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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Números 29 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 29
Comentário Pr Heber Toth 
Armí

NÚMEROS 29 – Sem contar os sacrifícios individuais e os inúmeros cordeiros oferecidos na Páscoa, durante o ano no Santuário eram sacrificados 113 novilhos, 32 carneiros e 1086 cordeiros. “Todo o sistema de ritos repousava sobre o sacrifício diário; a despeito do número de sacrifícios acrescentados, a oferta diária nunca era deixada de lado. Da mesma maneira, o Cordeiro de Deus jamais deve ser substituído. Nenhuma função, nenhum rito e nenhuma regra pode tomar o lugar do Filho de Deus, o único por meio de quem há salvação do pecado”, destaca o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.

Pecado = sangue e morte! Deus reverte a situação!

Assim a ênfase estava sempre no pecado e perdão. “Qualquer que fosse a festividade, requeria-se oferta pelo pecado (Nm 28:15, 22, 30; 29:5, [38] etc.). O povo sempre precisava de perdão. Era importante não se perder de vista esse fato”. Era exigência divina que nada fosse alterado (Números 29:39). “O Senhor havia designado festas para época específicas. Elas deveriam ser realizadas exatamente da forma prescrita” (Idem).

Evangelho é cristologia vinculado à escatologia. Sem a morte de Cristo não haveria esperança profética. Profecia messiânica e profecia dos últimos dias estão presentes nas atividades eclesiásticas e sociais do Santuário. O calendário instituído por Deus apresentava o desenrolar da história seguindo a trajetória divina.

As festas da páscoa, pães asmos, primícias e pentecostes apontavam para o fim do ministério terrestre de Jesus e o começo de Seu ministério Sacerdotal no Santuário Celestial. As festas das trombetas, expiação e tabernáculos apontavam para o tempo do fim, a eventos ligados à Segunda Vinda de Jesus Cristo:

• A festa das trombetas simboliza anúncios do juízo divino.
• O dia da Expiação aponta para o início do juízo divino, o qual está em andamento desde que Jesus assumiu o Lugar Santíssimo no Santuário Celestial em 1844.
• A festa dos tabernáculos aponta para os salvos celebrando a vitória sobre o pecado, depois que Jesus os levar deste mundo para a Pátria Celestial.

Precisamos estudar a Bíblia com afinco a fim de que pratiquemos aquilo que Deus designou, para não perdermos o que Ele preparou para nós.

Os sacrifícios não são mais necessários, pois Cristo substituiu a sombra pela realidade. Que Ele seja central em nossa existência! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Números 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 9
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 9 – Deus é santo e gosta de festa! Isso implica que nem toda festa é cheia de imoralidade e promiscuidade.

Ao instituir a celebração comemorativa da Páscoa, Deus almejava que os participantes estivessem purificados. Quem estivesse imundo por alguma situação, deveria reconhecer sua condição. E, então celebrar a Páscoa com atraso (Números 9:1-12). Ninguém deveria negligenciar ou evitar de participar, sem incorrer em sérias consequências (Números 9:13). Inclusive o estrangeiro que quisesse participar dessa instituição divina, poderia celebrar com o povo de Deus (Números 9:14).

Quando a Páscoa foi substituída pela celebração da Ceia do Senhor, o princípio de pureza continuou em pauta. Antes de participar da Santa Ceia, o cristão deve examinar-se para não comê-la indignamente; do contrário, promoveria sua própria condenação ou enfraquecimento espiritual – não se deve brincar com coisas sérias (1 Coríntios 11:27-30). Contudo, tal exigência jamais deveria levar ninguém a fugir de celebrar a ceia; na verdade, é um momento para acertar o que está errado. Assim, os emblemas da Páscoa, substituídos pelos da Santa Ceia, devem produzir reavivamento e reformas espirituais.

Devemos preferir fugir do pecado, não da celebração instituída pelo Deus que deseja purificar-nos do pecado. Embora cada participante deva confrontar-se com sua deplorável situação, os símbolos indicados por Cristo servem para relembrar-nos da graça divinamente provida para perdoar-nos, purificar-nos e restaurar-nos. O Filho de Deus Se entregou na cruz por nós para conduzir-nos ao arrependimento (completa mudança de vida); e, consequentemente, à restauração de nosso relacionamento com Deus.

Assim como a Páscoa foi a preparação dos peregrinos israelitas para receberem à presença divina entre eles (Números 9:15-23), a Santa Ceia é a preparação da igreja para receber a presença do Espírito Santo, trazendo preciosos dons, que colocam em atividade cada membro do corpo de Cristo – conforme o dom sobrenatural que cada um recebeu (1 Coríntios 12:1-31).

Na experiência de Israel, a nuvem diurna e a coluna de fogo noturna que protegia e guiava diariamente a igreja de Deus no Antigo Testamento, reflete a promessa de Cristo, o Cordeiro Pascal, que foi sacrificado por nós (1 Coríntios 5:7), de que estaria conosco todos os dias, até o fim dos tempos (Mateus 28:20). Isso é possível porque Ele ressuscitou – eis o maior motivo para celebrarmos!

Então, vamos celebrar? – Heber Toth Armí.
#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Levítico 23 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 23
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 23 – As festas orientadas por Deus são pedagógicas. Como estão relacionadas ao Santuário, elas ensinam o processo da salvação; o objetivo é a proclamação do evangelho para reavivar o povo de Deus e, evangelizar àqueles que ainda não pertencem a esse povo.

Levítico 23 trata de sete festas instituídas pelo Senhor: Páscoa (Levítico 23:4-5); dos Pães Asmos (Levítico 23:6-8); das Primícias (Levítico 23:9-14); Pentecostes (Levítico 23:15-22); das Trombetas (Levítico 23:23-25); da Expiação (Levítico 23:26-32); e, dos Tabernáculos (Levítico 23:23-44).

A sequência dessas festividades nos brinda um calendário profético. O ano deveria começar com a Páscoa, indicando o sacrifício de Cristo (Mateus 26:27-28; 27:46; João 19:31-37; substituída pela Santa Ceia 1 Coríntios 5:7; 11:23-26); ligando com a festa das primícias que retratava a ressurreição de Cristo e dos primeiros frutos da salvação (1 Coríntios 15:20-21; Apocalipse 14:4). Ao retirar o fermento na festa dos Pães Asmos, ilustrava a obra de santificação do pecador liberto do pecado pelo sangue de Cristo (Êxodo 12:8-20; 1 Coríntios 5:6-8; 15:22; Apocalipse 14:4-5). No quinquagésimo dia na sequência, acontecia o Pentecostes, que retratava a descida do Espírito Santo sobre o crente, apontando para a “Chuva Temporã” (Joel 2:23; Atos 2:1-41) e a “Chuva Serôdia” (Joel 2:23; Apocalipse 14:6; 18:1).

