar vários dias no hospital, é uma boa ilustração que mostra o propósito que Deus tem por trás de tudo o que acontece. 

   Deitado no leito do hospital, ele perguntou-se muitas vezes: “Senhor, por quê?” A resposta não veio, mas em compensação colocaram um companheiro em seu quarto do hospital, e Jair teve a oportunidade de falar de Jesus e dar estudos bíblicos para aquele rapaz enquanto permaneceu hospitalizado. 

   O tempo passou. A pergunta feita um dia no hospital parecia não haver tido nunca resposta, mas, doze anos depois ao visitar a Igreja de Paulo Afonso, ES, achou toda uma família convertida ao evangelho pelo trabalho de um rapaz chamado Edinaldo. Edinaldo era o companheiro de quarto a quem Jair tinha dado estudos bíblicos, enquanto se perguntava, inutilmente: “Senhor, por quê” 

   O tempo trouxe a resposta e a resposta foi: “Não vou lhe explicar por quê, mas vou lhe dizer para quê. Você ficou doente, para que Eu pudesse alcançar por seu intermédio o coração de Edinaldo e através dele a vida de toda essa grande família.” 

   “Clamo a Ti e não me respondes”, disse Jó no verso de hoje. Quantas vezes na vida nos descobriremos também falando as mesmas palavras! Os seres humanos querem ter as respostas imediatamente. Na hora do desespero acusamos a Deus de ser injusto conosco. “Ele tem tempo para todo mundo, menos para nós”, pensamos, permitindo muitas vezes que a revolta cresça em nosso coração. 

   Se pudéssemos ver o fim desde o começo, sem dúvida, dirigiriamos a nossa vida como Deus está permitindo que ela se desenvolva, porque entenderíamos que por trás de todo momento difícil não existe apenas um por quê, mas um para quê. 

   O sofrimento humano tem sempre um sentido de ser. Quando Jesus sofria a agonia da cruz, não foi animado com uma explicação teológica sobre Seu sofrimento, mas com o propósito de Seu sacrifício. Estava ali morrendo para salvar o homem e isso enobrecia cada gota de sangue que estava derramando. 

   Está você passando pelo vale de sombras? Não tente entender o porquê: Peça a Deus que lhe dê forças para não esmorecer, sabendo que por trás de tudo existe um propósito que o tempo explicará!

MEDITAÇÃO BULLÓN

MEDITAÇÃO DIÁRIA

sexta-feira, 10 de junho de 2022

O Verdadeiro Significado da Cruz

  A SÓS COM JESUS

10 de junho

      O Verdadeiro Significado da Cruz

    Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo. Gálatas 6:14. 

   Não sei se você já teve notícias da cruz moderna, muito comentada nos círculos evangélicos populares. Sua forma física é parecida com a cruz de Cristo, mas suas implicações espirituais são fundamentalmente diferentes. 

   Estou falando de uma teologia muito atrativa, que tenta mostrar ao ser humano que o cristianismo, em lugar de fazer exigências desagradáveis, oferece ao homem tudo que esta vida tem, só que num plano espiritual mais elevado. Segundo esta teologia a cruz não mata o pecador, simplesmente o encaminha para o Céu. 

   Esta teologia pode parecer muito atrativa e moderna, desde o momento que fala de um amor redentor e perdoador, mas não de um poder transformador. 

   A cruz de Cristo não significa somente glória. Significa também vergonha. É antes de mais nada um símbolo de morte. Levantou-se no Calvário para pôr fim à vida de um Deus-homem. Quando Jesus morreu, o homem que tomava sua cruz e andava com ela, saía para nunca mais voltar. Não saía para corrigir sua vida, saía para acabar com ela. A cruz não significava amor e complacência, significava dor, sofrimento, vergonha e morte. 

   Cristianismo não é simples mudança de comportamento. Cristianismo é morte e novo nascimento. Por favor, não tente mudar sem ter a certeza de estar morto. Não tente corrigir este ou aquele hábito mau. Vá à cruz de Cristo e morra nela; deponha sua vida aos pés de Jesus. Morra nEle e depois ressuscite para uma vida vitoriosa. 

