segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Lucas 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 18
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 18 – Havia distorções nos ensinos dos mestres da época de Jesus. Então Jesus corrigi ensinos que levam cristãos a erros. “Conta-se que alguns rabinos chegavam ao ponto de ensinar que era aconselhável evitar orar em outros horários além dos preestabelecidos, para não incomodar a Deus, como o faz a viúva importuna com o juiz iníquo, nesta parábola” (CBASD).

• Quem não sabe ler a Bíblia corretamente, irá distorcer seus ensinos. Pior que isso é ensiná-la para enganar aos sinceros que desejam aprender de suas verdades.

Jesus minimiza o ensino dos fariseus invertendo a concepção de alguém justo diante de Deus (Lucas 18:9-14). “Ser fariseu era o mais elevado ideal judaico de piedade na época... Em contrapartida, o publicano representava o nível mais baixo da escala social judaica” (CBASD). O publicano saiu justificado, o fariseu não!

• A atitude na oração, a humildade, reconhecimento da condição, faz toda a diferença diante de Deus!

Jesus inverte os valores ao receber crianças e ao perder um jovem rico presunçoso (Lucas 18:15-30).

• Precisamos aprender com Jesus, isso significa desaprender e desvencilhar de nossos conceitos/preconceitos.

Ao revelar detalhes do futuro as coisas não estariam saindo do previsto. Ele anunciou Seu sofrimento e morte (Lucas 18:31-34). “Lucas reflete mais do que os outros sinóticos sobre a completa falha dos discípulos em compreender as tristes verdades que Jesus procurava revelar a eles. O motivo era que a mente deles estava cheia de conceitos equivocados quanto à natureza do Reino que Cristo viera fundar. Parece que eles tiravam da cabeça qualquer coisa que não estivesse de acordo com suas ideias pré-concebidas sobre o assunto” (CBASD).

• Talvez Teófilo tivesse dificuldades também para compreender o Reino de Cristo; e nós, já compreendemos?

Jesus curou um cego para ilustrar a necessidade de enxergar para interpretar Seu ministério corretamente (Lucas 18:35-43). “Lucas acrescenta algo que Mateus e Marcos não mencionam: a reação dos que testemunharam do milagre. Em contraste com os líderes judeus, que costumavam atribuir o poder de Jesus ao diabo, o povo comum, cuja percepção não fora cegada pelo preconceito, creditava a Deus o poder de Cristo” (CBASD).

• Se o preconceito nos cega, devemos eliminá-lo para poder enxergar!

Estes ensinamentos de Cristo são essenciais para desfrutarmos de um reavivamento espiritual. Vamos aplicá-los a nossa vida? – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 29 de setembro de 2024

Lucas 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 17
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 17 – Jesus, ao falar do Reino de Deus, desvia o foco da expectativa messiânica comum entre os judeus da época, que aguardavam um reino político, visível e material.

Jesus declara que o reino de Deus não vem com sinais observáveis ou evidências externas, mas sim que “está no meio de vocês” (Lucas 17:20-21). Isso aponta que Seu Reino é uma realidade espiritual presente na vida dos crentes, associado não apenas à presença de Cristo entre eles, mas percebido na manifestação do poder de Deus, que atua por meio de Cristo e de Seus ensinamentos.

O Reino de Deus está vinculado à necessidade de uma postura de humildade e perdão, que reflete o espírito do Reino presente nas interações humanas. Para isso, Jesus falou sobre a inevitabilidade dos escândalos e da seriedade de causar tropeço aos outros (Lucas 17:1-4).

• Desta forma, é importante tomar cuidado com frases de efeito que contraria esse princípio, como por exemplo aquela que diz: “Quem sai da igreja por causa de pessoas nunca esteve lá por causa de Jesus”.
• Essa frase é uma tentativa de eximir da responsabilidade de cuidar para não ser pedra de tropeço aos outros.

O Reino de Deus é regido pelo perdão, não pelas críticas, acusações e condenações. Para que isso seja possível, é necessário exercitar e exercer a fé; a qual, ainda que pequena, tem poder transformador no Reino de Deus. A ideia de serviço e obediência incondicional também é crucial. Pois, o Reino de Deus não é sobre poder ou privilégios humanos, mas sobre o serviço amoroso, humilde e compassivo, conforme ensinado por Cristo (Lucas 17:5-10).

O Reino de Deus se caracteriza mais pela gratidão do que pela cura; a fé que promove a gratidão é mais eficaz no Reino divino do que a fé que produz restauração física, independente da etnia, ilustrado no episódio dos dez leprosos (Lucas 17:11-19).

Embora o Reino de Deus já estivesse presente no tempo do ministério terrestre de Cristo, Sua manifestação completa ocorrerá na segunda vinda (Lucas 17:22-37). Jesus compara esse evento ao dilúvio e à destruição de Sodoma, destacando a necessidade de preparo, que acontece na vida daquele que assimila e vive na prática os princípios do reino de Deus aqui e agora!

Portanto, reavivemo-nos hoje! – Heber Toth Armí.

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sábado, 28 de setembro de 2024

Lucas 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 16 – Os profundos ensinamentos de Jesus em Lucas 16 levam-nos a entender que somos chamados a ser mordomos fiéis, a usar nossa vida e nossos recursos para a glória de Deus e o bem do próximo, enquanto aguardamos ansiosamente pelo retorno de Cristo.

Jesus nos ensina a importância de administrar sabiamente os bens que Deus nos confia, sem deixar que eles se tornem ídolos ou fins em si mesmos, conforme esclarece a parábola do administrador astuto (Lucas 16:1-15). Também somos orientados sobre a justiça divina, que levará em conta a forma como lidamos com a Palavra de Deus, conforme revelado na história do rico e Lázaro (Lucas 16:19-31).

Quando a Bíblia é interpretada de forma canônica e intertextualmente, considerando textos contundentes como Eclesiastes 9:5, 10 e João 11:11-14, é imprescindível concluir que a morte é um estado de inconsciência até a ressurreição. Desta forma, a narrativa de Lázaro e o rico é uma ilustração vívida que ressalta a responsabilidade moral de usar nossos recursos e oportunidades enquanto estamos vivos, antes que seja tarde demais.

O ápice dessa parábola está no último versículo:

“Abraão respondeu: ‘Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos’”.

Essa parábola pode ser considerada uma profecia de Cristo. Pois, após a ressurreição de Lázaro, os incrédulos conspiraram para matá-lo em vez de se converterem – evidenciando que, se não acreditar na Bíblia, não será possível se convencer que Cristo é o Messias.

A narrativa destaca a irreversibilidade da escolha humana após a morte: Os que desperdiçam suas oportunidades de fazer a vontade de Deus em relação à mordomia (Lucas 16:1-13), ao matrimônio (Lucas 16:18), aos necessitados (Lucas 16:19-31 e à Palavra de Deus (Lucas 19:16-17) nesta vida, não terão uma segunda chance após a morte.

Dois versículos merecem destaque:

• Lucas 16:13 sublinha a impossibilidade de dividir a lealdade entre o Criador e os bens materiais.
• Lucas 16:31 é um apelo direto à seriedade com que devemos tratar as Escrituras e às consequências de negligenciá-las.

Não há desculpa para aqueles que ignoram princípios de lealdade, fidelidade, amor e justiça revelados nas Escrituras, diante do Juiz do Universo.

Portanto, é sábio administrar nossa existência sob a regência da Palavra de Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Lucas 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 15 – Lucas deixa claro em seu testemunho sobre Jesus de que Ele não está abolindo a Lei; está, na verdade, redefinindo o que significa ser verdadeiramente obediente a Deus.

Nos capítulos anteriores, Jesus mostrou que segui-lO exige mais que observância superficial da Lei; requer compromisso profundo com os valores do Reino de Deus, como misericórdia, compaixão e justiça. A parábola da grande ceia e as exigências do discipulado subverteram as expectativas religiosas da época, mostrando que o reino celestial não se baseia em legalismos, perfeccionismos ou tradições humanas, mas na graça divina e entrega total a Deus.

Em Lucas 15, Jesus dá continuidade a Sua mensagem sobre a natureza do Seu Reino. Ele nos convida a um relacionamento com Deus que vai além do mero cumprimento de regras e nos leva a uma vida de total entrega, misericórdia e serviço ao próximo.

Leia com muita atenção e profunda oração todas as parábolas de Lucas 15 e depois considere:

• Jesus nos chama a trocar a mentalidade do mérito pela celebração da graça, a deixar a tristeza da perdição pela alegria celestial oriunda da obra restauradora de Cristo, mostrando que a verdadeira obediência é alegrar-se com a restauração dos quebrantados.

• A mensagem revolucionária extraídas das parábolas de Lucas 15 é que a verdadeira obediência não se preocupa em proteger a reputação, mas em correr riscos para salvar o que foi perdido. Deus é o Pastor que busca, a mulher que procura e o Pai que espera; Sua obra é uma missão de resgate e restauração, e os discípulos de Cristo devem seguir Suas pisadas.

