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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Paulo apresenta seu testemunho-2 Coríntios 10

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  2 Coríntios 10

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Esta segunda carta de Paulo aos coríntios “é a epístola mais pessoal e pastoral do apóstolo”. Ela “contém mais dados autobiográficos que qualquer outro texto de Paulo” (David S. Dockery).

A seguir, observe a história do apóstolo relacionada a Corinto com suas cartas, conforme sintetiza Álvaro César Pestana:

• Início da obra em Corinto (Atos 18:1-8);

• A carta “anterior” escrita provavelmente de Éfeso (I Coríntios 5:9) [esta carta não foi preservada até hoje];

• Visitantes de Corinto vêm ao encontro de Paulo em Éfeso (I Coríntios 1:11; etc.);

• Uma carta dos coríntios é trazida até Paulo (I Coríntios 7:1);

• Redação e envio de I Coríntios [esta é nossa I Coríntios];

• Envio de Timóteo a Corinto, provavelmente levando a carta de I Coríntios (I Coríntios 4:17; 16:10-11);

• Timóteo ou outros retornam de Corinto com más notícias sobre a igreja;

• Segunda visita de Paulo (visita triste – os problemas aumentaram) (II Coríntios 1:15-16; 2:1-2) [visita não citada pelo livro de Atos];

• Paulo, de volta a Éfeso, escreve a carta severa (II Coríntios 7:8, 12; 2:3-4);

• Envio de Tito a Corinto, portando a carta severa;

• Paulo vai a Macedônia, via Trôade, para esperar Tito, mas acaba indo direto para Macedônia (II Corínitios 2:12-13; 7:5-6);

• Paulo encontra Tito na Macedônia: Escreve e envia II Coríntios [esta é nossa II Coríntios].

Provavelmente foram quatro cartas escritas por Paulo aos crentes de Corinto. Apenas duas foram preservadas. As quatro foram inspiradas, mas o Espírito Santo não preservou duas delas na Bíblia porque não acrescentariam nada ao que temos, ou porque eram específicas aos crentes de Corinto – ou por outras razões que só Deus conhece.

No capítulo em análise, Paulo apresenta seu testemunho, não para gloriar-se, mas para glorificar a Deus. Ele se defende (10:1-6) e alerta contra os intrusos que deturpam o evangelho (vs. 12-18). No miolo do capítulo, Paulo reprova a atitude dos que o criticam (vs. 7-11).

Assim sendo, Paulo apresenta sua autoridade (vs. 1-11), sua esfera de atuação e satisfação (vs. 12-18), tendo intenção de preparar os crentes para sua iminente visitação.

No ministério…

• …mais do que saber que existem falsos evangélicos, é preciso precaver os crentes quanto aos hipócritas e saber lidar com eles.

• …é necessário buscar a aprovação de Deus, não a dos homens.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz

sábado, 11 de setembro de 2021

A base de tudo: Cristo- 1 Coríntios 3

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 3

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Desde o capítulo 1:10 até o capítulo 4:21 percebe-se que existiam na igreja de Corinto – e como hoje – pessoas dentro da igreja que estão prendendo a atenção dos membros causando problemas de relacionamento na comunidade.

O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, expôs a natureza do evangelho como pregação de uma loucura que nega as habilidades humanas.

A essência é que Deus opera em Sua igreja, Ele age em Seus ministros. A igreja é dEle e certamente Ele cuida dela. Ele sabe o que faz e como fazer para que alcance Seus propósitos. Para entender a carta em pauta, fique atento nos seguintes itens:

1. Elementos sociais e culturais de Corinto, que era uma colônia dominada por Roma, onde continha ambição social, libertinagem e muita imoralidade.

2. Elemento geográfico: Por estar entre dois portos, Corinto abrigava muita imoralidade sexual.

3. Elemento espiritual: Devido à vida tão degradante, a sociedade de Corinto favorecia a pregação do evangelho. Muitos aceitavam facilmente uma mensagem que dava sentido à vida vazia que eles viviam.

Provavelmente Paulo escrevera esta carta antes de escrever Romanos. E, ainda antes dessa, teve uma carta aos coríntios que se perdeu (5:9-11).

Agora, preste atenção nos pontos do capítulo em questão:

• Crentes carnais vivem brigando e se dividindo; enquanto crentes espirituais vivem unidos promovendo a paz (vs. 1-4).

• Líderes não devem ser autoritários, pois são apenas servos dos servos de Cristo (vs. 5-9).

• A edificação da igreja deve ser realizada com determinação, seguida de muita atenção (vs. 10-15);

• Deus destruirá aqueles que destroem Sua igreja no mundo (vs. 16-17);

• A sabedoria humana não tem valor algum frente à sabedoria divina; a primeira promove o partidarismo, a segunda, a unidade em Cristo (vs. 18-23).

Problemas de relacionamento evidencia uma tremenda falta de intimidade com Deus. Uma existência desprovida de espiritualidade verdadeira é uma forte influência para o mal; em vez de ser instrumento para edificar a igreja de Cristo, é instrumento do diabo para destruir o que Cristo está construindo.

A base de tudo deve ser Cristo. Quando Ele deixa de ser a base, as estruturas ruirão. O fundamento de nossa vida determinará o nosso destino, pois Deus provará quem é quem dentro de Sua igreja. Cuidado com quem prega a Cristo incorretamente.

“Senhor, dê-nos discernimento e maturidade espiritual” – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Paulo em Roma - Romanos 1

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 1

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Mesmo que nossos planos sejam os mesmos planos de Deus, a realização deles pode não ser fácil ou acontecer como gostaríamos.

O último terço do livro de Atos descreve a viagem de Paulo de Jerusalém a Roma (Atos 19:21-28:31). Essa capital e maior cidade do Império Romano sempre esteve no coração desse apóstolo (Atos 19:21). Para alcançar seu objetivo, teve de passar por prisão ilegal, julgamentos de judeus e romanos, reclusão e naufrágio.

Hernandes Dias Lopes observa que por oito vezes Paulo revelou seu propósito de visitar Roma:

• Essa viagem foi alvo de suas orações (Romanos 1:10);

• Ele propôs-se várias vezes visitar os crentes romanos (Romanos 1:13);

• Expressou que em todas as investidas para visitá-los, fora impedido (Romanos 1:13);

• Afirmou que, ao escrever sua Carta aos Romanos, estava pronto para anunciar o evangelho a eles (Romanos 1:15);

• Afirmou ter sido impedido de visitar Roma porque seu compromisso era prioritariamente pregar o evangelho onde Cristo não tinha sido ainda anunciado (Romanos 15:20-22);

• Disse ter pregado em todos os cantos do Império Romano e, não tendo mais onde pregar nas regiões que percorrera, aproveitaria para passar por Roma quando fosse visitar a Espanha (Romanos 15:23-24);

• Estando de partida para Jerusalém, a fim de levar uma oferta aos santos, disse que seguiria para a Espanha, passando por Roma (Romanos 15:25-29);

• Ele pediu oração à igreja de Roma, queria livramento dos rebeldes judeus, alcançar bom êxito na entrega da oferta, e chegar a Roma (Romanos 15:30-32). Deus também queria que Paulo fosse a Roma (Atos 23:11).

