Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica : Jó 33
Comentário: Koot van Wyk
Para quem chegou agora, Eliú é o jovem que saltou para falar depois que Jó terminou seu discurso no capítulo 31. No capítulo 32 como um homem jovem, provavelmente 30 anos de idade, e falando em público pela primeira vez, ele pediu permissão para falar. Neste capítulo, ele começa seu discurso.
Em um longo parágrafo de abertura ele pediu a Jó para ouvir com atenção tudo o que ele tinha a dizer (v. 1). Jó ouvirá agora as palavras e o conhecimento que vêm de sua bocae que vem da retidão de seu coração (versos 2-3). Primeiro, ele concorda com Jó que o “Espírito de Deus me fez” (v. 4). Era comum o orador mencionar o papel do Espírito como Jó o fez em 27:3 ou como Zofar fez em Jó 20:03. Eliú destaca que o seu espírito era de entendimento baseado na razão. Então, convida Jó que o conteste, se sentir que pode fazê-lo (v. 5). E declara que mantém a mesma relação com Deus como criatura vinda do barro [lembrando a criação em Gênesis] (v. 6).
Como Jó pode falar sobre a “formação a partir do barro”, declaração que foi registrada por Moisés em Gênesis 2:7, quando Gênesis foi escrito por Moisés, anos mais tarde? Moisés citou Gênesis 1-5 do Livro de Adão (Gênesis 5:1). É possível que, quando Moisés fugiu do Egito na noite em que matou o egípcio, por homicídio culposo, sua mãe lhe tenha dado o Livro de Adão. O manuscrito da criação foi conhecido pelas gerações pré-diluvianas, Noé, e sua posteridade. Adão tivera mais de 900 anos para confirmar este manuscrito, e Matusalém conviveu com Adão e também com Noé, que viveu até Abraão. Não há dúvida de que a Palavra de Deus é certa e possua autoridade.
Eliú reconhece que ele também é humano e seja o que ele disser, isto não será tão pesado para Jó, como se Deus estivesse falando com ele (vers. 7). Mas questiona as palavras que ouvira de Jó (v. 8): “Estou limpo e sem pecado, estou puro e sem culpa. Contudo, Deus procurou em mim motivos para inimizade” (v. 9-10 NVI).
Sabemos que Jó estava certo em proclamar sua pureza, mas Eliú se ofende contra sua afirmação: “Nisto não tens razão ” (v. 12). “Por que contendes com Ele?” E afirma que Deus não tem que prestar conta ao homem de tudo o que Ele diz e faz (v. 13).
Então Eliú começa a contestar dois argumentos apresentados por Jó: que é inocente e seu pedido por um juízo investigativo e por um Defensor. Eliú diz que Deus fala com os seres humanos de duas maneiras: em sonhos ou visões da noite (v. 14-15), quando, então, fala aos homens e lhes transmite instruções (v. 16). A razão pela qual Deus se revela, diz Eliú, é para conter a ação de um homem que pode levar à sua destruição ou a perecer pela espada (versos 17-18).
Eliú acredita que se um homem é forte na fé, Deus então proverá somente sucesso para ele. O homem é disciplinado no leito de dor, afirma ele (v. 19). Em seguida, descreve o que acontece com o doente que é “levado a achar a comida repulsiva e a detestar na alma sua refeição preferida” (v. 20). Sua carne definha, seus ossos aparecem (v. 21) e sente a morte se aproximar (v. 22).
Eliú fala sobre a crença de que um anjo está sobre cada pessoa e se essa pessoa está perto de Deus, ela pode ser declarada redimida e as bênçãos surgirão (v. 23). Deus, que é misericordioso, diz: “Poupa-o de descer à cova; encontrei resgate para ele ” (v. 24).
Do seu ponto de vista, Eliú pensa que a pessoa doente, que é inocente e encontrou um intercessor, será curada. A restauração trará jovialidade a ela (versículo 25). Se a pessoa doente implorar a Deus e esconder seu rosto em oração, Deus Se deleitará nela e lhe devolverá a sua justiça (v. 26). O homem então diria que apesar de ter sido punido não o foi quanto o merecia (v. 27), porque Deus impediu que ele descesse à sepultura (v. 28). Eliú sente que Deus faz isso não só uma vez, mas duas e três vezes com o homem (v. 29), trazendo o homem da situação de morte certa para ser iluminado com a luz da vida (v. 30).
Eliú pede a Jó para ouvi-lo bem. Se Jó tiver algo a dizer, ele pode responder. É desejo de Eliú justificar Jó (v. 31-32). Se Jó não tiver resposta, então ele deve manter a calma e Eliú irá ensiná-lo (v. 33).
Querido Deus,
O objetivo de lermos as Escrituras é obter uma compreensão adequada do Seu caráter e personalidade. Protege-nos de nos fixarmos em qualquer doutrina errônea ou que traga luz superficial sobre Seu caminho de salvação. Concede-nos a segurança da nossa salvação por Te conhecer pessoalmente e interagir conTigo. Amém.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
#rpsp
Leitura Bíblica : Jó 33
Comentário: Koot van Wyk
Para quem chegou agora, Eliú é o jovem que saltou para falar depois que Jó terminou seu discurso no capítulo 31. No capítulo 32 como um homem jovem, provavelmente 30 anos de idade, e falando em público pela primeira vez, ele pediu permissão para falar. Neste capítulo, ele começa seu discurso.
