quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Mateus 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 16 – Este capítulo oferece uma visão profunda sobre a identidade de Jesus e o papel de Sua igreja.

Mais uma vez, Jesus Se retira dentre os fariseus e saduceus que O colocavam à prova, declarando que “uma geração perversa e adúltera pede um sinal miraculoso, mas nenhum sinal será dado... a não ser o sinal de Jonas” (Mateus 16:1-4; 12:38-45).

Então, no treinamento de Seus discípulos, o Mestre soberano alerta contra os ensinos dos fariseus e saduceus. Ainda hoje, essa recomendação é extremamente importante (Mateus 16:5-12).

Na sequência, há uma confissão de Pedro sobre Sua compreensão de Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Essa confissão é essencial, contudo, ela só nos vem de forma sobrenatural (Mateus 16:13-17). A confissão não é meramente um ato individual de fé, mas um ponto de unificação da comunidade. A afirmação de Pedro representa uma base comum de crença que serve para unir os seguidores de Cristo. A implicação é que a igreja é formada não apenas pela liderança, mas pela consciência compartilhada da identidade de Cristo (Mateus 16:18-20).

As chaves do Reino dos Céus entregues a Pedro é um simbolismo carregado de significado. Em contextos judaicos, as “chaves” frequentemente simbolizam autoridade e controle. No entanto, o conceito de “chave” aqui pode ser visto como símbolo de acesso à verdade e à revelação espiritual. A “chave” representa o poder de revelar e de entender os mistérios do Reino Celestial.

A partir de Mateus 16:21, Jesus começa a revelar aos discípulos que deve ir a Jerusalém, sofrer, ser morto e ressuscitar. A resistência de Pedro a essa ideia oferece um insight sobre a expectativa messiânica da época. Muitos judeus esperavam um Messias que libertaria Israel do domínio romano e restauraria um reino terreno. A ideia de um Messias sofrendo e morrendo era contra-intuitiva e desafiava as expectativas tradicionais. Esta resistência de Pedro reflete a dificuldade de aceitar uma redefinição radical do papel do Messias.

Ao repreender Pedro, Jesus mostra que a Sua identidade como O Messias não é meramente um ponto de fé, mas um chamado para um caminho de sofrimento e compromisso (Mateus 16:22-28). Contudo, as portas do Inferno não conseguirão vencer à Igreja (Mateus 16:18).

Unidos à Igreja de Cristo, seremos vencedores! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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