Paulo chegou a Roma, mas de uma forma indesejada: Como prisioneiro. Mas, sua carta fora escrita antes, da cidade de Corinto, no final de sua terceira viagem missionária. Na carta, Paulo:

• Na introdução, Paulo se apresenta-se e revela que os crentes romanos são os destinatários; também apresenta o tema: Cristo e o evangelho da salvação (vs. 1-7).

• Explica por que escreve (vs. 8-15) e sobre o que escreve (vs. 16-17): Justificação pela fé.

• Começa sua argumentação referindo-se ao pecado. Sua tese é: Mesmo possuindo conhecimento de Deus, a humanidade não O glorificou, mudou a verdade em mentira, e rejeitou o conhecimento do verdadeiro Deus (vs. 18-32). Consequentemente, todos os humanos estão condenados.

Paulo mostrará que, apesar disso, há esperança e salvação. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

A missão Avança - Atos 28

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 28

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Nada põe limites ao evangelho. A missão de Cristo avança poderosamente apesar dos inúmeros obstáculos. Observe isso no último capítulo de Atos:

• Após o naufrágio e o salvamento, a tripulação passou o inverno em Malta. Paulo foi picado por uma cobra venenosa, mas, ao invés de morrer, ele viveu para ser instrumento de Deus para curar doentes da ilha (vs. 1-10).

• Paulo chegou a Roma, onde ficou como prisioneiro numa casa alugada, na qual atraiu muitos para conhecer ao evangelho, que estava sendo pregado livremente (vs. 11-31).

Há mais informações nas cartas de Paulo escritas na prisão (Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom) do que no relato de Lucas; daí, Hernandes Dias Lopes pontua:

1) A prisão de Paulo levou a igreja de Roma a pregar com mais ousadia.

2) Nesses dois anos Paulo evangelizou toda a guarda pretoriana, bem como outros membros da casa imperial.

3) Não podendo visitar as igrejas, Paulo lhes escreveu cartas, as quais fazem parte do cânon sagrado.

4) Dessa primeira prisão Paulo orou para ser libertado e pediu oração nesse sentido às igrejas.

5) Paulo continuou seu trabalho após ser solto, fazendo uma espécie de quarta viagem missionária.

6) Paulo foi capturado novamente e colocado numa masmorra romana, de onde saiu para o martírio no ano 67 d.C.

“Do ponto de vista de missão da igreja, no entanto, pode-se dizer que o livro de Atos (ou a história da propagação do evangelho) ainda não foi concluído, e é aqui que cada um de nós entra em cena. Muitos outros capítulos emocionantes e dramáticos já foram escritos ao longo dos séculos, às vezes com o próprio sangue das fieis testemunhas de Deus. Agora é nossa vez de acrescentar mais um capítulo – talvez o último – e concluir a missão que Jesus deixou aos discípulos, e ‘então, virá o fim’ (Mt 24:14)” (Wilson Paroschi).

“Os Atos dos Apóstolos terminaram há muito tempo. Mas os atos dos seguidores de Jesus continuarão até o fim do mundo, e a palavra deles vai se espalhar até os confins do mundo” (John Stott).

O tempo de pregar o evangelho bíblico ainda não terminou. Precisamos nos unir e utilizar todos os meios e recursos para fazer avançar a mensagem de salvação cada vez mais. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Dê teu parecer sobre o livro de Atos dos Apóstolos…

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domingo, 22 de agosto de 2021

Veracidade das Promessas de Deus - Atos 27

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 27

Comentário Pr Heber Toth Armí 

As provas da existência servem para revelar quem é quem.

Observe a sequência desse relato inspirado:

• Paulo, Aristarco e Lucas estavam entre prisioneiros levados a Roma pelo navio de Adramítio (vs. 1-2).

• Julio, centurião da Coorte Imperial, gentilmente permitiu Paulo desembarcar em Sidom, a 12 Km de Cesareia, para rever amigos (v. 3).

• De Sidom, o navio rumou à ilha de Chipre visando proteger-se do vento, depois passou pela Cilícia,  Panfília, e chegou à Mirra, na Lícia; ali os prisioneiros foram transferidos a um navio de Alexandria, África, com destino à Itália (vs. 4-6).

• A viagem foi demorou devido ao vento que se intensificava. Além disso, o inverno se aproximava para inviabilizar a viagem. Paulo advertiu do perigo de perder carga, navio e até vidas caso insistissem em prosseguir. Contudo, a embarcação avançou, por óbvias razões humanas (vs. 7-12).

• Como Paulo havia previsto, a situação complicou demasiadamente. O condenado poderia ter acusado aos que não lhe deram atenção, entretanto, ofereceu mensagem de esperança ao grupo (vs. 13-44). Do que acontece depois, A. W. Tozer escreve:

“Quando o vento sul soprou brandamente, o navio que levava Paulo navegou com toda a tranquilidade, e ninguém a bordo sabia quem Paulo era ou quanta força de caráter se encontrava escondida atrás de uma aparência comum. Quando, porém, lhes sobreveio a forte tempestade, o Euroaquilão, a grandeza de Paulo passou a ser assunto das conversas de tripulantes e passageiros. Apesar de ser um prisioneiro, o apóstolo literalmente assumiu o comando da embarcação, tomou decisões e deu ordem que fizeram a diferença entre a vida e a morte dos homens a bordo. A meu ver, a crise concretizou na vida de Paulo algo que nem ele havia percebido com clareza. Quando veio a tempestade, a bela teoria se transformou rapidamente em fato inquestionável”.

• As palavras positivas de Paulo cumpriram-se acertadamente: Ninguém morreu.

“Ao longo de toda a história, há vários indícios do cuidado contínuo e vigilante de Deus pelo apóstolo” (Bíblia Andrews). Essa história é a realidade de promessas como Salmo 23:4; Mateus 28:20; etc.

Dificuldades surgem para Deus revelar a veracidade de Suas promessas. Dificuldades revelam Deus e Seus servos ao mundo. Problemas são oportunidades para testemunharmos de Deus!

O justo viverá pela fé! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 21 de agosto de 2021

Lições de Vida de Paulo Atos 26

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 26

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O evangelho nos educa, nos eleva e nos faz mais corteses que os homens da corte. O cristão não representa Cristo apenas com palavras, mas também com sua conduta.

