segunda-feira, 20 de maio de 2024

Daniel 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 8 – Deus está no controle da história mundial e tem um plano especial para Seu povo; este plano está associado ao Santuário Celestial e ao juízo investigativo iniciado em 1844, conforme indica a profecia dos versículos 13 e 14 em seu contexto literário, histórico e profético:

“Então ouvi dois anjos conversando, e um deles perguntou ao outro: ‘Quanto tempo durarão os acontecimentos anunciados por esta visão? Até quando será suprimido o sacrifício diário e a rebelião devastadora prevalecerá? Até quando o santuário e seu exército ficarão entregues ao poder do chifre pequeno e serão pisoteados?’ Ele me disse: ‘Isso tudo levará duas mil e trezentas tardes e manhãs; então, o santuário será reconsagrado’”.

A Bíblia do Discípulo destaca que “a visão descreve um carneiro e suas atividades [Medo-Persa] (v. 3-4), um bode e suas atividades [Grécia] (v. 5-8), e um pequeno chifre, sua origem, expansão e extraordinária atividade [Roma Papal opressora] (v. 9-12). A audição também faz parte da revelação sobrenatural dada a Daniel. Apresenta o diálogo de pergunta e resposta dos seres celestiais, enquadrado na linha do tempo dos eventos que se estendem além das 2.300 tardes e manhãs”.

Este período de 2.300 dias/anos estende-se desde a época do Império Medo-Persa até iniciar o juízo investigativo. “Começa com o decreto do rei Artarxerxes, da Pérsia, para reconstruir e restaurar Jerusalém (Esdras 7:6-8)” (Bíblia do Discípulo). Vai de 457 a.C., culminando em 1844 d.C., pois, profeticamente “um dia” equivale a “um ano” (Números 14:34);

As perguntas dos anjos enfocam o Santuário. Considerando que o véu do Santuário Terrestre rasgou-se sobrenaturalmente ao Jesus morrer na cruz (Mateus 27:51), encerrou o objetivo pelo qual fora erigido; agora, focamos “no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu” (Hebreus 8:2). Assim, com o estudo e restauração da doutrina bíblica do Santuário Celestial, as verdades outrora deitadas por terra com êxito pelo cristianismo/catolicismo medieval (Daniel 7:25; 8:1-27) passaram a ser redescobertas.

• O estudo correto das profecias bíblicas abre nossos olhos em meio ao conflito cósmico em que estamos envolvidos.

Pautando-se nas visões proféticas de Daniel 2 e 7, o capítulo 8 amplia a perspectiva sobre o futuro dos reinos terrestres e os eventos que afetam ao povo de Deus. Felizmente, estamos vivendo o tempo do fim (Daniel 8:17). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 19 de maio de 2024

Daniel 7 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 7 – O profeta Daniel recebeu uma visão de Deus onde viu quatro animais representando os impérios mundiais, seguidos pela visão do Filho do Homem (Jesus) recebendo poder e autoridade do Ancião de Dias (Deus Pai). Essa figura messiânica, o Filho do Homem, estabelecerá um Reino eterno e universal, como fora mostrado em sonho para Nabucodonosor em Daniel 2.

Tanto em Daniel 2 quanto em Daniel 7, a poderosa mensagem profética revela o destino das nações deste mundo e o triunfo final do Reino de Deus. Uma síntese de Daniel 7 nos auxilia na compreensão de sua mensagem:

• Daniel descreve a visão dos quatro grandes animais que representam quatro impérios mundiais: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Cada um desses impérios tem sua época de domínio e opressão ao povo de Deus (Daniel 7:1-8).

• Daniel apresenta o clímax da mensagem profética: O Filho do Homem e o Reino Eterno. O tribunal celestial se reúne e o Filho do Homem é representado diante do Ancião de Dias, O qual recebe autoridade e domínio eterno sobre todas as nações, inaugurando o Reino de Deus (Daniel 7:9-14).

• Daniel oferece a interpretação da visão: Os reinos deste mundo serão sucedidos pelo Reino de Deus, estabelecido por Seu Filho – identificado como Filho do Homem (Daniel 7:15-28).

O apóstolo Paulo, em I Coríntios 15:25 nos dá uma visão neotestamentária de Daniel 7. Ali ele declara: “Pois é necessário que Ele (Cristo) reine até que todos os Seus inimigos sejam postos debaixo de Seus pés”. Esse inimigo inclui Satanás, os demônios, e inclusive a morte, o último inimigo a ser destruído (I Coríntios 15:26; Apocalipse 20:11-15).

Paulo e Daniel apontam para a autoridade e o domínio de Cristo sobre todas as coisas, tanto no presente quanto no futuro. Em Daniel 7, vemos a visão profética do estabelecimento do Reino eterno de Cristo, enquanto em I Coríntios 15:25, vemos essa autoridade sendo exercida continuamente até que todos os inimigos estejam subjugados.

Noutras palavras, Jesus não sossegará enquanto não resolver plenamente o problema do pecado causado por Lúcifer que, desde o Céu intenta usurpar Seu trono e destruir a verdade, e continua ainda aqui no mundo através de nações que buscam glórias e honras devidas unicamente a Deus (Daniel 7:25).

Diante destas informações, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 18 de maio de 2024

Daniel 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 6 – Sempre foi arriscado servir a Deus na política: Muitos perdem a salvação comprometendo princípios quando deveriam renunciar até a vida pelos princípios do reino de Deus!

Uma importante verdade, neste relato, é sobre o envolvimento de fiéis na política. Não é pecado ser político honesto e fazer política correta; o problema é corromper-se (Daniel 6:1-5). Daniel mostra que a pressão contra a fé é grande no meio político quando pretende-se viver centrado em Deus.

Outra verdade relevante é quanto à intolerância religiosa. Daniel 6 trata de um decreto real emitido pelo rei Dario, que proibia qualquer pessoa de fazer orações a qualquer deus ou homem, exceto ao próprio rei, sob pena de ser lançado na cova dos leões. Deparamo-nos assim com um exemplo de como decretos legais podem ser utilizados pelo poder estatal para impor sua autoridade e controlar práticas religiosas e comportamentos dos cidadãos.