No sétimo mês do calendário religioso de Deus, acontecia a festa das trombetas, alertando os salvos para os eventos subsequentes, como sendo sinais do segundo advento de Cristo ou prenúncios do juízo (João 12:31; Apocalipse 8:1-9:19; 1 Pedro 4:17; Apocalipse 14:7; Joel 2:1). O décimo dia do sétimo mês era o Dia da Expiação, apontando para a purificação do povo que aceitou o sacrifício provido por Deus (Malaquias 3:1-3; 1 Coríntios 3:16-17; 2 Coríntios 6:16-17; Daniel 8:14; Apocalipse 11:19; 14:6-12, 20). Finalmente, a festa dos Tabernáculos encerra a celebração didática de Deus mostrando a alegria no Céu por Cristo graciosamente oportunizar a morada dos fieis na Pátria Celestial (Zacarias 14:16; Apocalipse 7:9-12; 14:1-5; 19:6-10; 21:1-22:7).

Jesus está ilustrado na oferta de sacrifício e no Sacerdote que tudo faz perante o Senhor a fim de que Sua entrega e ministério sejam aceitos em favor de nós; já que somos indignos de qualquer favor, Sua graça está claramente em evidência nesses rituais, cuja finalidade é levar-nos para morar no Céu. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Esdras 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Esdras 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ESDRAS 6 – Governos seculares e indivíduos políticos contribuem com Deus ao cumprirem fielmente seus propósitos reais e originais.

Quando Tatenai foi informado pelos judeus que um documento oficial estaria em Babilônia, ele não mediu esforços para fazer uma busca; contudo, não foi encontrado nos arquivos da biblioteca babilônica.

Porém, o fato de não tê-lo encontrado não satisfez a Tatenai, o qual deu outra ordem para que continuassem a busca nas capitais persas, Ecbátana e Susa. Foram localizados em Ecbátana. “Ao prosseguir na busca em outros lugares, embora se soubesse, aparentemente, que os documentos oficiais do primeiro ano de Ciro foram depositados em Babilônia, esses funcionários fizeram todo o possível para se chegar a uma conclusão justa e imparcial” (CBASD).

Ao encontrar o decreto, Dario emitiu novo decreto favorecendo a reconstrução do Templo; assim, o templo foi concluído e dedicado numa festa espiritual. Na sequência, a Páscoa foi celebrada, conforme nos informa Esdras 6.

Diante das propostas dos inimigos forçando Tatenai interromper a construção do Templo, o Estado/Governo foi fundamental para sua conclusão, exemplificando corretamente Romanos 13:1-7 e I Pedro 2:13-14.

“De acordo com o plano de Deus, o governo deve refletir a moralidade divina, que se importa com o pobre, o oprimido e com o vulnerável, pois são menos capazes de se proteger. O propósito fundamental do governo instituído por Deus é promover o bem de todo o Seu povo. E o governo faz isso ao criar e promulgar leis que recompensam o bem e punem o mal. Muita gente diz atualmente: ‘Não cabe ao governo legislar sobre a moralidade’. Trata-se, porém, de um falso argumento, e sabemos disso. O Estado não apenas tem o direito, mas a responsabilidade de legislar em assuntos morais. O Estado deve dizer com todas as letras que roubar, mentir, matar e uma série de outras coisas são erradas. Isso faz parte do fundamento do seu propósito. O governo impõe moralidade às pessoas diariamente, e isso é bom... Se todos escolhessem fazer o que bem desejassem, o resultado inevitável seria a anarquia. É tolice moral e suicídio cultural dizer que o governo não deveria tirar o direito de escolha das pessoas” (David Platt).

Onde se preza pela liberdade religiosa, torna-se mais fácil cumprir a missão divina e experimentar reavivamento! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 19 de fevereiro de 2023

2 Crônicas 35 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 35
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 35 – Nossa espiritualidade não pode estagnar na empolgação e celebração das festividades espirituais. Precisamos avançar além dos sentimentos; devemos depender inteiramente de Deus em nosso estilo de vida e nas atividades diárias.

Para cultuar a Páscoa, Josias requereu a consagração dos levitas através dos rituais de purificação e depois prepararam sacrifícios em prol da congregação de adoradores (II Crônicas 35:1-9). Josias reorganizou as ordens musicais; e, desta forma, sua celebração pascal superou a de todas as páscoas desde os dias do profeta Samuel. O auge do reavivamento e reforma de Josias se deu com a Páscoa oficiada no mesmo ano em que o Livro da Lei – Deuteronômio – foi encontrado (II Crônicas 35:10-19).

Apesar de tudo isso, por ironia, o rei Josias que seria lembrado por sua harmonia com a vontade divina, morreu na batalha de Megido pelo faraó Neco, exatamente por não perceber as indicações de seu Deus (II Crônicas 35:2-24).

Neste relato sagrado somos alertados que obstinação arruína nosso futuro; por isso, deveríamos preferir a total submissão a Deus. Devemos orar para consultar a Deus para não nos metermos em situações desnecessárias e acabar perdendo a vida. Confiar em Deus sempre será muitíssimo melhor que confiar em nossas próprias percepções.

O Comentário Bíblico Africano explica: “O Faraó Neco, do Egito, estava apenas passando por Judá para ajuntar-se aos assírios, seus aliados, a fim de extirpar o exército babilônico. Josias saiu de encontro a ele (35:30b). Esse rei pagão falou em favor de Deus... ele era como um profeta: Cuida de não te opores a Deus, que é comigo (35:21)... Entretanto, Josias não deu ouvidos a Neco. Não sabemos porque ele deveria ter prestado atenção, mas o relato nos mostra que Deus pode usar qualquer um ou qualquer coisa para realizar seus propósitos ou manifestar Seus atos maravilhosos”.

Nessa ocasião, Jeremias lamentou em canções o trágico fim de um rei promissor (II Crônicas 35:25-27). O lamento do profeta reflete os sentimentos de Deus pela morte prematura de um grande reformador. Deus precisa ser considerado Deus além das celebrações religiosas; do contrário, perderemos nossa vida preciosa e grandes celebrações serão seguidas por tristes lamentações!