Paulo, algemado, mancando e arrastando grossas correntes, posicionou-se perante a nobre multidão, levantou a mão e fez uma introdução breve, mas cortês (vs. 1-3).

Observando isso, Charles R. Swindoll escreve: “Que introdução graciosa e apaziguadora! Nenhuma palavra de condenação saiu dos lábios de Paulo. Esse não era o seu estilo. Cortesmente afirmou que considerava aquela provação um privilégio. Podemos aprender, aqui, uma lição de nosso herói Paulo. Quando Deus nos concede a rara oportunidade de ficar diante de pessoas de prestígio e autoridades governamentais superiores, é melhor demonstrar cortesia e graça. Seja qual for o estilo de vida delas, fale com respeito. Sem levar em conta a política ou o mundo particular, dê um exemplo de graça. Mostre classe”.

Swindoll acrescenta: “Apresentar-se como um marginal seria certamente uma ofensa, e a porta de oportunidade se fecharia. Paulo não berrou com a audiência, embora vivessem de maneira completamente diversa da que aprovaria. Apesar de suas cadeias e diferenças, dirigiu-se a eles com bondade e respeito”.

O discurso continuou, e Paulo nos deixou mais lições de vida

1. É importante ser transparente, sincero e cativante no testemunho. Paulo não esconde que no passado fora um fariseu rigoroso, fanático perseguidor dos cristãos, até que tornou-se um apóstolo de Cristo e servo submisso dEle (vs. 4-23).

2. Nem a mais transparente sinceridade e o mais cativante testemunho num belo e elaborado discurso polido alcança o mais nobre objetivo do evangelho:

• A reação de Festo foi chamar Paulo de louco, alegando que as muitas letras o levaram a delirar (v. 24);

• Paulo se defende diante da reação incoerente e hipócrita de Festo (vs. 25-26), mas sem resultados aparentes.

• Paulo, como réu, encurralou o rei Agripa, mas ele desconversa e joga fora a decisão mais importante de sua vida, apesar do apelo insistente de Paulo (vs. 27-30).

• Os juízes apenas reconhecem a inocência de Paulo (v. 31).

• Agripa diz ao governador Festo que Paulo poderia ser solto, caso não tivesse apelado a César (v. 32).

E você, como reage à mensagem de arrependimento e fé pregada por Paulo?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Paulo Exemplo de Cristão

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 25

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Religiosos que não têm relacionamento com Jesus são causadores de confusão. Nem bem tinha chegado Porcio Festo de Cesaria em Jerusalém e os judeus já se aproximaram para levar seus problemas.

Por outro lado, religiosos que mantêm relacionamento com Cristo, fazendo Sua vontade e proclamando Seu evangelho a tempo e fora de tempo, estão constantemente tentando manter a paz. Mesmo acusado falsamente, não perde a cabeça; mesmo preso, suas atitudes são nobres e atraem pessoas de renome na sociedade.

Paulo é um grande exemplo de cristão para todos os tempos. Quem dera aprendêssemos de seu extraordinário exemplo e pudéssemos deixar um legado tão importante para a humanidade como ele deixou.

Analise o capítulo em pauta. Depois, continue a leitura:

• Festo teve Paulo em seu poder, mas agiu de forma frouxa tanto quanto Félix (vs. 1-9).

• Paulo desafiou o procurador em relação à verdade sobre sua pessoa, devido à fraqueza do seu governo (vs. 10-12).

• Festo, desejando esclarecimento do caso “Paulo”, solicitou a ajuda de Agripa (vs. 13-27). “A audiência no belo salão do pretório foi um evento emocionante”, analisa Merrill F. Unger.

Paulo não temia a morte (v. 11), ele aproveitava sua prisão para pregar Jesus àqueles que, talvez, nunca teriam oportunidade de ouvir o evangelho (v. 23). Precisamos, como Paulo, estar bem preparados para testemunhar de nossa fé perante os Agripas, Festos e Césas dos dias atuais com poder e coragem.

“O que a igreja necessita nestes dias de perigo é de um exército de obreiros que, como Paulo, se tenha educado para a utilidade, que tenham uma profunda experiência nas coisas de Deus, e que sejam cheios de fervor e zelo em Seu serviço. Necessita-se de homens preparados, refinados, santificados e abnegados; homens que não se esquivem a provas e responsabilidades, mas que ergam os fardos onde que sejam encontrados; homens que sejam corajosos e fieis, homens que tenham a Cristo formado dentro de si, e que, com lábios tocados pelo fogo sagrado, ‘preguem a palavra’ em meio aos milhares que estão pregando fábulas. Por falta de tais obreiros, a causa de Deus definha, e erros fatais, como veneno mortal, pervertem a moral e minam as esperanças de grande parte da raça humana” (Ellen G. White).

Portanto, reavivemo-nos! Preparemo-nos! Testemunhemos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

“O Caminho” - Atos 24

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 24

Comentário Pr Heber Toth Armí 

  As pessoas não sabem exatamente o significado de seita. Os incautos não possuem habilidades suficientes para avaliarem a religião verdadeiramente bíblica. O cristianismo verdadeiro já foi considerado uma seita.

• Tua denominação já foi considerada uma seita?

Jesus disse ser “o Caminho” (João 14:6); portanto, o cristianismo, em certo momento foi identificado pelo título “O Caminho”. Não foi a igreja Católica Apostólica Romana a denominação fundada por Cristo ou pelos apóstolos.

A vertente religiosa identificada como “O Caminho” foi caracterizada de seita pelos oponentes de Paulo (Atos 24:14). É o que ele explica no sermão autobiográfico pregado perante o “excelentíssimo Félix” (leia Atos 24 com atenção e oração).

O poder religioso de Jerusalém com o poder Civil de Roma uniram-se para o julgamento do apóstolo Paulo no tribunal do governador.

Tértulo, um orador profissional, começa seu discurso bajulando o governador e acusando a Paulo por tumulto, promoção de seita e sedição política (vs. 1-8).

Ao se defender, Paulo prova que os argumentos usados para acusa-lo são falsos. Ele contra-argumenta e prova que ele…

• Não era um perturbador da paz social (vs. 9-13);

• Não promovia uma seita (vs. 14-16);

• Não profanou o templo (vs. 17-21).

O governador pendeu para o discurso simples, claro, objetivo e sincero de Paulo, nas para as lisonjas hipócritas de seu oponente Tértulo. Entretanto, mesmo desejando conhecer mais sobre a religião de Paulo, e mesmo diante da ousadia de Paulo, Félix titubeou diante da decisão oportuna e deixou Paulo preso (vs. 22-27).

Paulo não perdia oportunidade de pregar, ele pregava até o mandarem calar (v. 25). Diz Pierra Marcel que “a pregação é a função central, primária e decisiva da igreja”. Sendo que cada crente é membro da igreja de Cristo, a preocupação primária de cada um deve ser a pregação da Palavra de Deus.