No centro do conflito está a liberdade religiosa de Daniel e sua recusa em comprometer suas crenças em face da lei do rei. Daniel continuou a orar a seu Deus, conforme sua prática habitual, desafiando assim o decreto real. Sua conduta destaca a importância da liberdade religiosa como um direito humano fundamental, que vai além das leis estatais (Mateus 10:22; 22:21; Atos 4:19). A capacidade de professar e praticar a própria fé sem coerção ou punição estatal é essencial para a dignidade humana.

Daniel 6 oferece várias lições valiosas que podem ser aplicadas aos desafios contemporâneos relacionados à liberdade e à intolerância religiosa:

• Primeiramente, destaca a importância de proteger e preservar a liberdade religiosa como um direito humano fundamental, garantindo que os indivíduos tenham o direito de professar e praticar suas crenças sem medo de retaliação ou coerção.

• Em segundo lugar, alerta contra o perigo dos decretos legais que buscam restringir ou suprimir a liberdade religiosa em nome do controle estatal. Os governos devem ser cuidadosos ao promulgar leis que podem violar direitos fundamentais dos cidadãos.

• Por fim, a história de Daniel lembra-nos da necessidade de combater a intolerância religiosa em todas as suas formas (Daniel 6:6-15, 26), promovendo o respeito mútuo, a compreensão e a convivência pacífica entre pessoas de crenças diferentes.

Mais importante de tudo é que Deus livra Seus servos (Daniel 6:13-28). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 17 de maio de 2024

Daniel 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 5 – A queda de Babilônia ocupa vários capítulos da Bíblia. Importantes profetas de Deus dedicaram-se a escrever sobre ela:

• Isaías 13:1-14:23; 21:1-10; 39:1-8; 43:14; 48:14-22.
• Jeremias 20:1-6; 21:1-8; 25:11-14; 27:1-22; 29:1-3; 32:1-5; 35:11; 39:1-18; 41:18; 42:7-12; 50:1-52:34.
• Ezequiel 17:11-21; 21:1-27; 26:7; 29:17-20; 30:24-25; 32:11.

Isaías previu que Babilônia seria devastada e não seria novamente habitada. Jeremias predisse que as águas de Babilônia secariam e que a cidade seria destruída, tornando-se um montão de ruínas. E, o próprio Nabucodonosor recebe a mensagem de que seu império teria um fim. Em seu sonho em Daniel 2, o rei da Babilônia ficou ciente, através da estátua com diferentes metais, que seu reino seria sucedido por outro inferior ao seu (Daniel 2:39).

Embora Nabucodonosor discordasse de Deus e intentasse mudar o rumo da história (Daniel 3), é Deus que muda a história do rei (Daniel 4). Apesar de toda investida contra o que Deus revelara, e a prepotência, arrogância e autoconfiança de Belsazar, aquilo que estava predito aconteceu a Babilônia (Daniel 5).

Em Daniel 5 o cumprimento foi quase simultâneo à profecia. Daniel interpretou a escrita na parede durante o banquete de Belsazar, filho de Nabonido. A interpretação do profeta foi uma profecia direta da queda iminente de Babilônia para os medo-persas naquela mesma noite festiva (Daniel 5:17-28). A profecia cumpriu-se quando o exército Dario desviou o rio Eufrates para entrar na cidade sem resistência e capturá-la (Daniel 5:29-31).

Esse evento é base para as profecias de João, no livro de Apocalipse. Considere:

• A escrita na parede pode ser vista como um prenúncio do registro celestial de ações humanas encontrado em Apocalipse 20:12.
• Enquanto Daniel descreve a sucessão de impérios terrenos e a soberania final de Deus sobre eles, Apocalipse mostra a batalha cósmica entre o Cordeiro e as forças do mal, culminando na vitória definitiva de Cristo e no estabelecimento de Seu reino eterno.
• Em Daniel 5, Belsazar é julgado por sua arrogância e profanação dos objetos sagrados do templo de Jerusalém. Da mesma forma, “BABILÔNIA, A GRANDE; A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES DA TERRA” (Apocalipse 17:5), “em apenas uma hora chegou a sua condenação” (Apocalipse 18:10) pelos mesmos motivos que a Babilônia histórica caiu (ver Apocalipse 17:1-18:24).

Conheçamos as profecias e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 16 de maio de 2024

Daniel 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 4 – O relato deste capítulo desafia-nos a examinar as próprias atitudes em relação ao poder, questionando se estamos usando nossa influência para o bem ou para nossa própria glória egoísta.

Em Daniel 4, somos apresentados à figura imponente de Nabucodonosor, rei da pomposa Babilônia, cujo domínio estendia-se sobre vastas terras e povos. É essencial notar que Nabucodonosor personifica não apenas um monarca histórico, mas também um arquétipo humano universal: o poderoso, o influente, o elitizado. No entanto, sua história é marcada por uma jornada tumultuosa, culminando numa lição profunda de humilhação e redenção.

A narrativa inicia com Nabucodonosor desfrutando do esplendor de sua posição privilegiada na sociedade. Ele contemplava a grandeza de sua cidade imperial. Assim, logo no início, encontramos um eco da mentalidade contemporânea que muitas vezes associa o sucesso e a grandeza ao poder e à autoridade, à riqueza material e ao prestígio social.

Um sonho perturbador assolou o sono do rei, tratando de uma guinada surpreendente na sua existência: Sua queda iminente. Daniel, o profeta cativo, foi convocado a interpretar o sonho e advertiu-o monarca sobre o perigo que o aguarda caso não se arrependesse da soberba e injustiça. Aqui contém uma mensagem que ecoa nos salões elegantes da elite contemporânea:

• A verdadeira grandeza não reside na acumulação de poder e riquezas, mas na justiça, na humildade e no cuidado com os vulneráveis da sociedade.

A história do rei babilônico atinge seu clímax quando sua arrogância foi punida e ele ficou privado de seu reino, passando a viver como um animal selvagem, até reconhecer a soberania divina. Desta forma, a história de Nabucodonosor não termina com sua queda, mas com sua redenção. Após reconhecer a soberania de Deus, ele foi restaurado ao trono e expressou louvor ao Deus soberano. Isso nos lembra que...

• Não importa quão altos elevamo-nos na escala social, a verdadeira dignidade reside em nossa relação com Deus e na capacidade de reconhecer nossa humanidade compartilhada com outros seres humanos (Salmo 41:1-3).