• Jesus ensina que a verdadeira obediência é se unir à missão do Pai, acolhendo com alegria cada retorno, cada alma restaurada ao amor divino – e, não se indignar como o irmão do filho que retornou e recebeu uma festa.

• As três parábolas apontam para a seguinte premissa: Jesus redefine a obediência ao demonstrar que ela se manifesta em buscar e salvar o perdido, e não em manter-se distante em suposta pureza e santidade.

Assim, Lucas 15 desafia-nos a redefinir a fidelidade a Deus como uma busca incansável pelo perdido, refletindo a alegria divina da redenção. Discípulos genuínos terão compaixão que não descansará até que o perdido seja encontrado e restaurado. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Lucas 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 14 – Em suas pesquisas sobre Jesus escritas no tratado a Teófilo, o doutor Lucas descobriu intensas críticas dos líderes religiosos por Sua maneira de observar e ensinar sobre o sábado.

Para os líderes judeus, o sábado era um dia santo que exigia observância rigorosa pautando-se nas tradições judaicas. Entretanto, a abordagem de Jesus sobre o tema revela uma compreensão mais profunda e libertadora desse dia, desafiando a interpretação legalista dos escribas e fariseus.

Em Lucas 6:1-11 os discípulos colheram espigas no sábado para comerem – ação considerada trabalho aos religiosos da época; além disso, Jesus curou um homem com mão atrofiada na sinagoga no sábado. Os líderes eclesiásticos acusaram-nO de transgredir a Lei, porém Ele respondeu com uma interpretação radical do sábado. Jesus afirmou que “O Filho do Homem é Senhor do sábado”, indicando ter autoridade sobre a interpretação do que é apropriado ou não nesse dia. Ele foi categórico ao não deixar margens para dúvidas:

• “Eu pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou destruí-la?”.

Contudo, os críticos de plantão nunca aprendem a lição. Em Lucas 13:10-17, os líderes religiosos indignaram-se por Jesus curar uma mulher encurvada durante 18 anos. A resposta de Jesus revela que o sábado é mais que um dia de parar de trabalhar para descansar, é dia de restaurar a integridade e dignidade humana.

Em Lucas 14, Jesus expõe a hipocrisia dos religiosos ao mostrar que eles reinterpretavam a lei do sábado de maneira que servisse aos próprios interesses. Ao curar um homem com hidropisia na casa de um fariseu no sábado, Jesus perguntou aos presentes se era correto curar no sábado. Ninguém respondeu. Então, Ele apontou que, mesmo no sábado, eles libertavam seus animais em necessidade, expondo a incongruência entre a rigorosa observância do sábado e a falta de compaixão para com as pessoas.

• A atitude de Jesus não é de rejeição à Lei, mas de restauração de seu propósito original.

Então Jesus demonstrou que a entrada no Reino de Deus está na disposição de responder ao convite da graça, não nas regras e tradições humanas (Lucas 14:15-23); ao falar do preço do discipulado, Ele destacou a total rendição e comprometimento do discípulo (Lucas 14:25-35).

Portanto, sejamos discípulos reavivados! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Lucas 13 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 13 – Ao aristocrata Teófilo e a nós, Lucas proclama as peculiaridades de Jesus:

• Jesus demonstra autoridade ao falar sobre notícias do cotidiano, como o massacre dos galileus por Pilatos e a queda da torre de Siloé; explicando que tais tragédias não são necessariamente castigos diretos pelos pecados de suas vítimas (Lucas 13:1-5).

“Falando Jesus aos discípulos e à multidão, olhava com visão profética para o futuro, e via Jerusalém sitiada por exércitos. Ouvia o barulho dos estranhos que marchavam contra a cidade escolhida, e via-os, aos milhares, perecendo no cerco. Muitos judeus eram então assassinados como aqueles galileus no átrio do templo, no próprio ato de oferecerem sacrifício. As calamidades que sobrevieram a alguns indivíduos, eram advertências divinas a uma nação igualmente culpada. ‘Se não vos arrependerdes’, disse Jesus, ‘todos de igual modo perecereis’. O tempo da graça duraria ainda um pouco para eles. Ainda podiam conhecer as coisas que diziam respeito à sua paz” (Ellen White).

• Jesus mostra paciência e misericórdia na parábola da figueira, implorando por mais tempo para que haja arrependimento e transformação (Lucas 13:6-9).

• Embora possuindo grande poder até sobre o mundo dos espíritos, Jesus Se compadece e cura a enfermidade física da mulher doente por 18 anos, e a liberta da opressão espiritual; ali Ele destaca que a compaixão e a necessidade de fazer o bem não devem ser limitadas por regras humanas sobre o mandamento que Deus instituiu (Lucas 13:10-17).

• Jesus elaborava parábolas das atividades cotidianas para ilustrar o crescimento do Seu Reino no mundo; a parábola do grão de mostarda e do fermento revelam a natureza expansiva e transformadora do Reino Divino – que começa pequeno e aparentemente insignificante, mas cresce e impacta a tudo ao seu redor (Lucas 13:18-21).

• Jesus apresenta a importância do arrependimento e conversão genuínos, e da dedicação pessoal de entrar pela porta estreita para, então, participar e pertencer ao festivo e glorioso Reino de Deus (Lucas 13:22-30).

• Jesus expressou desejo sincero de reunir o povo de Jerusalém como uma galinha reúne seus pintinhos, indicando amor e cuidado por aqueles que rejeitam Sua mensagem; porém, após fazer tudo para salvar, Ele profere uma lamentação, e reconhece que Seu destino é ir a Jerusalém, onde enfrentará rejeição e morte (Lucas 13:31-35).

Reflitamos e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 24 de setembro de 2024

Lucas 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 12

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 12 – Jesus não aceita falsos discípulos, portanto é necessário tomar cuidado com influências e ensinamentos que nos afastam do ideal divino:

• O falso discípulo tem vida dupla e não se importa com a hipocrisia de sua vida; apresenta uma aparência de piedade, mas seu interior está corrompido (Lucas 12:1-3).

• O falso discípulo tem mais medo dos homens que de Deus, teme àqueles que matam o corpo, mas não teme Aquele que julga holisticamente visando salvar aos íntegros (Lucas 12:4-7).

• O falso discípulo se envergonha de confessar a Cristo publicamente, pois teme as consequências sociais e culturais (Lucas 12:8-9).

• O falso discípulo resiste ao Espírito Santo, até ao ponto de blasfemar contra Sua pessoa. Jesus afirma que este pecado é imperdoável, pois o Espírito deve atuar através do cristão (Lucas 12:10-12).

• O falso discípulo coloca sua segurança e confiança nas posses materiais, vivendo para os bens deste mundo em vez de buscar o Reino de Deus. Ele não é mordomo, não reconhece a soberania de Deus sobre sua vida e recursos, como Jesus explica na parábola do rico insensato (Lucas 12:13-21).

• O falso discípulo vive dominado pela ansiedade e pelo desejo de garantir seu bem-estar físico, em vez de confiar na provisão do Deus soberano. Discípulos assim são ateus práticos, vivem como se a vida se resumisse ao que possuem e ao que podem adquirir aqui e agora (Lucas 12:22-34).

• O falso discípulo não vive em expectativa da vinda de Cristo, e isso se reflete em sua conduta negligente e falta de compromisso com Deus, com o povo de Deus e com a missão de expandir o Reino de Deus; ele, mesmo conhecendo a verdade, opta por viver em negligência espiritual (Lucas 12:35-48).

• O falso discípulo é insensível ao propósito redentor de Cristo e ao chamado arrependimento e à transformação. O tal rejeita o sacrifício de Cristo e a purificação que Ele deseja operar através da santificação. Pela cegueira espiritual, revela incapacidade de discernir os sinais (Lucas 12:49-50).

O verdadeiro discípulo não é hipócrita, teme mais a Deus que aos homens, não se envergonha de Cristo, não resiste à obra do Espírito Santo, não é materialista, nem ansioso pelo futuro ou cego espiritualmente. O discípulo assim está preparado para a vinda de Cristo!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Lucas 11 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 11 – Aqui encontramos um capítulo repleto de ensinamentos importantes de Jesus sobre oração, espiritualidade, e a vida prática do discípulo.

Lucas 11 aborda a oração modelo, do “Pai Nosso” (vs. 1-4), a importância da perseverança na oração (vs. 5-13), a relação entre a luz interna e externa (vs. 33-36), e o confronto com a hipocrisia religiosa (vs. 14-32, 37-53).