Conquanto que, “o fundador do cristianismo foi o primeiro dos seus pregadores” (John Stott), então, Seus seguidores também devem ser pregadores.

Assim como “a pregação era central no ministério de Jesus” (John Broadus), também deve ser central em Seu corpo, que é a igreja.

David L. Larsen observou: “Paulo não pregava como Jesus, ele pregava Jesus”. Temos muito que aprender nas páginas dos Atos de Paulo.

“Senhor, naquilo que negligenciamos, corrige-nos. Desperta-nos de nossa indiferença!” – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz

Para ver o significado de uma seita: http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/igreja/o-que-significa-uma-seita-cd/. Ver também: https://www.significados.com.br/seita/.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

A conspiração - Atos 23

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 23

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 A história do capítulo em pauta chega até a parecer hilária. Para entendê-la, leia-a várias vezes, principalmente numa versão mais moderna.

O cenário é um tribunal. A situação foi realmente cômica em um lugar de seriedade, solenidade e responsabilidade. A razão de tudo: Um pregador, Paulo. Suas mensagens revolveram a sociedade, chegou até o mais alto escalão do governo.

“O tribuno, para prestar relatório aos seus superiores, tinha de definir que acusações havia contra Paulo. Com esse intuito ele convocou o Sinédrio para interrogar Paulo! Alguns estudiosos aceitam que o tribuno tinha poder para convocar o Sinédrio; outros questionam isso. Seja como for, essa sessão do Sinédrio fui muito estranha e talvez tão ilegal como a que interrogou a Jesus. A narrativa está repleta de ironia. Além de o sumo sacerdote (Ananias) agir de maneira inaceitável (lemos em outras fontes antigas que essa violência era característica desse sumo sacerdote em particular), a reunião terminou numa confusão digna de uma comédia. Os membros do conselho pareciam não ter entendido que a ressurreição de que Paulo falou (23.6) foi a de Jesus, e não um conceito filosófico. A reunião do conselho quase terminou em pancadaria, forçando o tribuno a tirar Paulo dali para garantir sua segurança, sem receber outras informações sobre as acusações que havia contra ele” (Steven Sheeley).

Após toda essa complicação, uma conspiração satânica e assassina foi montada pelos judeus visando pressionar o governo a entregar Paulo (vs. 12-25).

A conspiração foi um fracasso, embora homens do saber estivessem envolvidos nela. Paulo foi transferido da prisão de Jerusalém para a de Cesareia. Uma carta escrita pelo comandante Cláudio ao governador Félix descrevendo o incidente esclareceu o envio do prisioneiro (vs. 26-31).

Em minha opinião, o verso 11 é mais importante deste relato. Ele nos ensina que:

1. Apesar das tramas humanas regidas pelas forças diabólicas, os planos de Deus são os que dão certo na vida de Seus servos.

2. Em meio às incertezas da vida e diante de um futuro tenebroso, Deus anima, conforta e orienta aqueles que se dedicam sinceramente a seguir Sua vontade.

3. Deus vê tudo e sabe como resolver qualquer coisa, por mais complicada que seja, ainda de forma surpreendente (vs. 16-22).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Atividades Missionárias -Atos 21

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 21

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O livro de Atos apresenta 53 referências sobre o Espírito Santo dizendo o que fazer, como fazer e quando fazer – além de capacitar os crentes a fazer o que se deve fazer. O livro também faz 68 referências às multidões e grande número de pessoas salvas.

Do início ao fim, Atos trata de avivamento espiritual. Pregar sobre Jesus tomado totalmente pelo Espírito Santo é o segredo de Deus para o avivamento da Igreja. Pena que muitos estão preferindo shows, palestras motivacionais, recortes de jornais, histórias emocionantes em lugar de estudo sério e profundo da Bíblia.

• O lugar da Palavra de Deus está sendo substituído por qualquer bagatela oferecida por qualquer pessoa.

Muitos cristãos vivem flertando com o pecado, desprezando o que realmente é importante. Considere que, se Paulo pregasse para agradar, encurtasse ou diluísse seus sermões em água açucarada, jamais teria sido perseguido.

Vamos ao capítulo em análise:

1. Paulo vai de Mileto a Tiro e depois a Cesareia (vs. 1-9);

2. O profeta Ágabo aborda Paulo (vs. 10-14);

3. Paulo chega a Jerusalém (vs. 15-16):

a) Reunião com Tiago e os anciãos (vs. 17-26);

b) Alvoroço no Templo e prisão de Paulo (vs. 27-30);

c) O comandante, o centurião e os soldados romanos tiraram Paulo das mãos dos judeus (vs. 31-36);

d) Paulo pede permissão para falar ao público alvoroçado (vs. 37-40).

O apóstolo Paulo é ousado. Sua presença está causando a maior confusão, mesmo assim ele quer pregar. Ah! Se tivéssemos a mesma palavra, a mesma coragem e o mesmo fervor que ele!

“Nenhum temor de causar escândalo, nenhum desejo de amizade ou de aplausos, poderiam levar Paulo a reter as palavras que Deus lhe dera para instrução deles, advertência ou correção”, comenta Ellen G. White; e, depois declara:

“Dos Seus servos hoje Deus requer destemor na pregação da Palavra e na exposição de Seus preceitos”.

Paulo havia feito o bem, além de oferecer um relatório das atividades missionárias mundiais,

• …trouxe oferta das igrejas gentias para amenizar a fome reinante em Jerusalém;

• …demonstrou que não abandonara a religião judaica.

Fica evidente que, pessoas malignas não apreciam as pessoas do bem. Falsos religiosos odeiam aos verdadeiros cristãos. Mas, nem por isso devemos deixar de pregar Jesus.

“Senhor, guia-nos em teus planos!” Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz

sábado, 14 de agosto de 2021

Evangelismo- Grandes cidades Atos 19

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 19

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Evangelizar grandes cidades e líderes influentes tem sido uma estratégia ignorada por nossas igrejas. Mas, se temos algo a aprender com Paulo, é exatamente isso.

John Stott falando sobre Paulo, observa que, “provavelmente, o que o atraía às cidades era o fato de conterem sinagogas judaicas, populações maiores e líderes mais influentes. Assim, em sua primeira viagem missionária, ele visitou Salamina e Pafos no Chipre, e Antioquia, Icônio, Listra e Derbe na Galácia; em sua segunda viagem, evangelizou Filipos, Tessalônica e Bereia na Macedônia, e Atenas e Corinto na Acaia; enquanto se concentrou em Éfeso durante a maior parte da terceira viagem”.

