sábado, 31 de agosto de 2024

Marcos 4 Comentario

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 4


Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 4 – O evangelho escrito por Marcos não narra apenas a vida e obra de Jesus; ele é também uma poderosa confirmação da confiabilidade e autoridade da Bíblia, a divina Palavra de Deus a nós.

Seus primeiros capítulos são uma rica fonte de evidências que atestam a confiabilidade e autoridade suprema do texto bíblico (Marcos 1:2-3; Isaías 40:3; Malaquias 3:1). O cumprimento das profecias messiânicas (Marcos 1:21-28; Isaías 61:1-2), a autoridade de Jesus sobre a criação e as forças espirituais do mal (Marcos 2:1-12; Isaías 35:5-6), e a confirmação das profecias através dos milagres (Marcos 4:35-41; Salmo 89:9) revelam que as Escrituras do Antigo Testamento são dignas de confiança.

Em Marcos 4, Jesus utiliza quatro parábolas para ilustrar a natureza, a autoridade, a importância e o poder da Palavra de Deus:

• A parábola do Semeador (Marcos 4:1-20).
• A parábola da Candeia (Marcos 4:21-25).
• A parábola da Semente (Marcos 4:26-29).
• A parábola do Grão de Mostarda (Marcos 4:30-32).

Nestas quatro parábolas, Jesus ensina que a Palavra de Deus não é apenas uma mensagem a ser ouvida, mas uma força viva que, quando recebida de coração sincero, possui poder sobrenatural para transformar vidas e estabelecer o Reino de Deus de maneira abrangente e duradoura.

Essas parábolas visam revelar a Palavra de Deus como a força vital e transformadora dos pecadores que a aceitam de bom grado. Sua autoridade é inquestionável, pois age independentemente das circunstâncias humanas; sua importância é vital para a vida espiritual e para o crescimento do Reino de Deus; e Seu poder é ilimitado, produzindo frutos e expandido o Reino de maneiras surpreendentes e grandiosas.

Contudo, por que muitos a rejeitam? O endurecimento do coração esclarece a razão pela qual muitos rejeitam a Palavra de Deus. Na explicação da Parábola do Semeador, Jesus fala daqueles cujos corações são comparados ao solo à beira do caminho, onde a semente (a Palavra de Deus) é lançada, mas Satanás imediatamente a rouba. Tal endurecimento é resultado do pecado, orgulho, teimosia, etc.

Jesus ensinou, assim, que a Palavra de Deus é central para a vida espiritual de cada pessoa, e os crentes são chamados a ouvi-la, valorizá-la e permitir que ela cresça e produza frutos abundantes em sua vida a ponto de impactar a sociedade.

Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Marcos 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 3 – A cegueira espiritual não é meramente um problema antigo. Atualmente, pode-se manifestar através de rejeição de princípios morais e espirituais que desafiam o secularismo, o relativismo e o materialismo prevalecentes.

No início, Marcos apresenta o ministério profético de João Batista e o início do ministério terrestre de Jesus apontado nas profecias, destacando o chamado ao arrependimento e à preparação para o Reino de Deus (Marcos 1:1-15).

• A busca pela verdade passa pela renúncia de crenças convenientes e opiniões pessoais.

Em Marcos 2, os líderes espirituais estão tão apegados às suas tradições e ao poder que detêm que não enxergaram a verdade diante deles.

• A rejeição moderna dos princípios espirituais, sob o pretexto do relativismo, reflete a mesma atitude dos religiosos de então.

Em Marcos 3, a rejeição a Jesus intensifica-se, e os líderes religiosos começam a conspirar para destruí-lO (v. 6). A cegueira espiritual deles atingiu seu ápice quando acusaram Jesus de estar possuído por Belzebu (v. 22), revelando uma completa inversão moral e uma recusa deliberada em aceitar a verdade.

• Hoje não é muito diferente, ainda que muitos não cheguem a acusar Jesus de estar endemoninhado, suas filosofias, opiniões e crenças na relatividade substitui a verdade por construções humanas que ignoram o absoluto moral de Deus.

Marcos não apenas narra a resistência ao ministério de Jesus por aqueles que deveriam ser os primeiros a reconhecerem as obras divinas, mas também oferecem um paralelo claro à rejeição moderna dos princípios espirituais que confrontam as filosofias prevalecentes:

1. Uma oposição inicial a Jesus, que começa com dúvidas e críticas, evolui para uma conspiração para erradicar a verdade, destacando a intensidade da resistência a ela (Marcos 3:1-6).

2. Sentindo-se ameaçados pela verdade, líderes religiosos usam tentativas desesperadas para desacreditar a obra de Deus. A gravidade dessa rejeição é sublinhada pela advertência de Jesus sobre o pecado imperdoável: Atribuir ao Diabo a obra do Espírito Santo (Marcos 3:22-30).

3. Além de revelar que uma multidão seguia a Jesus, e o chamado dos doze apóstolos (Marcos 3:7-19) este capítulo encerra com Jesus revelando que Sua verdadeira família são aqueles que fazem – de fato – a vontade de Deus.

Enfim, somos advertidos a permanecer vigilantes e humildades, buscando sempre a verdade em vez de acomodarmo-nos em crenças convenientes! – Heber Toth Armí.

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Marcos 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 2 – Embora Jesus fosse o Filho de Deus (Marcos 1:1), apontado pelas profecias divinamente reveladas aos profetas (Marcos 1:2-3, 15) e por Suas obras divinamente poderosas (Marcos 1:21-45), Jesus foi considerado herege em Marcos 2.

Logo no segundo capítulo de Marcos, notamos um conflito crescente entre Jesus e os líderes religiosos de Sua época, especialmente em relação às Suas ações e declarações que desafiam as tradições estabelecidas no judaísmo – sem bases bíblicas. Escribas e fariseus demonstraram forte resistência a mudanças. Eles estavam profundamente enraizados nas tradições e interpretações legalistas das Sagradas Escrituras.

Quando Jesus apresentou a interpretação correta da Lei, mais voltada para a graça e o amor do que para a rigidez e o legalismo, ameaçou a estabilidade de suas crenças; o que provocou uma reação de defesa, atacando Jesus. Eles viram a interpretação de Jesus como uma ameaça ao status quo, ao poder e à influência que detinham sobre o povo.

Por isso, esses religiosos negaram a possibilidade de Jesus ser o Messias prometido, mesmo diante de sinais evidentes (Marcos 2:1-12). Além disso, eles projetaram seus medos e inseguranças em Jesus, acusando-O de blasfêmia quando Ele perdoou pecados (Marcos 2:7) – uma acusação que revela mais sobre o estado do coração deles do que sobre a verdade acerca de Cristo.

A pressão para manter o poder e a uniformidade nas crenças e práticas religiosas tradicionais levou os líderes religiosos do passado a rejeitar qualquer coisa que se desviasse da norma por eles estabelecida, mesmo que isso significasse opor-se à verdade divina (Marcos 2:23-28). Muitos hoje seguem seus passos.

• A verdade do sábado é deturpada e corrompida por muito líderes religiosos ainda hoje.

Em meio aos questionamentos dos líderes eclesiásticos, Jesus os confronta com evidências de Ser Ele o Filho de Deus; mas essa ideia é tão conflitante com suas crenças estabelecidas que preferem rejeitá-la, mantendo sua visão de mundo intacta. Essa cegueira impediu-os de reconhecer a verdade, mesmo Jesus utilizando recursos didáticos para ajudá-los (Marcos 2:15-22).

Jesus chamou Levi Mateus – desprezado coletor de impostos – para segui-lO (Marcos 2:13-14). Ele nos chama hoje também da mesma forma. Para segui-lO, precisamos:

• Deixar tradições, ideologias e visões de mundo que impedem de aceitá-lO.
• Estar abertos à verdade, mesmo que ela desafie nossas crenças estabelecidas.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Marcos 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Marcos 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MARCOS 1 – Marcos não apresenta a genealogia de Jesus. Ele também não trata da infância de Jesus, nem do que Ele fez até os 30 anos. Aborda rapidamente sobre Seu batismo (Marcos 1:9-11), cita brevemente que esteve no deserto por “quarenta dias, sendo tentado por Satanás”, com “animais selvagens, e os anjos O serviam” (Marcos 1:12-13).

A pressa de Marcos é revelar que, em Jesus “o tempo é chegado” (Marcos 1:14-15). Antes, já havia apresentado o cumprimento profético de Isaías ao destacar João Batista e Sua missão de preparar o caminho para o cumprimento da vinda do Messias (Marcos 1:1-8).

Deus enviou Seu Filho ao mundo no tempo certo (Gálatas 4:4). Assim, Cristo iniciou Seu ministério afirmando que “o tempo é chagado” e, “o Reino de Deus está próximo” (Marcos 1:15), indicando que Sua missão seguia um plano profético detalhado:

• Mais de cinco séculos antes, Daniel havia profetizado o tempo exato do início do ministério de Cristo. Durante o cativeiro dos judeus na Babilônia, Deus informou Daniel que Ele havia designado um período probatório de setenta semanas à nação judaica e Jerusalém, durante o qual deveriam preparar-se para a vinda do Messias, culminando na expiação da “transgressão” e trazendo a “justiça eterna” (Daniel 9:24). Após a sexagésima-nona semana, o Messias seria morto, uma referência à Sua morte vicária, e isso ocorreria no meio da septuagésima semana, cessando os sacrifícios (Daniel 9:26-27).