   O batismo é a explicação do que acontece na cruz. Você morre e ressuscita. Mas, tenha cuidado de não querer crucificar-se a si mesmo. Ninguém pode. Você pode pregar-se os pés e uma mão, mas quem prega a outra mão? É Cristo que tem de crucificá-lo. Você precisa ser sepultado, mas cuidado, Ninguém pode sepultar a si próprio; precisa de outro. É Jesus que o sepulta. 

   Lá na cruz do Calvário Jesus foi levantado e Ele morreu. Ocupou nosso lugar, mas abriu Seus braços e é ali que precisamos ir e morrer nEle. Graças à Deus porque foi Seu sangue que derramou. Banhemo-nos nEle!

MINISTÉRIO  BULLÓN

MEDITAÇÃO DIÁRIA

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Vamos Orar?

 🛐Vamos Orar?

DIA 6/6/2022

DEUS BONDOSO, curvo-me envergonhado ao pé da cruz, sabendo que meus pecados e falhas são muitos. E, mesmo assim, mantendo minha cabeça corajosamente levantada por causa de Cristo crucificado e porque Ele pagou meus pecados naquela cruz. Tua bondade, Teu amor e Tua grande misericórdia me dão conforto e paz. Obrigado, Pai, no nome de Cristo.Amém

📖 Salmos 116:1 Eu amo o Senhor, porque ele me ouviu quando lhe fiz a minha súplica. 2 Ele inclinou os seus ouvidos para mim; eu o invocarei toda a minha vida.


Fonte: Meditações Diárias- Billy Graham

sábado, 1 de janeiro de 2022

A mensagem da cruz vazia

 

MINISTÉRIO  BULLON - MEDITAÇÃO DIÁRIA

A SÓS COM JESUS

1º de janeiro

A mensagem da cruz vazia

 Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado 1 Coríntios 2: 2.

   De minha janela, olho para grama seca de Brasília e penso: “Essa grama já morreu de vez.” O cerrado de Brasília tem um clima ingrato. De maio a setembro não cai um pingo de água e a umidade do ar chega a mínimos alarmantes. A gente olha para grama e sente dó. Tem-se a impressão de que ela nunca mais irá renascer, de que está definitivamente acabada. Então um amigo se aproxima de mim e diz: “Você não conhece a grama de Brasília. Espere cair as primeiras chuvas, e aí, de onde você acha que não existe mais nada, renascer a grama.”

   Você pode estar se perguntando: “Que tem a ver comigo a grama de Brasília?” Eu respondo: “Muito, porque no entardecer de mais um ano que foi embora, quem sabe ficou por aí um plano murcho pelo tempo, ou um sonho empoeirado pelas circunstâncias. Não importa, as primeiras gotas de chuva de um novo ano estão chegando, e daí, de onde parece não haver mais nada, pode renascer a esperança.”

   Ao longo do ano que terminou, imaginei muitas vezes a cruz de Cristo. Tenho pensado nela de muitas formas. Tenho visto e levado muita gente a olhar o Salvador dando Sua vida para salvar a humanidade. Desta vez, quero desafiar você a olhar a cruz vazia. Sabe por quê? Porque lá na cruz, quando Jesus morreu, tudo parecia perdido. Todo Seu trabalho parecia frustrado. Onde estava o fruto de Sua obra? Onde estavam os resultados de Seu esforço? Seus discípulos O haviam abandonado. Todos os Seus sonhos pareciam convertidos em cinzas. Já aconteceu isso com você alguma vez? Então olhe para Cruz, olhe-a vazia, sem ninguém. Sabe o que isso quer dizer? Que a aparente derrota pode acontecer. Hoje e amanhã pode parecer que o mal esteja triunfando sobre as esperanças e os sonhos. Em algum momento você pode ficar triste, vendo como a obra à qual você devia dedicou toda a sua vida parece cair em pedaços aos seus pés. A derrota é um fato trágico e real. O fracasso pode ser doloroso e amargo.

   Mas por quanto tempo? Hoje e amanhã, talvez. Porém, no terceiro dia, a tristeza se transforma em alegria, e a derrota em vitórias; a morte dá lugar a vida.

   De minha janela, olho para grama seca de Brasília, e já não fico triste. Olho para cima e não vejo uma só nuvem anunciando chuva, mas eu sei que a chuva virar, como vem o mês de janeiro a cada ano. Aí, a vida renascerá, e sonhos se enverdecerão e a tristeza fugirá para dar lugar à alegria.

