sábado, 11 de janeiro de 2025

Gálatas 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Gálatas 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


GÁLATAS 3 – Textos como os seguintes são impactantes: “...Cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado”. “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim... Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça vem pela lei, Cristo morreu inutilmente” (Gálatas 2:16, 20-21).

Mais forte, porém, é a abertura de Gálatas 3: “Ó gálatas néscios! Quem os enfeitiçou? Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado? Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pela prática da lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram? Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?”.

• O diagnóstico de “loucura espiritual” tem a ver com a disposição humana de abandonar a verdade do evangelho e voltar-se para esforços humanos ou doutrinas que distorcem a graça divina.

Conforme os argumentos de Paulo em Gálatas 3:1-5, é espiritualmente insensato/tolice tentar alcançar a justificação pelas obras da lei, como se a obra de Cristo não fosse suficiente.

• Quando colocamos tradições ou esforços humanos acima da graça, nos tornamos espiritualmente “loucos”, pois rejeitamos a única fonte de salvação e crescimento espiritual.

Paulo lembra que quem tenta cumprir a lei como meio de salvação está sob maldição (Gálatas 3:10-14), pois nenhum indivíduo com natureza pecaminosa – como são os seres humanos após o pecado – pode guardá-la perfeitamente.

• Abandonar a beleza do evangelho para se apegar ao legalismo é ser “enfeitiçado”, atraído por algo que parece ser bom, mas que é, na verdade, destrutivo.
• É “loucura espiritual” confiar mais em rituais ou regras do que no sacrifício de Cristo, que nos redime verdadeiramente da maldição da Lei.

Para fundamentar seus argumentos, Paulo recorre ao exemplo de Abraão, no Antigo Testamento (Gálatas 3:6-9, 15-29), que foi justificado pela fé, não pelas obras. Essa confiança simples na promessa de Deus é o oposto da “loucura espiritual” de complicar o plano da salvação.

Diante do que Paulo expôs, examine-se: Há áreas em tua vida onde você agiu com “loucura espiritual”, confiando em tuas obras ou méritos diminuindo assim a obra completa de Cristo?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Gálatas 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Gálatas 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


GÁLATAS 2 – Servir a Cristo requer compromisso com a verdade, mesmo quando isso significa ir contra expectativas particulares ou enfrentar a resistência. Por isso Paulo, desde Gálatas 1, identifica que seu chamado e serviço pertencem exclusivamente a Cristo, não ao público. Ele reconhece que seu ministério foi recebido diretamente de Deus (Gálatas 1:12), o que significa que sua responsabilidade está em ser fiel ao evangelho que lhe foi confiado.

• A igreja não é uma instituição democrática onde as pessoas definem a missão, mas uma comunidade espiritual sob a autoridade de Cristo.

• O pastor ou os líderes espirituais não são empregados da congregação, mas servos de Deus chamados a guiar os membros da Igreja segundo a Palavra de Deus.

O foco do líder espiritual não é agradar as multidões, mas convocar as pessoas a adorar fielmente a Deus; não é conquistar a aprovação humana, mas a divina. Assim com Gálatas 1, Gálatas 2 é um chamado para colocar Deus no centro de tudo. Tanto a congregação quanto a liderança eclesiástica devem fazer isso, mesmo que para isso tenham que enfrentar oposição e incompreensão.

Ao relatar sua viagem a Jerusalém, Paulo deixa claro que buscava confirmar que o evangelho por ele pregado era o mesmo confiado aos demais apóstolos. Contudo, sua submissão não era às autoridades humanas, mas a Cristo (Gálatas 2:1-10). Isso nos lembra que a missão da igreja e a administração eclesiástica não devem ser definidas por consenso humano, mas pela direção divina.

A postura de Paulo em relação a Pedro (Gálatas 2:11-14) é um exemplo de coragem e fidelidade à verdade. Mesmo sendo Pedro uma figura de grande respeito, Paulo o confronta publicamente quando percebe que sua atitude não estava alinhada com o evangelho. Isso ensina que a lealdade à Palavra de Deus deve ser maior que o desejo de manter harmonia superficial.

• No corpo de Cristo, corrigir equilibradamente faz parte de preservar a pureza da fé e a unidade verdadeira.

• Os pastores não são chamados a adaptar a mensagem para agradar ao público (cultura), mas a chamar as pessoas a adaptar a vida à mensagem do evangelho bíblico.