• As setenta semanas – ou 490 dias proféticos – representam 490 anos literais (Números 14:34; Ezequiel 4:6). Daniel afirmou que esse período começaria com o decreto para restaurar Jerusalém, emitido no sétimo ano de Artaxerxes, rei da Pérsia, no ano 457 a.C. (Esdras 7:8, 12-26; 9:9). 483 anos após o decreto, no outono de 27 d.C., Jesus foi batizado e iniciou Seu ministério. Esse cumprimento profético demonstra a precisão divina.

• Durante Seu batismo, Jesus foi ungido pelo Espírito Santo e reconhecido como o “Messias” ou “Cristo”, e Sua declaração “o tempo é chegado” (Marcos 1:15), refere-se ao cumprimento do tempo profético previsto.

Para provar esta realidade, Jesus demonstrou Seu poder sobre as poderosas forças demoníacas e as doenças que afligem à humanidade (Marcos 1:21-45). Neste contexto, Ele chamou Seus primeiros discípulos (Marcos 1:16-20), e continua chamando-nos ainda hoje para largar tudo a fim de segui-lO! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 27 de agosto de 2024

Mateus 28 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 28
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 28 – Em Mateus 27:52-53 temos um relato de um evento extraordinário que ocorre após a morte de Jesus – a ressurreição de alguns justos –, apontando para a intervenção direta de Deus na história da salvação.

A morte de Cristo não foi um evento isolado; é o ponto culminante de um plano de salvação elaborado pela Trindade desde a fundação do mundo. A ressurreição dos santos simboliza a ressurreição dos justos na segunda vinda de Cristo, quando o Pai virá com Jesus nas nuvens do Céu (Mateus 26:64).

O Jesus traído, açoitado, humilhado, crucificado, morto e enterrado, ressuscitou para garantir a vitória sobre a morte a todo ser humano que aceitar Sua substituição (Mateus 28). A ressurreição dos santos em Mateus 27:52-53 revela a soberania divina sobre a vida e a morte. Aponta para a ressurreição final, onde a Trindade atuará para ressuscitar quem morre em Cristo. O Espírito Santo é o agente da ressurreição (Romanos 8:11), operando junto ao Pai e ao Filho.

Em Mateus 28, a ressurreição de Jesus e a subsequente Grande Comissão são os pontos culminantes da manifestação da Trindade no evangelho de Mateus. A interconexão entre a ressurreição dos santos em Mateus 27:52-53 e a ressurreição de Cristo, bem como a ordem trinitária na Grande Comissão, mostram a unidade e a função da Trindade na obra de redenção da humanidade.

• A ressurreição de Jesus é central à fé cristã (I Coríntios 15); e, em Mateus 28, isso é destacado com o relato da visita das mulheres ao túmulo vazio.
• A ressurreição é a vitória definitiva de Cristo sobre a morte, cumprindo a promessa do Pai e efetuada pelo poder do Espírito Santo.

Infelizmente, mesmo com todas as evidências escancaradas, sempre haverá pessoas que preferem a mentira em lugar de aceitar a verdade (Mateus 28:11-15). Os líderes religiosos de Israel preferiram pagar para propagar a mentira. Contudo, o Rei Jesus, que possui todo o poder no Universo, concede autoridade e responsabilidade aos Seus súditos para espalhar a verdade sobre Seu Reino (Mateus 28:16-20).

O batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é um rito de aceitação da obra redentora de Cristo, a adoção na família de Deus Pai, e a regeneração pelo Espírito Santo. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Mateus 27 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 27
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 27 – Temos aqui o clímax da narrativa da Paixão de Cristo, onde Ele, como Rei Soberano, Se submete ao sofrimento e à morte na cruz. Jesus é o Messias, que mesmo em Sua aparente derrota, permanece no controle sobre os acontecimentos, cumprindo o propósito divino da redenção da humanidade.

• Sua entrega a Pilatos pelos líderes religiosos de Israel é um ato de extrema crueldade e injustiça. Contudo, por trás da ação humana, está a soberania divina de Jesus, que, mesmo em silêncio diante das acusações, confirma Seu papel como Rei dos Judeus. Sua curta resposta à pergunta de Pilatos indica a confirmação de Sua realeza (Mateus 27:11), mas não nos termos terrenos, mas na dimensão divina, onde Ele é o Rei que Se entrega voluntariamente para a salvação de Seu povo.

• A escolha de Barrabás pelo povo (Mateus 27:15-26) em detrimento de Jesus é outro evento aparentemente trágico e injusto. Entretanto, também reflete a soberania de Jesus, que permite que o justo sofra em lugar dos culpados. Jesus é nosso substituto (Isaías 53), o Rei, tomando o lugar do pecador para que este possa ser liberto. É uma manifestação da justiça e da misericórdia divina, mesmo quando o povo escolhe a liberdade de um criminoso em vez da do verdadeiro Rei.

• A flagelação e a coroação de espinhos de Jesus são atos de extrema humilhação e zombaria. Contudo, é precisamente nesse ato que se revela a profundidade do significado de Emanuel. Deus conosco, o Criador do Universo, é humilhado e ridicularizado como falso rei, mas Sua verdadeira realeza não é diminuída. Pelo contrário, ao usar a coroa de espinhos, Jesus assume a maldição do pecado sobre Si (Gênesis 3:18), e como Emanuel, Ele Se identificou com a humanidade caída para redimi-la (Mateus 27:27-31).

• A crucificação de Jesus é o ápice de Sua missão como Emanuel. Mesmo em Seu grito de abandono ecoando o Salmo 22, a presença divina não é anulada. Jesus está completamente presente na condição humana, até mesmo na experiência do desamparo, para que nós não sejamos desamparados (Mateus 27:32-44).

• A morte, sepultamento e ressurreição de Jesus são acompanhados por sinais sobrenaturais e evidências de Sua realeza e divindade (Mateus 27:45-66).

Jesus realmente trouxe a presença de Deus à humanidade. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 25 de agosto de 2024

Mateus 26 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 26
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 26 – Neste capítulo, o Messias, ciente de Sua iminente paixão, demonstra Sua soberania divina ao prever, controlar e enfrentar os eventos que O conduzirão à cruz.

• Jesus anuncia claramente que Sua paixão ocorrerá durante a Páscoa, demonstrando conhecimento e controle sobre o futuro. Sua declaração em Mateus 26:2 não é apenas uma previsão, mas uma manifestação de Sua soberania divina sobre os eventos que se desenrolam (Mateus 26:31-35, 69-75). Ele, que governa o tempo e a história, sabe que a hora do Seu sacrifício chegou.

• A unção de Jesus em Betânia por uma mulher com um frasco de alabastro, de perfume caro, também reflete Sua realeza. Jesus aceita a unção como preparação para Seu sepultamento – ato que ressalta Sua realeza e Sua missão sacrifical. A mulher implicitamente reconhece a Sua identidade como Rei que Se sacrifica por Seu povo (Mateus 26:6-13).

• Durante a última Páscoa, Jesus institui um novo pacto em Seu sangue, afirmando Sua soberania. Ao declarar que o pão e o vinho são Seu corpo e sangue, está estabelecendo um novo pacto como Rei Soberano que dá a Si mesmo para salvar Seu povo. Essa ação real aponta para Sua realeza divina, uma vez que só o Rei poderia estabelecer tal pacto; contudo, foi vendido por preço de escravo (Mateus 26:14-30).

• No Getsêmani Jesus está em profunda agonia, orando ao Pai. Ele, sendo Deus conosco (Mateus 1:23), experimenta a dor e o sofrimento humanos. Mesmo em Sua agonia, permanece fiel à vontade do Pai, ainda que Seu corpo clamava para fugir da dor iminente. Pautado na vontade do Pai, Ele submete-Se e vai obediente até a morte (Mateus 26:36-46).

• Jesus não foge nem Se esconde diante da traição de Judas. Ele enfrenta Seus captores com autoridade, trata Judas como amigo e restaura a orelha do servo do sumo sacerdote cortada por Pedro (Mateus 26:47-56). Ele demonstra compaixão e poder em meio à traição e violência.

• Durante o julgamento no Sinédrio, Jesus é confrontado com falsas acusações, mas permanece em silêncio até que seja diretamente perguntado se Ele é o Cristo, o Filho de Deus. Sua resposta une Sua identidade como Rei Soberano e Emanuel (Mateus 26:57-68). Ele é o Filho do Homem, divino e humano, que julgará o mundo.

Reavivemo-nos nEle! – Heber Toth Armí.