   Essa é a mensagem da cruz vazia e da grama seca de Brasília.

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

A cruz é o centro no cristianismo -Gálatas 6

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  Gálatas 6

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 Deus Pai, ressuscitou a Jesus, o Filho (Gálatas 1:1), O qual nos concedeu, além da liberdade da escravidão do pecado, o Espírito Santo, para que permaneçamos firmes no caminho da salvação (capítulo 5).

A cruz é central no cristianismo, mas o Espírito é essencial para vivermos verdadeiramente o cristianismo. Observe cinco versos em Gálatas referentes à cruz, medite em seu significado:

• Estou crucificado com Cristo (2:20). O crucificado está morto; o crente crucificado com Cristo só está vivo porque a vida que agora tem é pela fé no Filho de Deus.

• Cristo crucificado por mim (3:1). A transgressão e condenação à morte do pecador foram totalmente assumidas por Cristo, sendo Ele absolutamente inocente.

• A carne crucificada para mim (5:24). Vontades carnais, perversões sexuais, imoralidades, interesses pecaminosos, etc. perderam vigor para quem realmente aceitou Cristo, pois o poder do Espírito entrou em vigor (5:25).

• O mundo crucificado para mim (6:14). Todos os atrativos oferecidos pelo mundo perdem o valor para aquele que passa a viver pelo Senhor.

• Eu crucificado para o mundo (6:14). Além do mundo não oferecer mais atrativos, o cristão não é mais atraente para o mundo; a sociedade o despreza, a popularidade se afasta e a prosperidade mundana foge.

Após esse apanhado geral da participação da cruz na religião bíblica, note os pontos do último capítulo de Gálatas:

1. Desfocado de si mesmo, o cristão foca nos interesses de Seu próximo, conforme rege o amor divino em seu coração, visando salvar e restaurar pecadores (vs. 1-2).

2. Crucificado para o eu, tendo Cristo vivendo dentro de si através do Espírito Santo, o cristão viverá como Cristo viveu aqui na Terra: Sendo uma bênção para o próximo, partilhará o bem sem importar a quem (vs. 3-10).

3. A verdadeira conversão carregará a marca da perseguição, não da circuncisão; a marca da glória divina, não da vanglória; a marca da nova vida, não da velha vida de pecado (vs. 11-18).

“Paulo morrera para o mundo, ou seja, ele veio a tornar-se um objeto de desprezo para todos quantos põem sua esperança nos prazeres e tesouros, honrarias e valores mundanos, que afastam a alma para longe de Cristo” (William Hendriksen).

Se quisermos realmente ser reavivados, essa experiência precisa fazer sentido para nós! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Hebreus 10 Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Lições de Vida  

Leitura Bíblica- Hebreus 10
Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Assim como o preço do remédio revela a magnitude da doença, o sangue precioso, imaculado e santo de Jesus, derramado na cruz, revela a magnitude do pecado. Ao perder de vista a problemática do pecado, olhe à cruz de Jesus que é a única solução para a morte.

Todos os sacrifícios possíveis de animais foram insuficientes para salvar o pecador – o pecado é uma doença complexa e terrível. Contudo, sacrificando-Se apenas uma única vez, Jesus abriu a porta do Céu, garantido assim salvação a qualquer pecador que aceitar Seu perdão – é nossa única esperança, a única solução (vs. 1-18).

Após apresentar bíblica e teologicamente àquele que ouve, entende e aceita que Cristo ofereceu-Se a si mesmo, uma vez por todas para purificar o pecador, o texto revela que o cristão verdadeiro passa a ter atitudes deferente, pois vive um estilo de vida elevadíssimo (vs. 19-39):

1. Aproxima-se com humildade, mas confiantemente, do trono de Deus pelo sangue de Cristo;
2. Motivado pelo amor incentiva outros à prática da bondade, cooperação e, motiva os desanimados a frequentarem à igreja;
3. Evitam o juízo divino rejeitando à apostasia, rebeldia, irreverência e a desobediência;
4. Distingue e valoriza a fidelidade de Deus em cuidar dos fieis frente aos perigos e tribulações da vida neste mundo.

Alguém escreveu estes preciosos versos que rezam:
Pelo sangue de Jesus,
Pela morte lá na cruz;
Pela graça, eu herdei
Toda bênção do meu Rei;
Em Seu trono, assentado,
Pelos santos adorado!
O teu sangue tem valor,
Te rendemos nosso amor;
Digno és Tu, Jesus, Senhor,
Para sempre Redentor;
Com júbilo, Te adoramos,
Graça em Ti nós já achamos!