Gálatas 2:15-21 nos mostra que a igreja deve ser um lugar onde a graça de Deus é proclamada, vivida e protegida contra distorções.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Gálatas 1-Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Gálatas 1

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


GÁLATAS 1 – Enquanto alguns prezam pelo evangelho verdadeiro e alegram-se com a conversão de pessoas a ele, têm aqueles que após terem crido no verdadeiro evangelho, desviam-se para evangelhos falsos.

Paulo, como qualquer líder sério, expressa sua preocupação com os crentes da Galácia, pois, em vez de glorificar a Deus por sua conversão e ministério, eles estavam rapidamente se desviando do evangelho que ele havia pregado. Ele menciona que estavam sendo influenciados por falsos ensinamentos que distorciam o evangelho de Cristo.

Precisamos desta carta, pois...

• Como os Gálatas, podemos estar afastando-nos do evangelho verdadeiramente bíblico: Os crentes gálatas estavam substituindo o verdadeiro evangelho pelo falso, persuadidos por falsos mestres que pregavam algo contrário à graça de Cristo (Gálatas 1:6-9). E nós, não corremos esse risco no presente?
• Como os crentes da Galácia da época de Paulo, os crentes de hoje podem não reconhecer plenamente a autenticidade de um ministro chamado por Deus: Paulo reforça que seu chamado viera diretamente de Deus, não de homens (Gálatas 1:1-5, 11-24), destacando que sua autenticidade como líder espiritual e apóstolo era divina. Atualmente, membros da igreja que causam confusão, e vivem perturbando, devem reconhecer a autoridade dos líderes chamados por Deus.

Gálatas 1:10 reflete um princípio crucial no ministério cristão. A fidelidade a Deus deve ser superior ao desejo de agradar as pessoas. Diferente do mundo dos negócios, onde o cliente é frequentemente colocado no centro para garantir o sucesso financeiro, a igreja e o ministério têm como objetivo central a fidelidade a Cristo e ao evangelho.

Por isso, ao defender a autenticidade de seu chamado e do evangelho por ele pregado, Paulo confronta os gálatas por terem se desviados do evangelho verdadeiro. A tentação de agradar aos homens, adaptando a mensagem para ganhar aceitação, era real, mas Paulo rejeita essa abordagem – e todo líder religioso deveria fazer como Paulo – o qual deixa claro que seu compromisso não é com a opinião popular, mas com a verdade de Deus.

• A fidelidade a Deus é incompatível com uma postura de servidão ao favor humano.

• O líder chamado por Deus não cede à pressão de comprometer a verdade para ser popular.

Os membros da igreja não devem seguir pregadores que estão dispostos a desagradar a Deus para agradar as pessoas! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

2 Coríntios 13 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 13 – A conclusão apoteótica desta carta de Paulo chama os crentes leitores a um autoexame espiritual. Evangelho é mais um convite a autoexame do que examinar os outros.

O líder espiritual precisa pastorear as ovelhas do rebanho de Deus levando-as a tirar o foco colocado nos outros para colocar em si mesmas. Críticas precisam ser substituídas pela autocrítica.

• Se alguém não administrar corretamente a própria vida, quem dirá a vida dos outros?

Contudo, jamais alcançaremos autoavaliação correta desprovidos do estudo correto da Bíblia e da comunhão com Deus; veja que a comunidade de crentes de Laodiceia declarou: “Rico sou e de nada tenho falta”; quando, na verdade, o diagnóstico de Cristo era  contrário (Apocalipse 3:14-22).

Diante disso, é imprescindível atentar para cada detalhe do último capítulo da segunda carta de Paulo aos Coríntios, que eram crentes difíceis de lidar.

1. A disciplina e a exortação em amor são fundamentais para corrigir o foco da igreja que está desfocada. A exortação e repreensão só são necessárias após usar todos os outros recursos mais brandos, mas sempre se baseando na misericórdia, bondade e amor oriundos do reino dos Céus (vs. 1-4).

2. O autoexame deve ser uma prática constante na vida de cada crente. O líder espiritual deve convocar sua congregação a fazer isso de vez em quando. Faça o exercício você, agora mesmo. Leia o versículo 5, depois prossiga:

• Examine a si mesmo se realmente estás na fé; tua concepção de crente pode estar fora do padrão bíblico ou do que Cristo espera de ti.
• Provai-vos a vós mesmos, não os outros; quando colocamos o foco nos outros enxergamos o cisco no olho deles, para não perceber as vigas em nossos olhos.
• Se Cristo não está em vós, indubitavelmente já estais absolutamente reprovados; és crente apenas de fachada, cristão só de nome, causadores de problemas na igreja.