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sábado, 24 de agosto de 2024

Mateus 25 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 25
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 25 – O conteúdo deste capítulo é uma continuação da pregação escatológica de Mateus 24.

Mateus 25 ecoa com profundida sabedoria e advertência. Jesus, em Seu discurso no Monte das Oliveiras, continua a preparar Seus discípulos para a iminente realidade do fim dos tempos e para a Sua segunda vinda. Este capítulo apresenta três impactantes parábolas: As dez virgens (vs. 1-13), os Talentos (vs. 14-30), e a separação dos bodes e das ovelhas (vs. 31-46).

A parábola das Dez Virgens oferece-nos uma lição crucial sobre a importância de estar preparado espiritualmente para a vinda de Cristo. As virgens representam todos aqueles que professam esperar o Noivo, mas há uma distinção crítica entre as sábias e as néscias.

• As virgens sábias, que trouxeram óleo extra, simbolizam aqueles que cultivam uma vida espiritual contínua, nutrindo sua fé com oração, estudo da Palavra, obediência e missão. Elas compreendem que a espera pode ser longa e a preparação não pode ser superficial – O óleo que alimenta nossa lâmpada é a presença constante do Espírito Santo em nossa vida, capacitando-nos a brilhar num mundo de trevas.

• Em contraste, as virgens néscias representam cristãos que negligenciam a vida espiritual, assumindo que uma fé superficial será suficiente para encontrar o Noivo. Quando o Noivo chegar, percebem tarde demais que sua preparação foi inadequada. Vigilância espiritual não é apenas acordar na hora final, mas estar preparado. A falta de preparação resulta na exclusão das bodas celestiais.

Para ajudar na preparação, somos chamados a investir o que Deus nos deu, para o avanço de Seu Reino: Isso é responsabilidade – conforme revela a parábola dos talentos.

No dia de juízo, o critério para a separação não é apenas o que professamos crer, mas como nossas ações refletem o amor de Cristo, conforme o final do capítulo.

Cada uma das narrativas de Mateus 25 não apenas ilustra o caráter do Reino de Deus, mas também nos convoca a uma vida de vigilância, responsabilidade e serviço compassivo.

• Preparar-se para o encontro com Cristo é viver como se fosse o último dia, com o coração focado nos Céus e os pés firmes na Terra.
• O cristão verdadeiro é aquele que vive na Terra como cidadão do Reino dos Céus, aguardando o Rei que logo virá.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Mateus 24 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 24
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 24 – Este importante sermão de Jesus foi inteiramente profético.

A preocupação dos discípulos, no início do capítulo, com os perigos do fim do mundo lembra-nos da importância de estarmos vigilantes e atentos aos sinais dos tempos. Isso envolve, não apenas estar cientes dos perigos, mas também agir de maneira prudente e responsável em face das ameaças.

Apesar das preocupações com as adversidades, Jesus oferece esperança aos discípulos, apontando para a promessa de Seu retorno e o estabelecimento do Reino de Deus. Isso lembra-nos que, mesmo em meio à incerteza e dificuldades, podemos encontrar esperança e segurança na promessa divina de restauração e redenção.

Embora Mateus 24 tenha sido escrito há muito tempo, o ensino de Jesus sobre o “fim dos tempos” continua a ressoar com questões sobre justiça, esperança e o propósito da vida. Considere:

• Apesar dos fraudulentos cristãos e falsos cristos atrapalhando o desenvolvimento do cristianismo, embora as guerras aumentassem com o tempo tornando-se obstáculos ao avanço da Igreja de Cristo no mundo e, independente das terríveis perseguições e torturas aos fiéis cristãos perseverantes, o evangelho puro e verdadeiro do Reino de Deus “será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mateus 24:4-14).

• Jesus ilustrou com a destruição de Jerusalém a situação mundial quando retornar em glória e majestade. Importantes lições podem ser extraídas de quando Tito Vespasiano cercou Jerusalém no primeiro século – para não nos perdermos no segundo advento de Cristo: a principal delas é, confiar plenamente nas instruções de Cristo (Mateus 24:15-29).

• O momento exato da segunda vinda de Cristo não foi revelado por Deus a nós. Mas, Jesus deu sinais que indicam Sua proximidade; eles devem motivar-nos à consagração e preparação para esse evento cósmico que abalará a Terra (Mateus 24:30-51).

Este sermão profético não visa alertar-nos meramente sobre perigos iminentes; ele nos incita a viver com propósito e esperança em meio às adversidades. Reflita:

• Em uma sociedade repleta de distrações e enganos, a vigilância espiritual não é uma opção, mas uma necessidade vital.

• Jesus mostra que a verdadeira vitória do cristão não está em evitar o sofrimento, mas em permanecer firme nEle em meio às tribulações.

• Nossa esperança não está na política humana, mas no glorioso Rei vindouro!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mateus 23 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 23
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 23 – Antes de aprofundar em Mateus 23, é importante considerar os capítulos anteriores; é também imprescindível ponderar nos temas de justificação pela fé, da graça e da salvação, especialmente em Mateus 22:

• Na parábola das bodas, a graça é demonstrada como um convite, oferecido livremente e sem distinção. A recusa do convite por parte dos primeiros convidados simboliza a rejeição de Israel ao Messias. Em contraste, os outros convidados – das ruas – representam os gentios e todos aqueles que são chamados independentemente de seu status ou méritos. A graça é estendida a todos, mas requer resposta pessoal.

• O homem sem vestes nupciais, expulso da festa, na parábola, é símbolo daqueles que tentam entrar no Reino de Deus sem a justiça que só pode ser adquirida pela fé. As vestes representam a justiça de Cristo, imputada ao crente pela fé (Isaías 61:10). Não basta aceitar o convite; é necessário estar revestido de justiça que Cristo oferece. A justificação é, portanto, o único meio pelo qual alguém pode participar do banquete celestial.

• Na questão do grande mandamento, o amor a Deus e ao próximo não é uma obrigação legalista; é a manifestação natural de uma fé genuína. A fé que justifica é aquela que se expressa em amor (Gálatas 5:6). Portanto, a obediência aos grandes mandamentos é o fruto da justificação pela fé, onde o crente, transformado pela graça divina, vive uma vida de amor e serviço.

Em Mateus 23, Jesus pronuncia uma série de “ais” contra os Fariseus e Mestres da Lei, condenando sua hipocrisia, orgulho e falta de misericórdia. Este capítulo deve ser compreendido à luz dos temas de justificação pela fé, graça e salvação, abordados em Mateus 22. São condenados por Jesus aqueles que...

• ...Se esforçam para aparentar justiça, mesmo estando cheios de injustiça interior (Mateus 23:25-32). Ao dependerem da própria justiça e tradições, rejeitam a justiça que é imputada pela fé, como o homem que entrou na festa sem as vestes apropriadas.

• ...Não entram no Reino dos Céus e impedem que outros entrem, representando indivíduos que rejeitam a graça e desencorajam os outros a aceitá-la (Mateus 23:1-15, 33-39; ver 22:5-7).

• ...Supervalorizam pequenas regras enquanto negligenciam “os preceitos mais importantes da Lei: A justiça, a misericórdia e a fidelidade” (Mateus 23:16-23).

Reflitamos... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Mateus 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 22 – “Mateus é um evangelho judaico, arraigado na profecia do AT relativa à vinda do rei Messias e Seu Reino... O tema de Mateus é o do Rei-Salvador e Seu Reino”, afirmou Merrill Unger. Observe alguns temas intitulado por ele em Mateus:

• Genealogia e nascimento do Rei (Mateus 1).
• A infância do Rei (Mateus 2).
• O Arauto do Rei, Seu batismo e tentação (Mateus 3-4)
• O Rei proclama o Reino (Mateus 5-7).
• A manifestação do Rei e Seus embaixadores (Mateus 8-10).
• A rejeição da mensagem do Reino (Mateus 11).
• A consumação da rejeição do Rei (Mateus 12).
• O Rei rejeitado fala do reino interino (Mateus 13).
• O martírio do arauto do Rei (Mateus 14).
• Continuação do ministério do Rei rejeitado (Mateus 15).
• O Rei rejeitado profetiza Sua morte, porém fala de Sua glória vindoura (Mateus 16-17).
• Instruções do Rei rejeitado sobre o perdão e sobre o divórcio (Mateus 18-19).
• O Rei rejeitado entre em Jerusalém (Mateus 21).
• O Rei rejeitado confronta os líderes (Mateus 22-23).
• Sermão do Rei rejeitado no monte das Oliveiras (Mateus 24-25).
• Traição, prisão, julgamento e ressurreição do Rei rejeitado (Mateus 26-28).

Analise atentamente esta sequência; assim será possível entender melhor Mateus 22 e, especialmente, Mateus 23.

Em Mateus 22, o Rei envia convites para um banquete; entretanto, os convidados recusam. Então, o convite foi estendido aos maus e aos bons – a todos: Judeus e gentios. Contudo, é necessário preparar com as devidas vestes providas pelo Rei gratuitamente. Sem elas, mesmo quem entrar, será retirado.