A ênfase de Jesus em Lucas 11 está em Sua repreensão aos líderes religiosos por sua hipocrisia, destacando como eles se preocupam mais com aparências externas do que com a verdadeira justiça e amor a Deus. Isso implica que,

• Deus Se importa mais com nosso coração do que com meras aparências. Devemos buscar uma vida que seja autêntica e centrada nEle, ao invés de apenas cumprir regras chamando isso de obediência, tentando anestesiar nossa consciência.
• Jesus nos chama a praticar a justiça e o amor a Deus de forma prática. Devemos importar-nos com as necessidades alheias e agir com compaixão e integridade.
• Precisamos fazer autoexame em nossas motivações, visando avaliar se estamos vivendo uma fé genuína e não apenas seguindo tradições vazias, desprovidas de um relacionamento íntegro com Deus.

É imprescindível atentarmos para as advertências de Jesus neste capítulo e Seus ensinos profundos sobre a hipocrisia e a verdadeira natureza da fidelidade a Deus:

• Jesus condena aqueles que se preocupam apenas com a limpeza exterior, negligenciando a pureza interna. De que adianta lavar as mãos e utensílios, mas ter o coração cheio de ganância e maldade? Um falso discípulo foca mais em rituais e aparências enquanto ignora a necessidade de uma transformação interna; segue regras religiosas, mas perde de vista o propósito e o espírito da lei (Lucas 11:37-42).
• O falso discípulo procura o reconhecimento e a aprovação dos homens mais do que a aprovação de Deus. Este desejo por status social e honra humana revela um coração que não está verdadeiramente dedicado a Deus (Lucas 11:43).
• Um falso discípulo não apenas engana a si mesmo, mas também leva outros à contaminação espiritual por meio de sua hipocrisia. Eles representam uma influência corruptora e perigosa, que contamina outros sem que eles percebam (Lucas 11:44).

Devemos manter nosso interior saudável, para que a luz não se torne escuridão, morada de demônios (Lucas 11:21-26, 35). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 22 de setembro de 2024

Lucas 10 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 10 – As pessoas estão sobrevivendo num mundo caindo aos pedaços. As notícias negativas assombram-nos todos os dias. Contudo, “a palavra ‘evangelho’ significa ‘boas novas’. O evangelho do Filho de Deus são as boas novas da salvação através de Cristo”, observa Tiago White.

A preocupação com a expansão do evangelho é tão grande para Jesus que Ele formou e ainda almeja formar discípulos para proclamá-lo. Por isso, neste capítulo há um programa de discipulado atemporal que enfoca os ensinamentos práticos de Jesus sobre missões, amor ao próximo, e vida consagrada; nele temos um rico material para moldar um discípulo comprometido, ativo e compassivo:

• Você precisa permitir ser enviado por Jesus, pois a colheita é farta, mas os trabalhadores são escassos (Lucas 10:1-2).

• Você precisa ser dependente de Deus e viver em simplicidade; esta didática te leva à desenvolver confiança em Deus para suprir suas necessidades enquanto estiver em missão (Lucas 10:3-4).

• Você deve buscar e promover a paz, a fim de abençoar àqueles precisam ser evangelizados (Lucas 10:5-7).

• Você deve demonstrar o reino de Deus através do serviço utilizando os dons espirituais a fim de indicar que o Reino de Deus está chegando às pessoas através de suas ações (Lucas 10:8-16).

• Você deve ter a perspectiva correta da missão, para não se perder no orgulho e vaidade, mesmo cumprindo a missão (Lucas 10:17-20).

• Você necessita praticar o amor cuidando do próximo, independentemente de quem seja visando desenvolver um coração compassivo – não como o do Bom Samaritano, mas como o de Cristo (Lucas 10:25-37).

• Você necessita priorizar a comunhão com Cristo, que é a melhor parte da vida de um cristão que está intensamente envolvido com um programa de discipulado espiritual, o qual leva à maturidade na fé (Lucas 10:38-42).

Olhando com atenção para Lucas 10, podemos admitir com Rex Edwards que “a igreja que Deus idealizou é uma comunidade vibrante e redentora, repleta de compaixão, missão, serviço, testemunho, amor e adoração, e não um grupo de fãs da fé”.

Até o tempo do fim, o remanescente do cristianismo primitivo fiel une-se “a Cristo na realização do plano divino para a preservação da raça humana e, com o poder do Espírito Santo, participar de Sua missão”, destaca Ángel Manuel Rodrigues.

Diante destas verdades, devemos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 21 de setembro de 2024

Lucas 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 9 – A Bíblia é um guia de vida, um manual de instrução ao cristão. Seu propósito é conduzir-nos à maturidade como discípulo do Mestre Salvador.

Em Lucas 9 encontramos um programa de discipulado que pode ser estruturado em etapas que cada pessoa deve seguir para crescer em sua jornada espiritual. Cada passo é fundamentado nos ensinamentos de Cristo e busca promover um entendimento prático e aplicável aos dias atuais:

• Passo 1: Respondendo ao chamado de Cristo: Jesus chama discípulos e os envia para pregar o Reino de Deus; hoje, precisamos reconhecer e aceitar o chamado de Jesus (Lucas 9:1-2).

• Passo 2: Dependência total de Deus: A instrução de Cristo aos discípulos de não levarem nada na jornada, ensina a necessidade de dependerem tudo de Deus. Desenvolver confiança inabalável em Deus para prover todas as coisas é essencial para a maturidade espiritual (Lucas 9:3-4).

• Passo 3: Proclamação do Reino e serviço: Seguir a Jesus implica promover e proclamar Seu reino em nossa esfera de influência. É imprescindível ao discípulo atualmente atuar ativamente na missão cristã, seja evangelizando, servindo a igreja, ou ajudando aos necessitados – refletindo o amor de Cristo através de ações concretas (Lucas 9:5-17).

• Passo 4: Intimidade com Deus: Jesus Se retira com os discípulos para um lugar tranquilo, para mostrar que a intimidade com Deus é essencial para um discípulo (Lucas 9:18)

• Passo 5: Compreender a identidade de Jesus: Jesus pergunta aos discípulos quem Ele é, levando-os a uma revelação profunda de Sua identidade. Atualmente, estudar e entender a natureza e a obra de Jesus é tão importante quanto foi antigamente. Precisamos desenvolver uma convicção pessoal de quem Cristo é, fundamentando a fé na revelação bíblica (Lucas 9:18-22).

• Passo 6: Tomar a cruz: Jesus instrui Seus discípulos sobre a necessidade de negar a si mesmo e tomar a cruz diariamente. Isso requer prática da autonegação, colocando os interesses do Reino Divino acima dos interesses pessoais; significa dispor-se a sofrer por Cristo, ciente que a verdadeira vida é encontrada na entrega a Deus (Lucas 9:23-56).

• Passo 7: Priorizar o Reino de Deus: Para o discípulo de Cristo, o reino de Deus precisa estar acima de todas as outras preocupações; significa deixar para trás qualquer coisa que impeça segui-lO plenamente (Lucas 9:57-62).

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Lucas 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 8 – A narrativa deste capítulo é permeada pela resposta da fé às ações de Jesus, tema que começa ser introduzido nos primeiros versículos. As mulheres mencionadas ali foram curadas e libertas, respondendo com fé e gratidão por meio de seu serviço ao ministério itinerante de Jesus.

• Essa fé é uma marca central dos seguidores de Jesus, ilustrada mais explicitamente nos eventos subsequentes.

Logo após a introdução do ministério de Jesus e da menção das mulheres, Lucas apresenta a parábola do semeador; a qual explora como as pessoas respondem à “semente” do Reino de Deus, simbolizando a Palavra divina (Lucas 8:4-15).

• Há uma conexão com as mulheres curadas no início, que representam o “solo fértil” – aquelas que ouviram, entenderam e responderam de forma positiva, dedicando-se ao ministério evangelístico.
• A parábola também aponta a resistência ao evangelho, o que pode ser contrastado com a entrega e dedicação das mulheres. Enquanto alguns recebem a palavra com superficialidade ou dureza, Maria Madalena, Joana e Susana são exemplos de pessoas que foram verdadeiramente transformadas, demonstrando isso através de suas ações. Uma delas, Joana, está associada à elite governamental, sendo esposa de um alto funcionário de Herodes. Isso aponta para a penetração do ministério de Jesus em todas as camadas sociais.

Na sequência, Jesus ensina sobre a luz que não deve ser escondida, mas colocada onde todos possam ver (Lucas 8:16-18), assim como as mulheres que, de modo inesperado para a cultura da época, tornaram-se testemunhas visíveis e ativas do ministério de Cristo. Essas mulheres não são biologicamente próximas a Jesus, mas, pela obediência e compromisso com Seu ministério, se tornam parte de Sua família espiritual (Lucas 8:19-21).

O restante de Lucas 8 narra quatro milagres de Jesus: A tempestade acalmada (vs. 22-25), a cura do homem possesso por demônios em Gerasa (vs. 26-39), a cura da mulher com fluxo de sangue e a ressurreição da filha de Jairo (vs. 40-56).

• Esses milagres compartilham o tema central do capítulo: O poder da fé em Jesus diante das situações complexas da existência.