Ser cristão é viver em outro nível, outro padrão de comportamento. A justificação é o primeiro passo na santificação. A morte de Cristo foi “um sacrifício perfeito realizado por uma pessoa perfeita para aperfeiçoar pessoas muito imperfeitas”. Ao escrever a Lei de Deus no coração dos cristãos, o Espírito Santo declara:

“Vou limpar de vez a ficha dos pecados deles”. O cristão genuíno terá ficha limpa perante Deus!
Não mais rituais,
Nem sangue, nem altar;
Nem fogo, nem fumaça
Que sobe pelo ar.
Ele nos trouxe luz,
Jesus Senhor na cruz;
Ali, sacrifício perfeito,
Limpou-nos de todo defeito (Horatius Bonar).

Reavivemo-nos!
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 “Antes de buscar a ajuda dos homens busque a ajuda de Deus.”

Comentários bíblicos do Antigo e Novo Testamento você encontra em:


quinta-feira, 30 de abril de 2015

Colossenses 2 Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Lições de Vida  
Leitura Bíblica- Colossenses 2

Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Na História, as heresias mais constantes estiveram relacionadas com Cristo. Sendo Ele inimigo incessante de Satanás e seus agentes, a cristologia sempre foi um estudo muito tenso desde o início do cristianismo. Satanás quer adulterar as informações sobre o único que pode libertar-nos da morte.

Já existiam, nos dias de Paulo, ataques ferrenhos à doutrina de Cristo. Embora, sabiamente, o Espírito Santo tenha levantado grandes mentalidades, como Paulo, para escrever apologias da segunda Pessoa da Trindade, ainda há grandes verdades que são obscuras para muitos, devido às investidas satânicas à mente humana.

Hernandes Dias Lopes observa que o apóstolo “adverte a Igreja sobre quatro grandes inimigos que [...] ainda rondam a igreja em nossos dias”:

1. Gnosticismo (vs. 8-15): Creem que Jesus não poderia ser divino e humano ao mesmo tempo.
2. Legalismo (vs. 16-17): Creem que Jesus não é suficientemente capaz de levar pecadores a Deus; por conseguinte, enfatiza-se práticas, rituais e obediência como complementos de salvação.
3. Misticismo (vs. 18-19): Creem necessário ignorar as Escrituras e buscar experiências místicas, espiritualistas.
4. Asceticismo (vs. 20-23): Creem que abster-se até de coisas boas instituídas pela Divindade (isolar-se num mosteiro e flagelar-se) resultam na busca a Deus.

Estes grupos não descartavam Cristo totalmente; os adeptos criam nEle, mas equivocadamente. Crer em Cristo, mas de forma deturpada, é tão prejudicial quanto rejeitá-Lo abertamente. É isso que Satanás quer; entretanto, é isso que o inspirado apóstolo combate veementemente.

James D. G. Dunn observa que “a cruz de Cristo torna desnecessárias as tradições e regras humanas”. Isso, devido ao alcance do resultado de Cristo na cruz (vs. 8-15); deste modo, é preciso tomar cuidado com aqueles que afirmam que existem práticas e experiências mais importantes que o sacrifício de Cristo (vs. 16-19); pois, certamente, a vida em Cristo não depende do cumprimento de tradições religiosas (vs. 20-23).

Neste capítulo Paulo expõe elevado argumento acerca de Cristo; o qual, mesmo sendo humano, nEle habita corporalmente TODA a plenitude da Divindade (v. 9). Ele triunfou sobre o pecado, o diabo e os demônios (vs. 14-15). Ele é suficiente para nossa salvação. Ele é plenamente divino. NEle temos valor; sem Ele, não somos nada!

Fique esperto com vãs filosofias (vs. 1-10) e com religiões falsificadas! Mentiras não produzem reavivamento!

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segunda-feira, 16 de março de 2015

I Coríntios 2 -Comentários de Mich ael W. Campbell

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  -I Coríntios 2
Comentários  de Mich ael W. Campbell

A igreja em Corinto estava enfrentando alguns problemas desafiadores. O apóstolo Paulo reconhece, entretanto, que a solução era simples: “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (2:2 ARA). E ele lhes lembrou que sua pregação não veio “em linguagem persuasiva de sabedoria”, mas veio através de “demonstração do Espírito e de poder para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (v. 4, 5).

