ROMANOS 9
Comentário Pr Heber Toth Armí
A verdade precisa ser dita, não de qualquer jeito, tipo: “Doa em quem doer”. É preciso muito cuidado, amor, sinceridade e dependência do Espírito Santo para falar. Do contrário, é melhor ficar quieto.
Paulo é sábio em sua abordagem. Warren Wiersbe divide da seguinte forma a teologia de Romanos:
• Pecado (1:18-3:20 – Justiça necessária)
• Salvação (3:21-5:21 – Justiça imputada)
• Santificação (6-8 – Justiça concedida)
• Soberania (9-11 – Justiça rejeitada)
• Serviço (12:1-15:13 – Justiça praticada).
A justiça é a essência do livro de Romanos. A teologia da justiça é o fio de ouro que atravessa todo o ensinamento desse livro de tão alto valor para o evangelho e para o pecador.
Aprecie sem moderação cada uma das lições que Paulo irá apresentar com profundidade intelectual e espiritual a partir deste capítulo. George R. Knight afirma que “Romanos 9 assinala uma mudança importante no tema que Paulo vinha tratando. Ele assegurou os pontos prévios, e agora precisa, nos capítulos 9 a 11, conectá-los com a situação de Israel”.
A forma em que Paulo introduz estes três capítulos é muito esquisita. “Por três vezes em Romanos 9:1 enfatiza que o que ele vai expressar é verdade, e está dito com toda sinceridade: (1) ‘Digo a verdade em Cristo’; (2) ‘não minto’, e (3) ‘testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência’” – observa Knight.
Paulo, cuidando para não ofender aos judeus, disposto a sacrificar-se por amor a eles (v. 3), passou a ensinar o evangelho e a lidar com assuntos bem delicados, o que em síntese temos:
• Apesar de tantas regalias e privilégios concedidos por Deus, os judeus/israelitas responderam com incredulidade (v. 4);
• A rejeição de Israel como etnia/nação não significa incompatibilidade com as promessas divinas, pois o remanescente fiel é o verdadeiro Israel – independente da hereditariedade (vs. 6-13);
• A rejeição de Israel como etnia/nação não anulou a justiça divina. Deus é justo e Sua Palavra não muda (vs. 14-18);
• Deus é soberano, faz o que sabe ser melhor, elege, e oferece inúmeras oportunidades aos pecadores desprovidos de esperança. Podemos aceitar ou rejeitar Sua oferta de salvação. Portanto, Israel como nação deve reconhecer que sua busca incorreta por justiça é de sua própria responsabilidade, e assim também as consequências: A rejeição (vs. 19-33).
E nós? Aceitaremos ou rejeitaremos ao evangelho? – Heber Toth Armí #ebiblico #rbhw #rpsp
Comentário Pr Heber Toth Armí
A verdade precisa ser dita, não de qualquer jeito, tipo: “Doa em quem doer”. É preciso muito cuidado, amor, sinceridade e dependência do Espírito Santo para falar. Do contrário, é melhor ficar quieto.
Paulo é sábio em sua abordagem. Warren Wiersbe divide da seguinte forma a teologia de Romanos:
• Pecado (1:18-3:20 – Justiça necessária)
• Salvação (3:21-5:21 – Justiça imputada)
• Santificação (6-8 – Justiça concedida)
• Soberania (9-11 – Justiça rejeitada)
• Serviço (12:1-15:13 – Justiça praticada).
A justiça é a essência do livro de Romanos. A teologia da justiça é o fio de ouro que atravessa todo o ensinamento desse livro de tão alto valor para o evangelho e para o pecador.
Aprecie sem moderação cada uma das lições que Paulo irá apresentar com profundidade intelectual e espiritual a partir deste capítulo. George R. Knight afirma que “Romanos 9 assinala uma mudança importante no tema que Paulo vinha tratando. Ele assegurou os pontos prévios, e agora precisa, nos capítulos 9 a 11, conectá-los com a situação de Israel”.
A forma em que Paulo introduz estes três capítulos é muito esquisita. “Por três vezes em Romanos 9:1 enfatiza que o que ele vai expressar é verdade, e está dito com toda sinceridade: (1) ‘Digo a verdade em Cristo’; (2) ‘não minto’, e (3) ‘testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência’” – observa Knight.
Paulo, cuidando para não ofender aos judeus, disposto a sacrificar-se por amor a eles (v. 3), passou a ensinar o evangelho e a lidar com assuntos bem delicados, o que em síntese temos:
• Apesar de tantas regalias e privilégios concedidos por Deus, os judeus/israelitas responderam com incredulidade (v. 4);
• A rejeição de Israel como etnia/nação não significa incompatibilidade com as promessas divinas, pois o remanescente fiel é o verdadeiro Israel – independente da hereditariedade (vs. 6-13);
• A rejeição de Israel como etnia/nação não anulou a justiça divina. Deus é justo e Sua Palavra não muda (vs. 14-18);
• Deus é soberano, faz o que sabe ser melhor, elege, e oferece inúmeras oportunidades aos pecadores desprovidos de esperança. Podemos aceitar ou rejeitar Sua oferta de salvação. Portanto, Israel como nação deve reconhecer que sua busca incorreta por justiça é de sua própria responsabilidade, e assim também as consequências: A rejeição (vs. 19-33).
E nós? Aceitaremos ou rejeitaremos ao evangelho? – Heber Toth Armí #ebiblico #rbhw #rpsp
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