Em um longo parágrafo de abertura ele pediu a Jó para ouvir com atenção tudo o que ele tinha a dizer (v. 1). Jó ouvirá agora as palavras e o conhecimento que vêm de sua bocae que vem da retidão de seu coração (versos 2-3). Primeiro, ele concorda com Jó que o “Espírito de Deus me fez” (v. 4). Era comum o orador mencionar o papel do Espírito como Jó o fez em 27:3 ou como Zofar fez em Jó 20:03. Eliú destaca que o seu espírito era de entendimento baseado na razão. Então, convida Jó que o conteste, se sentir que pode fazê-lo (v. 5). E declara que mantém a mesma relação com Deus como criatura vinda do barro [lembrando a criação em Gênesis] (v. 6).
Como Jó pode falar sobre a “formação a partir do barro”, declaração que foi registrada por Moisés em Gênesis 2:7, quando Gênesis foi escrito por Moisés, anos mais tarde? Moisés citou Gênesis 1-5 do Livro de Adão (Gênesis 5:1). É possível que, quando Moisés fugiu do Egito na noite em que matou o egípcio, por homicídio culposo, sua mãe lhe tenha dado o Livro de Adão. O manuscrito da criação foi conhecido pelas gerações pré-diluvianas, Noé, e sua posteridade. Adão tivera mais de 900 anos para confirmar este manuscrito, e Matusalém conviveu com Adão e também com Noé, que viveu até Abraão. Não há dúvida de que a Palavra de Deus é certa e possua autoridade.
Eliú reconhece que ele também é humano e seja o que ele disser, isto não será tão pesado para Jó, como se Deus estivesse falando com ele (vers. 7). Mas questiona as palavras que ouvira de Jó (v. 8): “Estou limpo e sem pecado, estou puro e sem culpa. Contudo, Deus procurou em mim motivos para inimizade” (v. 9-10 NVI).
Sabemos que Jó estava certo em proclamar sua pureza, mas Eliú se ofende contra sua afirmação: “Nisto não tens razão ” (v. 12). “Por que contendes com Ele?” E afirma que Deus não tem que prestar conta ao homem de tudo o que Ele diz e faz (v. 13).
Então Eliú começa a contestar dois argumentos apresentados por Jó: que é inocente e seu pedido por um juízo investigativo e por um Defensor. Eliú diz que Deus fala com os seres humanos de duas maneiras: em sonhos ou visões da noite (v. 14-15), quando, então, fala aos homens e lhes transmite instruções (v. 16). A razão pela qual Deus se revela, diz Eliú, é para conter a ação de um homem que pode levar à sua destruição ou a perecer pela espada (versos 17-18).
Eliú acredita que se um homem é forte na fé, Deus então proverá somente sucesso para ele. O homem é disciplinado no leito de dor, afirma ele (v. 19). Em seguida, descreve o que acontece com o doente que é “levado a achar a comida repulsiva e a detestar na alma sua refeição preferida” (v. 20). Sua carne definha, seus ossos aparecem (v. 21) e sente a morte se aproximar (v. 22).
Eliú fala sobre a crença de que um anjo está sobre cada pessoa e se essa pessoa está perto de Deus, ela pode ser declarada redimida e as bênçãos surgirão (v. 23). Deus, que é misericordioso, diz: “Poupa-o de descer à cova; encontrei resgate para ele ” (v. 24).
Do seu ponto de vista, Eliú pensa que a pessoa doente, que é inocente e encontrou um intercessor, será curada. A restauração trará jovialidade a ela (versículo 25). Se a pessoa doente implorar a Deus e esconder seu rosto em oração, Deus Se deleitará nela e lhe devolverá a sua justiça (v. 26). O homem então diria que apesar de ter sido punido não o foi quanto o merecia (v. 27), porque Deus impediu que ele descesse à sepultura (v. 28). Eliú sente que Deus faz isso não só uma vez, mas duas e três vezes com o homem (v. 29), trazendo o homem da situação de morte certa para ser iluminado com a luz da vida (v. 30).
Eliú pede a Jó para ouvi-lo bem. Se Jó tiver algo a dizer, ele pode responder. É desejo de Eliú justificar Jó (v. 31-32). Se Jó não tiver resposta, então ele deve manter a calma e Eliú irá ensiná-lo (v. 33).
Querido Deus,
O objetivo de lermos as Escrituras é obter uma compreensão adequada do Seu caráter e personalidade. Protege-nos de nos fixarmos em qualquer doutrina errônea ou que traga luz superficial sobre Seu caminho de salvação. Concede-nos a segurança da nossa salvação por Te conhecer pessoalmente e interagir conTigo. Amém.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
#rpsp
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