3. Ser reprovado pelos homens não significa ser reprovado por Deus; fique atento, pois Paulo é um exemplo disso (vs. 6-10);

4. Enfim, os crentes devem amadurecer/aperfeiçoar, consolar uns aos outros, buscar o mesmo parecer e viver em paz e amor, para que Deus Se manifeste entre eles (vs. 11-12).

5. A Trindade deve abençoar cada comunidade para que viva na plenitude da verdade (v. 13).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 7 de janeiro de 2025

2 Coríntios 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 12 – Há pessoas complexas e complicadas na igreja. Os ministros devem ser firmes com elas.

Paciência é um dom que pastores devem pedir a Deus para ser coerente com o poder do evangelho.

Satanás incomoda demasiadamente. Apenas quando estamos envolvidos no amor de Cristo e confiando que Deus sabe o que é melhor para nós, é possível ter prazer em meio aos dissabores da vida, alegria em meio às fraquezas, satisfação frente à perseguição e oposição dos de fora e também dos de dentro.

II Coríntios 12 é instrutivo:

1. Ter privilégios espirituais ou visões excepcionais não garantem que o pastor será blindado frente aos infortúnios e obstáculos apresentados por Satanás (vs. 1-6).

2. Ser profeta ou apóstolo não é garantia de que a vida será pacífica, calma e isenta de problemas. Nem sempre nossas orações serão respondidas como queremos ou mais do que almejamos; contudo, sempre será como Deus intenciona, visando o aperfeiçoamento de Seus servos (v. 7).

3. A desgraça vivida pela humanidade só pode ser curada com a graça de Deus aliviando a dor e dando suporte para enfrentar o que não foi aliviado. Na fraqueza, precisamos aprender a depender da força divina; nas nossas limitações, devemos confiar no Deus Todo-poderoso (vs. 8-10).

• Quando Deus é prioridade, nada mais importa para Seus servos, somente Sua bendita vontade.

4. Deslealdade, ingratidão e irresponsabilidade dos membros da igreja não devem desmotivar aos ministros de Deus; apesar da indiferença e indisposição dos cristãos que vivem a infantilidade espiritual, os ministros devem, como Paulo, agir com paciência e tolerância (vs. 11-21).

Ser ministro não é fácil. Há problemas por todos os lados, o tempo todo. A pressão é grande, mas Deus é maior. Sendo assim, reflita:

• O ministério não é para pessoas fortes, mas para os fracos que dependem da força de Deus.
• Também não é para os perfeitos, mas para que aqueles que, como Paulo, dependem da graça de Deus frente aos espinhos - os quais são agentes satânicos causadores de dores.
• O ministério pastoral é uma função especial numa sociedade mergulhada no lamaçal do pecado, visando à transformação radical de quem se torna cristão.

A grande questão aqui não é porquê sofremos, mas como respondemos ao sofrimento. Portanto, reavivemo-nos com o poder da graça divina! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

2 Coríntios 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 11 – Acusações, críticas e tentativas de desmoralizar o ministério pastoral não são ações recentes. Paulo precisa se defender de acusações de falsos apóstolos em Corinto. E neste capítulo, ele mostra amor incondicional e a importância de discernir os verdadeiros líderes.

Paulo parece louco, mas sua aparente “loucura” é, na verdade, um reflexo do seu profundo amor pela igreja e seu compromisso com a verdade do evangelho. Em II Coríntios 11, temos os seguintes tópicos:

1. A paixão de Paulo (vs. 1-2). Seu zelo por Corinto era comparável ao de um noivo por sua noiva. Ele queria apresentar os crentes a Cristo puros e sem mancha.
2. A proteção contra a enganação (vs. 3-4). O alerta contra a astúcia de Satanás e a corrupção da mente é enfatizado. É necessário apegar-se à simplicidade do evangelho.
3. O sofrimento por amor (vs. 16-33). A extensa lista de sofrimento de Paulo valoriza seu ministério, não o descaracteriza. A razão por traz desses sofrimentos é o amor dele por Cristo e pela Igreja, o corpo de Cristo.
4. A verdadeira loucura (vs. 21-23). A ironia de Paulo ser acusado de fraqueza quando ele havia enfrentado tantos perigos revela uma grande verdade: A verdadeira loucura é rejeitar a verdade do evangelho.

A essência do ministério pastoral, à luz de II Coríntios 11, resume-se em dedicação sacrifical, zelo pela pureza da igreja e o compromisso com a verdade de Cristo.