A mensagem de Daniel 4 ressoa poderosamente nos círculos mais altos da sociedade contemporânea. Ela nos desafia a repensar nossas noções de grandeza, lembrando-nos que a verdadeira nobreza reside na humildade, na justiça e no serviço aos outros (Daniel 4:27; Provérbios 24:11-12; Tiago 1:27).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 15 de maio de 2024

Daniel 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Daniel 3

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Percepção espiritual e equilíbrio religioso são fundamentais à vitória em qualquer situação. Pessoas desprovidas de percepção não enxergam o perigo ou não distinguem o certo do errado. E, sem equilíbrio religioso, crentes tornam-se apáticos ou fanáticos.

Quase todo o povo de Deus estava exilado na Babilônia. Todos foram convocados para celebrar civil e religiosamente a megalomaníaca Babilônia. Exilados e livres de todos os lados compareceram na festa comemorativa.

A estátua era uma adulteração do sonho dado por Deus a Nabucodonosor, extrapolação da interpretação concedida através do jovem Daniel, em atendimento à oração por auxílio à vida de Daniel e seus amigos. No sonho, só a cabeça de ouro representava Babilônia; porém, a estátua fora feita inteiramente de ouro, além de não sugerir a pedra do sonho.

Adorar a estátua implicava reconhecer a eternidade de Babilônia e seus deuses, compactuar com a perversão dos planos divinos e ignorar a esperança do reino de Deus. Quase todos os judeus condescenderam e sacrificaram sua religião; somente três jovens permaneceram firmes em face da ameaça de serem queimados vivos na fornalha ardente.

Reflita: Por que Sadraque, Mesaque e Abde-Nego não cederam à pressão da massa ou à má influência do povo de Deus? Eles corriam perigo e poderiam, até, justificar sua atitude! Afinal, sem eles quem estaria na corte pagã brilhando nas trevas do pecado?

Qual segredo da firmeza deles?

• Percepção espiritual;

• Equilíbrio religioso.

Eles ganharam isso pela…

• …Consagração do corpo a Deus (Daniel 1);

• …Comunhão perseverante (Daniel 2).

Provavelmente sabiam que “o apetite pervertido faz com que o cérebro enfraqueça, de modo que os homens não possam pensar com argúcia e clareza, nem idear planos que levem ao êxito as coisas temporais; e muito menos poderão pôr um intelecto culto em suas transações religiosas. São incapazes de distinguir as coisas sagradas e eternas das que são comuns e temporais” (Ellen G. White).

Adoração adulterada. Decreto de morte. Idolatria. Rejeição aos princípios divinos. União do poder político com o religioso… – os ingredientes de Daniel 3 estão presentes em Apocalipse 13. Inclusive a promessa de Isaías 43:2 vista na vida dos três hebreus se cumprirá em Apocalipse 13.

Apenas quem tiver percepção espiritual e equilíbrio religioso não cederá à pressão do poder que intentará destruir aos fieis antes do advento de Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 14 de maio de 2024

Daniel 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 2 – Os escritos do profeta Daniel são frequentemente comparados ao último livro da Bíblia, o Apocalipse, por sua profundidade profética e sua mensagem relevante para os tempos atuais.

Daniel 2 trata de sonhos e suas interpretações, consultas a sábios e astrólogos para compreender eventos futuros. Mostra como o poder político exerce sua autoridade e capacidade de emitir decretos severos para executar quem quiser. Demonstra a importância da diplomacia, sabedoria e bom senso na administração, como exemplificado por Daniel ao interceder pela vida dos outros sábios.

Sobretudo, a narrativa destaca a relevância de crer num Deus soberano que administra a história das nações e revela mistérios aos Seus servos. Apresenta a ideia de que o poder e autoridade dos governadores são concedidos por Deus, e eles devem reconhecer Sua soberania (Daniel 2:20-23, 36-38, 47).

Os metais da estátua vista em sonho por Nabucodonosor foram interpretados por Daniel como uma sucessão de reinos. Temos a ascensão e queda de impérios, representados na visão da estátua:

• Cabeça de ouro: Império Babilônico.
• Peito e braços de prata: Império Medo-Persa.
• Ventre e coxas de bronze: Império Grego, de Alexandre, o Grande.
• Pernas de ferro: Império Romano.
• Pés de ferro e barro: A divisão do Império Romano, originando a Europa.
• Pedra que esmigalha a estátua: Representa o Reino Imutável de Deus, que destruirá todos os reinos/impérios terrenos para estabelecer Seu Reino de amor.

Quase tudo se cumpriu daquilo que a estátua representa; estamos no período dos pés, aguardando a chegada da pedra (Daniel 2:34-35, 44-45). Deste capítulo, muitas verdades são preciosas, importantíssimas, merecendo nosso apreço:

A estátua representa a sucessão de impérios que governariam sobre a Terra, desde o Império Babilônico até o estabelecimento de um Reino que realmente será indestrutível.

O fato de diferentes materiais da estátua serem reduzidos à pó revela transitoriedade e fragilidade dos reinos/impérios humanos em contraste com permanência e solidez do reino de Deus.

A visão oferece esperança real àqueles que confiam em Deus. Independentemente dos desafios, opressão política, tribulações, etc. enfrentados ao longo da história, o plano de Deus prevalecerá no final.

A “Pedra” não significa a primeira vinda de Cristo; também não se limita à Sua segunda vinda. Somente no final do milênio o Reino de Deus será absoluto (Apocalipse 17:1-22:6). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 13 de maio de 2024

Daniel 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 1 – Encontramos, neste texto inspirado, insights profundos sobre como lidar com as adversidades da vida, especialmente quando enfrentamos as consequências dos erros alheios, e, como permanecer fiel a Deus mesmo em tempos difíceis.

Considere atentamente:

• Precisamos reconhecer a ação de Deus na história: Sendo que Deus está no controle, a narrativa do rei Ezequias ilustra como a negligência espiritual e a falta de testemunho podem ter ramificações não apenas para o indivíduo, mas para toda uma nação (Isaías 38-39). Na sequência, veio-lhe a profecia através de Isaías: “Alguns de seus próprios descendentes serão levados, e eles se tornarão eunucos no palácio do rei da Babilônia” (II Reis 20:18). Daniel e seus amigos eram da realeza, sofrendo as consequências pela negligência de seus antepassados (Daniel 1:1-4).