Discernimento deve fazer parte do reavivamento! Deus precisa atuar em cada aspecto de nossa vida! Busquemos por esse discernimento! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 1 de julho de 2022

Deuteronômio 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Deuteronômio 16

Comentário Pr Heber Toth Armí

DEUTERONÔMIO 16 – Retidão de vida, prática da justiça e da misericórdia devem caracterizar cada pessoa que vive para Deus.

Ao tratar da Páscoa, da Festa das Semanas (Pentecostes) e dos tabernáculos, Deuteronômio 16 ensina a importância de reconhecer e celebrar os feitos de Deus para libertar e salvar Seu povo. Tal celebração devia ser conforme a orientação de Deus, não de qualquer jeito (Deuteronômio 16:1-15). Não era permitido ao chefe de família “apresentar-se ao Senhor de mãos vazias: cada um de vocês trará uma dádiva conforme as bênçãos recebidas do Senhor, o seu Deus” (Deuteronômio 16:16-17).

Em seu sermão de despedida, Moisés tratou também da necessidade de pessoas específicas para que seja promovida a justiça em cada tribo, mostrando quão difícil é fazer o certo por conta própria. Nossa inclinação para o mal exige juízes até mesmo entre o povo de Deus, a fim de não permitir que a injustiça tome conta da sociedade (Deuteronômio 16:18-20).

Moisés volta a falar da idolatria, e apela veementemente ao povo que não pratique nada que seja “detestável para o Senhor” (Deuteronômio 16:21-22).

Ao salvar o pecador, o propósito do Salvador é restaurar a vida que fora arruinada pela escravidão do pecado. Deus almeja reconstruir tudo aquilo que o pecado destruiu. Ele nos quer livres da injustiça e da religião pervertida. Ele nos quer livres da contaminação do pecado, do egoísmo, do orgulho, da arrogância, da tensão entre classes, do individualismo e do materialismo (Deuteronômio 16:3-4, 8, 10-11, 14-15).

A vida religiosa correta deve-se refletir na prática de atitudes louváveis. A adoração ao Deus vivo e verdadeiro deve transformar o adorador por inteiro. Rejeitar influências pagãs na vida religiosa e civil para colocar Deus no centro da vida não deve ser uma orientação apenas para a nação israelita, mas para todo cristão em todos os lugares.

Dos espera que colaboremos com a implantação dos princípios de Seu reino neste mundo, o qual jaz no maligno. Deus anseia que o bem exerça maior influência que o mal; na verdade, Ele pretende que a prática da justiça seja banida com a prática de Seus princípios. “Ele levará avante Sua obra na Terra com a renda dos recursos que confiou ao homem” (Ellen White, T3, 395).

Vamos colaborar com Deus? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Números 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Números 9

Comentário Pr Heber Toth 

NÚMEROS 9 – Deus é santo e gosta de festa! Isso implica que nem toda festa é cheia de imoralidade e promiscuidade. 

Ao instituir a celebração comemorativa da Páscoa, Deus almejava que os participantes estivessem purificados. Quem estivesse imundo por alguma situação, deveria reconhecer sua condição. E, então celebrar a Páscoa com atraso (Números 9:1-12). Ninguém deveria negligenciar ou evitar de participar, sem incorrer em sérias consequências (Números 9:13). Inclusive o estrangeiro que quisesse participar dessa instituição divina, poderia celebrar com o povo de Deus (Números 9:14).

Quando a Páscoa foi substituída pela celebração da Ceia do Senhor, o princípio de pureza continuou em pauta. Antes de participar da Santa Ceia, o cristão deve examinar-se para não comê-la indignamente; do contrário, promoveria sua própria condenação ou enfraquecimento espiritual – não se deve brincar com coisas sérias (1 Coríntios 11:27-30). Contudo, tal exigência jamais deveria levar ninguém a fugir de celebrar a ceia; na verdade, é um momento para acertar o que está errado. Assim, os emblemas da Páscoa, substituídos pelos da Santa Ceia, devem produzir reavivamento e reformas espirituais.

Devemos preferir fugir do pecado, não da celebração instituída pelo Deus que deseja purificar-nos do pecado. Embora cada participante deva confrontar-se com sua deplorável situação, os símbolos indicados por Cristo servem para relembrar-nos da graça divinamente provida para perdoar-nos, purificar-nos e restaurar-nos. O Filho de Deus Se entregou na cruz por nós para conduzir-nos ao arrependimento (completa mudança de vida); e, consequentemente, à restauração de nosso relacionamento com Deus.

Assim como a Páscoa foi a preparação dos peregrinos israelitas para receberem à presença divina entre eles (Números 9:15-23), a Santa Ceia é a preparação da igreja para receber a presença do Espírito Santo, trazendo preciosos dons, que colocam em atividade cada membro do corpo de Cristo – conforme o dom sobrenatural que cada um recebeu (1 Coríntios 12:1-31).

Na experiência de Israel, a nuvem diurna e a coluna de fogo noturna que protegia e guiava diariamente a igreja de Deus no Antigo Testamento, reflete a promessa de Cristo, o Cordeiro Pascal, que foi sacrificado por nós (1 Coríntios 5:7), de que estaria conosco todos os dias, até o fim dos tempos (Mateus 28:20). Isso é possível porque Ele ressuscitou – eis o maior motivo para celebrarmos! 

Então, vamos celebrar? – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 6 de maio de 2022

Festas instituídas pelo Senhor-Levítico 23

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Levítico 23

Comentário Pr Heber Toth Armí

LEVÍTICO 23 – As festas orientadas por Deus são pedagógicas. Como estão relacionadas ao Santuário, elas ensinam o processo da salvação; o objetivo é a proclamação do evangelho para reavivar o povo de Deus e, evangelizar àqueles que ainda não pertencem a esse povo.

Levítico 23 trata de sete festas instituídas pelo Senhor: Páscoa (Levítico 23:4-5); dos Pães Asmos (Levítico 23:6-8); das Primícias (Levítico 23:9-14); Pentecostes (Levítico 23:15-22); das Trombetas (Levítico 23:23-25); da Expiação (Levítico 23:26-32); e, dos Tabernáculos (Levítico 23:23-44).