• Se os judeus não aceitarem a Cristo, não terão salvação – o mesmo se aplica a toda população mundial!

Na sequência, os líderes intentaram pregar armadilha contra Jesus em relação aos tributos: Como Rei sábio, Ele deixou uma lição milenar: “Dar ao governo o que é do governo, e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:15-22).

A sabedoria de Jesus revelou-se claramente também quando questionado sobre a ressurreição, o grande mandamento, e sobre o Messias, mostrando que precisamos submeter nossa ignorância a Sua sabedoria caso queiramos participar de Seu Reino (Mateus 22:23-40).

Jesus é maior que Davi; Ele veio elevar o reino davídico ao nível do Reino dos Céus. Todos nós podemos participar desde Reino, aceitando amar a Deus intensamente e ao próximo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 20 de agosto de 2024

Mateus 21 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 21 – O Rei do Universo veio quebrar paradigmas. O Majestoso Messias entrou na cidade de Jerusalém não com o brilho de um conquistador, mas montado num jumentinho, símbolo de humildade e paz.

• Além de um evento histórico, esta entrada triunfal é uma declaração cósmica de que o Reino de Deus subverte as expectativas humanas.

Jesus escolhe um jumento, não um cavalo de guerra. Aqui, o poder é redefinido – a verdadeira realeza manifesta-se na simplicidade (Mateus 21:1-11). Zacarias 9:9 encontra seu cumprimento aqui, onde o Messias é revelado não como um orgulhoso e prepotente guerreiro, mas como o Príncipe da Paz (Isaías 9:6). O silêncio é rompido pelos sons das palmas e gritos de “Hosana!” – um prelúdio ao conflito que se aproxima!

A cena muda do aplauso à ação profética. Jesus purifica o Templo de seu comércio corrupto. Ele não apenas limpa o edifício físico, mas aponta para a purificação necessária do coração humano das imundícies deste mundo imundo com o pecado e perversões religiosas (Mateus 21:12-17). A reação de Jesus não é uma explosão de raiva; é uma indignação e demonstração de justiça divina – o Templo, destinado a ser casa de oração, tornara-se covil de ladrões.

• A verdadeira adoração é uma questão de coração e integridade, não de formalidades.

Em seguida, Jesus amaldiçoa uma figueira sem frutos, símbolo vivo da esterilidade espiritual de Israel (Mateus 21:18-22). Ao amaldiçoá-la, Jesus emite alerta severo: A aparência de vida sem frutos é inútil.

• O Reino de Deus requer autenticidade e produtividade espiritual.
• O crente é chamado a viver uma vida de fé frutífera, onde as palavras e as ações são coesas.

Os ensinos de Jesus levaram as autoridades eclesiásticas a questioná-lO. Jesus escolhe não respondê-los diretamente. Seu silêncio ecoa como uma pergunta não respondida, que exige reflexão e autocrítica por parte dos ouvintes (Mateus 21:23-27). Que sabedoria!

A parábola dos dois filhos demonstra que, aqueles que inicialmente resistem, mas depois obedecem, são os que realmente pertencem ao Reino. Certamente, a obediência verdadeira não está nas palavras, mas nas ações (Mateus 21:28-32).

Embora os judeus fossem os primeiros a se beneficiarem com a chegada do Reino, a rejeição deles faz com que o Reino fosse transferido aos que produzem frutos (Mateus 21:33-46).

As lições são impactantes, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Mateus 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 20 – Jesus, ao longo dos capítulos anteriores, vinha preparando Seus discípulos através de profecias claras sobre Sua missão messiânica, Sua morte e ressurreição, e ensinamento sobre o verdadeiro significado de Seu Reino (Mateus 16:21-23; 17:22-23).

Em Mateus 17:1-9 aconteceu um evento significativo antecipando os eventos de Mateus 19. A transfiguração serviu como confirmação divina da identidade messiânica de Jesus, reforçada pela voz de Deus que declarou: “Este é o meu Filho amado de quem Me agrado. Ouçam-nO!”, dando aval à percepção de Pedro em sua afirmação sobre Jesus: “Tu És o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

Em diversas situações, Jesus desafiava Seus seguidores a abandonar as concepções errôneas que tinham sobre o Messias, chamando-os a uma compreensão mais profunda de Sua obra redentora. Jesus preparava-os à realidade de Sua rejeição, sofrimento e morte, contrariando a expectativa deles de um Messias conquistador que libertaria Israel do domínio romano. Suas profecias foram um aviso crucial, indicando que o caminho para a glória messiânica passaria pela cruz.

• Em Mateus 20:1-16, Jesus utiliza a parábola dos trabalhadores na vinha para ilustrar a natureza diferenciada do Reino Celestial, destacando a graça e a soberania divina. Os trabalhadores representam diferentes grupos, e a paga igualitária reflete a justiça divina que não se baseia em méritos humanos, mas na generosidade de Deus. A parábola desafia a expectativa humana de justiça, enfatizando que a graça ultrapassa a lógica humana.

A entrada no Reino de Deus é uma dádiva da graça divina, acessível a todos, independentemente do tempo ou das obras realizadas.

• Na sequência, Jesus continuou a preparar Seus discípulos para os eventos de Sua Paixão, sublinhando a necessidade de entenderem que Sua missão não seria de glória terrena, mas de sacrifício redentor (Mateus 20:17-19).

• Contudo, Tiago e João revelaram incompreensão sobre o verdadeiro significado do Reino de Deus – ainda estavam impregnados com expectativas de poder e status. Jesus responde corrigindo a visão deles, ensinando que a grandeza do Reino é medida pelo serviço e sacrifício, não pela posição, poder ou autoridade (Mateus 20:20-28).

Por fim, a cura física dos cegos simboliza a iluminação espiritual que Jesus oferece, restaurando a visão e o entendimento sobre a Sua verdadeira identidade e missão (Mateus 20:29-34).

Provavelmente... nossos olhos ainda precisam ser abertos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 18 de agosto de 2024

Mateus 19 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 19 – Antes de chegar aos eventos de Mateus 19, foi revelado aos discípulos a verdadeira natureza do Reino dos Céus, cujos valores são completamente diferentes dos reinos corruptos deste mundo (Mateus 18).

Em Mateus 19, Jesus continua a aprofundar os ensinamentos que começou a desenvolver nos capítulos anteriores, revelando que a ética do Reino de Deus se aplica a áreas fundamentais da vida, como o casamento (vs. 1-12), a riqueza (vs. 16-24) e o discipulado (vs. 25-30), destacando a realidade do chamado de Jesus e a necessidade de os discípulos se conformarem ao padrão do Seu Reino, em contraste com os valores mundanos.

Através do discurso sobre o casamento, as riquezas, e o discipulado, Jesus continua a moldar a visão dos Seus seguidores sobre o que significa segui-lO. A ética radical que Ele apresenta desafia os padrões da sociedade, reafirmando que entrar no Reino dos Céus exige um coração puro, transformado (como de uma criança, Mateus 19:13-15), e uma vida de total consagração a Deus (Mateus 19:28-30).

Na narrativa deste capítulo...

• Jesus restaura a concepção original de que Deus criou o homem e a mulher para se unirem em casamento e se tornarem uma só carne – e, o que Deus uniu, não deve ser separado pelo homem. A ética do Reino valoriza a fidelidade e o compromisso, mostrando um padrão elevado e contra-cultural em relação ao matrimônio.

• Ao valorizar as crianças em contraste com o comportamento de seus discípulos (Mateus 19:13-15), Jesus subverte a hierarquia social comum e sugere que a simplicidade, a dependência e a humildade, qualidades geralmente associadas às crianças, são essenciais para participar do Reino Celestial.

• A ética do Reino de Deus exige um desapego radical das riquezas e bens materiais, enfatizando que a riqueza (ou mesmo familiares, Mateus 19:29) não devem ser obstáculos ao compromisso ao compromisso total com Deus.

• No Reino de Deus, a hierarquia é invertida, aqueles que são humildes, sacrificam tudo e servem a Deus de todo o coração, serão exaltados – estarão no trono com Cristo.

Jesus já havia falado sobre as recompensas no Reino dos Céus (Mateus 5:12; 10:41-42). Agora (Mateus 19:28-30), Ele reafirma que aqueles que sacrificarem tudo por Sua causa receberão cem vezes mais no mundo e herdarão a vida eterna.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sábado, 17 de agosto de 2024

Mateus 18 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 18
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 18 – No Reino de Cristo, os valores são diferentes dos reinos deste mundo pervertido. Considere com atenção e oração:

O Reino dos Céus não é para aqueles que buscam grandeza por orgulho e vaidade, mas para os que se humilham como crianças (Mateus 18:1-4).

No Reino dos Céus é condenado quem causa tropeço a um dos pequeninos – aqui não se refere apenas a crianças, mas a todos os vulneráveis como ovelhas perdidas da sociedade (Mateus 18:5-14). Cada indivíduo tem importância no reino de Cristo.