Um dos grandes desafios para os cristãos de todas as épocas é buscar soluções sob uma ótica meramente humana. Isto não irá funcionar, porque o “homem natural” não entende a vontade de Deus. Como as coisas espirituais “se discernem espiritualmente” (v. 14), necessitamos que o Espírito Santo abra os nossos olhos para o que Deus quer nos ensinar (v.10). O que Paulo escreveu “em suas cartas às igrejas de sua época são instruções para a igreja de Deus no fim dos tempos” (EGW, Carta 332, 1907).

Para o cristão, a realidade é que a cruz de Cristo muda tudo. Esta revelação é tornada possível através do poder transformador do Espírito Santo. Graças ao Espírito somos capazes de viver a vida cristã cheios de esperança. Como está escrito: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (v. 9).

O professor Joseph Kidder do Seminário de Andrews observa: “A cruz é o coração de toda a irmandade e é somente através da cruz que a fraternidade se aprofunda e amadurece. Mas isso requer a freqüente e dolorosa crucificação do eu em todas as suas formas: egoísmo, egocentrismo e justiça própria.” (Majesty: Experiencing Authentic WorshipAC, 97). 
Michael W. Campbell


domingo, 15 de março de 2015

I Coríntios 1 Comentários de Michael W. Campbell

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - I Coríntios 1
Comentários  de Michael W. Campbell, Ph.D.
A antiga cidade de Corinto situava-se em uma estreita faixa de terra de cerca de quatro quilômetros de largura que liga a área ao sul com a Grécia continental, ao norte. A cidade ocupava uma localização estratégica para o comércio. Ela se abria para o Mar Egeu ao leste e para o Mar Adriático a oeste. A cidade se enriqueceu devido ao seu  comércio e também pelos marinheiros que passavam por ela. Houve uma proliferação de “acompanhantes femininas”, de modo que a cidade estava estreitamente associada com comportamento sexual ilícito.
Ao tempo em que o apóstolo Paulo visitou a cidade, ela já era habitada há muitos séculos. Tinha sido destruída pelos romanos em 146 aC e depois reconstruída por Júlio César em 44 aC como uma colônia para veteranos aposentados das legiões romanas. Isso quer dizer que não havia na cidade muitas famílias tradicionais, como era típico em outras cidades romanas. Isso permitiu que o setor comercial estivesse mais aberto a novas ideias. Eventualmente Augusto fez dela a capital da Acaia (a metade sul da Grécia).

Em muitos aspectos, a cidade antiga e cosmopolita de Corinto se assemelhava a uma cidade moderna. Grandes quantias de dinheiro geravam mobilidade social ascendente, havia grandes eventos esportivos, afiliação a partidos políticos, o afrouxamento dos limites sexuais e uma tendência gradual para a secularização.

O apóstolo Paulo começa esta carta ditando-a, como de costume, a um secretário  (16:22), que não é nominado. Evidências internas (5:9) indicam que Paulo havia escrito uma primeira carta aos cristãos em Corinto. O retorno das reações a esta primeira carta é que levou Paulo a escrever 1 Coríntios.

O apóstolo Paulo estava claramente preocupado com a igreja em Corinto. Neste primeiro capítulo, após cumprimentá-los (vs. 1-3), ele declara sua esperança de que não faltasse entre eles nenhum dos dons espirituais (v. 7) e que eles fossem encontrados “irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo” (vv. 7, 8).

Paulo os repreende pelas divisões existentes entre eles (v.10). Alguns  membros da igreja haviam se dividido em diferentes grupos. “Acaso Cristo está dividido?”, perguntou ele (v. 13). Ele advertiu, a seguir, que se estas divisões permanecessem a influência da cruz de Cristo seria anulada (v. 17).

A solução para os problemas da igreja de Corinto é expressa no versículo 18: “Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (NVI). Este é, na verdade, o tema central dessa Carta de Paulo aos Coríntios.

Michael W. Campbell, Ph.D.
Instituto Adventista Internacional de Estudos Avançados
Filipinas

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Lucas 23 Comentários de Lynn Carpenter

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Lucas 23
Comentários  de  Lynn Carpenter

As palavras nos faltam ao chegarmos às cenas retratadas neste capítulo. Vemos Jesus, o melhor e mais puro do Céu, rejeitado! Como Ele deve ter se sentido?