No capítulo em análise, temos estes pontos:

1. Paulo em Éfeso rebatiza doze discípulos quando aceitaram novas verdades (vs. 1-7).

2. Por três meses Paulo falou ousadamente, dissertando e persuadindo os de coração duro (v. 8).

3. Por dois anos, na Escola de Tirano, Paulo expôs a Palavra de Deus (v. 10). Ao espalhar-se os convertidos em Éfeso a outras localidades, “esse período de dois anos viu a fundação das igrejas de Colossos e Hierápolis, e possivelmente algumas das sete igrejas mencionadas em Ap 2-3, além da de Éfeso” (John MacArthur).

4. O poder do Espírito Santo manifestou-se em Paulo em prol dos habitantes de Atenas, contudo, o poder de Satanás se lhe opôs; porém, “a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente” (vs. 11-20). Onde a Palavra de Deus penetra com poder, itens do poder das trevas são destruídos:

• Os magos foram confrontados;

• Exorcistas foram desmascarados;

• Pecados foram confessados publicamente pelo povo;

• Livros de magia foram queimados.

5. Paulo traçou plano para o futuro, seu alvo era chegar a Roma (v. 21).

6. Paulo enviou Timóteo e Erasto a Macedônia (v. 22).

7. Paulo permaneceu em Éfeso, e o que aconteceu?

• Demétrio liderou um alvoroço contra Paulo porque não conseguia mais vender ídolos (vs. 23-28).

• Confusão em nome da deusa Diana no Teatro da cidade (vs. 29-34).

• O escrivão, sabiamente acalmou toda a agitação (vs. 35-41).

Síntese: A Palavra de Deus redireciona crentes ignorantes (vs. 1-5), solapa o poder da magia (vs. 6-20) e, levanta tumulto no terreno da idolatria (vs. 23-41).

Precisamos mais dessa Palavra em nossa vida, em nossa família, em nossas igrejas e em nosso país! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Avanço do Evangelho - Atos 18

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 18

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A esta altura no estudo de Atos, deveríamos ter assimilado a importância prática de pregar estrategicamente o evangelho de Cristo nos mais variados lugares e, aos diversos tipos de públicos, sempre dependendo do poder do Espírito Santo e da orientação de Cristo – o dono da Igreja.

Outro detalhe muito importante, nossa motivação para pregar o evangelho não deve ser apenas porque faz parte da agenda de nossa igreja, porque o pastor desafiou os membros, ou para obter fama apresentando relatórios invejáveis, ou também para ostentar um título de “bom cristão” almejando cargos elevados, ou um espaço no céu.

• Devemos evangelizar porque decidimos submetermo-nos ao senhorio de Cristo, o qual espera que Seus súditos conquistem escravos do reino das trevas para Seu reino eterno.

• Os primeiros cristãos se dedicavam à causa de Cristo ao ponto de, ousadamente, testemunharem mesmo correndo sérios riscos de perder a vida – como realmente muitos perderam. E nós?

Após passar por vários lugares, Paulo avançou aproximadamente 80 km de Atenas. Em Corinto, Deus colocou amigos para apoiá-lo e então continuou pregando a Palavra a quem encontrasse, apesar dos que faziam pouco caso dele, dos que o queriam prendê-lo e dos que o acusavam de blasfêmia perante o governador romano (vs. 1-17).

Depois, de Corinto Paulo foi à Cencreia, onde raspou sua cabeça (v. 18) para ir rumo à Síria; depois dirigiu-se à Éfeso, onde permaneceu pouco tempo – embora houvesse um clamor para que ele permanecesse (vs. 19-21). Dali, seu destino foi sua cidade de origem: Antioquia da Síria (v. 22). Assim Paulo encerrou sua segunda aventura missionária pelo Império Romano.

Entre a segunda e a terceira viagem de Paulo, Apolo encontrou-se com o casal de amigos de Paulo e os três se organizam para fazer o evangelho avançar (vs. 24-28).

Reflita:

• Há responsabilidade em proclamar a Palavra de Deus: Os novos crentes precisam ter sua fé revigorada até se tornarem discípulos firmes e ativos (v. 23).

• Quem se entrega totalmente à Palavra, testemunha de Cristo em todo momento e em todo lugar (v. 5).

• Há desafios em proclamar a Palavra de Deus; porém, além do Senhor colocar amigos para apoiar-nos e fortalecer-nos na dura missão, Ele mesmo se faz presente para consolar-nos (vs. 9-11; conferir Mateus 28:20).

“Senhor, reaviva-nos!” – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 10 de abril de 2015

2 Coríntios 11 Comentários de Michael Campbell

Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - 2 Coríntios 11
Comentários  de  Michael Campbell

Missionários rivais em Corinto tiraram o foco correto dos membros da igreja. O pastor Paulo está preocupado, pois percebe que eles estão sendo enganados e aborda diretamente aqueles que ele chama de “super-apóstolos”. “O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo”, ele adverte (v. 3). Ninguém deve ser seduzido por qualquer pessoa que pregar um “evangelho diferente” daquele que Paulo primeiro apresentou a eles.

Parece que Paulo comumente não aceitava qualquer apoio financeiro das igrejas onde realizava trabalho missionário. Depois de explicar essa política no capítulo 9, ele a defende mais uma vez no capítulo 11. Embora ele possuísse o direito a esse pagamento, ele optara por não receber qualquer pagamento para que pudesse oferecer de graça as boas novas (I Co 9:18). Ele também não queria que os membros da igreja o sustentassem. “Fiz tudo para não ser pesado a vocês, e continuarei a agir assim.” (v. 9, NVI).

O papel de um pastor é proteger o seu rebanho. Parece, portanto, natural que os instintos pastorais de Paulo o alertassem de perigo. Lembro de quando era um jovem pastor e um líder religioso local entrou em  minha igreja. Assim que ele chegou, começou a distribuir uma literatura com êrros doutrinários. Passando perto de mim, este líder se dirigia a um número cada vez maior de pessoas no átrio da igreja. Confrontei o indivíduo e pedi-lhe que cessasse de distribuir aquela literatura. Como ele não atendeu ao meu pedido fui forçado a pedir-lhe para sair. Ele saiu e não voltou mais. Senti ser meu dever proteger as pessoas que estavam sob meus cuidados.

A partir do versículo 16 até o final do capítulo, Paulo apela mais uma vez para os membros da igreja de Corinto que o apoiem enquanto se prepara para responder a esses adversários. Embora não desejasse faze-lo, e considerasse até uma insensatez (v. 21), Paulo lista alguns de seus inumeráveis sofrimentos e provações como um meio de mostrar o quanto amava as igrejas por quem trabalhara.