No reino de Deus, o processo de lidar com quem erra é diferente da busca por vingança natural no coração de quem não é convertido.

“As palavras de Jesus registradas em Mateus 18:15-17 esboçam o procedimento a ser seguido no trato com o pecado na igreja. Primeiramente, dirija-se à pessoa e trate do assunto diretamente com ela. Se isso não resolver, faça-se acompanhar de uma ou duas testemunhas. Se o problema persistir, leve o assunto à igreja. Se o culpado não ouvir a igreja, considere-o como excluído da igreja” (Guia para Ministros, 157).

A mente humana tem dificuldade para entender os princípios do Reino de Deus. Por isso, a pergunta de Pedro: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” (Mateus 18:21). Jesus mostra que o incrédulo é quem não perdoa (Mateus 18:17-20), mas o cristão de verdade nunca se vinga, sempre perdoa quem erra contra ele.

Para reforçar Seu argumento, Jesus conta a parábola apresentando o contraste entre o perdão do rei e a falta de misericórdia do servo. E deixa uma pergunta no ar: Como podemos não perdoar os outros quando fomos tão grandemente perdoados por Jesus? Aquele que não perdoa também não terá o perdão de Deus, e não participará do Reino dos Céus (Mateus 18:22-35).

Enfim,

• No Reino Divino, a verdadeira grandeza é medida pela humildade, nunca pelo orgulho.

• No Reino Celestial, negligenciar ou ferir alguém implica ferir o coração de Cristo.

• No Reino Eterno, a justiça não é se vingar, mas reconciliar-se e perdoar.

Perdoar é liberar a si mesmo para viver o verdadeiro propósito do nobre Reino que Jesus veio implantar. Se não perdoamos, trancamos as portas do Reino dos Céus para nós mesmos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Mateus 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 17
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 17 – Jesus já era Rei e estava no Seu Reino junto ao Pai; Ele veio ao mundo para restaurar o reino que Satanás usurpara das mãos de Adão. Essa verdade devia ficar clara aos discípulos e deve ficar clara para nós também.

“Seis dias depois do incidente em Cesareia de Felipe, Jesus levou Pedro, Tiago e João a um alto monte, na Galileia. [Eles] que parecem ter ocupado um lugar de proximidade especial ao Salvador, foram privilegiados em vê-lO transfigurado. Até agora Sua glória fora encoberta em um corpo de carne. Mas agora Seu rosto e vestes resplandecem como o sol e são brancos como a luz, uma manifestação visível da Sua deidade, como a nuvem de glória ou shekinah, no AT, simbolizava a presença de Deus. A cena foi uma antecipação do que o Senhor Jesus será quando voltar para estabelecer Seu reino. Ele não mais aparecerá como o Cordeiro sacrifical, mas como o Leão da tribo de Judá. Todos os que O virem hão de reconhecê-lO imediatamente como Deus, o Filho, o Rei dos reis e Senhor dos senhores” (William MacDonald).

Moisés, nesse contexto, refere-se aos que vão ressuscitar no dia da volta de Jesus; Elias, representa aqueles que subirão ao Céu sem passar pela morte. Ambos foram a motivação de Jesus para avançar rumo ao propósito de salvar à humanidade. Contudo, Pedro não havia entendido ainda, por isso deu uma sugestão ingênua: Construir três tabernáculos, para Jesus, para Moisés e para Elias (Mateus 17:1-11).

Ao descer, Jesus cura um menino endemoninhado, mostrando que Seu Reino e poder são espirituais e Seus discípulos devem crer piamente para participar dEle. Todavia, Jesus teria que vencer o inimigo e pagar o preço do pecado através de Sua morte, como Ele revela logo após a pergunta dos apóstolos (Mateus 17:14-23).

Em Mateus 17:24-27 preciosas verdades sobressaem sobre Jesus:

Jesus coloca-Se na posição de Filho do Rei Supremo, Deus, e como tal, está isento de tributo. Ele não é apenas um Profeta ou Mestre; Ele é o legítimo herdeiro do Reino Celestial.

Jesus, humildemente, opta por pagar o imposto do templo, para mostrar Sua grandeza e domínio sobre a situação. Sua divindade é revelada no milagre do dinheiro no peixe.

Ele é nosso Rei! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Mateus 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 16 – Este capítulo oferece uma visão profunda sobre a identidade de Jesus e o papel de Sua igreja.

Mais uma vez, Jesus Se retira dentre os fariseus e saduceus que O colocavam à prova, declarando que “uma geração perversa e adúltera pede um sinal miraculoso, mas nenhum sinal será dado... a não ser o sinal de Jonas” (Mateus 16:1-4; 12:38-45).

Então, no treinamento de Seus discípulos, o Mestre soberano alerta contra os ensinos dos fariseus e saduceus. Ainda hoje, essa recomendação é extremamente importante (Mateus 16:5-12).

Na sequência, há uma confissão de Pedro sobre Sua compreensão de Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Essa confissão é essencial, contudo, ela só nos vem de forma sobrenatural (Mateus 16:13-17). A confissão não é meramente um ato individual de fé, mas um ponto de unificação da comunidade. A afirmação de Pedro representa uma base comum de crença que serve para unir os seguidores de Cristo. A implicação é que a igreja é formada não apenas pela liderança, mas pela consciência compartilhada da identidade de Cristo (Mateus 16:18-20).

As chaves do Reino dos Céus entregues a Pedro é um simbolismo carregado de significado. Em contextos judaicos, as “chaves” frequentemente simbolizam autoridade e controle. No entanto, o conceito de “chave” aqui pode ser visto como símbolo de acesso à verdade e à revelação espiritual. A “chave” representa o poder de revelar e de entender os mistérios do Reino Celestial.

A partir de Mateus 16:21, Jesus começa a revelar aos discípulos que deve ir a Jerusalém, sofrer, ser morto e ressuscitar. A resistência de Pedro a essa ideia oferece um insight sobre a expectativa messiânica da época. Muitos judeus esperavam um Messias que libertaria Israel do domínio romano e restauraria um reino terreno. A ideia de um Messias sofrendo e morrendo era contra-intuitiva e desafiava as expectativas tradicionais. Esta resistência de Pedro reflete a dificuldade de aceitar uma redefinição radical do papel do Messias.

Ao repreender Pedro, Jesus mostra que a Sua identidade como O Messias não é meramente um ponto de fé, mas um chamado para um caminho de sofrimento e compromisso (Mateus 16:22-28). Contudo, as portas do Inferno não conseguirão vencer à Igreja (Mateus 16:18).

Unidos à Igreja de Cristo, seremos vencedores! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Mateus 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Mateus 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 14 – Jesus é Deus conosco; O Deus que tornou-Se homem. Por isso, sendo “o Soberano da Criação” (Apocalipse 3:14), multiplicava facilmente cinco pães e dois peixes (Mateus 14:13-21) e andava sobre as águas (Mateus 14:25); todavia, ao ser informado da decapitação de João Batista (Mateus 14:1-12), “Jesus retirou-Se do barco, em particular, para um lugar deserto” (Mateus 14:13).

Mesmo sendo Divino, assim que tornou-Se humano, Jesus sentia necessidade de isolar-Se para refletir e orar. Infelizmente, Sua popularidade impediu de passar um tempo a sós. As multidões aglomeravam para ouvi-lO; e Ele tinha compaixão e curava aos doentes (Mateus 14:13-14). Neste contexto, aconteceu a multiplicação dos pães para as multidões que ficaram um dia inteiro ouvindo-O no deserto. Depois desse dia exaustivo, sem ter conseguido o tempo que gostaria para reflexão, Jesus despediu a multidão e Seus discípulos, para, então, passar a noite sozinho em oração (Mateus 14:22-23).

Na madrugada, após várias horas orando, Jesus dirigiu-Se para auxiliar a Seus discípulos que lutava com o vento contrário e as ondas, quando atravessavam para Genesaré. Ao Jesus aproximar-Se sob a luz da lua com Suas vestes claras, os discípulos se assustaram absurdamente julgando estarem perante um fantasma; então, gritaram de medo (Mateus 14:25-26).

• Nossa limitação nos impede de enxergar a realidade, por isso nos assustamos até com ideias imaginárias – pois, fantasmas não existem!

O problema maior é quando nossos conceitos e preconceitos nos levam a julgamentos que atraem o julgamento divino; como, por exemplo, cidades que, apesar dos muitos milagres realizados nela – por Cristo – não se arrependeram (Mateus 11:20-24).

Em Mateus 12, Jesus enfrenta os fariseus que O acusaram de violar o sábado e de realizar exorcismos pelo poder de Belzebu – maioral dos demônios.

• Muitas vezes o julgamento humano é baseado em tradições, medo de perda de poder e corrupção moral ou doutrinária.

Em Mateus 14, João Batista foi preso e executado por Herodes por falar a verdade. Herodes o executa por razões políticas e pessoais, mostrando como o julgamento humano pode ser corrompido por interesses egoístas.

• Cuidado com fantasmas que nós mesmos criamos!