A sequência dessas festividades nos brinda um calendário profético. O ano deveria começar com a Páscoa, indicando o sacrifício de Cristo (Mateus 26:27-28; 27:46; João 19:31-37; substituída pela Santa Ceia 1 Coríntios 5:7; 11:23-26); ligando com a festa das primícias que retratava a ressurreição de Cristo e dos primeiros frutos da salvação (1 Coríntios 15:20-21; Apocalipse 14:4). Ao retirar o fermento na festa dos Pães Asmos, ilustrava a obra de santificação do pecador liberto do pecado pelo sangue de Cristo (Êxodo 12:8-20; 1 Coríntios 5:6-8; 15:22; Apocalipse 14:4-5). No quinquagésimo dia na sequência, acontecia o Pentecostes, que retratava a descida do Espírito Santo sobre o crente, apontando para a “Chuva Temporã” (Joel 2:23; Atos 2:1-41) e a “Chuva Serôdia” (Joel 2:23; Apocalipse 14:6; 18:1). 

No sétimo mês do calendário religioso de Deus, acontecia a festa das trombetas, alertando os salvos para os eventos subsequentes, como sendo sinais do segundo advento de Cristo ou prenúncios do juízo (João 12:31; Apocalipse 8:1-9:19; 1 Pedro 4:17; Apocalipse 14:7; Joel 2:1). O décimo dia do sétimo mês era o Dia da Expiação, apontando para a purificação do povo que aceitou o sacrifício provido por Deus (Malaquias 3:1-3; 1 Coríntios 3:16-17; 2 Coríntios 6:16-17; Daniel 8:14; Apocalipse 11:19; 14:6-12, 20). Finalmente, a festa dos Tabernáculos encerra a celebração didática de Deus mostrando a alegria no Céu por Cristo graciosamente oportunizar a morada dos fieis na Pátria Celestial (Zacarias 14:16; Apocalipse 7:9-12; 14:1-5; 19:6-10; 21:1-22:7).

Jesus está ilustrado na oferta de sacrifício e no Sacerdote que tudo faz perante o Senhor a fim de que Sua entrega e ministério sejam aceitos em favor de nós; já que somos indignos de qualquer favor, Sua graça está claramente em evidência nesses rituais, cuja finalidade é levar-nos para morar no Céu. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 17 de março de 2022

Símbolo de Redenção - Êxodo 13

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Êxodo 13

Comentário Pr Héber Toth Armí

ÊXODO 13 – A páscoa foi símbolo de redenção ao povo de Deus e de juízo aos ímpios. O juízo no tempo do fim salvará fieis oprimidos e condenará opressores (Daniel 7:9-14, 12, 21-22, 26-27). Obviamente, “Deus está mais disposto a perdoar do que a punir”. Sua “misericórdia se multiplica mais nEle do que pecado em nós” declara Thomas Watson. O Deus que avisou sobre a morte dos primogênitos, almejava a salvação deles. Todos receberam oportunidade de salvar-se. Passar o sangue na porta era opcional, mas a morte dos primogênitos não.

Deus estava cumprindo cabalmente a profecia de Gênesis 15:13-16. No capítulo em análise, o êxodo do Egito aconteceu. O povo sentia não apenas o cheiro de liberdade, mas a experiência da liberdade. O impossível tornou-se possível. Nitidamente, o mundo pagão percebeu que existe um Deus verdadeiro – todos os outros são falsos, inferiores, criados pelo homem. Também ficou evidente que Deus tem um povo e luta por ele.

Aprofunde-se na teologia objetivando conhecer melhor a Deus, “porque, quanto mais conhecê-lO, mais vai amá-lO”, destacou George Whitefield. Para isso, considere estes tópicos:

Os primogênitos preservados pelo sangue deveriam ser consagrados a Deus. Os rituais são didáticas divinas para ensinar preciosas verdades celestiais da salvação aos seres humanos neste planeta corrompido pelo pecado (Êxodo 13:1-10).

Os ensinamentos aprendidos com Deus devem ser transmitidos às novas gerações. O bastão doutrinário deve ser passado adiante (Êxodo 13:11-16).

Deus tem interesse na intimidade com Seu povo. Ele não quer uma religião formal, mas relacional, construída com tempo. Evangelizar não é vomitar conhecimento doutrinário, é ensinar dependência dEle. É preocupar-se com os medos e limitações dos interessados, como Deus faz (Êxodo 13:17).

O propósito de Deus é que descansemos nEle na vida e na morte, como fez José. Devemos confiar em Seu plano e em Seu tempo (Êxodo 13:18-19; Gênesis 50:24-26).

A intenção de Deus é guiar e cuidar de Seu povo; apresentar o caminho da vida e da verdadeira felicidade. Seu cuidado paternal revela Seu amor incondicional (Êxodo 13:20-21).

Quem aceita a graça das orientações de Deus experimenta Suas diferentes provisões na jornada rumo ao auge das Suas promessas! A nuvem e fogo sobrenatural indicam o cuidado de Deus em tempo integral, rumo à herança celestial (1 Pedro 1:3-9).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quarta-feira, 16 de março de 2022

A Páscoa - Êxodo 12

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Êxodo 12

Comentário Pr Héber Toth Armí

ÊXODO 12 – Desde o início do drama das pragas, Deus havia previsto que Sua intenção era tornar-Se conhecido em meio aos deuses falsos. A evidência de Sua existência retira toda desculpa que alguém queira dar (Êxodo 7:5; 9:15-16; 11:9).

Deus demarca o tempo (Êxodo 12:1-2) como sinal de Sua administração dos eventos históricos, evidente desde as profecias no limiar da história com Adão e Eva (Gênesis 3:15), com os descendentes de Noé (Gênesis 9:25-27), na trajetória de Abraão (Gênesis 12:1-3), na previsão profética dos gêmeos (Gênesis 27:27-29, 39-40) e nos sonhos de José (Gênesis 37:5-8). Deus está no controle da história!

Como festa anual, a Páscoa é a instituição que celebra libertação da aflição “de Israel de maneira que acentua sua realidade histórica. Os israelitas devem observar a Páscoa como um dia que assinala um momento particular quando Israel foi liberto do Egito (12:7). Devem alimentar-se com comidas que os lembrem da realidade insossa e amarga da sua escravidão (12:8-9, 17-20) e faz reviver a ânsia e prontidão de sair do Egito. É bastante significativo o recebimento de instruções para datar todos os acontecimentos futuros a partir desta noite de livramento (12:2), o que significa que este acontecimento histórico torna possíveis todos os demais em Israel [profetizados por Deus]” (Paul R. House).