De endemoninhados no cemitério a pessoas de posições elevadas, as histórias de Lucas 8 revelam como o ministério de Jesus atravessa barreiras sociais e alcança pessoas de diferentes status e condições... chagando até você e eu; então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Lucas 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 7 – Jesus, como Lucas nos mostra, não é meramente um simples curador miraculoso ou um grande mestre; Ele é Aquele que oferece a verdadeira vida e esperança que tanto ansiamos. Sua mensagem e ministério ainda ressoam hoje, chamando-nos a confiar nEle, a construir nossa vida sobre Sua Palavra e a compartilhar esperança com todos, assim como Lucas fez com Teófilo.

Jesus é mais que profeta; Ele é Deus encarnado (Lucas 1:26-38); contudo, como humano, Jesus cresceu em sabedoria e estatura, passando pelos processos normais de desenvolvimento, mas sem pecado (Lucas 2:40, 52).

No Cântico de Zacarias (Lucas 1:68-79), Jesus é considerado a luz “para brilhar sobre aqueles que estão vivendo nas trevas e na sombra da morte”. E, no Cântico de Simeão (Lucas 2:29-32), é identificado como a “luz para a revelação aos gentios e para a glória de Israel”, mostrando que desde o início, Sua obra é universal, abrangendo judeus e gentios.

Lucas traçou a linhagem de Jesus até Adão, ligando-O à humanidade inteira; porém, no episódio de Seu batismo destaca-se que Ele é o Filho amado de Deus, O representante de Adão – identificado como filho de Deus (Lucas 3:21-37). Jesus invadiu o mundo tomado por Satanás para libertar ao pecador das mãos do usurpador – isso notamos no deserto da tentação, em Seu ministério público e em Seus ensinamentos (Lucas 4:1-6:49).

• Ricos ou pobres, judeus ou gentios, gente culta ou simples, todos precisam do ministério de Cristo; e Cristo está disponível a todos. Tanto ao Centurião e seu servo doente – gentios (Lucas 7:1-10), quanto à viúva e seu filho morto – judeus (Lucas 7:11-17).

• Apesar disso, os religiosos judeus rejeitaram a Jesus. a rejeição dos líderes judaicos não significa que Jesus não seja Quem de fato era; o problema, é que os críticos nunca estão satisfeitos: “Pois veio João Batista, que jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: ‘Ele tem demônio’. Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: ‘Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores’” (Lucas 7:18-35).

• Embora certos líderes religiosos não valorizaram a Jesus como deveriam – exemplificado por Simão, uma pecadora derramou lágrimas e perfume sobre Seus pés, reconhecendo Quem de fato Ele É (Lucas 7:36-50).

Qual será nossa reação a Jesus? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Lucas 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 6 – Embora Jesus seja mais poderoso que os poderosos imperadores ou as autoridades religiosas, Seu evangelho está disponível a todos. Jesus não é exclusivo aos poderosos e religiosos; Ele é acessível a todas as pessoas, especialmente àquelas que mais precisam de esperança e redenção.

Lucas revela que Jesus não Se importa com nosso currículo nem com nosso histórico, nossa condição ou passado. Essa atitude nos ensina que devemos fazer o mesmo. Com nossa voz e ações devemos proclamar a grandeza e o amor de Jesus ao mundo, mostrando que Ele é maior que qualquer líder ou sistema, e Sua mensagem é para cada coração que anseia por transformação!

À medida que vamos avançando no texto de Lucas, enxergamos um contraste gritante entre o legalismo dos religiosos da época e a compaixão e graça demonstradas por Jesus, que oferece aos marginalizados e desesperados aquilo que nenhum poder humano jamais poderia proporcionar (Lucas 6:1-19). Enquanto os líderes eclesiásticos estavam prontos a condenar a Jesus por curar no dia de sábado, Ele mostra que o bem deve ser sempre feito.

• Jesus preenche o vazio deixado pelas exigências humanas, oferecendo cura e liberdade a todos os que se aproximam dEle com fé.

A partir de Lucas 6:20, Lucas relata um sermão, onde Jesus expõe as bem-aventuranças e os ensinos sobre o amor e o perdão. As bem-aventuranças são um exemplo claro de como Jesus subverte as expectativas do mundo. Os pobres, os famintos, os que choram e os perseguidos são aqueles que são abençoados.

• Jesus redefine o que significa ser verdadeiramente feliz e próspero, não com base nas circunstâncias externas, mas na relação com Deus e na esperança de Seu reino vindouro.

O vazio existencial, que o mundo tenta preencher com riqueza, poder e status, é preenchido por Jesus com Suas promessas de vida eterna e justiça divina. Além disso, Ele nos chama a viver conforme esse padrão de vida, amando nossos inimigos, perdoando os que nos afetam/prejudicam e sendo misericordiosos como o Pai Celestial é misericordioso (Lucas 6:27-36).

A última parte do sermão, com a parábola daquele que constrói sobre a rocha (Lucas 6:46-49), Lucas nos adverte a ouvir e praticar as palavras de Cristo.

• Jesus é a rocha firme sobre a qual devemos construir!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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terça-feira, 17 de setembro de 2024

Lucas 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 5 – O Doutor Lucas intencionava deixar claro ao aristocrata Teófilo que o fato de Jesus não estar entre os poderosos da época, O tornava irrelevante. Na verdade, Jesus é mais poderoso que os grandes do mundo. Seus feitos vão além das obras dos imperadores.

Jesus...

• ...faz o ordinário se transformar em extraordinário (Lucas 5:1-5);
• ...restaura a saúde daqueles que possuem doenças que a medicina desconhece a cura (Lucas 5:12-26);
• ...valoriza os desprezados pela sociedade (Lucas 5:27-32); e,
• ...ensina temas que vão muito além dos ensinamentos dos líderes religiosos de Sua época (Lucas 5:33-39).

Lucas evidencia que, embora Jesus fosse poderoso, era acessível até mesmo aos asquerosos da sociedade, seja por doenças contagiosas ou por práticas corruptas. Desta forma, Jesus Se aproxima da humanidade de maneira única e profunda. Enquanto os poderosos deste mundo buscam o distanciamento e o controle, Jesus Se apresenta ao lado dos desprezados, dos marginalizados e dos que não têm voz.

• A presença de Jesus não é restrita aos templos, mas está entre os pecadores, os doentes e cobradores de impostos.
• Jesus transforma o cotidiano dos simples num testemunho vivo do extraordinário poder de Deus.
• Onde outros líderes falham em estender a mão, Jesus Se aproxima com amor, misericórdia e poder restaurador. Seu toque cura, Sua palavra eleva, e Sua vida revela o coração compassivo de Deus.

Nossa necessidade de Jesus é fundamental, pois Ele oferece o que ninguém pode oferecer: Salvação, restauração e dignidade. Sem Ele, continuamos presos às limitações humanas, impotentes diante das doenças, do pecado e da morte. Jesus, no entanto, rompe essas barreiras. Ele é a solução para as doenças incuráveis, a cura para corações quebrantados e o único capaz de dar sentido a nossa existência.

Jesus preenche o vazio que o poder humano nunca poderá preencher. Ele “preenche todas as qualificações daquele de quem necessitamos tão desesperadoramente. É o tipo de amigo que nos oferece real esperança. Você não precisa merecer Jesus; você não precisa conquistar-Lhe o amor. Ele já o ama e aceita como você é. Não importa o que você fez ou por onde tem andado” (Jon Paulien).

Portanto, assim como Lucas estava comprometido em compartilhar Jesus com Teófilo, nós também devemos levar a mensagem de Cristo a todos. Para isso, devemos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Lucas 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 4 – Tanto o batismo de Jesus quanto Sua genealogia revelam Sua centralidade no plano da salvação. Seu batismo simboliza uma vida que agrada a Deus e que é capacitada pelo Espírito Santo. A genealogia de Jesus, que traça Sua linhagem até Adão, reforça Sua missão de ser o Salvador da humanidade. Essa genealogia destaca que Jesus, como Filho de Deus, é também o Filho do Homem, identificando-Se plenamente com os seres humanos.

Lucas 3:21-38 conecta-se com Lucas 4:1-44 de maneira poderosa, demonstrando o início do desdobramento da missão messiânica de Jesus, impulsionada pelo Espírito Santo e validada por Sua vitória sobre o mal.

O Batismo de Jesus marca o início de Seu ministério terrestre. O Céu se abriu, o Espírito Santo desceu sobre Ele e o Pai declarou Ser Ele Seu Filho amado. Isso confirma que Jesus não é meramente um profeta, mas o Filho de Deus, o Messias prometido. Sua genealogia apresentada por Lucas reforça Sua conexão com a humanidade, traçando Sua linhagem desde Adão, sublinhado que Jesus, o Filho de Deus, é no Novo Adão, chamado para redimir o que foi perdido com a entrada do pecado no Jardim do Éden.

Após a confirmação divina no batismo, Jesus é levado ao deserto pelo Espírito, onde enfrenta Satanás com um intenso período de tentação (Lucas 4:1-13):

• Jesus, como o Novo Adão, resiste às tentações que o primeiro Adão não resistiu.
• A tentação também ecoa a jornada de Israel pelo deserto. Onde Israel falhou, Jesus saiu-Se vitorioso.