Por isso, como Pedro, devemos substituir nosso barco de apoio, sair de nosso ponto seguro, para ir até onde está Jesus (Mateus 14:27-34); Ele sabe e pode todas as coisas!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Mateus 13 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Mateus 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 13 – Na teologia bíblica, o “Reino dos Céus” é fundamental. É também um conceito central nas parábolas de Jesus, especialmente no capítulo em análise.

As parábolas de Mateus 13 revelam aspectos importantes do Reino de Deus e sua natureza tanto presente quanto futura:

• O Reino dos Céus é visto como uma mensagem de salvação que deve ser recebida e cultivada em corações receptíveis e férteis para produzir muitos frutos espirituais (Mateus 13:1-23).

• Jesus descreve o Reino dos Céus como um campo onde o trigo (súditos do Reino de Deus) e o joio (filhos do reino das trevas) crescem juntos até a colheita (“o fim dos tempos”, Mateus 28:20). Es parábola (Mateus 13:24-30, 36-43) ensina que no Reino dos Céus há uma coexistência temporária de justiça e iniquidade, mas uma separação final e julgamento ocorrerão na segunda vinda de Cristo, quando os justos serão recompensados e os ímpios serão destruídos (Mateus 25:31-46).

• O Reino dos Céus é comparado também a um grão de mostarda, que embora bem pequena, quando germinada cresce e torna-se uma grande árvore. Ela ilustra o crescimento fenomenal e o impacto expansivo do Reino de Deus, que começa pequeno mas se torna grande e influente (Mateus 13:31-32).

• Jesus compara o Reino dos Céus ao fermento que uma mulher mistura numa quantidade grande de farinha, e toda massa fica levedada, simbolizando o poder transformador do Reino Divino, que, mesmo em pequenas quantidades, permeia e influencia a vida das pessoas, trazendo transformação integral (Mateus 13:33).

• Por tudo o que significa o Reino de Deus, ele é tão valioso a tal ponto de valer a pena sacrificar tudo por ele. Seguir a Cristo e entrar em Seu Reino requer uma rendição completa e uma reordenação das prioridades pessoais (Mateus 13:44-46).

• A parábola da rede reforça a ideia de um julgamento final, onde os justos serão separados dos ímpios. O Reino dos Céus inclui a realidade do juízo, e a importância de viver de acordo com os princípios divinos para ser contado entre os justos (Mateus 13:47-50).

Somos chamados a viver em conformidade com os princípios do Reino de Deus, aguardando com esperança a plena realização desse Reino. As parábolas enfatizam a resposta individual ao chamado de Cristo. Que tipo de solo é teu coração? – Heber Toth Armí.

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domingo, 11 de agosto de 2024

Mateus 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 12 – Tendo como propósito revelar Jesus à mentalidade judaica, Mateus O apresenta enfrentando várias críticas e acusações dos líderes religiosos e fariseus.

• Os fariseus acusaram Jesus e Seus discípulos de transgredirem o sábado. Contudo, Jesus nunca aceitou tal constatação infundada; Ele refuta com argumentos solidamente bíblicos, explicando Suas ações e as ações de Seus discípulos, posicionando-Se como Senhor do sábado, afirmando Sua autoridade divina e real como Legislador. Ele também provou Ser o Criador restaurando a mão atrofiada de um indivíduo ali presente (Mateus 12:1-14).

• Os líderes religiosos acusaram Jesus de usar poder demoníaco (Mateus 12:22-32). Jesus nunca aceitou tal afirmação falsa. Ele afirmou expulsar demônios pelo poder do Espírito de Deus, não pelo poder do Diabo, evidenciando a chegada do Reino de Deus. Diante disso, Cristo alerta sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo, que não será perdoada, sublinhando a gravidade de atribuir as obras do Espírito a Satanás.

• Alguns escribas e fariseus pediram um sinal milagroso para que Jesus provasse Sua autoridade (Mateus 12:38-42). Mas, Jesus chama essa geração má e adúltera por buscar um sinal e declara que o único sinal dado seria do profeta Jonas. Ele estava comparando Sua futura morte e ressurreição com os três dias e três noites de Jonas no ventre do grande peixe. Jesus menciona os ninivitas que se arrependeram com a pregação de Jonas e a rainha do sul que foi ouvir a sabedoria do Rei Salomão, afirmando que Um maior do que Jonas e Salomão estava ali, condenando a incredulidade deles.

Jesus não perde tempo com os críticos. Ele afastou-Se deles em Mateus 12:15 indo atender àqueles que lhe abriam o coração e O deixavam restaurar integralmente. Seu ministério não seria de rebelião, revolta e alvoroço, mas tranquilo (Mateus 12:15-21).

Jesus revela a estupidez humana ao condenar e acusar. Desta forma, os acusadores que pensam estarem condenando, é que serão condenados (Mateus 12:33-36).

Aqueles que realmente fazem a vontade de Deus Pai, tornam-se familiares de Jesus (Mateus 12:46-50). Ser membro da família celestial significa ser adotado por Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Mais uma vez notamos a Trindade envolvida na restauração da humanidade.

Cuidemos para que nossos conceitos e preconceitos não nos atrapalhem de pertencer à família de Jesus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 10 de agosto de 2024

Mateus 11 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 11

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

MATEUS 11 – Este capítulo abrange uma série de eventos e ensinos de Jesus que refletem profundamente o escopo teológico de todo o livro de Mateus; podendo ser dividido em quatro seções principais:

• A dúvida de João Batista sanada por Jesus (Mateus 11:1-6). A resposta de Jesus a João, preso por Herodes, é uma referência às profecias de Isaías (Isaías 35:5-6; 61:1) demonstrando estar cumprindo as profecias messiânicas. Mateus vem dando ênfase em Jesus cumprindo as profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mateus 1:22-23; 2:15, 17, 23).

• Elogio a João Batista (Mateus 11:7-19). Jesus elogia João como o maior dos profetas, mas também afirma que o menor no Reino dos Céus é maior do que ele. Mateus frequentemente destaca a grandeza do Reino dos Céus (Mateus 5:1-7:28) e um novo tempo inaugurado por Jesus (Mateus 9:14-17).

• Condenação à incredulidade (Mateus 11:20-24). Nesta seção, Jesus denuncia as cidades que testemunharam Seus milagres, sem se arrependeram. Ele enfatiza a responsabilidade daqueles que recebem a revelação divina. A condenação de Corazim, Betsaida e Cafarnaum reflete a severidade do julgamento para aqueles que resistem ao evangelho, rejeitando o Messias (Mateus 10:15; 25:31-46).

• O convite de Cristo ao descanso (Mateus 11:25-30). Jesus oferece um convite ao descanso e à paz a todos os cansados e sobrecarregados que estão buscando sentido para a vida. Este convite ecoa a promessa de salvação e descanso graciosos encontrados em toda a Bíblia (Isaías 55:1-5; Jeremias 31:25). O “jugo” de Jesus, em contraste com o legalismo pesado dos fariseus (Mateus 23:4), é leve e fácil, indicando a graça e misericórdia inerentes ao Seu chamado.

Consideremos Mateus 11:14. Jesus menciona a vinda de Elias, cujo relato encontramos nos livros de Reis; o evento mais notável de seu ministério foi o confronto no Monte Carmelo, onde Deus respondeu com fogo, num sacrifício provando ser o Deus verdadeiro (I Reis 18:20-39).

Elias foi arrebatado vivo para o Céu (II Reis 2:11). Porém, no Novo Testamento, João Batista veio “no espírito e poder de Elias” (Lucas 1:17) revelando a verdade em meio ao sincretismo religioso.

Escatologicamente, Elias seria enviado “antes do grande e temível dia do Senhor” (Malaquias 4:5-6) para preparar uma sociedade sincrética para o segundo advento de Cristo.

Deus nos quer preparados para o advento de Cristo: Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Mateus 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 10 – A missão de Jesus de invadir o reino do Diabo é compartilhada com Seus seguidores. A obra designada por Jesus a Seus representantes é de natureza espiritual. Suas instruções são válidas ainda hoje, requerendo nossa atenção:

• Jesus chama Seus súditos e concede-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as enfermidades; eles não agem no poder humano, mas sob a autoridade de Cristo, o que lhes dá legitimidade e poder espiritual (Mateus 10:1-4).

• Cristo delineia a missão; a evangelização deve começar com quem possui algum conhecimento de Deus ou está mais perto, antes de espalhar-se para outras nações (Mateus 10:5-6).

• A mensagem dada por Jesus é simples e clara: “O Reino dos Céus está próximo”. Esta proclamação centraliza a missão no anúncio do Reino de Deus, chamando pecadores ao arrependimento e à preparação para a vinda do Reino Eterno e a experimentarem o poder restaurador de Jesus (Mateus 10:7-8).

• Cristo instrui os cristãos a não levarem ouro, prata, cobre, alforge, túnicas extras, sandálias ou bordões; pretendendo ensinar dependência total de Deus e providenciar uma lição prática sobre confiar na provisão divina; Deus supre as necessidades dos missionários através da generosidade/hospitalidade daqueles que os recebem (Mateus 10:9-10).