• Precisamos compreender as causas das adversidades: Os problemas da vida podem resultar da negligência espiritual e da vida pervertida dos outros. O cativeiro babilônico era uma consequência inevitável da incessante rejeição aos apelos de Deus ao povo de Israel; conquanto, os quatro amigos fiéis e piedosos sofreram as consequências dos erros nacionais.

• Precisamos agir conforme a vontade de Deus em meio às adversidades: Os quatro jovens fiéis nos ensinam a não lamentar as consequências dos erros alheios, a não ser indiferentes a Deus por causa do sofrimento resultante da negligência dos antepassados, e a não afrouxar nossos princípios e fidelidade a Deus – mesmo sofrendo as consequências dos erros que não comentemos. Eles perseveraram na fé e no compromisso com Deus e Sua vontade, mesmo em meio a uma sociedade em declínio espiritual (Daniel 1:5-21).

Fica claro no texto que a apostasia da igreja, a negligência espiritual e a corrupção moral têm consequências tangíveis que não podem ser subestimadas. Contudo, é importante reconhecer que, mesmo em meio à desolação, Deus não está ausente; Ele está ativamente envolvido na vida dos que Lhe são fiéis.

É importante notar que a fidelidade não é uma postura passiva e resignada diante do sofrimento; há uma escolha ativa e deliberada de agir corretamente, mesmo que implique em consequências.

Desta forma, Daniel e seus amigos desafiam-nos a não nos tornarmos vítimas das circunstâncias adversas, mas a permanecer firmes na fé e compromisso com Deus – independente do preço a pagar.

Portanto, reavivemo-nos através destes exemplos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 12 de maio de 2024

Ezequiel 48 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 48
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 48 – Este último capítulo do livro do profeta Ezequiel oferece significativos tópicos, que merecem nossa atenção:

• Distribuição da terra: A terra deveria ser dividida entre as tribos de Israel, destacando a justiça e a equidade na distribuição da herança.
• A importância da justiça: A maneira como a terra deveria ser dividida reflete a importância da justiça e da equidade nas relações entre as tribos israelitas.
• Inclusão e pertencimento: Cada tribo recebe sua porção de terra, o que destaca o senso de pertencimento e identidade entre as tribos de Israel.
• Promessas cumpridas: A distribuição da terra é uma realização das promessas feitas por Deus a Abraão reiterada aos demais patriarcas, revelando a fidelidade divina.
• Lição de cooperação: a distribuição da terra enfatiza a importância da cooperação entre as tribos para alcançar objetivos comuns e prosperidade mútua.
• Herança: A terra deveria ser vista como uma herança que deve ser cuidada e administrada com responsabilidade.
• Unidade na diversidade: Embora as tribos tenham terras separadas, elas ainda são partes de uma nação unificada, mostrando a importância da unidade na diversidade.

Agora, vamos refletir:

Em Mateus 19:28 Jesus promete aos Seus discípulos que, na regeneração do mundo, eles se assentarão em doze tronos para julgar as tribos de Israel, apontando para uma restauração das tribos israelitas, semelhante à distribuição da terra em Ezequiel 48.

Em Atos 3:21 o apóstolo Pedro fala sobre os tempos de restauração de todas as coisas, que Deus anunciou por meio dos profetas; isso inclui a restauração de Israel, que pode ser vista como uma realização da visão escatológica de Ezequiel 48.

Em Romanos 11:25-27 o apóstolo Paulo fala sobre a restauração de Israel em termos escatológicos, mencionando que “todo o Israel será salvo”; tal promessa de unidade e restauração está alinhada com a visão de unidade e pertencimento em Ezequiel 48.

Em Apocalipse 21 e 22, João, discípulo amado, descreve a Nova Jerusalém descendo do Céu, onde não mais haverá separação entre Deus e Seu precioso povo. Essa visão de uma perfeita cidade santa reflete a projeção escatológica de Ezequiel, onde a Terra é restaurada e o povo de Deus vive em comunhão plena com Ele – conforme a promessa da última frase do livro do profeta Ezequiel.

Podemos fazer parte dessa profecia. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 11 de maio de 2024

Ezequiel 47 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Ezequiel 47
Comentário Pr Heber Toth Armí


EZEQUIEL 47 - A prioridade de Deus sempre foi estar entre os seres humanos, restaurando Seu povo,  embora os pecadores sempre tentassem se esquivar de Sua presença.

Ezequiel já profetizara a respeito do desejo divino de restaurar física, emocional e espiritual a nação de Israel após o exílio em Babilônia, através de Sua Palavra (Ezequiel 37).

Agora, o profeta expande o assunto. “Israel receberá vida a partir do templo, pois este constitui o verdadeiro foco e atenção na terra (47.1-48.35). Ezequiel deseja que o templo seja tão central na vida da nova comunidade na terra rejuvenescida assim como o tabernáculo outrora foi quando Israel se acampava ao seu redor” (Paul R. House).

Tudo no Santuário/Templo apontava para Cristo. Ali estava tipificado o plano da salvação. O significado de cada emblema e ações orientados por Deus deveria reavivar totalmente os judeus disciplinados com o castigo do cativeiro, assim como as águas que saem do templo, desde o altar até o oriente.

Se as águas não saem do templo não sairão de nenhum outro lugar. Caso esta não seja a fonte, a aridez espiritual tomará conta e nenhuma vida existirá (vs. 1-12). Deus é a fonte da vida – este é o sentido da água sair do templo (Joel 3:18; Zacarias 14:8). A Palavra de Deus deve ser pregada. Quanto mais água, mais vida – o mesmo se dá com a Palavra divina!

A água que flui do santuário de Deus, que é a mensagem do evangelho, restaura o deserto, faz crescer bonitas e frondosas árvores, forma rios, produz grandes quantidades de peixes. Assim, a igreja, ao pregar toda a mensagem do santuário, produzirá cura, vida, crescimento, frutos e avançará onde o pecado havia produzido morte.

Embora literalmente a profecia de Ezequiel não tenha se cumprido com os judeus (vs. 13-23), ela foi projetada para se cumprir para todos os crentes, culminando no céu.

• Tudo isso está relacionado com o derramamento do Espírito Santo profetizado por Cristo (João 7:37-39).

