Vale a Pena?

 A SÓS COM JESUS

23 de abril

      Vale a Pena?

    Judá, pois, tomou esposa para Er, o seu primogênito; o nome dela era Tamar. Gênesis 38:6. 

   A história de Tamar é a história de uma mulher injustiçada, que partiu para a luta em busca de seus direitos sem medir consequências, e quando alcançou o que queria, descobriu que não tinha valido a pena. Tamar era casada com Er, filho de Judá. Er nunca teve o temor de Deus, viveu uma vida torta e morreu jovem. Naquela época havia uma lei em Israel, segundo a qual uma viúva sem filhos devia ser desposada pelo irmão do marido morto para ter descendência. 

   A história registra que Tamar casou com o cunhado Onã, outro homem que, seguindo seus próprios caminhos, foi desobediente a Deus e morreu, ficando Tamar viúva pela segunda vez. 

   Foi então que aconteceu a injustiça. Judá, sogro de Tamar, disse que Selá, o outro filho que pela lei devia desposá-la, era muito jovem e pediu que a nora esperasse. Mas o tempo passou e Judá não cumpriu sua promessa. Não se fez justiça com a jovem viúva. Ficou-se adiando a concessão de um direito à espera de que o tempo se encarregasse de empoeirar a situação. Você parece conhecer a história? Bom, o registro bíblico relata que Tamar partiu para a luta, disfarçou-se de prostituta e engravidou de seu próprio sogro, Judá. 

   Quando Judá soube que a viúva estava esperando um filho, mandou chamá-la, porque segundo a lei de Israel, deveria ser apedrejada. Foi aí que Tamar jogou na cara do sogro as provas de que o filho que ela esperava era dele mesmo. O velho sogro abaixou a cabeça, envergonhado e derrotado. Tamar sentiu o sabor da vingança. A justiça estava feita. Mas a que preço? Talvez durante um ou dois dias ainda saboreasse a sua “vitória”, mas o tempo trouxe o amargo sabor da culpa, e de repente sentiu que não tinha valido a pena usar da mentira e engano para fazer justiça com as próprias mãos. 

   Tamar simboliza todas as pessoas que hoje são injustiçadas. Vivemos num mundo em que os direitos só servem para um grupo de privilegiados e muitas vezes sentimos vontade de “dar o troco na mesma moeda”. A pergunta é: “Vale a pena fazê-lo, pisando os princípios da própria consciência? Compensa desfrutar por um minuto o sabor fascinante da vingança e depois Caros que conviver com o martelo da culpa, batendo no coração e gritando: Culpado? 

   Só a vida diária de comunhão com Jesus nos ajudará a perdoar e esquecer, é a deixar que a justiça seja feita por Deus ou pelas autoridades competentes, que segundo a Bíblia, foram colocadas na Terra por Deus.

MINISTÉRIO  BULLÓN

MEDITAÇÃO DIÁRIA