A Páscoa foi idealização de Deus. O cordeiro perfeito apontava para Seu impecável Filho (1 Pedro 1:19; 2:22); deveria ser macho de um ano, pois Jesus viria como menino e morreria com 33 anos de idade; deveria ser imolado com toda a congregação no crepúsculo, pois Jesus morreria por toda humanidade às 15h (Isaías 53:4-8; Marcos 15:25-37); deveria ser comido e seu sangue aspergido nas ombreiras e vergas das portas para livrar-se da morte, indicando que Jesus daria Sua vida por nós e derramaria Seu sangue para nos garantir a absolvição de nossas transgressões (Hebreus 9:22); deveria ser assado, apontando ao castigo que Jesus suportaria por nós (2 Coríntios 5:21; Gálatas 3:13).

Pães sem fermento e ervas amargas acompanhando a carne do cordeiro simbolizam que Jesus nos liberta da amargura do pecado. Ele é a Páscoa de quem aceita Seu sacrifício (Êxodo 12:11; João 1:29; 1 Coríntios 5:7).

Jesus substituiu a Páscoa pela Santa Ceia: Ela revela nossa libertação do pecado! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Celebração da Páscoa– 2 Crônicas 35

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – 2 Crônicas 35

Celebração da Páscoa

As pessoas não doam aparentemente nada de ofertas a Deus em comparação com o povo de Israel quando se consagravam. Levar o resto do troco que sobrou da c ompra do mercado para oferecer de oferta a Deus revela que na tua vida Ele não tem prioridade nenhuma. Oferta é questão de adoração, gratidão e reconhecimento de quem somos em relação a quem Ele é. Veja a quantidade de oferta relatada em II Crônicas 35:

• O rei Josias dá 30.000 cordeiros e bodes e 3.000 novilhos para oferecer de oferta em sacrifício a Deus;

• Os oficiais do rei doam 7.600 cordeiros e bodes e 800 novilhos.

Ao todo foram 41.400 sacrifícios, uma fazenda foi oferecida em um dia a Deus. A oferta revela o precioso e generoso sacrifício de Cristo; quem entende a teologia da oferta não será mesquinho ao ofertar. Jamais questionará tal ato, pois ele é sagrado, santo e ligado ao plano de salvação. Quem faz uma pesquisa séria no Novo Testamento perceberá que há mais sobre administração financeira e contabilidade de dinheiro (2.084 versículos) do que fé (215 versículos) e salvação (218 versículos). Das 38 parábolas de Jesus, 16 tratam de dinheiro. O dinheiro interfere na fé, na salvação e na teologia. Nesse tempo o terceiro rei de Israel já havia escrito com sabedoria: “Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; então se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Provérbios 3:9-10).

Por que tanta oferta para celebrar a Páscoa? Essa pergunta nos leva a outra pergunta: Por que o Novo Testamento possui muito mais versículos sobre o dinheiro do que sobre a fé e a salvação juntas? A Bíblia responde:

1. A nossa maneira de relacionar com o dinheiro demonstra a condição de nosso coração: Escravo do dinheiro ou servo de Cristo (Mateus 6:21);

2. Ao ofertar a Deus demonstramos quem de fato é nosso Deus: O dinheiro o Jeová (Mateus 6:24);

3. Através do dinheiro revelamos onde está focado nosso amor, em Deus ou no dinheiro (I Timóteo 6:10);

Sempre que o povo está voltado a Deus, ele abre mão de tudo o que tem no mundo porque Ele se torna mais importante que qualquer coisa (II Crônicas 30:24; 31:5-6; 35:7-9). Ao nos dar Jesus, Deus se deu totalmente aos seres humanos e espera o nosso tudo. Claro que Deus não quer o nosso dinheiro, mas onde colocamos o nosso dinheiro revela onde está o nosso coração. Então, fique alerta, pense biblicamente, não permita que o dinheiro interfira em tua religiosidade! Não permita que o capitalismo, o materialismo e a ambição ou mesmo o egoísmo moldem o teu conceito de dinheiro e oferta. Diz o apóstolo: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformais-vos pela renovação de vosso entendimento para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Como você tem ofertado a Deus? Ele é prioridade em teu bens materiais? Ele está acima de tuas riquezas e lucros? Você O considera dono de tudo?

Tem erros na vida que são simples, porém, vitais. A provocação é como tentar apontar a arma para a cabeça dos outros sem perceber que a tua cabeça é o alvo. Josias provocou guerra ao enfrentar Neco, ainda sem necessidade alguma (II Crônicas 35:20-27); então, foi ferido mortalmente por arqueiros inimigos. Atos de imprudência são arriscados; por isso, quaisquer atitudes, por mais simples que sejam, devem ser bem pensadas. Ninguém deve falar nada se não tem certeza, e, nem fazer nada sem antes pensar muito bem. Já é sabido o ditado que diz, "quem fala o que quer ouve o que não quer", quando não causa uma desgraça em sua própria vida. Josias morreu numa batalha que não era dele, no campo de Megido, sem que precisasse estar ali. Todo o Judá lamentou a sua morte.
Há importantes lições aplicáveis em teu dia a dia; veja: ainda que Josias fora advertido pelo próprio Neco a mudar de atitude, a abandonar suas ideias, ele não fez; assim, quando Deus envia alguém para te corrigir, não titubeie, aceite a correção, não seja orgulhoso; para o teu próprio bem! É preciso ter sabedoria para decidir, falar e fazer qualquer coisa. Josias deveria ter consultado a Deus ou dado ouvidos a Neco que falou-lhe em nome de Deus com tanta convicção antes dele provocar aquela situação. A verdadeira sabedoria, prudência e humildade só tem quem depende de Deus em tudo na vida. Busque a Deus, "não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal" (Provérbios 3:7)

Heber Toth Armí /
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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Páscoa Solene – 2 Crônicas 30

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica – 2 Crônicas 30
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Páscoa Solene


O reavivamento do culto coletivo depende claramente do culto individual; pois, vida individual desprovida de adoração resulta em “adoração” coletiva carente de vida.

• Portanto, antes de condenar a situação de tua igreja, olhe a si mesmo e avalie-se.
• Depois, ore por perdão, restauração e transformação a tal ponto de você não pensar em criticar faltosos a tua volta, mas começar a interceder por eles.

A oração intercessória feita a Deus será atendida. O resultado deste capítulo é fruto de seguir I Crônicas 7:14.

O Comentário Bíblico Adventistas destaca os seguintes tópicos:

• Ezequias proclama uma páscoa solene para Judá e Israel no segundo mês (vs. 1-12);
• A congregação destrói os altares idólatras e observa a festa durante catorze dias (vs. 13-26);
• Os sacerdotes e levitas abençoam o povo (v. 27).