As palavras de Paulo evidenciam que o ministério e o serviço exigem sacrifício pessoal. Peçamos a Deus que nos conceda dedicação e compromisso no trabalho que realizamos em prol daqueles por quem Cristo morreu.
Michael Campbell


quinta-feira, 2 de abril de 2015

2 Coríntios 3 Comentários de Michael W. Campbell

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - 2 Coríntios 3
Comentários  de Michael W. Campbell

O apóstolo Paulo lembra aos crentes de Corinto que eles não precisam de uma carta de apresentação para conhecerem o seu caráter (3:1). A própria existência da igreja em Corinto é um testemunho acerca do ministério de Paulo. Como um pastor dedicado, ele se preocupava com eles genuinamente.
Paulo, então, traça um contraste entre o seu próprio ministério e o de Moisés (como o esquema a seguir ajuda a ilustrar):

O ministério de Moisés:

- Um ministério que tinha glória, mas também trouxe a morte e a condenação (2 Cor. 3: 7, 9)
- Gravado em tábuas de pedra (2 Cor. 3: 7)
- Veio com uma glória que era temporária e desapareceu (2 Cor. 3: 7, 9-11)
- Moisés usava um véu para esconder do povo aquela glória temporária (2 Cor. 3:13)
- A mente dos que lêem os escritos de Moisés permanece com um véu (2 Cor. 3: 14-15)

O ministério de Paulo:
- Um ministério do Espírito doador de vida que traz justiça (2 Cor. 3: 8, cf. 2 Cor. 3:6)
- Escrito nas tábuas de corações humanos (2 Cor. 3: 3)
- Um ministério com glória superior e que não desvanece (2 Cor. 3: 8-11)
- “Todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor” (2 Cor. 3:18)

- Aqueles que se voltam para o Senhor Jesus tem o véu removido (2 Cor. 3:16)
Em última análise, o “ministério do Espírito” é “muito mais glorioso” (v. 8, NVI). Na verdade, Moisés, através da “antiga aliança”, apontava para os dias de hoje. Estes não são dois pactos separados, mas o que Moisés ensinou foi como um “véu” que foi retirado “em Cristo.” Em outras palavras, o trabalho e as palavras de Moisés apontavam para Jesus Cristo como o Messias prometido.
Michael W. Campbell, Ph.D.

Professor Assistente, Estudos Históricos / Teológicos
Instituto Adventista Internacional de Estudos Avançados
Filipinas


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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Romanos 1 Comentários de Norman McNulty

Reavivados por Sua Palavra
 Bíblica  - Romanos 1

Comentários  de  Norman McNulty

O livro de Romanos é uma poderosa explicação do evangelho de Jesus Cristo. Ellen White oferece uma melhor visão sobre a grande luz que a epístola de Paulo aos Romanos nos traz: “Com grande clareza e poder ele [Paulo] apresentou a doutrina da justificação pela fé em Cristo. … A grande verdade da justificação pela fé, como exposta nesta epístola, tem permanecido através de todas as épocas como um poderoso farol a guiar o pecador arrependido pelo caminho da vida. … Ele tem orientado milhares de almas sobrecarregadas pelo pecado à mesma fonte de perdão e paz. Todo cristão tem motivos para agradecer a Deus por essa epístola à igreja de Roma.” (Sketches from the Life of Paul [Lições da Vida de Paulo], pp 187, 188).

Nos primeiros seis versos, Paulo oferece uma breve ideia do que ele irá compartilhar nos primeiros oito capítulos. Ele é um apóstolo, chamado por Deus para pregar o evangelho, que também havia sido compartilhado com Israel nas Escrituras do Antigo Testamento. Esta boa notícia é sobre Jesus Cristo, que, “como homem, era descendente de Davi” (v. 3, NVI). Assim, Jesus veio como um ser humano, o que O qualificou a morrer como sacrifício pelos pecados, para que possamos receber a Sua graça . Além disso, a Sua vida nos capacita a sermos libertos do pecado quando nós O aceitamos como nosso Salvador. Esta é certamente uma ótima notícia!

Após salientar que Deus é contra toda a impiedade, Paulo mostra porque o mundo necessita tanto do evangelho e identifica a maldade dos que não têm parte com Deus (vs. 18-32). No próximo capítulo, ele descreve o pecado dos que afirmam conhecer a Deus e carecem do evangelho tanto quanto os do mundo.

Entretanto, o mais importante do capítulo se encontra nos versículos 16 e 17, onde Paulo descreve o poder do evangelho. A palavra grega para poder é dunamis, de onde veio o substantivo dinamite. O evangelho é poderoso porque nele a justiça de Deus se revela na vida daqueles que creem, o que é evidência da justificação pela fé. Observe como Ellen White conecta a justificação pela fé com a última mensagem ao mundo. Ela diz: “Várias pessoas me escreveram, indagando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e eu respondi: ‘É a mensagem do terceiro anjo, em verdade.’ O profeta declara: ‘E depois destas coisas, vi outro anjo que desceu do céu com grande poder; e a terra foi iluminada com a sua glória’ “(Review and Herald, 1º de abril de 1890).

Em outras palavras, aqueles que experimentam a justificação pela fé revelarão a justiça de Deus e receberão poder e destemor para dar a mensagem do alto clamor ao mundo.

Norman McNulty
Neurologista, EUA


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Atos 28 Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Lições de Vida  dos  Apóstolos de Jesus

Leitura Bíblica- Atos 28
Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Neste último capítulo percebe-se ausência de conclusão: O doutor Lucas não concluiu o livro de Atos. Pois, a história da Igreja não terminou. Ela continua na vida dos cristãos e na disposição de proclamar as coisas pertencentes ao Senhor Jesus.

Cada mensagem de cada capítulo visa nossa motivação para a missão. Portanto, se nada mudou em nós após lermos estes 28 capítulos, tem alguma coisa errada – certamente não com a Bíblia.

Avalie! Mudou alguma coisa? O que aprendemos do legado de Estevão, Pedro, Paulo, Filipe, Ananias, Lucas, Príscila, Áquila, etc.?

Acontecimentos do início do cristianismo devem moldar nosso cristianismo atual. Lemos sobre homens consagrados que ergueram a bandeira da verdadeira religião em um mundo pagão. Todavia, não devemos viver das vitórias de pessoas cristãs piedosas que já fizeram sua parte na história.
Deus nos fez, deu-nos vida e oportunidade neste tempo, nesta geração, para que empenhemos no avanço da evangelização. Evangelismo é o coração do cristianismo.

Atente para estas verdades:

1. Onde quer que estejamos, ainda que seja onde não queiramos estar, todo tempo é tempo de promover o reino de Deus. Paulo, salvo do naufrágio, permaneceu durante três meses na ilha de Malta (vs. 1-11); ele honrou a Deus e Deus o honrou.