Vemos que “… toda a assembleia levantou-se e o levou a Pilatos.” (v 1). Em uma unidade satânica, líderes religiosos, eruditos e a ralé levam Jesus apressadamente ao governador romano. Seu desejo é o assassinato de Jesus.

Entretanto, Pilatos não encontra nenhuma falta em Jesus (versos 4, 14, 22). Ainda assim, escolhendo agradar o povo, Pilatos cede ao desejo da multidão e condena o Inocente. Tudo parece perdido.

Mas espere. Em meio às mentiras e atrocidades daquele inacreditável dia, vemos alguém que fala a verdade e encontra um Salvador! É um criminoso falando para o outro: “Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal” (v 41). Que sermão! Ele coloca a culpa no seu devido lugar.

Espere! Eu precisava olhar para Ele de novo. Então O vi suspenso entre o céu e a terra, pendurado em uma cruz de madeira. Seu rosto coberto de feridas, quase irreconhecível. Tudo o mais perdeu a importância diante daquele rosto, daquele olhar de amor, daquela profunda dor.

As lágrimas saltaram dos meus olhos e corriam pelo meu rosto, eu chorava amargamente. Nesse momento, eu vi o Seu coração, eu senti o Seu amor e me senti emocionalmente esmagada. Por que eu não O tinha visto antes de maneira tão intensa? Por que eu tinha falhado com Ele deste modo?

Eu nunca olhara para Ele de forma tão atenta. Eu O desprezara. Sim, eu quebrei Seu coração, eu causei Sua dor, e ainda assim Ele me amou o suficiente para morrer a pior das mortes. E sozinho. “Jesus, eu sinto muito!”, eu chorei, “por favor, toma-me e salva-me com Seu amor.”

A vida é um contínuo voltar para Jesus, Aquele que realmente Se importa. Contemple-O no momento de Sua maior prova de amor por nós e achegue-se a Ele novamente.

Lynn Carpenter



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domingo, 14 de dezembro de 2014

Lições da Vida de Jesus-Marcos 15

Lições da Vida de Jesus

Leitura Bíblica-Marcos  15
Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Sábio não fala tudo o que sabe, mas sabe tudo o que fala. Neste capítulo Jesus falou apenas em dois versículos (vs. 2, 34). Quem fala demais é porque sabe pouco. O sábio só fala o essencial e ainda no momento certo. Vamos aprender mais com Jesus?

Segundo Matthew Henry, este capítulo pode ser assim divido:

1. Cristo diante de Pilatos (vs. 1-14);
2. Cristo é levado a ser crucificado (vs. 15-21);
3. A crucificação (vs. 22-32);
4. A morte de Cristo (vs. 33-41);
5. O Seu corpo é sepultado (vs. 42-47).

Jesus passou por isso sem merecer nada disso, nós é que pecamos e somos culpados de nossas transgressões, rebeldias e rebeliões para com nosso amoroso Criador. Destes acontecimentos destacaremos a citação sobre Simão Cireneu:

Este homem representa toda pessoa que procura a Deus, que deixa seu trabalho para celebrar culto ao Senhor. Preciosíssimas lições podem ser extraídas deste versículo, se estudado com oração. Observe:

1. O cristianismo apela para carregar a cruz, a qual é sinônimo de morte. Ninguém carregava a cruz para permanecer vivo, exceto Simão. Aliás, aquela cruz era de Simão e nossa também, mas Jesus a tomou sobre Si.

2. O cristianismo convida para participar da obra de Cristo; Simão representa todo bem-aventurado que participa dos sofrimentos de Cristo para, no fim, participar da alegria de Sua glória.

3. O cristianismo desafia a renunciar tudo para seguir a Jesus: honra, status, enfim, tudo. Simão representa aquele que enfrenta pressão por ser cristão e precisa de coragem para agir em favor de Cristo, que estava sendo humilhado, desprezado, escarnecido, etc.