A celebração da Páscoa foi um derramar da graça de Deus a um povo que estava prestes a cair na desgraça de seus pecados. Celebrar a Páscoa significava exaltar Cristo. Quanto mais se exalta Cristo, mais de Cristo teremos em nossa vida. Quanto maior o reavivamento, maior a reforma espiritual. Quanto maior a reforma, maior a limpeza realizada entre o povo de Deus.

Se como povo de Deus almejamos impactar o mundo, precisamos ir além de conhecer a verdade e praticá-la; é necessário que essa verdade seja proclamada, compartilhada e divulgada ao mundo. Precisamos de pessoas convictas e entusiastas que atraiam com exemplo e palavras as pessoas para um relacionamento salvífico com Cristo como fez Ezequias.

• Cristo cura as feridas que adquirimos com nossos pecados e restaura nossa enferma vida espiritual! (v. 20).

A promessa de Deus se concretiza quando se busca os passos orientados por Ele. Para que atualmente experimentemos uma manifestação gloriosa de Deus em nosso meio, precisamos:

1. Descer do pedestal do orgulho a fim de humilharmo-nos perante Deus.
2. Aprender a orar a Deus baseado nas promessas em Suas Palavras.
3. Buscar intensa e constantemente a santa presença de Deus.
4. Abandonar o caminho do pecado para seguir o caminho da santidade.

Ezequias baseou suas decisões na Bíblia e o resultado foi miraculosamente visível. Hoje Deus procura e conta com líderes como Ezequias. Vamos consagrar-nos a fim de que promovamos o reavivamento que Deus quer nos dar?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Deixe Deus conduzir -Números 09

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Números 09
Comentários
: Heber Toth Armí

Deixe Deus conduzir

Nossa principal refeição matinal deve ser uma substanciosa reflexão espiritual. Sem ela, nossa alma empobrece, nossa esperança enfraquece e nossa fé esmorece.

Religião é relacionamento, compromisso, fidelidade... melhor dizendo, é entrega a Deus como não se entrega a mais nada. Religião é dependência total de Deus durante a caminhada para o Céu. Salvação resulta desse relacionamento.

Números 9 pode ser dividido em duas importantes partes:

1. A páscoa como reconhecimento da necessidade de um Salvador que oferece perdão, restauração e salvação (vs. 1-14); início da caminhada após a conversão.

2. A coluna de fogo à noite e a nuvem de dia é evidência da orientação divina no deserto, mostrando a necessidade da dependência constante de Deus para avançar em santificação (vs. 15-23); a total orientação divina após a conversão é essencial.

Curiosidades: A Páscoa...

• ...foi celebrada no Egito e no deserto (vs. 1-2).

• ...era aberta aos israelitas e não-israelitas (v. 14).

• ...era comemoração anual instituída por Deus.

• ...foi instituída para ser uma festa comemorativa e instrutiva: Comemorava a libertação e celebrava o Libertador.

• ...apontava para Cristo; portanto, a partir de Sua morte, “a ceia do Senhor é a páscoa cristã, paralelo do Novo Testamento à libertação de Israel do Egito” (Frank Holbrook).

• ...não existe mais, pois Cristo é a nossa páscoa exclusiva na atualidade (I Coríntios 5:7).

• ...era um emblema de morte para o pecado e renovação da vida com Deus, não se podia participar dela sem assimilar tais verdades à vida (vs. 6-7).

• ...não poderia ser ignorada; ignorá-la implicava apegar-se ao pecado antes que a Deus. Pecado é veneno fatal! (vs. 10-13).

Desprezar a Páscoa/Santa Ceia implica desprezar sublimes orientações de Deus (vs. 8-9); O qual quer estar junto ao Seu povo para protegê-lo e guiá-lo (vs. 15-23). Deus protege àquele que permite ser guiado por Ele!

Quem se recusa participar da Santa Ceia está dizendo que prefere, antes morrer com seu pecado do que viver ao lado de Deus.

Além da nuvem e do fogo como evidência da presença de Deus, Lauriston J. Du Bois observa que o povo tinha “a ordem direta do dito do Senhor [v. 18] para instruí-los enquanto viajavam”.

Servem verdadeiramente a Deus aqueles que estão dispostos a ir aonde Deus conduzir. Agir diferente é loucura! Heber Toth Armí
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sábado, 2 de fevereiro de 2019

As festas solenes do Senhor - Levítico 23

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Levítico 23
Comentários: 
Pr.  Heber Toth Armí

As festas solenes do Senhor 

Deus gosta de festas; mas não de festas que o diabo e os perdidos gostam. Deus gosta de festas nobres, santas e espirituais, muito melhores que as festas carnais. Neste capítulo são mencionadas sete festas instituídas por Deus:

1. Páscoa;
2. Pentecostes:
3. Dos Tabernáculos;
4. Do dia da Expiação;
5. Das trombetas;
6. Dos pães asmos;
7. Das primícias.

O dia indicado no calendário para cada festas era feriado. Deus quer celebrar conosco. Aparece no texto nove vezes a palavra “festa” e dez vezes “santa convocação”. Nossa satisfação, prazer e motivos de celebração neste mundo de pecado estão em nortear nossa vida nos princípios divinos.

• A festa da Páscoa comemorava a libertação de Israel da escravidão egípcia. Na Bíblia, Jesus instituiu a Santa Ceia em lugar desta festa – cerimônia espiritual que celebra a libertação da escravidão do pecado através da morte de Cristo.

• A festa de Pentecostes, diferente da festa das primícias que eram a celebração com os primeiros frutos da terra; era celebrada no final da colheita com manjares, pães e farinhas; relembra que nossa alimentação vem do Senhor.

• A festa dos Tabernáculos/cabanas relembra o tempo de peregrinação no deserto até chegar à Terra Prometida, deveríamos relembrar que neste mundo somos peregrinos caminhando no deserto desta vida para a Pátria Celestial.

• A dia da Expiação que era a festa das festas, um dia solene de celebração do perdão como fonte em Deus.

• A festa das Trombetas vinha antes do dia da expiação, a qual visava convocar os religiosos para um encontro especial com o Senhor.

• A festa dos Pães Asmos celebra a vida e ao Autor da vida; Deus não apenas livra da morte, Ele mantém a vida.

• A festa das Primícias adverte-nos que Deus merece o primeiro lugar sempre em nossa vida; pois, tudo o que somos e temos vem Dele e devemos tudo a Ele.