2. Por mais difícil que seja viver os planos divinos é melhor que viver os ambiciosos, mas miseráveis planos do corrupto coração humano. Demorou, foi difícil, mas Paulo chegou a Roma. As hostes satânicas podem fazer de tudo para atrapalhar os planos de Deus, mas certamente Deus vence na vida dos crentes (vs. 11-31).

3. Deus abençoa-nos para abençoarmos aos outros, e, assim ganhamos o respeito de gente importante e autoridades políticas. Foi permitido a Paulo morar à parte (v. 16), na companhia de um soldado. Por dois anos morou numa casa, evangelizando a todo aquele que se aproximasse (v. 30).

Velho, cansado, doente, fraco, contudo até o último dia de vida, Paulo evangelizou. O que estamos fazendo com a vida e o tempo que Deus nos dá?

Precisamos ser mais poderosos que a influência secular (mundana), para que a igreja não seja abalada pelo mundo; se clamarmos pelo poder que Paulo recebeu, poderemos ser uma igreja que conquiste o mundo para Cristo.
E, então, vamos ousar mais?

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Atos 28 Comentários de Ron E. M. Clouzet

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Atos 28
Comentários  de  Ron E. M. Clouzet

Paulo e seus companheiros passaram os três meses de inverno em Malta. Durante esse tempo, Lucas menciona três milagres pelas mãos de Paulo: sacudindo uma cobra venenosa, curando o pai do homem mais influente na ilha, e curando os demais doentes (vv.1-9). Paulo era um homem cheio do Espírito Santo. Somente podemos imaginar o que deve ter passado pela mente de Lucas, o médico, vendo tantos serem curados por Paulo!

Finalmente, eles embarcaram num outro navio que passava por lá e navegaram para Puteoli, o porto próximo de Roma. O centurião, profundamente impressionado com este homem de Deus, permitiu que Paulo e seus amigos se encontrassem  com os cristãos daquele lugar por uma semana. A notícia de que Paulo estava para chegar a Roma certamente alcançou os cristãos que moravam em Roma e na região e os crentes vieram até um lugar chamado Três Pousadas (ou Três Vendas), e ao mercado de Ápio, situados na Via Ápia, para recebê-lo e a seus amigos ( v.15). Esses lugares estavam a 33 e 43 quilômetros de Roma, respectivamente.

Ellen White conta-nos mais deste encontro. Paulo, Lucas e Aristarco caminhavam para Roma, guardados por soldados: “De súbito ouve-se um grito de alegria e um homem se destaca da turba que passa, e lança-se ao pescoço do prisioneiro, abraçando-o e chorando de alegria, como um filho que saudasse o pai por muito tempo ausente. A cena se repete muitas vezes à medida que, com a vista aguçada por expectante amor, muitos reconhecem no preso acorrentado aquele que em Corinto, Filipos e Éfeso, lhes havia pregado as palavras da vida … Os soldados impacientam-se com a demora, mas não têm coragem de interromper essa feliz reunião; pois também eles aprenderam a respeitar e estimar seu prisioneiro. Nessa face macerada e batida pela dor, os discípulos veem refletida a imagem de Cristo. Asseguram a Paulo que nunca o esqueceram nem deixaram de amá-lo; que lhe são devedores pela feliz esperança que lhes anima a vida, e dá-lhes paz para com Deus “(Atos dos Apóstolos, pp.448, 449).

Que recepção! A cidade que Paulo tanto almejava impactar com o evangelho de Jesus, lhe mostra sinais de que Deus tinha ido à frente dele para preparar-lhe o terreno e dar-lhe sucesso, mesmo em cadeias! Assim, o livro de Atos termina dizendo-nos que Paulo ficou “em sua própria sede alugada” (v. 30), desfrutando de uma relativa liberdade, por dois anos. Durante este tempo, embora acorrentado a um soldado, ele se manteve “pregando o reino de Deus e ensinando a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda a confiança” (v. 31). De lá, ele enviou trabalhadores para fortalecer as igrejas e plantar novas.

A obra de Deus não pode e não será interrompida. O mundo ouvirá as boas novas de Jesus Cristo. A questão é: você fará parte deste grande empreendimento? Que Deus nos use para a Sua glória!

Ron E. M. Clouzet
Diretor do Instituto de Evangelismo NAD
Professor de Ministério e Teologia
Seminário da Universidade Andrews


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Atos 27 Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Lições de Vida  dos  Apóstolos de Jesus

Leitura Bíblica- Atos 27
Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Não só a igreja deve ser reavivada e reformada; a sociedade, o lar e, principalmente nossa vida pessoal. Observe pausadamente cada uma destas palavras:

• Deus;
• Igreja;
• Bíblia;
• Jesus;
• Oração.

Note que, geralmente, indagamos sobre a primeira. Desgostamo-nos com a segunda. Não conseguimos entender a terceira. Usamos a quarta de qualquer jeito. Depois, arruinados e desesperadamente, intentamos a última. Precisamos reavivarmos e reformarmos urgentissimamente...

Dificuldades sempre existiram e ainda existirão, tanto aos cristãos como aos pagãos, assim também aos servos de Deus e aos ateus. Isso é visível na viajem de Paulo, de Cesaréia com destino a Roma (vs. 1-12).

A vida é uma viagem, às vezes vamos por terra, outras vezes por mar – algumas vezes pelo ar. Quando no mar, ora parece calmo, ora tormentoso. E, certa altura, experimentamos um naufrágio – onde só nos restará a vida (vs. 13-44).
Ao comentar sobre este capítulo, Charles Swindoll apresenta, didaticamente, lições sobre lidar com os naufrágios da vida: Lance quatro âncoras ao mar:

1. Âncora da estabilidade (vs. 20-26);
2. Âncora da unidade (vs. 27-32);
3. Âncora da renovação (vs. 33-36);
4. Âncora da realidade (vs. 41-44).

O navio tinha 276 almas, nenhuma se perdeu. Mas o resto, inclusive o navio, tudo se perdeu. A despeito de todas as perdas, a preservação das 276 almas foi um milagre. Note no texto que, em meio às adversidades da vida faz diferença a confiança em Deus, estar ligado à Igreja verdadeira, ser praticante da Bíblia, depender de Jesus e recorrer à oração.

Catorze dias tempestuosos. Sem fogo, sem cozinhar, sem comer, sem parar. “No meio daquele terrível cenário, o apóstolo mantinha a calma e a coragem. Não obstante estivesse ele sofrendo fisicamente mais do que todos, tinha palavras de esperança para o momento mais crítico... Nesse tempo de provação, Paulo agarrou-se pela fé ao braço do poder infinito, apoiando seu coração em Deus e, no meio do desânimo circundante, sua coragem e nobreza de alma brilharam com o mais claro fulgor. Enquanto todos ao redor aguardavam apenas rápida destruição, esse homem de Deus, na serenidade de uma consciência irrepreensível, estava derramando suas ardentes súplicas em favor de todos” (EGW, Paulo, 270-271).