• O Messias instrui Seus missionários a procurar pessoas dignas nas cidades e ficar em suas casas. Eles devem saudar essas casas com paz, mas retirar essa paz caso não sejam recebidos. Isso implica em investir tempo e recursos em pessoas receptivas ao evangelho (Mateus 10:11-15).

• Jesus alerta os evangelistas sobre a perseguição que enfrentarão, comparando-os a ovelhas em meio a lobos. Mas devem ser “astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas”, e estar preparados para enfrentar tribunais e açoites nas sinagogas/igrejas. O preparo visa encorajá-los a perseverar na fé e na missão, dependendo do Espírito Santo (Mateus 10:16-39).

• O Mestre conclui assegurando que os missionários serão recompensados e aqueles que os receberem e os ajudarem também receberão recompensas. Esta promessa finaliza as instruções com esperança e motivação, destacando que a missão traz consigo bênçãos aos evangelistas e aos que os acolhem (Mateus 10:40-42).

Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo estão envolvidos com os missionários para implantar no mundo o Reino dos Céus (Mateus 10:20, 32-33, 40). Então, reavivemo-nos na missão! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Mateus 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Mateus 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 9 – Jesus, o Emanuel, Deus Conosco, alterou o curso da história de degradação do pecado ao demonstrar Seu poder criador na restauração integral da humanidade chafurdada no pecado. Em Mateus 8 e 9, Ele demonstra ser capaz de restaurar a humanidade no nível físico, emocional, social e espiritual.

Jesus é Quem fala e tudo Se faz (Salmo 33:6, 9); Ele tem autoridade sobre as forças da natureza (Salmo 89:9) como se nota em Mateus 8. Em Mateus 9, esse poder continua através da cura de um paralítico (vs. 1-8) e na cura de várias doenças; entretanto, aqui Seu poder vai além de restaurar doentes: Ele revela ter capacidade de reverter o poder da morte, trazendo mortos à vida (vs. 18-34).

Em tudo isso, Jesus está numa batalha de proporções cósmica. “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, Ele também participou dessa condição humana, para que, por Sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte” (Hebreus 2:14-15). Jesus invadiu o Império das Trevas para tomar “sobre Si as nossas enfermidades e sobre Si [levar] as nossas doenças” (Isaías 53:4).

A libertação dos endemoninhados na região dos gadarenos demonstra o poder absoluto de Jesus sobre o reino das trevas; intrigantemente, os demônios reconheceram o Messias ao gritarem: “Que queres conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do devido tempo?” (Mateus 8:29). A autoridade de Cristo sobre as forças diabólicas reafirma Seu papel como Redentor que veio para destruir as obras do diabo (I João 3:8).

Diante destas revelações, temos de tomar a decisão de seguir ao Messias, o Salvador, ou permanecer junto aos poderes do mal. Em Mateus 8:18-22, Jesus deixa claro que é preciso largar tudo para segui-lO. Em Mateus 9:9, Jesus chama Mateus, o qual aceita segui-lO; porém, outros duvidavam dEle e O questionavam (Mateus 9:10-17). Mas, depois da ressurreição de um morto e a expulsão de mais um demônio, alguns líderes religiosos “diziam: ‘É pelo príncipe dos demônios que Ele expulsa demônios” (Mateus 9:34).

O problema de não entender a natureza do Messias e Sua missão pode induzir-nos à rejeição de Sua pessoa. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Mateus 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 8

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

MATEUS 8 – Jesus como “O Soberano da criação de Deus” (Apocalipse 3:14), identificado como “O Primogênito da criação” (Colossenses 1:15), significa que “nEle foram criadas todas as coisas, nos Céus e na Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos sejam soberanias, poderes ou autoridades” que “todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas, e nEle tudo subsiste” (Colossenses 1:16-16).

Jesus é o agente através de Quem “Deus fez o Universo”; Jesus sustenta “todas as coisas por Sua palavra poderosa” (Hebreus 1:2-3). João inicia seu livro dizendo: “No princípio era Aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle; sem Ele, nada do que existe teria sido feito... Aquele que é a Palavra tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:1-3, 14).

Desta forma, em Mateus 8, nota-se o Criador em forma humana, cheio de graça e verdade, restaurando a humanidade sofredora, devido à deterioração do pecado. 

Desde o início do Evangelho, Mateus se empenha em apresentar Jesus como o Messias prometido, o Emanuel (Deus conosco). Em Mateus 8, o Messias entrou em ação, restaurando vidas e demonstrando Seu poder divino. Cada milagre registrado nesse capítulo evidencia fortemente a presença do Criador entre nós.

A sequência de milagres de Mateus 8 revela a divindade de Jesus e Sua missão redentora. Este capítulo é essencial para a compreensão da natureza de Cristo e Seu papel na restauração dos sofredores deteriorados pelo pecado.

Ao curar o leproso instantaneamente, Jesus não demonstrou simplesmente Seu poder sobre a doença, mas Sua autoridade para purificar e restaurar (Mateus 8:1-4).

Ao curar através das palavras ao servo do Centurião, não sendo ele judeu, além de revelar a universalidade de Sua missão, Jesus demonstrou que Suas palavras são as mesmas proferidas no princípio, na criação (Mateus 8:5-13; Gênesis 1:1-31).

Ao curar vários enfermos (Mateus 8:14-17), acalmar a tempestade (Mateus 8:23-27) e libertar endemoninhados (Mateus 8:28-34), Jesus está invadindo o reino das trevas para implantar Seu Reino. 

Jesus tem poder para restaurar o estrago feito pelo pecado. Por isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 6 de agosto de 2024

Mateus 7 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 7 – Observe que o Evangelho escrito por Mateus moldura sua teologia com a presença da Trindade, quando o profeta João Batista batiza o Messias (Mateus 3:17-18), e termina com a Grande Comissão (Mateus 28:19-20), quando os convertidos são batizados, que explicitamente menciona o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esse arcabouço sugere uma teologia trinitária subjacente ao evangelho.

• Jesus frequentemente refere-Se a Deus como “Pai” durante o Sermão da Montanha. Em Mateus 6:4, 6, 8-9, 14-15, 18, 26 e 32, Ele enfatiza a proximidade e a acessibilidade de Deus como Pai.

• Embora o Espírito Santo não seja mencionado no sermão descrito por Mateus, Sua presença não foi ignorada por Cristo. Em Mateus 7:7-11, Jesus fala sobre dar boas dádivas aos filhos, e em Lucas 11:13, um paralelo a este texto, Ele menciona especificamente que o Pai dá o Espírito Santo aos que pedirem.

• A conclusão do primeiro sermão de Jesus destaca Sua autoridade única. O povo se maravilhava com Seu ensino porque Ele ensina com autoridade (Mateus 7:28-29), diferente dos escribas e fariseus. Esta autoridade divina implica na divindade de Jesus.

Nota-se então, o empenho da Trindade na implantação do Reino dos Céus no Planeta Terra: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo operam juntos na salvação e na vida do pecador que aceita tornar-se súdito do governo divino. A compreensão da ação Trinitária no Evangelho bíblico é essencial para a fé cristã e para a transformação da vida do crente. “A verdade contida nesta profunda doutrina forma a base essencial para o próprio âmago do que representa o cristianismo”, destaca Woodrow Whidden.

Com autoridade divina, Jesus chama Seus seguidores em Mateus 7 para viverem os princípios essenciais para uma vida cristã autêntica e para a preparação para o juízo divino – o qual distinguirá os súditos dos não-súditos.

Deste modo, Mateus 7:1-28 é rico em ensinamentos práticos e espirituais que conclui o Sermão da Montanha com poderosas exortações e advertências. Ele chama os crentes a viverem uma vida de discernimento, oração, obediência e fidelidade, fundamentada nos ensinos de Jesus. Através de Suas palavras, somos desafiados a examinar nosso próprio coração, a buscar a verdade e a viver de maneira que reflita o amor e a justiça de Deus.

Enfim, devemos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Mateus 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 6 – O Evangelho em análise revela profundamente o caráter do Reino dos Céus e a relação íntima que Jesus, o Rei, deseja estabelecer com Seus súditos. Desde o início, Mateus destaca Jesus como o Rei que veio estabelecer um reino não de poder político, mas espiritual, governando o coração e a mente dos fiéis.

Por conseguinte, a súplica na oração modelo “venha o Teu Reino; seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu” (Mateus 6:10) vai além de premissas a serem decoradas e recitadas. Ela exige uma vida inteira de compromisso com a justiça e valores do Reino dos Céus (Mateus 6:1-18), e um inteira dependência desse Reino (Mateus 6:19-34). Com tal pedido, o Rei Jesus está chamando Seus súditos a desejarem profundamente a manifestação plena do Reino dos Céus na Terra.