Todas as festas eram instrutivas/educativas. Deus colocou no calendário anual para ensinar salvação ao Seu povo.

Todas as festas apontam para Jesus:

Jesus á a nossa Páscoa, o Pão sem fermento, as Primícias, o Doador do Espírito Santo no dia de Pentecostes, Quem tocará a última Trombeta, Quem morreu para fazer Expiação por nossos pecados quando Tarbenaculizou/habitou entre nós.

Celebremos o Messias! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Instituição da Páscoa- Êxodo 12

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica- Êxodo 12
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí


Instituição da Páscoa


O remédio para qualquer desgraça causada pelo pecado é a graça, não há outro. Além disso, se diluído em legalismo ou liberalismo teológico ou outra coisa qualquer perde totalmente o efeito. Atente bem para o que diz a palavra de Deus para não aceitar palavras de pastores, padres, papas, presbíteros, bispos, doutores, etc.

A páscoa/Pessach ilustra teológica, didática e pedagogicamente o evangelho que liberta dos pesados fardos de pecados do presente e do passado, e restaura o estrago causado por ele; ela oferece um futuro a quem mal vive o presente.

A páscoa original, orientada por Deus, descrita na Bíblia, não tem coelhos nem ovos (símbolo místico da fertilidade) nem chocolates. Havia cordeiro, sangue, morte, ervas amargas e pães asmos/ázimos:

• Ervas amargas simbolizavam lembranças amargas da escravidão (v. 14);
• Sangue, carne e morte do cordeiro simbolizavam união familiar (vs. 3-4);
• Pães asmos/sem fermento simbolizavam purificação (vs. 8, 19-20).

Tudo apontava ao plano da salvação que chegaria ao seu auge quando o Cordeiro de Deus – Cristo – morresse e derramasse Seu sangue para libertar-nos de nossa escravidão do pecado, restaurando-nos e purificando-nos das agruras vividas na miséria da imoralidade; promovendo assim, união familiar, principalmente na família eclesiástica.

O salário do pecado é a morte. O anjo da morte passaria pelo Egito, mas passaria por alto (ou por cima) da casa em que alguém passasse sangue por cima da porta e nas laterais. Não existiam condições ou escolhas aleatórias de famílias; quem quisesse salvar-se deveria passar sangue nas portas da casa: seja egípcio ou israelita, bom ou ruim (v. 48).

Faraó não aceitou; portanto, sentiu na alma o que significa ignorar a graça de Deus (v. 30).

O anjo não olharia comportamento de ninguém, somente o sangue. A única recomendação era decidir passar sangue ou não. Quem submetesse às orientações divinas perceberia que a PÁSCOA comemoraria...

1. A libertação do sofrimento, da escravidão (vs. 31-33, 37-51);
2. O poder de Deus em libertar/salvar/redimir (vs. 17, 27-29).

Páscoa fala do início de uma nova vida: da escravidão à libertação, da tristeza à alegria, do pecado à santidade.

O princípio permanece válido: O único meio de livrar-se da morte é através da morte do Cordeiro de Deus: Cristo (verdadeira páscoa cristã: 1 Coríntios 5:7).

“Liberta-nos, Senhor. Reaviva-nos!” – Heber Toth Armí


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Êxodo 12 Comentários

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica: Êxodo 12
Comentários: Andy Nash


Os judeus têm uma ligação muito forte com um período de 50 dias que começa com a primeira Páscoa e libertação do Egito, continua com a passagem através do deserto e pelo Mar Vermelho e termina no Monte Sinai, onde a Lei de Deus foi dada para as 12 tribos.

Os cristãos também têm uma ligação muito forte com um período de 50 dias que sustenta a nossa fé. Os 50 dias começam com a crucificação e terminam 50 dias depois em uma sala no andar de cima no Monte Sião, onde o Espírito de Deus foi dado aos 12 discípulos [Pentecostes = 50 dias, em grego].

Aqui está a parte interessante: ambos os períodos de 50 dias começam e terminam nos mesmos dias. Jesus foi crucificado no dia da Páscoa, assim como os cordeiros foram sacrificados na Páscoa, o dia 14 de Nisan. Na verdade, se voltarmos um pouco nessa semana, os cordeiros pascais eram selecionados quatro dias antes da Páscoa começar. Nos próximos quatro dias, o cordeiro seria examinado para se certificar de que estava sem defeito.

Foi quatro dias antes da Páscoa que Jesus veio ao templo pela última vez depois de andar em Jerusalém: o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Andy Nash
Escola de Jornalismo e Comunicação
Southern Adventist University


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quinta-feira, 19 de março de 2015

I Coríntios 5 Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Lições de Vida

Leitura Bíblica-I Coríntios 5
Comentários: Pr. Heber Toth Armí

A perversão da páscoa bíblica pela tradição pagã é um reflexo da perversão do que muitos chamam de cristianismo. Coelhos? Ovos de coelhos? Coelho põe ovos de chocolate? Quem pesquisar sobre isso descobrirá que não há nada de bíblico, mas tudo de paganismo.

Mas, a Bíblia fala de páscoa, não fala? Sim! Veja: “Pois Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (v. 7). Cristo – não coelhos, ovos e chocolates – é a PÁSCOA DO CRISTÃO. Sim, tem muito cristão pagão!

Voltemos ao texto. O que “Cristo nossa Páscoa” tem a ver com:
• Um caso de incesto na igreja? Membro da igreja estava vivendo com sua madrasta. Sério? Na igreja? Sim, sim! (vs. 1-8)
• Associações com mundanos? Cuidado com pessoas imorais, avarentas, idólatras, alcoólatras e ladrões (vs. 9-13).

Com “Cristo, nossa Páscoa” Paulo ensinava que, aceitando que Jesus morreu por nós, nossa vida deve experimentar grande transformação. Paulo repreendeu os membros da igreja pela atitude permissiva. Disse que disciplinassem o ofensor.

A igreja não é abrigo ou esconderijo de pecadores, mas lugar de transformação de pecadores. Deus não tolera o pecado, portanto a comunidade dos crentes não deveria tolerá-lo.

Graça não é verniz que encobre as imundícias do pecado, é mais parecida a bisturi nas mãos de Deus para extrair o pecado da alma dos crentes. Igreja que tolera pecados está longe de ser a igreja idealizada por Cristo.

Além disso, cuidado com fermento da arrogância! Jogue-o fora!