A vitória de Cristo no deserto O qualifica para ser o Salvador da humanidade. Por isso, na sequência, Lucas O descreve pregando, curando e expulsando demônios (Lucas 4:14-44). Esse ministério é uma demonstração do poder do Espírito que estava sobre Ele no Seu batismo.

Como o segundo Adão, Jesus é o novo início para a humanidade; ao resistir à tentação onde o Adão do Éden falhou, O tornou apto para assumir o papel de representante perfeito da raça humana (Romanos 5). Portanto,

• Assim como Jesus recebeu confirmação de Sua identidade no batismo, o pecador arrependido também recebe a adoção como filho de Deus no batismo.

• Ligados a Cristo, o cristão torna-se agente de Deus no mundo, trazendo libertação, restauração e, proclama o evangelho.

Enfim, devemos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí

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domingo, 15 de setembro de 2024

Lucas 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 3


Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 3 – Se João Batista representa o remanescente do tempo do fim e sua mensagem, devemos atentar para Lucas 3:1-20, que relata o ministério do precursor da primeira vinda de Cristo, destacando sua mensagem de arrependimento, batismo e preparação para encontrar-se com Cristo:

• O arrependimento verdadeiro leva à transformação de vida. Isso significa reconhecer os próprios pecados, abandonar velhos hábitos e buscar uma vida de justiça e santidade.
• O arrependimento genuíno deve gerar frutos visíveis. Na vida cristã, é fundamental demonstrar mudança de caráter, com atitudes de amor, justiça e misericórdia. Não basta meramente falar de fé; é necessário vivê-la na prática.
• João Batista orienta especificamente a diferentes grupos: Não explorar os outros, praticar a honestidade e a generosidade. Isso implica em viver de maneira ética em todas as esferas da vida, tanto no trabalho como nas relações pessoais.
• João reconhece que seu papel é preparar o caminho para alguém maior, Jesus. O cristão do tempo do fim deve cultivar a humildade, reconhecendo que Cristo é o centro da vida e da fé, e submetendo-se à Sua vontade.
• João Batista sábia e corajosamente apresenta os pecados de Herodes. Da mesma forma, os cristãos remanescentes são chamados a defender a verdade, mesmo em situações difíceis, sempre com amor, mas sem comprometer os princípios de Cristo.

Estes princípios auxiliam a moldar a vida cristã autêntica, refletindo o caráter de Cristo e preparando o coração para Sua vinda.

Os cristãos remanescentes devem engajar-se na missão de pregar o evangelho antes da volta de Jesus. E devem prezar pela seguinte filosofia de vida:

• O arrependimento que não transforma é incompleto; a vida prática deve refletir a justiça que professa no culto. A incoerência é hipocrisia e não influencia outros a buscar a verdade.

• Deve-se viver com propósito de preparar o caminho para Cristo, reconhecendo que a vida deve sempre apontar para Ele, não para si mesmo.

• A verdade não se acomoda ao erro; é preciso proclamar o evangelho com coragem e amor, defendendo os princípios divinos, mesmo em face da oposição.

Lucas revela que Jesus não apenas cumpre as promessas divinas do passado feita aos patriarcas, como também é tanto o Filho de Deus quando o Filho do Homem, capaz de salvar a todos (Lucas 3:21-38). Proclamemo-lO; reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 14 de setembro de 2024

Lucas 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 2 – Como observado no capítulo anterior, a narrativa, poesia e cântico revelam a sofisticação literária e teológica que o doutor Lucas utilizou para impactar Teófilo, um aristocrata.

Ao compor seu livro desta forma, Lucas demonstra que a mensagem de Jesus não é apenas uma série da fatos; é uma revelação divina que tem o poder de transformar, despertar adoração e proporcionar esperança ao coração. Lucas eleva, assim, a importância histórica dos eventos enquanto conecta a fé cristã ao rico legado das Escrituras e à tradição poética de Israel, criando uma obra que ressoaria com o público culto e espiritual.

• Em Lucas 2:1-7 o escritor meticuloso fala de um decreto do imperador César Augusto, situando o nascimento de Jesus no contexto do Império Romano. Isso é significativo porque o tal império representava a maior força política e cultural da época, e Lucas almeja mostrar que, mesmo em meio ao poder de Roma, Deus está agindo para realizar Seu plano.

Jesus nasce num período de sensos e regulamentações romanas, o que destaca a tensão entre a humildade do cenário – um estábulo em Belém – e o grande impacto que o nascimento de Jesus teria no mundo. O contraste é claro: Enquanto César é símbolo de poder, riqueza e autoridade terrena, o Salvador do mundo nasce em uma manjedoura – local simples e improvável. Jesus, o Rei Divino, nasceu em circunstâncias ordinárias, mostrando que a realeza divina não se manifesta de acordo com os padrões humanos, mas através da simplicidade e humildade.

• Na sequência, a proclamação do evangelho de Jesus é feita não aos reis ou líderes religiosos, mas aos pastores, considerados entre os mais humildes da sociedade judaica, mostrando que a mensagem de Cristo é para todos, especialmente àqueles que estão nas margens da sociedade (Lucas 2:8-20).

• Jesus é apresentado no templo, em cumprimento às leis do Antigo Testamento onde seus pais simples – Maria e José – encontram pessoas simples e idosas – Simeão e Ana (Lucas 2:21-38).

• Depois, com simplicidade de uma criança de 12 anos, Jesus impressiona os experientes teólogos da época (Lucas 2:39-52).

Desde o decreto de César até o cântico dos anjos, passando pelos personagens piedosos no templo – Simeão e Ana, Lucas revela a profundidade do plano de Deus para a salvação da humanidade! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Lucas 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 1 – O evangelho de Jesus, escrito por Lucas, é interessantíssimo. Lucas foi médico e não foi um dos doze apóstolos. Ele foi um historiador meticuloso e examinou detalhadamente os acontecimentos relacionada à vida de Cristo.

O destinatário explícito do Evangelho é uma pessoa chamada Teófilo, mencionado no início do livro de Lucas (Lucas 1:3), quanto no livro de Atos (Atos 1:1) – que também foi escrito por Lucas.

O Evangelho de Lucas, como é chamado o terceiro o evangelho, “é um relato feito a Teófilo, um aristocrata da época, o qual provavelmente ajudou Lucas a escrever, copiar e transmitir o evangelho a outros, com os quais o autor queria partilhar as boas novas sobre Jesus. Assim, a história retrata Jesus como o próprio Filho de Deus e o prometido Messias, enviado para salvar o mundo. Além disso, Lucas salienta a coerência das tradições cristãs, de modo que ao confiar em Jesus Cristo eles recebem o prometido Espírito Santo” (Bíblia do Discípulo).

Lucas escreveu para dar uma explicação ordenada e detalhada dos eventos que formam a base do cristianismo, com a intenção de fornecer a Teófilo (e, por extensão, a todos os leitores) a certeza das verdades que haviam sido ensinadas (Lucas 1:1-4).

Lucas 1 está repleto de recursos literários que revelam a habilidade e a intenção de Lucas ao escrever para Teófilo. Ao utilizar uma combinação de narrativas históricas (vs. 5-29, 34-41, 43-45, 56-66, 80), poesias (vs. 30-33, 42) e cânticos (vs. 46-55, 68-79), Lucas não apenas comunica a mensagem cristã, mas também o faz de maneira que ressoe profundamente com o contexto cultural e intelectual de seu destinatário, um aristocrata culto.

O uso de poesia e cânticos entre as narrativas cristológicas serve a dois propósitos principais:

• Conexão intertestamentária: Através dos cânticos teológicos Lucas faz uma ponte entre o Antigo e Novo Testamento – é um método poderoso de conectar a tradição judaica à nova revelação em Cristo.
• Elevação espiritual: O estilo poético e as expressões de louvor transportam o leitor para uma experiência de adoração e reflexão, proporcionando uma compreensão emocional e espiritual das verdades divinas. Lucas deseja que a história de Jesus não seja meramente sobre eventos lineares, mas a culminação de uma narrativa cósmica que exige resposta e adoração.

Como responderemos? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Marcos 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 16 – Jesus é superior ao maior dos imperadores; Seu poder supera ao poder do imponente Império Romano. Sua autoridade ultrapassa qualquer autoridade, pois Ele é tão divino e soberano quanto Deus Pai. Contudo, Ele Se humilhou, tornando-Se Servo, a fim de alcançar-nos e salvar-nos do pecado.