• “A obra é do Senhor, e não é Sua vontade que a força e eficiência seja centralizada em um lugar”, diz Ellen G. White.

• Em Apocalipse 22:1-2 João tem a visão do “rio da água da vida” que fluía “do trono de Deus e do Cordeiro” pela nova Jerusalém, que mantinha a árvore da vida cujas folhas “servem para a cura das nações”.

Cresçamos espiritualmente! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 10 de maio de 2024

Ezequiel 46 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Ezequiel 46
Comentário Pr Heber Toth Armí


A filosofia do servo de Deus não faz da vida um móvel com gavetas, uma para o trabalho, outra para a família, outra para o lazer, etc.

Na vida do cristão, tudo deve estar consagrado a Deus, a família, os estudos, o trabalho, o lazer, inclusive … o comer e beber (1Cor 10:31)!

Tudo pertence a Deus. Portanto, nada deve estar desvinculado dEle – absolutamente!

Desde o capítulo 45 versículo 9 o profeta vem especificando as atribuições dos príncipes. Em Ezequiel 46:1-18 o profeta apresenta mais responsabilidades que caberiam aos príncipes:

• Quando e como o príncipe deveria entrar pelas portas do Novo Templo, para apresentar as ofertas no sábado e na lua nova, no início do mês;
• Havia limites para a entrada e atuação do príncipe. O povo permanecerá atrás do príncipe para adorar enquanto o sacerdote oferece os sacrifícios;
• O príncipe ofereceria sacrifícios como representante legal do povo, entregando-os aos sacerdotes para serem oferecidos no altar;
• Assim como a entrada e saída do povo no átrio exterior, seriam também as do príncipe: Uma porta para entrar e outra para sair, sempre opostas (v. 10);
• O príncipe deveria oferecer ofertas voluntárias;
• Os sacrifícios deveriam ser diários.
• A legislação sobre propriedade evita que o príncipe a perca em caráter permanente ou a expanda injustamente.

O final do capítulo revela que o novo Templo deveria conter cozinhas para os sacerdotes e também para o povo (vs. 19-24).

Tewoldemedhin Habtu comenta: “A presença dessas cozinhas nos lembra que o templo não era apenas um lugar de oração, mas também um local onde se preparavam e se consumiam refeições comunitárias. Observamos, portanto, no templo de Ezequiel, uma fusão de atividades espirituais e sociais. ‘A igreja cristã sofreu uma grande perda quando traçou uma linha divisória entre a vida espiritual e as atividades sociais’ (TOT)”.

Aplicações:

1. A despeito da negligência do povo, para Deus o sábado sempre foi considerado especial.
2. A dedicação total a Deus se nota naquilo que fazemos voluntariamente seguindo a Sua vontade e revelação.
3. A dedicação de um indivíduo a Deus se nota em suas ofertas de gratidão. Sua filosofia é: Conforme as possibilidades são as suas responsabilidades.
4. A adoração e a vida cotidiana estão intimamente ligadas no entendimento daquele que pensa biblicamente.

Senhor, molda nossa mente! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 9 de maio de 2024

Ezequiel 45 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 45
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 45 – Aprofundar-se no estudo da Bíblia é a melhor coisa que alguém pode fazer na vida. Nas páginas sagradas você descobre mais do que simplesmente da existência de um Deus que vive eternamente. Você aprende que Deus…

1. …é sério e gosta das coisas organizadas;
2. …quer pessoas consagradas para serem usadas em Seu serviço;
3. …espera que os crentes não flertem com coisas que corrompem a alma;
4. …deseja que Seus servos sejam ávidos por informar ao povo sobre o que é certo e errado.

Considerando que após a instituição da igreja por Cristo, o sacerdote de Deus é todo aquele que se converte do pecado (Apocalipse 1:4-7; I Pedro 2:9-10), e o Israel de Deus é aquele que crê em Jesus (Romanos 9-11), devemos considerar o capítulo em pauta como relevante para nós, nos dias atuais.

A mensagem em análise revela quatro pontos interessantes, segundo Paul R. House:

1. Um pedaço de terra será separado para o lugar santo (Ezequiel 45:1-6);
2. Príncipes governarão com justiça (Ezequiel45:7-9);
3. Os negócios serão feitos com honestidade (Ezequiel 45:10-12);
4. Dias santos surgirão de acordo com os desejos de Deus (Ezequiel 45:13-25).

Isso não aconteceu como Deus previu. Contudo, quando profecias condicionais não se cumprem, Deus não “cruza os braços” nem abandona aos pecadores a sua própria sorte. Observe esta declaração de Ellen G. White:

“Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda dos impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade”. Ed, 173.

• As decepções provocadas pelo povo de Deus não interrompem Seus planos (veja o livro de Apocalipse, onde Deus amplia Seus projetos descritos em Ezequiel).
• Os seres humanos não frustram as intenções de Deus. Deus está no controle, não os pecadores!
• A história do mundo está sob as rédeas de Deus e de Seu Filho; Seu propósito é transformar pecadores em cidadãos celestes.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Ezequiel 44 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 44
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 44 – Deus não esconde Sua vontade, Seus anseios nem Seus interesses, mesmo que eles não venham a se concretizar – como de fato não se cumpriram as profecias condicionais finais do livro de Ezequiel.

O capítulo em pauta trata dos sacerdotes do novo templo e dos príncipes do povo de Deus:

1. O texto descreve a porta oriental exterior, para o príncipe (Ezequiel 44:1-3);
2. O relato expõe as orientações referentes aos estrangeiros e às tribos rebeldes (Ezequiel 44:4-14);
3. O relatório profético inclui detalhes referentes ao sacerdócio (Ezequiel 44:15-27);
4. O profeta informa a herança dos sacerdotes (Ezequiel 44:28-31).

Não é porque não se cumpriram os detalhes das profecias dos últimos capítulos de Ezequiel que vamos ignorar Seus ensinamentos. Sendo que os crentes são os sacerdotes de Deus, há princípios relevantes para nós que vivemos no século 21.

Além de ser negado beber vinho, “o sacerdote não podia permitir que algo viesse a obliterar seu discernimento espiritual ao se ocupar das coisas sagradas. Uma das razões para a temperança é que ao sacerdote cabe ensinar o povo a distinguir entre o santo e o profano (44:23); (ver Levítico 10:10; Malaquias 2:7)” explica Siegfried Júlio Schwantes.