“Seja entregue a Satanás” é a maneira de dizer que, dependendo do caso, tem crentes que precisam ser removidos da igreja. Com qual objetivo? Destruí-los? Não! Esperar que o transgressor retorne ao compromisso cristão.

1. Quando um membro põe em risco a integridade da comunidade, a liderança espiritual deve agir.

2. A congregação deve cumprir o dever de disciplinar o pecador.
3. Toda disciplina eclesiástica deve ser inteiramente redentiva.

“Na segunda carta aos coríntios Paulo indicou que o homem em disciplina estava contrito e arrependido – a ponto de desespero. Não obstante a igreja continuava na ação disciplinadora. Então, o apóstolo instruiu os líderes que permitissem seu retorno à comunhão” (Martin R. de Haan II).

A igreja deve disciplinar o pecador, nunca, porém, destruí-lo! A disciplina deve ter sempre a ênfase restauradora. Portanto, faça-a com amor!

Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Lucas 22 Comentários de Lynn Carpenter

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Lucas 22
Comentários  de  Lynn Carpenter

Como enfermeira missionária vi muitas pessoas morrerem em condições horríveis e eu sempre pensava: “Que maneira terrível de morrer!”

Mas olhe para Jesus.

À medida que se aproxima a noite mais incrível da história, quando nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo deveria sofrer a agonia mais intensa já experimentada por alguém, para que pudesse “salvar o seu povo dos seus pecados”, essas mesmas pessoas são encontradas em completa confusão:
- Satanás usou Judas, que concordou em trair Jesus, entregando-O aos líderes religiosos por uma pequena quantia.

- Os líderes se alegram com a traição, porque assim poderão implementar seu plano assassino (versos 1-6).

- Os discípulos de Jesus discutem sobre quem é o maior e mais tarde adormecem na hora da crise (versos 24, 45).
- Pedro desconsidera o terno e pessoal aviso de Jesus e, assim, nega seu Senhor (versos 33, 54-62).

- E, por fim, o próprio povo de Jesus O condena através de seu testemunho pessoal – o que ia contra a mesma lei que eles evitavam quebrar em seus pequenos detalhes (v 71; Dt 17: 6).

Que triste e deplorável espetáculo para os olhos do céu! Que momento para o melhor e mais puro dar a Sua vida!

Em contraste contemple Jesus:
- Em meio ao caos Ele se dirige carinhosamente aos doze: “Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer.” (v. 15 NVI). Jesus deseja passar tempo conosco.

- Ao servir o suco de uva e partir o pão, Ele diz: “Tomem isto”, “partilhem”, “façam isto em memória de mim” (versos 17, 19 NVI). Jesus sabia que eles iriam esquecer.

- Remetendo-se à contenda reinante entre os discípulos sobre quem seria o maior, Jesus mostra a Si mesmo “como o que serve.” (v. 16 NVI).

- Em seguida, incentivando a sua fé, Ele lhes aponta o tempo em que eles deverão “sentar-se em tronos.” (v. 30). Que Deus compassivo! (versos 25-30).
- Jesus ora sozinho no jardim e, à medida que a agonia se intensifica, Ele ora ainda mais intensamente. Que exemplo para nós! (v 44).

- Sofrendo a traição em um beijo, a negação de Pedro, a condenação e escárnio dos judeus, Jesus diz a verdade, embora saiba que isto vai Lhe significar a cruz (versos 67-70).

Na crise, ao final da Sua vida terrena, em meio ao caos, Jesus permanece fiel aos princípios e a Seus propósitos. E quanto a nós? Estamos agora a entrar na crise final da história da Terra. O caos está em toda parte. Passemos uma hora de reflexão a cada dia contemplando e pensando em Jesus.

Lynn Carpenter

http://www.palavraeficaz.com/

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Lições da Vida de Jesus-Mateus 26

Lições da Vida de Jesus

Leitura Bíblica- Mateus 26
Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Que rei dá a vida pelos súditos ingratos e infiéis? Existe alguém com um amor tão incondicional? Sim! Este capítulo fala de um soberano que se entregou pelos insignificantes pecadores, dos quais inclui eu e você. No mínimo, Sua pessoa deve ser considerada. Então continue lendo...

O evangelista Mateus escreveu os capítulos de 1 a 25 de seu livro tendo em vista um alvo: a morte do Rei dos reis, o Messias, o Filho de Deus. Infelizmente este poderoso livro não alcançou a razão cauterizada dos judeus; entretanto, se você permitir, o Espírito Santo irá imprimir em teu coração cada palavra.

O capítulo pode ser assim sintetizado:
1. Havia conspiração por parte dos religiosos objetivando destruir Jesus; desta forma, a festa da Páscoa cumpriria seu verdadeiro significado apontado simbolicamente pela morte de cordeiros (vs. 1-5).

2. Um ato de entrega e adoração em reconhecimento de que Jesus era o Messias escandalizou os desprovidos de discernimento espiritual, mas extraiu belas palavras da boca do Salvador (vs. 6-13).

3. Ao celebrar a primeira ceia Jesus eliminou a páscoa. Ele fez isso pelas seguintes razões: Na páscoa um cordeiro morria para substituir o pecado, Jesus é quem de fato fez isso; na páscoa, era um cordeiro por família, Jesus foi o sacrifício completo por todos; na páscoa, o cordeiro deveria ser perfeito, Jesus nunca falhou. Jesus substituiu a páscoa pela santa ceia (vs. 17-29).

4. Os discípulos ainda não tinham confiança plena em Jesus mesmo depois de ter acompanhado boa parte do Seu ministério. Por isso, além de sofrer a consequência do pecado, Jesus enfrentou traição, abandono e desprezo de seus amigos (vs. 30-56, 69-75).

5. Jesus, o soberano Rei foi julgado e condenado pelos líderes religiosos e políticos deste mundo, foi desprezado, humilhado, escarnecido e morto. Ele aceitou isso a fim de tomar nosso lugar, como um cordeiro morria pelo culpado transgressor (vs. 57-68).

Ao participar da próxima santa ceia, olhe para o passado, veja o Rei Jesus na cruz por você; considere o terrível preço para te libertar da tragédia do pecado; e, então, contemple o futuro, quando, na segunda vinda, Ele virá para levar os salvos deste mundo.

Jesus foi ao fundo do poço para libertar todo aquele que estiver lá. Comemore!

Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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 “Antes de buscar a ajuda dos homens busque a ajuda de Deus.”

Comentários bíblicos dos livros de Genesis a Malaquias  você encontra em:

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