“Venha Teu Reino” é um pedido pela manifestação pessoal e plena do Reino Divino. Embora o Reino de Deus na Terra tenha sido inaugurado com a presença de Jesus, aguardamos Sua consumação total na segunda e terceira vindas de Cristo (Mateus 25:14-46; Apocalipse 19:1-20:15). No contexto de Mateus 6, o pedido “Venha Teu Reino” reflete o desejo que o Reino dos Céus se torne uma realidade tangível na vida diária dos crentes. Isso implica uma mudança de prioridades, uma transformação no estilo de vida: Abandonar as preocupações terrenas (Mateus 6:25-34) e focar na busca pelas prioridades do Reino Eterno.

Em Mateus 6:33, a Majestade do Céu na Terra diretamente apela veementemente para que Seus súditos busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, prometendo que todas as nossas necessidades terrenas – que produzem ansiedade – serão supridas. Essa promessa está profundamente enraizada na compreensão do que significa viver sob o senhorio de Cristo e dentro da economia do Reino dos Céus.

Mário Veloso argui: “Mateus explica as coisas. Jesus não é um homem comum. É o Rei de Israel. Seu reino cresce dentro de cada crente. E descreve como isso acontece. Descreve como cresce na comunidade universal de crentes, a Igreja. E descreve como cresce entre todos os seres humanos, os quais, embora pecadores, sempre são objeto da obra salvadora de Jesus. Porque, além de Rei de Israel, é também o Salvador do mundo”.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 4 de agosto de 2024

Mateus 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 5 – A realeza messiânica é a ênfase dado por Mateus, inspirado pelo Espírito Santo. Desde Sua genealogia real (Mateus 1:1-17), Cristo, o ungido, vem sendo revelado como Rei, da linhagem de Davi.

O nascimento virginal de Jesus, cumprindo a profecia de Isaías 7:14, indica um nascimento divino e especial, digno de um Rei. Jesus é chamado de “Emanuel” (Deus Conosco), sublinhando Sua autoridade divina e realeza. Jesus não tornou-Se divino, nem rei; Ele já era divino e rei quando tornou-Se um bebê (Mateus 1:18-25).

Os importantes magos do Oriente, trazendo presentes adequados a um rei, perguntaram em Jerusalém: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a Sua estrela no oriente e viemos adorá-lO” (Mateus 2:1-2).

Preocupado com o próprio trono, Herodes vê Jesus como uma ameaça ao seu poder; então ordena a matança dos meninos de Belém a fim de exterminar o menino-Rei. Herodes reconhece implicitamente a realeza de Jesus (Mateus 2:3-18).

João Batista prepara o caminho para o Rei Jesus, pregando a vinda do Reino de Deus e chamando as pessoas ao arrependimento (Mateus 3:1-12). Inclusive Satanás reconhece que Jesus veio assumir o reino, por isso mostrou-lhe os reinos deste mundo em uma das tentações (Mateus 4:8-10).

Jesus começa a pregar que “o Reino dos Céus está próximo”, estabelecendo-Se como o Rei desse Reino Eterno. Por isso, escolhe Seus discípulos como um rei escolhe seus oficiais (Mateus 4:12-25).

Desta forma, em Mateus 5 Jesus está estabelecendo as bases do Seu Reino e formando Seus seguidores, como um rei instrui seus súditos.

• As Bem-Aventuranças descrevem as características dos cidadãos do Reino dos Céus; anúncio semelhante a um edito real que define os valores e princípios do Reino Messiânico (Mateus 5:1-12).

• Ao instruir Seus seguidores a serem sal e luz, Jesus está enfatizando o impacto transformador do Seu Reino no mundo, mostrando a glória e a influência de Seu governo (Mateus 5:13-16).

• Jesus como o cumprimento da Lei pode interpretar a Lei para Seus discípulos, revelando Sua autoridade como Rei e Legislador (Mateus 5:17-48).

Temos a opção de submeter-nos à realeza de Cristo, tornar-nos súditos de Seu Reino e viver, nos reinos corruptos deste mundo, os princípios e valores elevados do Reino dos Céus.

Vamos expandir o Reino de Deus na sociedade? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 3 de agosto de 2024

Mateus 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 4 – No capítulo anterior, a narrativa inspirada do batismo de Jesus foi um evento especial e crucial na revelação da atuação da Divindade na salvação da humanidade.

Ao aproximar-Se de João no rio Jordão, Jesus submete-Se ao batismo, não por necessidade de purificação, mas para cumprir toda a justiça (Mateus 3:15). Este ato simboliza Sua identificação com a humanidade e a inauguração de Seu ministério terrestre.

Durante o batismo, a presença da Trindade é manifestada de forma clara e explícita. Jesus, o Filho, está nas águas; o Espírito Santo desce em forma de pomba; e a voz do Pai se ouve do Céu (Mateus 3:16-17). Esta cena oferece uma rara e preciosa visão da comunhão entre as três pessoas da Divindade, cooperando em perfeita harmonia.

• A presença visível e auditiva da Trindade não só autentica o ministério de Cristo, mas também enfatiza a missão unificada do Pai, do Filho e do Espírito Santo na obra da redenção humana.

Após Seu batismo, Jesus “foi levado pelo Espírito ao deserto” (Mateus 4:1), para ser tentado pelo Diabo. Esta passagem não apenas sublinha a liderança do Espírito Santo na vida de Jesus, mas também trata da batalha espiritual que Ele enfrentou em favor da humanidade.

• A tentação do deserto destaca a natureza humana de Jesus e Sua total dependência do Espírito Santo para resistir às artimanhas diabólicas.

Cada tentação enfrentada por Jesus serve para demonstrar Sua fidelidade ao Pai e Sua confiança na Palavra de Deus. A recusa de Jesus em transformar pedras em pão, pular do pináculo do templo e adorar a Satanás, todas fundamentadas nas Escrituras, reflete Sua total submissão à vontade do Pai (Mateus 4:1-11).

• Esta experiência de Jesus no deserto prefigura Sua vitória final sobre Satanás na cruz e serve como modelo aos crentes, demonstrando a necessidade de dependência do Espírito Santo e da Palavra de Deus para resistir às tentações.

Após a prisão de João Batista, Jesus chama discípulos para participar da missão divina, para expandir o reino celestial pescando homens (Mateus 4:12-22). O ministério de Cristo consiste em pregação e cura, os quais são evidências tangíveis do Reino de Deus invadindo a Terra, uma obra conjunta da Trindade que restaura a integridade física, emocional e espiritual da humanidade.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Mateus 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Mateus 3

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MATEUS 3 – O livro de Mateus é distintamente judaico em seu enfoque; o escritor tinha os judeus como público-alvo. Isso se reflete nas muitas referências e menções da Torá, estabelecendo uma conexão com as Escrituras Hebraicas que os leitores tinham familiaridade.

Mateus 1 inicia com a genealogia de Jesus, prática comum no Antigo Testamento. Esta genealogia, que traça a linhagem de Jesus desde Abraão até Davi, e de Davi até o exílio na Babilônia e, finalmente, até José, o esposo de Maria, é uma forma de estabelecer a legitimidade messiânica de Jesus. Ao conectar Jesus diretamente a Abraão e Davi, Mateus está fazendo uma declaração teológica poderosa sobre a identidade de Jesus como cumprimento das promessas feitas a Abraão (Genesis 12:3) e Davi (II Samuel 7:12-16).

• Há um propósito duplo em Mateus 1: primeiro, estabelecer a conexão de Jesus com a história e a fé judaica; segundo, demonstrar que Jesus é o herdeiro legítimo das promessas messiânicas.

Mateus 2 continua a estabelecer a identidade messiânica de Jesus, agora através de eventos que cumprem profecias específicas da Torá. A narrativa do Seu nascimento em Belém ecoa a profecia de Miquéias 5:2, que Mateus cita diretamente (Mateus 2:6). A fuga ao Egito e o subsequente retorno após ouvir sobre a morte de Herodes também são apresentados como cumprimento das Escrituras, referenciando Oseias 11:1 – “Do Egito chamei o Meu Filho”. Além disso, Mateus relaciona a matança dos inocentes por Herodes, a Raquel chorando por seus filhos (Mateus 2:18; Jeremias 31:15).

• Com estas conexões, Mateus está revelando aos judeus que os eventos ao redor do nascimento de Jesus não são apenas históricos, eles estão enraizados na revelação divina.

Mateus 3 introduz João Batista, cuja missão é preparar o caminho ao Messias. Ele é apresentado como cumprimento de Isaías 40:3 – “Voz do que clama no deserto: ‘Preparem o caminho para o Senhor...” (Mateus 3:3). Tal citação valida a autoridade do Batista, como também contextualiza o ministério de Cristo profetizado. Além disso, a voz dos Céus, no batismo de Jesus, declarando: “Este é o Meu Filho Amado, de Quem Me agrado” ecoa Salmo 2:7 e Isaías 42:1, garantido que Jesus é o Messias prometido.

Mateus estabelece um fundamento sólido que une a Antiga e a Nova Aliança. Reavivemo-nos nas Escrituras! – Heber Toth Armí.

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