Warren Wiersbe esclarece essa verdade no seguinte esboço:

1. O Servo de Deus está aqui! (Marcos 1:1-45).
2. O que o Servo nos oferece (Marcos 2:1-3:12).
3. O Servo, as multidões e o Reino (Marcos 3:13-4:34).
4. As conquistas do Servo (Marcos 4:35-5:43).
5. A fé no Servo (Marcos 6:1-56).
6. O Servo e Mestre (Marcos 7:1-8:26).
7. Os segredos do Servo (Marcos 8:27-9:50).
8. Os paradoxos do Servo (Marcos 10:1-52).
9. O Servo em Jerusalém (Marcos 11:1-12:44).
10. O Servo revela o futuro (Marcos 13:1-36).
11. O sofrimento do Servo (Marcos 14:1-15:20).
12. O servo consuma a Sua obra (Marcos 15:21-16:20).

• A morte do Servo (Marcos 15:21-41).
• O sepultamento do Servo (Marcos 15:42-47).
• A ressurreição do Servo (Marcos 16:1-18).
• A ascensão do Servo (Marcos 16:19-20).

Ellen White comenta que, “como o sumo sacerdote punha de parte suas suntuosas vestes pontificais, e oficiava no vestuário de linho branco, do sacerdote comum, assim Cristo tomou a forma de servo, e ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote e a vítima. ‘Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele’. Deus adotou a natureza humana na pessoa de Seu Filho, levando a mesma ao mais alto Céu. É o ‘Filho do homem’, que partilha do trono do Universo. É o ‘Filho do homem’, cujo nome será ‘Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz’. O EU SOU é o Árbitro entre Deus e a humanidade, pondo a mão sobre ambos. Aquele que é ‘santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores’, não Se envergonha de nos chamar irmãos. Em Cristo se acham ligadas a família da Terra e a do Céu. Cristo glorificado é nosso irmão. O Céu se acha abrigado na humanidade, e esta envolvida no seio do Infinito Amor” (DTN, p. 25-26).

A teologia de Jesus como Servo nos convida a uma vida de serviço, marcada pela entrega e pela missão!

Diante disso tudo... reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Marcos 15 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 15 – Embora o contexto seja de humilhação, dor e aparente derrota, a autoridade de Jesus como Rei é fortemente destacada, desafiando expectativas humanas.

Jesus foi levado ao governador romano, Pôncio Pilatos, sob a acusação de ser o “Rei dos judeus” (Marcos 15:1-2). Esta acusação, na perspectiva dos líderes religiosos judeus, era uma blasfêmia; na visão romana, uma ameaça política. Pilatos questiona Jesus diretamente: “Você é o rei dos judeus?” Ao que Jesus respondeu enigmaticamente: “Tu o dizes”. Essa resposta não é uma negação, mas também não é uma reivindicação direta de um trono terreno. Na verdade, Cristo afirma Sua realeza em termos que transcendem o entendimento político.

Além de ser desprezado, ignorado e desvalorizado pela multidão que prefere Barrabás (Marcos 15:3-15), Jesus é ridicularizado pelos saldados romanos, coroando-O com uma coroa de espinhos e vestindo-O com um manto de púrpura – uma paródia grotesca de Sua realeza  (Marcos 15:16-20). Marcos ressalta o contraste entre a visão humana e a realidade espiritual. A zombaria torna-se uma versão profética: O que era para ser um ato de desprezo transforma-se numa confirmação de que Jesus é, de fato, o Rei. A coroa de espinhos simboliza mais que mero sofrimento, revela o poder de um Rei que toma sobre Si as dores da humanidade. Jesus Se apresenta como Rei Servo, descrito em Isaías 53, que carrega o pecado do mundo.

No clímax da narrativa de Marcos 15, Jesus é crucificado, e uma inscrição é colocada sobre Sua cabeça: “O REI DOS JUDEUS”. Embora essa inscrição tenha sido feita para ridicularizá-lO, ela proclama uma verdade maior que os leitores poderiam imaginar.

A cruz, que aos olhos humanos era símbolo de derrota, torna-Se o local a partir do qual Jesus exerce Sua autoridade Real. Assim, a verdadeira realeza de Cristo é revelada no paradoxo da cruz – a vitória sobre o pecado e a morte é conquistada através daquilo que parecia derrota (Marcos 15:21-45).

Embora Marcos 15 apresente um momento de humilhação e morte extrema, é parte do quadro maior da obra redentora de Cristo. Jesus não busca estabelecer um reino temporal, mas um reino eterno. Sua morte na cruz é o ponto culminante de Seu reinado, onde Ele, o Rei dos reis, oferece Sua vida por amor a nós!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 10 de setembro de 2024

Marcos 14 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 14 – Através das experiências de Jesus e de Seus seguidores nesse capítulo, podemos extrair princípios de vida que orientam a vida cristã.

A história da mulher que ungiu Jesus com perfume caro demonstra a importância de sacrificar algo valioso a Deus. Ela não hesita em derramar o melhor que possui como expressão de amor e gratidão a Cristo, mesmo diante de críticas (Marcos 14:1-9).

• Assim como a mulher não hesitou em oferecer o melhor a Jesus, devemos priorizar a devoção a Deus, oferecendo a Ele o que temos de melhor, seja nosso tempo, talento ou recursos.

• Às vezes, servir a Deus com dedicação total atrai críticas ou incompreensões. Não devemos permitir que o julgamento alheio impeça de oferecer a Cristo o que Ele merece.

• Ao enfrentar resistência quando colocamos Deus acima de tudo, é importante entender que a aprovação divina importa mais que a opinião dos homens.

Nossa devoção a Cristo dependerá do quanto sabemos sobre Ele. Ao longo de Marcos 14 fica claro que Jesus não é uma vítima indefesa; durante o episódio em Betânea, Ele revela pleno conhecimento do que está prestes a acontecer. Ao ser ungido, Jesus profetiza Sua própria morte e sepultamento, dizendo: “Ela fez o que pode. Derramou o perfume em meu corpo antecipadamente, preparando-o para o sepultamento” (Marcos 14:8). Essa declaração demonstra Sua autoridade sobre os eventos, indicando que Ele está ciente e aceita a missão redentora que O aguarda.

Embora Marcos 14 seja um capítulo de traição, angústia e aparente fraqueza, está repleto de indicações da autoridade de Jesus como Rei e Salvador. Ele mostra ser um Messias que mesmo em face da traição de Judas (Marcos 14:10-26), da fraqueza de Pedro (Marcos 14:27-31, 66-72) e da injustiça do Sinédrio (Marcos 14:43-65), está plenamente no controle de Seu destino e dos acontecimentos ao Seu redor. Sua autoridade é manifestada não pelo poder coercivo, mas pela obediência sacrificial e pelo cumprimento do propósito redentor de Deus.

Ao Jesus expressar Sua angústia e, ao mesmo tempo, Sua total submissão à vontade de Deus no Getsêmani, nos deixa um legado de obediência incondicional a Deus, mesmo quando envolve dor e sacrifício (Marcos 14:32-41).

Confiar que Deus tem um plano especial proporciona uma paz que vai além das circunstâncias! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Marcos 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 13 – Conhecido como “Pequeno Apocalipse”, neste capítulo Jesus responde perguntas sobre o futuro de Jerusalém, o fim dos tempos e Sua segunda vinda. Nele contém detalhes proféticos e advertências, abordando tanto a destruição de Jerusalém quanto eventos finais da história.

Ao comentário dos discípulos sobre a grandeza do Templo, Jesus profetiza que “não ficará pedra sobre pedra”, apontando para sua destruição, que ocorreu em 70 d.C. pelas mãos dos romanos. Esta profecia estabelece a autoridade de Jesus como profeta que conhece o futuro com precisão divina (Marcos 13:1-2).

Depois disso, Jesus adverte que muitos viriam em Seu nome, alegando ser o Cristo, enganando a muitos. Isso reflete a realidade de que, durante os tempos de tribulação, haveria tentativas de usurpar Sua autoridade (Marcos 13:5-6).

Jesus fala também de guerras, rumores de guerras, terremotos e fomes, como o “princípio das dores”, indicando serem sinais iniciais e não o fim em si (Marcos 13:7-8).

Jesus afirma que Seus seguidores seriam entregues aos tribunais, açoitados e odiados por todas as nações por causa de Seu nome. No entanto, Ele assegura que o Espírito Santo falaria através deles e que quem perseverar até o fim será salvo. Aqui destaca a necessidade de firmeza na fé e na confiança na proteção divina em meio à hostilidade e intolerância religiosa (Marcos 13:9-13).

Jesus descreve um período de tribulação sem precedentes, usando a imagem do “sacrilégio terrível”, profetizado em Daniel 9:27; 11:31 e 12:11. Durante esse período de eventos futuros, haveria tentativas intensificadas de enganar os eleitos; então, Jesus alerta novamente contra falsos profetas e falsos cristos que realizarão sinais e prodígios (Marcos 13:15-23).

Na sequência Jesus fala de sinais cósmicos: O sol escureceria, a lua não brilharia, as estrelas cairiam e os poderes celestiais seriam abalados. Esses sinais precedem a vinda do Filho do Homem – o Rei escatológico que julgará o mundo e reunirá Seu povo para Si (Marcos 13:24-27). Diante disso, é necessário vigilância e fidelidade às palavras e à autoridade de Cristo (Marcos 13:32-37).