O impacto da cena cruel marcou profundamente a vida do Cireneu, o qual levou a sua família a mensagem do verdadeiro evangelho. Seus filhos, Alexandre e Rufos, se tornaram ajudantes de Paulo na missão evangelística (Romanos 16:13). Portanto:

Cada pai deve preocupar-se em conduzir seus filhos a Cristo, mas isso só acontece quando Cristo impacta e transforma a vida do pai. Para isso é preciso que você...

1. Tome a tua cruz e siga a Jesus;
2. Tome parte da obra de Cristo;
3. Tenha coragem para agir na contramão do mundo.

Falemos menos, sejamos mais. Aja com discernimento e determinação. A entrega de Jesus visa nossa restauração!

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Comentários bíblicos dos livros de Genesis a Malaquias  você encontra em:

Marcos 15 Comentários de Jim Ayer

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Marcos 15
Comentários  de  Jim Ayer

Pilatos mal podia acreditar no que ouvia: o povo gritava pela libertação de Barrabás – um criminoso da pior espécie! Ao considerarmos esse evento e o significado do nome desse rebelde descobrimos que esse foi um momento profético no tempo. Barrabás significa “filho do pai”. E Jesus era “o Filho do Pai.” É quase providencial que Jesus e este homem devessem ser julgados por Pilatos.

Jesus havia rendido Sua vontade ao Pai no Jardim do Getsêmani para que todos os filhos e filhas sob a maldição do pecado pudessem ser postos em liberdade! Isto significa que você e eu somos culpados, mas providências foram tomadas para nos tornarmos completamente livres.

João expande este capítulo de Marcos ao descrever o momento em que Jesus estava em pé diante da multidão que gritava, enquanto Pilatos falava:  “Eis o homem!”(João 19: 5). Isso foi como um toque de clarim para um universo que assistia. Olhe para Deus diante de Sua criação, indefeso e sem quem o ajudasse!

Judas não conseguia entender por que o Filho de Deus permitira ser levado pela multidão – os próprios anjos permaneceram silentes enquanto “Seu povo” gritava pela Sua morte.

Quando os romanos posicionaram suas vítimas nas 3 cruzes, apenas Um não lutava ou amaldiçoava aqueles que cravavam os pregos em sua carne. Apenas Um estava centrado no objetivo de salvar os habitantes da Terra. Se Jesus tivesse seguido a sugestão do diabo naquele dia para que descesse da cruz, estaríamos perdidos – não haveria esperança para os filhos e filhas de Deus.
Pouco tempo antes, de pé na sala de julgamento principal, Jesus declarara: “Quando eu for levantado da terra, atrairei todos a mim” (João 12:32). Muitas pessoas estavam junto à cruz naquele dia – dois deles pendurados ao lado de Jesus em suas próprias cruzes. O coração de um deles foi transformado ao contemplar Jesus – ele se tornou um crente.

Marcos fala de um outro homem que viu Jesus naquele dia, possivelmente durante todo o dia. Era o centurião romano encarregado de manter a ordem e executar as ordens de Pilatos. Quando Cristo emitiu Seu último sopro, este soldado endurecido pelas batalhas, exclamou, baixinho: “Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus”. (Marcos 15:39).

As pessoas que contemplaram Jesus naquele dia fizeram a sua escolha. É a mesma escolha que você e eu faremos. Ao contemplá-Lo, a pergunta que devemos responder é: “O que farei então com Jesus, que se chama Cristo (Mateus 27:22)?”
Jim Ayer


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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Marcos 11 Comentários de Jim Ayer

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Marcos 11
Comentários  de  Jim Ayer

O capítulo 11 significa uma mudança de pensamento e de direção – foi o ponto de virada não só para o livro de Marcos, mas para toda a humanidade. Todo o céu estava atento a esta semana final, em que Jesus caminhou para a cruz do Calvário. Os acontecimentos fluíram definitivamente em direção ao confronto cataclísmico entre o bem e o mal como as águas caudalosas do rio Amazonas em direção à sua foz.

Cristo pôs de lado Suas vestes reais e tornou-se o Servo dos homens (Fp 2). O Filho de Deus caminhou entre a humanidade curando, libertando das amarras do mal, chamando a um relacionamento com Ele, secando lágrimas e atraindo pessoas para Seu lado, em amor e compaixão. Mas agora havia chegado o momento de Se concentrar no sacrifício – a definitiva e eterna dádiva de amor.