A essência da liderança eclesiástica está em conduzir o povo a uma relação genuína com Cristo, livre de enganos ou distrações doutrinárias.

Paulo deixa claro que o ministério não é sobre conforto ou status, mas sobre entrega total e disposição para suportar dificuldades por amor ao rebanho e à obra de Deus.

Existem falsos cristãos, falsos líderes e falsos apóstolos que distorcem a mensagem de Cristo. O caos na igreja precisa ser enfrentado e combatido. O pastor tem papel de proteger a igreja de influências que possam desviá-la do verdadeiro evangelho.

O ministério pastoral envolve cuidado contínuo, empático e profundo pelos desafios espirituais e emocionais dos membros.

Diante de tudo o que significa o ministério pastoral, o foco do ministro fiel deve ser glorificar a Deus, conduzir o rebanho a Cristo, e, cumprir o propósito divino.

Reavivemo-nos eclesiasticamente! – Heber Toth Armí.

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domingo, 5 de janeiro de 2025

2 Coríntios 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – 2 Coríntios 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 10 – Deus estabeleceu o ministério pastoral. Ainda que haja pessoas que questiona esse ministério, o texto bíblico apresenta a importância de honrá-lo e defendê-lo.

Neste capítulo, Paulo está defendendo sua autoridade espiritual diante de críticas e acusações feitas por falsos líderes em Corinto. Estes o acusavam de fraqueza e inconsistência: “As cartas dele são duras e fortes, mas ele pessoalmente não impressiona, e a sua palavra é desprezível” (II Coríntios 10:10).

II Coríntios marca uma transição no tom da epístola, onde Paulo adota uma postura mais firme. Ele emprega linguagem de batalha espiritual para destacar a seriedade de sua defesa e missão no ministério evangélico.

Paulo enfatiza que sua autoridade foi concedida por Deus e estava orientada para edificação, não destruição (II Coríntios 10:8). Ele rejeita julgamentos baseados em aparências externas e reafirma sua dependência da força divina (II Coríntios 10:4-9).

Paulo, embora firma, apela para a mansidão e benignidade de Cristo, estabelecendo que sua postura não é arrogante ou carnal, nem mesmo incoerente (II Coríntios 10:1-2, 11). A passagem inspirada deixa claro ser fundamental destacar que o ministério pastoral deve combater ideias e práticas que desviam da verdade bíblica, usando a Palavra e dependendo do Espírito Santo (II Coríntios 10:3-6).

É importante rejeitar comparações superficiais e aprender a buscar medir o ministério pelo padrão de Deus, como fez Paulo (II Coríntios 10:12-18). Ele argumenta que o verdadeiro ministério é aquele que glorifica a Deus e se mantém dentro dos limites estabelecidos por Ele.

Assim como Paulo, pastores fiéis e sérios enfrentam críticas e desvalorização de seu ministério. Estes líderes precisam manter em mente que a fidelidade ao chamado divino é mais importante que agradar expectativas humanas.

Vivemos neste mundo num grande conflito entre o bem e o mal. Por conseguinte, pastores devem estar à postos para um combate incessante, para isso deve saber utilizar e usar sempre as “armas espirituais” descritas por Paulo; deve haver determinação como Paulo diante de situações combativas: “E estaremos prontos para punir todo ato de desobediência...” (II Coríntios 10:6).

• As congregações devem unir-se aos pastores e apoiar sua liderança.
• Pastores devem buscar discernimento espiritual, permanecendo firmes na Palavra de Deus.

Inspirado no testemunho de Paulo, o líder espiritual deve ser humilde, e ao mesmo tempo, firme! – Heber Toth Armí.

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sábado, 4 de janeiro de 2025

2 Coríntios 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 9 – A teologia de Paulo sobre a doação de ofertas contrasta com muitas campanhas de doações contemporâneas, que apelam para a culpa, barganha ou a obrigação.

Para um público acostumado a questionar as instituições e a buscar experiências autênticas, aprofundar no estudo de II Coríntios 8 e 9 levará a uma compreensão correta, equilibrada e espiritual da contribuição financeira para o avanço do Reino de Deus.

O tema da alegria é um elemento central em II Coríntios 9. Em sua sabedoria, Paulo não impõe uma quantia específica ou estabelece uma forma de dar. Ao invés disso, ele enfatiza a atitude do coração: “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (II Coríntios 9:7).

Este capítulo nos desafia a refletir sobre o ato de dar, não apenas do ponto de vista material, mas especialmente, espiritual.