Após utilizar a parábola da figueira para ensinar vigilância, a declaração de Jesus de que “Os céus e a terra passarão, mas [Suas] palavras jamais passarão” ressalta a autoridade eterna de Suas palavras e promessas (Marcos 13:28-31).

Portanto, reavivemo-nos através de Sua Palavra! – Heber Toth Armí.

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domingo, 8 de setembro de 2024

Marcos 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 12 – Este capítulo segue diretamente os eventos descritos em Marcos 11:27-33, onde a autoridade de Jesus é desafiada pelos líderes religiosos.

Em Marcos 12, Jesus responde a essa oposição por meio de uma série de parábolas, debates e ensinamentos que não apenas defendem Sua autoridade, como também expõem a hipocrisia e a incredulidade dos líderes judeus.

Na parábola dos lavradores maus, um homem planta uma vinha e a aluga aos lavradores, esperando que eles cuidem dela e entreguem os frutos no tempo certo. No entanto, quando o dono da vinha envia os servos para recolher os frutos, os lavradores os agridem e matam. Por fim, o dono envia seu filho, pensando que seria respeitado, mas os lavradores o matam, na esperança de tomar a herança (Marcos 12:1-12).

Esta parábola ilustra como Israel, sob a liderança dos fariseus e escribas, rejeitou repetidamente os mensageiros de Deus e, finalmente, rejeitaria e crucificaria o próprio Filho de Deus. Aqui, Jesus afirma Sua autoridade divina como o Filho, enviado por Deus, e condena a recusa obstinada dos líderes religiosos em reconhecer e submeter-se a essa autoridade.

• Está é uma advertência a todos os líderes religiosos de todas as épocas e lugares.

Fariseus e herodianos, tentando enredar Jesus numa armadilha, perguntam se é lícito pagar tributo a César. Jesus responde com sabedoria! Ao afirmar “Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, Ele não apenas evita a armadilha, como também reafirma Sua autoridade em questões espirituais e seculares. Jesus distingue entre deveres civis e religiosos, apontando que, enquanto a moeda pertence a César, a vida e a adoração pertencem a Deus (Marcos 12:13-17).

Na questão levantada sobre a ressurreição, Jesus corrige a compreensão limitada das Escrituras e do poder de Deus. Ele não apenas defende a ressurreição, como também corrige a falsa teologia dos saduceus, demonstrando Sua autoridade sobre as questões eternas (Marcos 12:18-27).

Diante das autoridades eclesiásticas Jesus revela Sua autoridade como intérprete final das Escrituras (Marcos 12:28-37). O capítulo termina com uma advertência àqueles que buscam prestígio e poder enquanto exploram os pobres. Em contraste, Ele elogia a oferta da viúva pobre, que, apesar de sua pobreza, da tudo o que tem (Marcos 12:38-44).

Reavivemo-nos com estes ensinamentos! – Heber Toth Armí.
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sábado, 7 de setembro de 2024

Marcos 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 11 – A entrada triunfal de Jesus, a maldição da figueira, a purificação do Templo e o ensino sobre a fé e o perdão são mais que meras narrativas históricas, são revelações divinas para nós. São eventos proféticos e ensinamentos escatológicos com lições profundas.

Ao refletir sobre esses eventos, os conversos a Cristo são chamados a viver em santidade, frutificando em boas obras, e mantendo a esperança viva no maior evento, que é a Segunda Vinda de Cristo, quando todas as promessas serão cumpridas.

Marcos 11 começa com Jesus montando um jumentinho, entrando em Jerusalém, cumprindo a profecia de Zacarias 9:9, que descreve o Rei que viria em humildade para trazer salvação. A entrada triunfal simboliza a revelação de Jesus como o Messias prometido e também prefigura Seu retorno, quando Ele virá como Rei dos reis.

Assim como as multidões aclamaram Jesus como Rei, os crentes hoje são chamados a proclamar Sua realeza em sua vida diária, vivendo em submissão à Sua autoridade e mantendo viva a esperança de Seu glorioso retorno.

A maldição da figueira (Marcos 11:12-14, 20-25), aparentemente um incidente isolado, mas na verdade é um poderoso ato profético. A figueira sem frutos representa Israel, que, apesar de sua aparência religiosa, estava espiritualmente estéril. Este ato de Cristo serve como prenúncio do julgamento que viria sobre os judeus devido à rejeição ao Messias.

A aplicação para hoje é dupla:

• É um alerta contra a hipocrisia religiosa e a necessidade de produzir frutos genuínos de fé e arrependimento;
• É um lembrete do julgamento divino que será realizado sobre aqueles que rejeitam a graça oferecida por Cristo.

A purificação do Templo é um ato simbólico contra a corrupção e a comercialização da religião bíblica (Marcos 11:15-19). Jesus expulsou os cambistas e comerciantes, proclamando que a casa de Deus deveria ser “Casa de Oração para todos os povos” (Isaías 56:7).

A ênfase na Casa de Oração destaca a centralidade da comunhão com Deus e a importância de manter o foco espiritual sem distrair-se com interesses mundanos.

Após a maldição da figueira, Jesus ensinou sobre a importância da fé e do perdão (Marcos 11:22-26). Ele afirma que a fé genuína pode mover montanhas e que a oração deve ser acompanhada por um espírito de perdão! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Marcos 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 10 – Em Marcos, o Mestre faz perguntas aos discípulos, muitas vezes com tom de censura, com objetivo de desafiá-los a refletir e compreender mais profundamente Suas lições e a verdadeira natureza de Seu ministério. Considere com atenção e oração estas 13 perguntas:

• “Vocês não entendem esta parábola? Como, então, compreenderão todas as outras?” (Marcos 4:13).
• “Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé? (Marcos 4:40).
• “Quantos pães vocês têm? Verifiquem” (Marcos 6:38).
• “Será que vocês também não conseguem entender?... Não percebem que nada do que entre no homem pode torná-lo impuro?” (Marcos 7:18).
• “Por que vocês estão discutindo sobre não terem pão? Ainda não compreendem nem percebem? O coração de vocês está endurecido?” (Marcos 8:17).
• “Vocês têm olhos, mas não veem? Têm ouvidos, mas não ouvem? Não se lembram?...” (Marcos 8:18-20).
• “Vocês ainda não entendem?” (Marcos 8:21).
• “Quem o povo diz que Eu Sou?... Quem vocês dizem que Eu Sou?” (Marcos 8:27, 29).
• “Por que está escrito que é necessário que o Filho do Homem sofra muito e seja rejeitado com desprezo?” (Marcos 9:12).
• “Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei de suportá-los?” (Marcos 9:19).
• “O que vocês estão discutindo no caminho?” (Marcos 9:33).
• “Podem vocês beber o cálice que Eu estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que estou sendo batizado?” (Marcos 10:38).
• “Simão... você está dormindo? Não pôde vigiar nem por uma hora?” (Marcos 14:37).

As perguntas de Jesus visam levar Seus ouvintes à reflexão mais profunda. Nossos preconceitos nos atrapalham na compreensão de Cristo e Sua missão! Devemos ser confrontados com as perguntas de Cristo para revermos nossos conceitos.

Jesus fez outras perguntas reflexivas além destas; como por exemplo: “O que Moisés ordenou a vocês?”, “Por que você me chama bom?” (Marcos 10:3, 18). Porém, observe estas perguntas: “O que vocês querem que Eu faça?” e “O que você quer que Eu faça?” (Marcos 10:39, 51), que, apesar de serem semelhantes, revelam diferenças significativas em seus contextos, nas respostas dadas e nas lições que ensinam.

• Estas duas perguntas de Jesus desafiam os crentes a examinarem suas motivações ao buscarem a Deus.

• Devemos examinar se nossos pedidos a Deus são guiados por ambições egoístas ou por necessidades genuínas expressas com fé.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Marcos 9 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 9
Comentário:M
 Pr. Heber Toth Armí

MARCOS 9 – Este é um trecho complexo e teologicamente rico, onde diversos temas se entrelaçam e contribuem para a compreensão da identidade de Jesus e o caminho do discipulado:

• A transfiguração revela a verdadeira identidade divina de Jesus, ligando-O às personagens do Antigo Testamento – Moisés e Elias. Tal experiência prepara Seus discípulos para os eventos futuros, especialmente Sua morte e ressurreição; mostrando que, apesar do sofrimento iminente, Jesus é o glorioso Filho de Deus (Marcos 9:2-13). Isso explica o versículo 1.

• A cura do menino endemoninhado destaca a importância da fé e dependência do poder de Jesus. Os discípulos, incapazes de expulsar o demônio, são lembrados da necessidade de uma fé profunda e de oração fervorosa. Esse evento liga-se à transfiguração, mostrando o contraste entre a glória de Cristo revelada no monte e as realidades sombrias do mundo caído, onde a fé em Cristo é vital para vencer o mal (Marcos 9:14-29).