“O versículo 4 deve inspirar em nós o desejo de participar de culto nos quais a glória do Senhor se manifesta de tal modo que os adoradores se prostrem diante dEle”, aplica William MacDonald).

Os sacerdotes confiam em Deus para viver. “De acordo com o plano de Deus, ele próprio será a herança de seus servos, e eles não terão nada na terra. O mesmo princípio se aplica aos servos do Senhor nos dias hoje. Deus deseja que encontremos plena satisfação nele e, desse modo, tenhamos liberdade de servir, sem vínculos com coisas deste mundo”, diz MacDonald.

Deus…
• …persiste em amar aos seres humanos;
• …preserva Seus interesses apesar do desinteresse do Seu povo;
• …refaz Seus planos para salvar a humanidade.

Mesmo que os planos de Deus para os judeus não tenham se tornado realizado, Deus ainda habitará com os seres humanos. Jesus veio e habitou entre nós para mostrar como podemos habitar com Deus (João 1:14; 14:1-6). Jesus pagou o preço de nosso pecado para criar a possibilidade de um dia estarmos eternamente na presença de Deus.

Vamos orar? “Senhor, concede-nos o reavivamento!” – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 7 de maio de 2024

Ezequiel 43 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Ezequiel 43
Comentário Pr Heber Toth Armí


Mesmo sabendo que certos planos nunca aconteceriam por negligência dos judeus, Deus ainda revelou Seu sonho para Seu povo. Deus é bom demais, sem deixar de ser justo.

Antes de avançarmos, observe a síntese da história do Santuário/Templo judeu:

• A história do Templo remonta ao tempo do santuário no deserto, construído na Terra segundo o modelo do Céu. 
• Quando o povo se instalou na Terra Prometida, Davi e Salomão acharam a tenda inadequada e então, foi construído um grandioso templo que, posteriormente fora reparado por Joás e Josias, até o momento em que Nabucodonosor o saqueou e o destruiu.
• Na volta do exílio babilônico, Zorobabel reedificaria o templo, Herodes o ampliaria e Tito de Roma o destruiria – para nunca mais ser reconstruído.

O capítulo em apreço nos revela as intenções de Deus caso houvesse um retorno à verdadeira piedade por parte de Seu povo rebelde:

• A glória divina retornaria ao complexo do novo Templo pela porta oriental do átrio externo (vs. 1-12).
• Um novo altar deveria ser construído para sacrifícios de dedicação para, por sete dias, realizar as ofertas pelo pecado, tornando-o puro para o uso. A partir do oitavo dia o altar estaria pronto para holocaustos e ofertas pacíficas, visando expressar devoção do adorador e comunhão com Deus (vs. 13-27).

“Visto que o povo não mais pecará contra o Senhor, Yahweh promete habitar para sempre em seu meio (43:6-9) […]. Com base em Ezequiel 33-39, fica claro que os não-crentes não mais existirão em Israel, e, portanto, não haverá a possibilidade de profanar o Templo […]. A presença abençoadora de Deus está, dessa forma, assegurada para sempre por causa da criação, pelo Espírito, de uma comunidade santa” comenta o teólogo Paul R. House.

É evidente que isso nunca aconteceu na história dos judeus. Contudo, o plano divino foi ampliado; agora, cada crente de todas as épocas e lugares pode esperar o cumprimento mais abrangente destas profecias, graças ao gracioso sacrifício de Cristo:

• Na Cidade Santa Deus será o Deus dos salvos junto a eles (Apocalipse 21:7, 22-26; 22:1-6);
• Ninguém que possa profanar o Céu terá possibilidade de entrar lá (Apocalipse 21:8, 27).
• Portanto, é necessário abandonar aos pecados e purificar-se (Apocalipse 22:12-15).

Não negligencie como os judeus, renda-se inteiramente a Deus! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 6 de maio de 2024

Ezequiel 42 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 42
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 42 – Obediência é evidência de um coração sob nova direção, sob a regência do Espírito Santo. A desobediência caracteriza àqueles que não dão o trono do coração ao Espírito de Deus para regê-lo segundo os princípios do Céu.

O plano de Deus com o Santuário/Templo era habitar com Seu povo. Embora o templo não exista mais, nem deva ser reconstruído (pois Jesus “tabernaculou” entre nós para revelar a shekinah de Deus), a intenção de Deus de habitar conosco ainda é real.

Embora Deus seja santo e nós pecadores, Ele quer santificar-nos/separar-nos para poder habitar conosco no céu. Antes, Deus Se afastou do Templo devido à desobediência do povo (capítulos 8-10), porém, Deus não abandonou Seus propósitos.
• As celas revelam-nos que devemos separarmo-nos do pecado (Ezequiel 42:1-14). Os cristãos, sacerdotes atuais (Apocalipse 1:6), devem ser diferentes no comer e no vestir.
• Os muros devem separar-nos das coisas imundas (Ezequiel 42:15-27). A distância entre o estilo de vida do cristão deve ser plenamente visível em cada área da vida.

Deus quer levar-nos ao Céu, lugar do verdadeiro tabernáculo/templo – onde quer relacionar-Se conosco (João 14:1-4; Hebreus 8:1-2; 11:16). Se não permitirmos que Jesus nos purifique do pecado, não estaremos aptos para viver no Céu, um lugar santo. Se nossa vida não evidencia plena distinção dos padrões do mundo vivendo na desobediência, precisamos de reavivamento.

Ellen G. White convida-nos à reflexão profunda:
“Se a verdade para este tempo, se os sinais que estão se multiplicando por todas as partes – os quais testemunham que o fim de todas as coisas está próximo – não são suficientes para despertar a energia adormecida dos que professam crer na verdade, então trevas os alcançarão proporcionalmente à luz que tem brilhado sobre eles. No grande dia de acerto final não poderão apresentar a Deus nenhuma desculpa por sua indiferença. Não haverá razão alguma para argumentar acerca do porquê não viveram, andaram e trabalharam à luz da sagrada verdade da Palavra de Deus. Nem do porquê não revelaram ao mundo obscurecido pelo pecado, mediante sua conduta, sua simpatia e seu zelo, que o poder e a realidade do evangelho não podem ser controversos”.