Após considerar com oração II Coríntios 9, dê atenção aos seguintes princípios:

• A alegria de contribuir deve começar antes mesmo da ação em si, como uma expressão de fé e de gratidão por tudo o que Deus já fez (vs. 1-5).
• Dar com alegria reflete uma compreensão espiritual madura da fé cristã. Quando damos generosa e alegremente, experimentamos a bênção de ser usados por Deus para impactar a vida de outras pessoas (vs. 6-7).
• A alegria vem de compreender que Deus é o verdadeiro provedor e que Ele nos abençoa a sermos bênçãos (vs. 8-10).
• Participar da obra de Deus através da generosidade nos conecta à alegria de testemunhar o impacto eterno de nossas ações (vs. 11-13).
• A generosidade une os crentes em amor, graça e gratidão, promovendo alegria mútua no corpo de Cristo (v. 14-15).

Atos de generosidade aumentam a felicidade e o bem-estar. Pois, ao doar, não apenas ajudamos os outros, mas alcançamos realizações que satisfazem o nosso coração. Além disso, interessante nesse texto sagrado é a promessa de Deus de suprir todas as nossas necessidades (II Coríntios 9:8). Assim, ao confiarmos em Deus, podemos experimentar uma paz e uma alegria que transcendem as circunstâncias.

A maior fonte de alegria é o reconhecimento do presente inefável de Deus, que é Jesus. Toda generosidade cristã é um reflexo da indescritível generosidade divina.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

2 Coríntios 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 8 – O líder espiritual deve revelar maturidade espiritual e sensibilidade pastoral ao tratar sobre generosidade e a participação financeira na igreja.

• Paulo revela ser um líder exemplar, e temos lições a explorar neste capítulo.

É importante considerar a relevância da liderança, da estrutura eclesiástica e da união dos irmãos para o avanço do evangelho e do Reino de Deus.

1. A liderança exemplifica e motiva a generosidade nas ofertas (II Coríntios 8:1-7): Paulo destaca o exemplo dos irmãos da Macedônia, que, mesmo em meio à pobreza extrema, transbordaram em riqueza de generosidade. A liderança cristã deve apontar para ações concretas de fé e serviço na obra de Deus.

2. A generosidade é uma resposta ao Evangelho (II Coríntios 8:8-9): Paulo lembra que Jesus Cristo, sendo rico, Se fez pobre para enriquecer a todos nós com a graça divina. Entender e assimilar à vida esse sacrifício é a motivação suprema para a generosidade cristã. É mais que uma obrigação, é uma resposta de amor ao que Cristo fez por nós: Cada ação de generosidade, seja tempo, recursos ou habilidades, é uma forma de refletir o caráter de Cristo ao mundo.

3. A união dos irmãos fortalece a missão da igreja (II Coríntios 8:13-15): Paulo enfatiza o equilíbrio entre os recursos, para que todos tenham o suficiente. A união dos irmãos reflete o espírito do evangelho, onde cada membro deve contribuir, mas de acordo com suas possibilidades, fortalecendo a comunidade: A igreja cresce quando seus membros estão unidos em espírito e propósito, ajudando-se mutuamente para alcançar os objetivos do Reino.

4. A estrutura eclesiástica organiza e facilita a obra de Deus (II Coríntios 8:10-20): Paulo menciona que os irmãos organizaram uma coleta para ajudar os santos em Jerusalém. Esse esforço não foi desorganizado; ao contrário, foi cuidadosamente planejado para que houvesse integridade e transparência. Paulo elogia a diligência de Tito e de outros irmãos que foram designados para administrar a coleta: A obra de Deus requer responsabilidade e boa administração.

Enfim, assim como os macedônios participaram generosamente, cada membro da igreja hoje é chamado a contribuir para a missão.

Sejamos líderes exemplares, trabalhemos com organização e unamo-nos em amor, para que o Reino Divino avance com poder e eficácia neste mundo tomado pela dor! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

2 Coríntios 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 7 – Sentimentos fazem parte da existência humana tanto quanto a religião verdadeira os influencia. A religião bíblica não é fria; tem emoção, satisfação e alegria.

Paulo, inspirado por Deus, revelou sua alegria em II Coríntios 7, após tratar da santificação no primeiro versículo. É digno de nota que reavivamento começa com um compromisso de purificação e separação do pecado, o que resulta em contentamento espiritual, alegria e satisfação no coração.