• Jesus reitera Seu anúncio sobre Seu sofrimento, morte e ressurreição. Isso conecta com a necessidade de compreender a verdadeira natureza de Seu messianismo, que inclui a cruz antes da glória, um conceito difícil para os discípulos aceitarem, especialmente após a visão da transfiguração (Marcos 9:30-32).

• Jesus usa o exemplo de uma criança para ensinar sobre humildade e serviço, desafiando concepções humanas de grandeza. Este ensino sobre discipulado serve como comentário do que foi revelado anteriormente: A glória de Cristo deve ser entendida à luz da humildade e do serviço, espelhando Sua própria disposição em sofrer e morrer pela humanidade (Marcos 9:33-37).

• O último tema de Marcos 9 conecta-se ao chamado à humildade e serviço, mostrando que o verdadeiro discipulado exige ruptura radical com o pecado e uma vida marcada pela santidade. Assim, todos os temas deste capítulo estão interligados por uma visão unificada da identidade de Jesus e o verdadeiro significado do discipulado.

Ainda pode-se ver princípios do discípulo como líder. A liderança cristã...

• É baseada na humildade e serviço: A liderança no Reino Celestial não é sobre poder e status, mas sobre servir aos outros com humildade.

• É exercida com responsabilidade e cuidado: O líder cristão deve estar disposto a tomar medidas drásticas para evitar qualquer coisa que possa prejudicar sua integridade ou a dos que ele lidera.

Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Marcos 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 8 – Leia com atenção o capítulo em questão. Note a sequência de eventos que destacam a revelação progressiva de Jesus como o Messias e os desafios de compreensão por parte dos Seus ouvintes:

• Segunda multiplicação dos pães (Marcos 8:1-10) – Jesus mostra compaixão e poder sobre as necessidades físicas das pessoas.
• Fariseus pedem sinal (Marcos 8:11-13) – Mesmo com o milagre dos pães e peixes, os fariseus pedem um sinal do Céu para testar Jesus, mas Ele Se recusa, indicando a cegueira espiritual deles.
• O fermento perigoso (Marcos 8:14-21) – Os fermentos dos fariseus e de Herodes referem-se à influência corruptora, mas os discípulos não compreendem o alerta de Jesus, revelando dificuldade de captar Seu ensino.
• Cura do cego (Marcos 8:22-26) – Jesus cura um cego em Betsaida de forma progressiva, simbolizando a gradual clareza espiritual que os discípulos precisam alcançar.
• Confissão de Pedro (Marcos 8:27-30) – Ao Jesus perguntar aos discípulos Quem Ele é, Pedro O reconheceu como o Cristo, revelando avanço na compreensão deles sobre a identidade dEle.
• Anúncio da paixão (Marcos 8:31-33) – Logo após a declaração de Pedro, Jesus pronuncia pela primeira vez Sua morte e ressurreição; contudo, Pedro O repreende, mostrando que, apesar da confissão, ainda havia incompreensão sobre a natureza da missão do Messias.
• O custo do discipulado (Marcos 8:34-38) – Jesus ensina sobre a necessidade de negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lO, revelando a verdadeira natureza de um genuíno discípulo Seu, e preparando-os para o caminho da cruz.

Os “fermentos” espirituais continuam a ameaçar a pureza da fé e a integridade do discipulado. Quando Jesus advertiu Seus discípulos sobre o perigo do fermento dos fariseus e de Herodes, não falava apenas de influências históricas específicas da época, mas de uma realidade constante – o perigo sempre presente das distrações religiosas e crenças corrompidas.

Não precisa de muito “fermento” para ver seu impacto devastador. Jesus adverte a que sejamos vigilantes, a testar os ensinamentos e a manter a pureza do evangelho. Em tempos de cristianismo adulterado e compromissos fáceis, o chamado do Mestre é um grito de alerta: Cuidado com os fermentos que corroem a verdadeira fé.

Vigiemos contra os fermentos da religião adulterada, perseverando na fidelidade de Cristo e à Sua Palavra, até o dia em que virá nos buscar. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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terça-feira, 3 de setembro de 2024

Marcos 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 7 – Aqui encontramos Jesus confrontando tradições religiosas vazias e a hipocrisia, buscando uma fé autêntica e transformadora.

1. Note que o Mestre confronta a rigidez das tradições religiosas dos fariseus, enfatizando a importância da Torá sobre as interpretações humanas (Marcos 7:1-13).

2. Observe o Mestre desafiando a noção de pureza baseada em práticas externas, como a lavagem das mãos, e destaca a importância da pureza interior, do coração (Marcos 7:14-23).

3. Perceba que diante da oposição dos fariseus, Jesus demonstrou compaixão pelos necessitados, curando uma mulher siro-fenícia e um homem surdo com gagueira (Marcos 7:24-37).

Os hipócritas valorizam mais o que pensam/creem (tradições) pautando-se na aparência e status, do que na verdadeira submissão e devoção a Deus e a Sua revelação. Deste modo, Marcos 7 convida-nos a refletir sobre a importância de uma fé autêntica, baseada inteiramente na Bíblia e na compaixão, em contraste com uma religiosidade superficial e hipócrita. Reflita nestes itens:

• Assim como Jesus confrontou os fariseus que tornavam a Lei de Deus uma tradição humana, o crente desvirtuado precisa voltar-se para a Bíblia como a única regra de fé e prática, a exclusiva fonte de verdade e autoridade. A Palavra de Deus tem o poder de renovar a mente e o coração do indivíduo humilde, submisso e sincero.

• As tradições religiosas, por si só, não garantem um relacionamento genuíno com Deus. O crente morno (Apocalipse 3:14-22) precisa livrar-se de práticas religiosas vazias sem fundamento bíblico, e buscar uma fé sincera e transformadora.

• Jesus enfatizou a importância da pureza do coração; diante disso, todo cristão precisa buscar a santificação contínua, permitindo que o Espírito Santo, que inspirou as Sagradas Escrituras, transforme a sua vida interior completamente.

• A compaixão de Jesus era evidente em todas as Suas ações. O crente relapso deve buscar servir aos outros com amor e compaixão, especialmente àqueles que estão à margem da sociedade.

• A reprovação da hipocrisia dos fariseus é um alerta divino aos crentes de todas as épocas: É preciso ter cuidado para não aparentar uma fé que não existe de fato.

• A fé dos que levaram o homem surdo a Jesus resultou em cura, mostrando que todo crente genuíno crê no poder transformador de Deus, e busca levar outros a Sua presença restauradora.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Marcos 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 6 – A sequência inicial de eventos deste capítulo evidencia que, embora o Reino de Deus avance, frequentemente enfrenta oposição e rejeição, tanto pela familiaridade que obscurece a fé quanto pelo poder político que resiste à verdade.

Os eventos descritos em Nazaré (Marcos 6:1-6), o envio dos doze discípulos em missão (Marcos 6:7-13) e a execução de João Batista (Marcos 6:14-29) estão interligados por um tema central: A reação humana à revelação divina:

• A incredulidade em Nazaré destaca a dificuldade de aceitar Deus encarnado em contextos familiares, onde expectativas humanas limitam a percepção do sobrenatural. O Messias é visto meramente como “o carpinteiro”; essa visão limitada impediu os milagres que poderiam ser realizados. Além disso, a rejeição de Jesus aponta para a tensão entre o conhecimento humano e a revelação divina, onde o preconceito e a familiaridade bloqueiam a fé.

• Logo após a rejeição em Nazaré, Jesus não ficou depressivo, Sua reação foi enviar os doze numa missão evangelística. Este ato contrasta a incredulidade dos conterrâneos com a missão de levar “Seu Reino” a outras localidades. Os discípulos, munidos de autoridade sobre espíritos imundos e instruídos a depender da providência divina, atuam como agentes da mensagem que Nazaré rejeitou. O envio dos doze é um movimento estratégico de expansão do evangelho, apesar da resistência humana encontrada – demonstrando que a incredulidade num lugar não impede a obra de Deus de avançar em outros.

• O relato da execução de João Batista conecta-se tematicamente com os eventos anteriores ao revelar a rejeição final e extrema da mensagem divina. Herodes, que ouviu João com temor, finalmente cedeu à pressão social e política, resultando no assassinato do profeta. A incredulidade dos habitantes de Nazaré estabelece o pano de fundo para a missão dos discípulos, que expandem o evangelho a novas localidades; e, a morte de João Batista revela as consequências da rejeição final da mensagem celestial.

Na sequência, a multiplicação dos pães e o fato de Jesus andar sobre as águas (Marcos 6:30-56) estão intimamente ligados aos temas anteriores. Esses eventos demonstram, em contraste com a incredulidade e oposição enfrentadas anteriormente, o poder e a compaixão de Jesus. Além disso, enfatiza a necessidade da verdadeira fé para compreender plenamente Sua identidade e missão no mundo.

Portanto, é imprescindível reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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