O que poderia ter sido, não aconteceu devido à indiferença dos judeus. Agora, aguardamos a promessa de morarmos com Deus. Santifiquemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 5 de maio de 2024

Ezequiel 41 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 41
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 41 – Embora este capítulo seja minucioso e aparentemente técnico, é possível extrair uma mensagem relevante que aqueça o nosso coração atualmente.

“A visão do Templo apresenta duas dificuldades: (1ª) o Templo nela descrito não corresponde aos dados que se encontram no Pentateuco para o antigo Santuário; (2ª) o Templo reconstruído em Jerusalém depois do exílio não correspondeu tampouco ao daqui descrito. Em vista disto, pergunta-se qual seria o propósito da visão. Já os rabinos que compuseram o Talmud admitiam que só o profeta Ezequiel poderia elucidar esses capítulos. Uma possível explicação é que uma nação ideal vivendo na Terra Prometida depois do exílio teria construído este templo ideal. Mas como o povo judeu não viveu à altura do ideal que Deus lhes propunha, um templo que obedecesse as estipulações deste nunca foi construído”, analisou Siegfried Schwantes.

“Ezequiel viu representações da realidade e não a realidade em si, e o grau de identidade entre as duas coisas é um problema que permanece. Contudo, em qualquer grau que as duas variem, uma comparação com outras profecias relativas à restauração leve à crença de que o profeta está descrevendo uma nação literal, com um templo e uma capital literais [...]. Sem dúvida, a profecia foi apresentada como uma meta futura que eles se deviam se esforçar para alcançar”. No entanto, “Se Deus sabia que tal templo nunca seria construído, por que Se daria ao trabalho de fornecer um modelo tão detalhado à futura nação? A resposta é: Deus não deixou de tentar nenhum método para levar os israelitas a aceitar o elevado destino que originalmente lhes foi planejado. Até então, a história deles havia sido de repetidos fracassos. Desta vez, Deus lhes estava oferecendo uma oportunidade de recomeço. O passado seria esquecido e nunca mais seria apresentado contra eles. Israel como nação, e seus habitantes, individualmente, foram convidados a se apossar da gloriosa provisão”, explica o Comentário Bíblico Adventista.

• Deus ampliou essa provisão em Apocalipse 21 e 22 visando motivar-nos à consagração. Ele intenta motivar-nos a fim de não nos perder.
• O Deus que deu Seu Filho para morrer por nós não poupa estratégia para incentivar-nos a apropriarmos de Seus maravilhosos planos para nossa vida.

Devemos permitir que Deus avive as chamas da esperança em nós! Heber Toth Armí.

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sábado, 4 de maio de 2024

Ezequiel 40 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 40
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 40 – A visão escatológica deste capítulo revela uma narrativa simbólica que transcende a história judaica antiga, apontando para eventos e significados espirituais ao longo da história da igreja cristã.

A libertação e reavivamento dos capítulos anteriores resultaram no Templo restaurado; suas medidas, portões e câmaras são detalhes simbolizando a restauração espiritual do povo de Deus. Os portões mencionados indicam oportunidades de entrada na comunhão com Deus. As medidas específicas do Templo sugerem a precisão e a perfeição do plano divino para a redenção da humanidade.

Assim, Ezequiel 40 lembra-nos que, mesmo em meio às provações e decadência espiritual, Deus continua trabalhando para restaurar e renovar Seu povo, conduzindo-o à comunhão mais profunda e uma vida de plena santidade.

Considerando Ezequiel 40 em paralelo com Apocalipse, Mateus Felipe Cordeiro Caetano Pinto salienta que “Ezequiel é colocado em um alto monte, onde ele vê uma cidade (v. 2; cf. Ap 21:10). Surge a figura de um homem, com a aparência como de bronze, e este homem tem uma cana medidora (v. 3; cf. Ap 21:15). O anjo passa então a medir a estrutura do templo e a especificar cada detalhe. Assim como o templo que Ezequiel vê, a Nova Jerusalém é descrita como quadrangular (Ap 21:16). O próprio João faz uma comparação entre a Nova Jerusalém e o tabernáculo: ‘Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles’ (Ap 21:3b)”.

Desta perspectiva apocalíptica, podemos extrair as seguintes aplicações:

• O paralelo entre Ezequiel 40 e Apocalipse 21 nos fala da esperança da Nova Jerusalém, onde Deus habitará com Seu povo. Essa esperança nos sustenta durante os momentos difíceis, lembrando-nos de que um dia estaremos na presença de Deus para sempre – sem obstáculos – livres de toda dor e sofrimento.
• Ezequiel 40 nos mostra que, apesar das dificuldades e da decadência espiritual que podemos enfrentar, Deus está sempre comprometido em restaurar e renovar Seu povo. Isso nos traz uma mensagem de esperança profunda, especialmente quando enfrentamos desafios pessoais, crises de fé ou momentos de desânimo.
• Assim como o Templo restaurado simboliza a restauração espiritual, podemos confiar que mesmo nos momentos mais sombrios, Deus está trabalhando para nos restaurar espiritualmente.

Portanto, temos razões para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Ezequiel 39 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 39
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 39 – A complexidade e a profundidade de Ezequiel 38 e 39 oferecem uma oportunidade para reflexão teológica sobre a relação entre os eventos históricos, as profecias bíblicas e a soberania divina, desafiando os leitores a manter uma postura de vigilância espiritual e confiança na providência de Deus em meio às incertezas sociais.

Aqui somos apresentados a um cenário de intriga profética e drama cósmico, onde as forças do mal se reúnem numa última tentativa desesperada de desafiar a soberania divina e destruir o povo de Deus. Este relato desafiador não apenas oferece uma visão intrigante do futuro, mas também nos convida a refletir sobre a interconexão entre eventos históricos, profecias bíblicas e soberania de Deus, especialmente em tempos de incerteza.

“Os Cap. 38-39 de Ezequiel apresentam o único evento que poderia atrapalhar [a restauração do povo de Deus]. Depois de ter sido reunido, restaurado e de servir novamente a Deus e seguir os Seus caminhos, uma última perturbação aparece para tentar destruir o povo de Israel. Gogue, da terra de Magogque, reúne nações de todo o mundo para invadir, saquear e destruir a Nova Cidade em que habitará o povo de Deus. Ezequiel 38 descreve essa coalizão, e o capítulo 39 foca-se no juízo de Deus contra estas nações e sua destruição final através de fogo e enxofre... este evento se conecta intertextualmente com Apocalipse 20:7-10”, analisa Mateus Felipe Cordeiro Caetano Pinto.