Por isso, a alegria de Paulo está profundamente conectada à resposta positiva da Igreja de Corinto ao seu ministério apostólico – especialmente no contexto de disciplina, arrependimento e reconciliação. Essa alegria não é meramente emocional, mas teológica e ministerial, enraizada em três dimensões principais:

1. A alegria pela resposta positiva ao arrependimento (II Coríntios 7:8-10): Paulo refere-se a uma “carta severa”, que foi dura na confrontação dos pecados da igreja. Inicialmente, ele sentiu certo pesar por causar tristeza; mas, alegrou-se, posteriormente, ao saber que essa tristeza gerou arrependimento genuíno.

• No ministério, essa dinâmica é central: A mensagem de correção, quando guiada pelo Espírito Santo, não apenas confronta o pecado, mas produz reavivamento espiritual.
• A razão da alegria de Paulo é a evidência de que seu ministério foi usado por Deus para promover mudança no coração dos crentes.

2. A alegria pela presença de companheiros no ministério com boas-novas (II Coríntios 7:6-7, 13): Paulo menciona que foi consolado não apenas pela chegada de Tito, mas também pela notícia que Tito trouxe sobre o carinho, o arrependimento e o zelo dos coríntios.

• O pastor (líder) deseja não apenas “chamar o pecado pelo nome”, mas também restaurar os pecadores.
• A alegria de Paulo resulta de saber que a mensagem do evangelho foi efetivamente internalizada e praticada pela igreja que recebera “a carta severa”.

3. A alegria pela confirmação da obra de Deus (II Coríntios 7:11-12, 14-16): Paulo celebra os frutos visíveis que o arrependimento gerou nos coríntios: zelo, indignação contra o pecado, desejo de justiça e restauração.

• O líder espiritual se alegra com os frutos de seu trabalho junto ao povo de Deus.
• Tito e Paulo estavam alegres, revigorados e refrigerados espiritualmente.
• Paulo alegrou-se pelo fato de seu ministério produzir fidelidade e maturidade espiritual na igreja.

Temos motivos para nos alegrar também? O que impede reavivarmo-nos? – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

2 Coríntios 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 6 – Receber a graça de Deus em vão significa desperdiçar ou não corresponder à graça divina revelada. Por isso, Paulo exorta seus leitores a não apenas receber a graça, mas permitir que ela produza frutos.

A graça de Deus é o dom da salvação em Cristo, oferecida gratuitamente. Recebê-la em vão significa ouvir o evangelho – até mesmo aceitar externamente – mas não permitir que ela transforme o coração e a vida. Isso é evidente naqueles que professam a fé, mas vivem de maneira incoerente com o chamado divino.

• A graça que salva também nos capacita a viver uma vida santa. Recebê-la em vão significa falhar em crescer espiritualmente, resistindo à ação do Espírito Santo, ou sendo indiferente ao processo de santificação.

Nós, cristãos, somos feitos “embaixadores de Cristo” (II Coríntios 5:20). Receber a graça implica numa responsabilidade de proclamar o evangelho e demonstrar o amor de Deus através de nossas ações.

• Se não vivermos como testemunhas, estamos tornando a graça ineficaz em nossa existência.

Paulo reiteradamente enfatiza a necessidade de viver em resposta à graça, como em II Coríntios 3:3-10, onde ele descreve os sofrimentos e os esforços que ele e seus companheiros enfrentaram para não trazer descrédito ao evangelho e ao ministério.

• Receber a graça em vão é não demonstrar gratidão prática por meio da obediência e dedicação ao Reino de Deus.

Por isso, Paulo apela: “Digo que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação!” (II Coríntios 6:2). Paulo abria o coração e falava abertamente, e ansiava por uma resposta honesta da parte dos coríntios (vs. 11-12). Isto revela-nos que a graça divina exige uma resposta imediata e contínua; não podemos adiar ou viver de maneira indiferente ao sacrifício de Cristo.

Há uma exortação espiritual para os cristãos não se colocarem em jugo desigual com incrédulos (II Coríntios 6:14-18). Esse trecho está diretamente relacionado à pureza moral, à fidelidade a Deus e ao chamado gracioso para viver uma vida separada e dedicada ao Senhor.

Não é que o crente deva evitar todo contato com não-crentes (I Coríntios 5:9-10), mas evitar parcerias que comprometam a fidelidade a Deus, como casamentos, sociedades comerciais, ou até mesmo amizades que nos afastam de uma vida santa.

Portanto, reavivemo-nos na graça verdadeiramente bíblica! – Heber Toth Armí.

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