O Criador do Universo navegou pelo mar da Galileia em um barco emprestado, comeu a Páscoa em uma casa emprestada e seria sepultado em um sepulcro emprestado. E neste dia ele entrou em Jerusalém montado em um jumento emprestado. Ele nunca havia montado em um animal em todo o Seu ministério – pelo que saibamos – mas agora optou por entrar em Jerusalém sobre um jumentinho – o verdadeiro emblema da realeza!

O clamor do povo era para coroá-lo rei! Eles estavam cegos à Sua verdadeira missão. O diabo tentou fazer Cristo se concentrar na coroa, mas não pode haver coroa antes da cruz! O amor de Cristo pela humanidade caída foi tão grande que nada iria impedi-lo de aceitar a cruz para nos salvar!  Este foi Seu percurso pré-estabelecido na eternidade.

A alegre procissão parou em um ponto alto, onde Cristo, olhando através do vale de Cedrom, em direção ao templo de mármore brilhando de Jerusalém, começou a chorar. Embora eles estivessem prontos a coroá-lo como rei da terra, não estavam dispostos a coroá-Lo rei em seus corações. Como resultado, Jesus não poderia protegê-los das consequências dos seus pecados.

Eu oro para que as escolhas que fazemos na vida sejam motivadas pelo desejo de agradar a Deus em todas as coisas. Jesus se entregou por amor. Sigamos o Seu exemplo vivendo para servir.

Jim Ayer

http://www.palavraeficaz.com/

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Mateus 16 Comentários de Joey Norwood Tolbert

Reavivados por Sua Palavra


Leitura Bíblica  - Mateus  16
Comentários  de  Joey Norwood Tolbert

Jesus tinha um bom relacionamento com seus discípulos, mas em Seu ministério Ele tinha sempre que se concentrar no quadro maior. A fim de que Sua missão pudesse ser cumprida Ele precisava manter os olhos em Seu Pai Celestial. Os discípulos também precisavam manter o foco no Pai. O caráter de Jesus estava sendo testado não somente pelas situações criadas pelos líderes judeus, mas também pelas criadas por seus amigos. Por isso Ele precisava estar em íntima comunhão com Seu Pai Celestial. Algo que nós também precisamos fazer.

Todos os dias eu me deparo com pequenos testes quanto a manter o foco no meu Pai celestial. Sinto constantemente a pressão do tempo e necessito paciência enquanto tento cumprir todas as minhas obrigações: organizar o meu trabalho, o trabalho da casa, dar atenção às crianças, encontrar tempo significativo com meu marido e ter um tempo tranquilo para mim mesma em que possa me aquietar e pensar.

Por exemplo, hoje à tarde eu estava corrigindo provas de alunos, quando meu pequeno filho veio até mim e disse: “Mamãe, vamos brincar?” Ou seja, ele queria um pouco de atenção e queria que eu brincasse com ele. Senti a necessidade de continuar avaliando as provas, porque o prazo estava quase se esgotando. No entanto, olhando para o seu rostinho de 2 anos de idade, obtive uma perspectiva mais ampla das coisas: eu podia dar notas nas provas durante a hora em que ele estivesse dormindo!. Deixei os papéis de lado, e comecei a brincar com ele. E me senti muito feliz por desfrutar deste momento com ele. Pensei como seria bom se eu aproveitasse essas oportunidades mais vezes. A verdade é que nem sempre eu aproveito. Muitas vezes, eu perco esses momentos maravilhosos porque estou presa em coisas que podem ser feitas mais tarde.

Jesus estava tentando explicar o incrível dom da salvação aos discípulos. Eles estavam escutando, mas eles não estavam ouvindo o que Mestre estava dizendo. Era um conhecimento essencial mas não era o que eles queriam ou talvez esperavam ouvir dele, de forma que eles deixaram de perceber a importância daquele momento. Eles estavam tão focados em suas necessidades imediatas que não viram que o Cordeiro de Deus estava prestes a ser colocado no altar do Calvário. Aquele era o momento áureo em que o mundo seria liberto da maldição eterna do pecado.

Este versículo me inspira: “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36, NVI). É tudo uma questão de perspectiva. O que estamos enxergando? Será que estamos vendo o quadro mais amplo? Estamos abertos aos ensinamentos do Espírito Santo? Meu objetivo é manter o foco em Jesus. Espero que este seja o seu objetivo também.

Joey Norwood Tolbert

http://www.palavraeficaz.com/


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