Quem dera dependêssemos de Deus assim como Paulo! Aprendamos!

Lance tuas âncoras em Jesus! Confie!

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Atos 27 Comentários de Ron E. M. Clouzet

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Atos 27
Comentários  de  Ron E. M. Clouzet

Poderíamos nos perguntar do porquê de Lucas ter inserido tantos detalhes desta viagem de navio e seu naufrágio, em detrimento aos demais incidentes, presumivelmente mais significativos na vida de Paulo. Lucas utilizou 44 versos para contar esta história – fascinante, com certeza – enquanto que para o ministério em Icônio, Listra e Derbe foram apenas 28 versos, e para o ministério de 18 meses em Corinto foram apenas 17 versos.

Ellen White sugere que a razão para a longa descrição foi registrar como a tripulação e os presos do navio foram capazes de “testemunhar o poder de Deus através de Paulo e que os pagãos também pudessem ouvir do nome de Jesus” (Primeiros Escritos, p. 207). Paulo não estava indo para Roma da maneira que planejara inicialmente, mas Deus esteve com ele por todo o caminho, e isto se tornou claro para os incrédulos. Lucas, o médico amado, acompanhou o homem de Deus, porque a saúde de Paulo havia se deteriorado. No caso de Aristarco, estudiosos sugerem que a única maneira dele poder ter acompanhado Paulo em sua viagem a Roma, foi se houvesse se tornado um escravo de Paulo por sua própria escolha. Uma vez em Roma, Paulo refere-se a este amigo da Macedônia como seu companheiro de prisão (Col 4:10).

Paulo interveio quatro vezes durante a viagem. Sua primeira intervenção foi enquanto estavam ancorados em Bons Portos, na ilha de Creta. Ele foi contrário a navegar para Roma nas condições climáticas do inverno que havia começado. O problema era que o porto não era adequado para se atracar por lá durante o inverno. Uma vez que o navio transportava prisioneiros, o centurião que era o responsável pela viagem, mais do que inclusive o capitão ou o proprietário do barco, decidiu ir em frente. Isto se provou ser um grande erro. Os ventos eram contrários e o medo de naufrágio era tão grande real que tiveram que amarrar cordas em torno do navio para que não se despedaçasse (v.17). As coisas estavam muito ruins e todos perderam a esperança.

Depois veio uma segunda intervenção de Paulo. Ele disse a todos que um anjo de Deus lhe tinha assegurado de que iriam chegar a Roma e não haveria nenhuma perda de vida (vv.21-24). Isto deve ter sido um real encorajamento tanto para a tripulação quanto para os soldados. Isso também mostra que Paulo estivera orando pelas vidas dos que estavam a bordo do navio.

Duas semanas depois, porém, ainda sob tempestade, pareceu que a viagem iria chegar a um fim trágico. Os marinheiros estavam tentando escapar. Então, Paulo interveio novamente. E disse ao centurião que eles precisavam manter os marinheiros a bordo. E que todos deveriam comer para recuperar as forças. Devido à preocupação ou enjoo, ninguém tinha se alimentado adequadamente durante duas semanas. Comer novamente deu-lhes força para aliviar a carga do navio.

A última intervenção de Paulo não foi com palavras. Quando o navio atingiu a costa da ilha de Malta e começou a quebrar-se, os soldados estavam prontos para matar os prisioneiros para que nenhum escapasse, porque eles teriam que pagar por isso com suas vidas. Mas o centurião encarregado determinou-se a salvar a Paulo e, assim, todos os presos foram salvos. A vida de uma pessoa verdadeiramente piedosa pode fazer a diferença de vida ou morte para todos aqueles ao seu redor.

Ron E. M. Clouzet

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Atos 26 Comentários de Ron E. M. Clouzet

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Atos 26
Comentários  de  Ron E. M. Clouzet

Paulo nunca poderia arranjar um encontro com o governador e o rei para lhes apresentar o evangelho. Mas Deus pode qualquer coisa. O rei Agripa estava bem informado sobre todas as questões judaicas, então Paulo poderia ter falado aberta e diretamente sobre as questões jurídicas que supostamente o trouxeram a julgamento. Mas em vez disso, Paulo contou sua história de conversão desde que era um membro do Sinédrio, enviado para caçar e destruir os cristãos, até se tornar um apóstolo de Jesus, comissionado a buscar e salvar o que estava perdido.

Paulo procurou impressionar o rei e os presentes mostrando a mudança radical de um homem que uma vez estava cheio de ódio hipócrita para alguém cujos olhos se abriram ao vasto oceano do amor de Deus. Os presentes tinham ouvido falar de Jesus e de Seus seguidores, mas nunca tinha ouvido uma história que os deixasse extasiados como esta, da mudança radical na vida de um homem. Uma luz mais brilhante que o sol? Uma Voz se dirigindo a ele pelo nome? Uma ordem para alcançar os gentios, “para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé” em Cristo? (v. 18 NVI) Que história notável!

Então, Paulo chegou ao ápice do seu discurso. “Assim, rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial” (v. 19 NVI), disse ele. Após receber a visão, Paulo começou a compartilhar Jesus imediatamente, onde quer que fosse. É por isso que os judeus queriam vê-lo morto. Mas tudo o que ele fez foi ajudar a cumprir aquilo que “o Cristo haveria de sofrer e, sendo o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, proclamaria luz para o seu próprio povo e para os gentios” (v 23 NVI). Em outras palavras, Paulo não havia inventado tudo aquilo. Séculos antes Deus já tinha planejado que a história de Cristo fosse contada ao redor do mundo, para que todas as pessoas “se arrependessem e se voltassem para Deus” (v.20 NVI).

No crescente da oratória e apelo de Paulo, Festo interrompeu, provavelmente um pouco envergonhado pelo poder deste prisioneiro de dominar a atenção de todos. Paulo educadamente disse ao governador que o que estava dizendo era “verdadeiro e de bom senso” (v.25). Então, Paulo, voltando-se para o rei, fez seu último apelo: “Rei Agripa, crês nos profetas? Eu sei que sim”(v. 27 NVI). Quando o rei disse que Paulo quase o fizera um crente em Jesus, o apóstolo, com genuína paixão, articulou seu desejo de que todos dentre seus ouvintes daquele dia, se tornassem tão livres e alegres em Cristo como ele era, apesar de suas correntes.

O rei Agripa II foi o último da dinastia dos Herodes [e aparentemente não aceitou a Cristo como seu salvador pessoal]. Nunca mais um rei judeu teve a grande chance de se arrepender.

Jesus certa vez disse: “vocês serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios. Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizê-lo. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês”(Mt 10:18-20 NVI). Isto é o que aconteceu naquele dia.
Ron E. M. Clouzet


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