Ezequiel lembra-nos da importância da vigilância espiritual em face às ameaças contra o povo de Deus. Assim como os antigos israelitas foram desafiados a permanecer firmes em sua fé diante da iminente invasão, somos chamados a manter uma postura de vigilância espiritual em meio às incertezas e desafios do mundo contemporâneo.

A destruição final dos inimigos de Deus através do fogo e enxofre não apenas simboliza o juízo divino, mas também a vitória definitiva do bem sobre o mal e a soberania final de Deus sobre todas as coisas.

“Após o juízo, Ezequiel passa a ver o templo da Nova Cidade em que o povo de Deus habitará. Há vários paralelos relevantes entre este texto e Apocalipse 21” (Idem). Aguardamos uma Nova Era, Um Novo Tempo, uma Nova Cidade... A restauração realizada por Deus será completa!

Temos bons motivos para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Ezequiel 38 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 38
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 38 – A correta compreensão deste capítulo é útil para a interpretação de Gogue e Magogue citados em Apocalipse 20:1-10.


Para ampliar o entendimento da mensagem simbólica e rica de significado teológico de Ezequiel 38, considere:

“Magogue, Tubal e Meseque são mencionados em Gênesis 10:2 e 1Crônicas 1:5 como filhos de Jafé. Nos dias de Ezequiel, os descendentes deles habitavam o que é hoje a Turquia oriental. De acordo com Ezequiel 38:5-6, entre os aliados de Gogue estavam a Pérsia, Cuxe (atual Etiópia), Pute (atual Líbia), Gômer (outro filho de Jafé, cujos descendentes residiam no extremo norte de Israel), e Bete Togarma (de acordo com Gênesis 10:3, Togarma era filho de Gômer)” (Robert Chisholm)

• A menção dos descendentes de Jafé em conexão com aliados de Gogue, leva-nos a considerar a importância da genealogia bíblica na compreensão da profecia. Essa conexão sugere que os eventos descritos em Ezequiel 38 não são meramente históricos, mas tem implicações espirituais e escatológicos.

• A identificação dos aliados de Gogue, como Pérsia, Cuxe, Pute e Gômer, faz-nos refletir sobre a natureza global da oposição à vontade de Deus. Esses nomes representam regiões geográficas distintas, mas unidas na resistência contra os propósitos divinos. Isso ressalta a universalidade do grande conflito espiritual.

• A localização geográfica dos descendentes de Magogue, Tubal e Meseque pode fornecer insights sobre as possíveis dinâmicas políticas e militares envolvidas nos eventos descritos por Ezequiel.

• A menção de Togarma, filho de Gômer, como aliado de Gogue conduz-nos a considerar a complexidade das alianças políticas e étnicas na profecia bíblica. Isso lembra-nos que as forças que se opõem aos planos divinos muitas vezes unem-se numa variedade de formas e que a fidelidade ao Senhor requer discernimento espiritual e compromisso inabalável.

Após a “seção que condena vários povos ímpios e inimigos de Deus e de Seu povo, Ezequiel 33 começa uma seção que fala sobre a restauração do povo de Israel. Esta seção vai até o capítulo 38. Nela, Deus chama Israel ao arrependimento e promete restaurar Seu povo, inclusive tornando Judá e Israel um só povo novamente (38:23), e habitar no meio deles (37:24-27), promessa compartilhada com o contexto de Apocalipse (20:1-6)”, amplia Mateus Felipe Caetano.

Deus vencerá sobre Satanás e as nações que se opõem ao Seu povo! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Ezequiel 37 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 37
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 37 – É importante certificarmos que a fidelidade, o amor e o poder transformador de Deus são essenciais para nossa redenção. Deus é capaz de operar transformação inclusive em casos irremediavelmente perdidos, sem solução. Essa verdade pode ser aplicada a qualquer área de nossa existência; pois Deus é eficaz em trazer renovação e restauração nas situações mais desesperadoras.

Ezequiel 35, 36 e 37 formam uma narrativa contínua que aborda a temática da restauração e do reavivamento espiritual de Israel.

• Em Ezequiel 35, o julgamento sobre Edom reflete o juízo sobre o pecado e a injustiça, e torna-se uma libertação ao povo de Deus que fora oprimido e humilhado pela nação opressora.

• Em Ezequiel 36, Deus promete purificar Seu povo, remover o coração de pedra e dar-lhe um coração de carne. Promete restaurar a terra e fazer com que ela floresça novamente. Isso simboliza renovação espiritual e restauração física, biológica e ambiental, revelando amor e graça do Redentor.

• Em Ezequiel 37 chegamos num capítulo extremante simbólico e extraordinário do livro profético. Neste relato, Deus mostra ao Seu mensageiro uma visão de um vale de ossos secos, representando a condição física e espiritual do povo de Israel. Diante desta cena, Ezequiel profetizaria sobre os ossos ressecados; os quais tornaram-se corpos novamente e foram revestidos de carne e pele, ganhando vida. Essa visão representa um reavivamento integral extraordinário, onde o que estava morto é trazido de volta à vida pelo poder divino. Israel voltaria do cativeiro árido para uma existência de glória novamente em Sião.

Nos tempos atuais de titânicos desafios espirituais e incertezas, a busca por reavivamento tem sido uma constante na jornada da igreja. Mas, o que exatamente é reavivamento? E, como podemos experimentá-lo de forma genuína em nossa vida e comunidade?

Em buscas dessas respostas, temos Ezequiel 37, com um retrato de desespero, desolação e morte espiritual, ilustrando (provavelmente) nossa espiritualidade atual. A Palavra de Deus na boca de Ezequiel foi capaz de restaurar tudo o que o pecado arruinou. Sua Palavra é viva e eficaz, capaz de penetrar até o âmago de nossa existência (Hebreus 4:12), trazendo vida onde havia morte, esperança onde só havia desespero!

Assim como a Palavra Profética trouxe vida ao vale, ela pode trazer vida às Igrejas hoje. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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