domingo, 31 de agosto de 2025

Números 20 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 20
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 20 – Lideranças espirituais dividem o peso da responsabilidade. Ao morrer um dos líderes, a liderança sente! Miriã morreu, a multidão atacou Moisés e Arão, acusando-os cruelmente. A bênção divina foi considerada maldição pelas lentes dos ingratos rebeldes.

• A opinião de certas pessoas contra líderes de Deus tiram aplausos do Diabo – o acusador dos irmãos (Apocalipse 12:10).

A pressão era grande sobre Moisés; conquanto, sendo extremamente calmo, paciente e humilde, “mais do que qualquer outro que havia na Terra” (Números 12:3), se estressou demasiadamente; a tal ponto de perder a cabeça, e ser punido de não entrar na Terra Prometida – assim como os incrédulos (Números 20:1-13).

Além disso, por mais diplomático e educado que Moisés fosse, não conseguiu liberação do líder civil de Edom (parentesco com Israel). O rei edomita não apenas reagiu negativamente ao gentil pedido, como atacou os israelitas “com um exército grande e poderoso” (Números 20:14-21). Para piorar, Arão também morreu e a nação “pranteou por ele durante trinta dias” (Números 20:22-27). Moisés perdeu seus ajudantes!

Miriã errara ao atacar Moisés (Números 12). Moisés e Arão erraram ao desobedecerem a Deus diante da congregação sedenta e birrenta (Números 20). Moisés foi assassino fugitivo do Império Egípcio (Êxodo 2), e Arão liderara ao povo na adoração ao bezerro de ouro (Êxodo 32).

Embora Moisés, Arão e Miriã ocuparam a posição mais elevada na história sagrada (Miqueias 6:4) nenhum deles era perfeito moral nem emocionalmente.

• Não há qualquer ser humano que seja impecável (Miqueis 7:1-6Romanos 3:9-19). Nem os melhores e mais elevados indivíduos espirituais são perfeitos. A Bíblia é contundentemente clara: “Não há um só justo na Terra, ninguém que pratique o bem e nunca peque” (Eclesiastes 7:20).

• Portanto, “se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós... se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a Sua Palavra não está em nós” (1 João 1:8, 10).

• Somos todos frágeis, falhos... inclusive destacados líderes espirituais. Precisamos da liderança do sumo “Pastor e bispo de suas almas” (1 Pedro 2:25), que deixou Seus sub-pastores para conduzir Seu rebanho, os quais “receberão a imperecível coroa da glória” “quando se manifestar o Supremo Pastor” (1 Pedro 5:1-4).

Portanto, líderes e liderados, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 30 de agosto de 2025

Números 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 19
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 19 – Oposição contra liderança eclesiástica não é pecado insignificante. Murmurações, reclamações e acusações contra líderes espirituais exigem rigorosa purificação, despertando assim a noção da podridão da alma de tais pessoas.

Eugene Merrill oferece-nos a seguinte análise:

“Várias vezes, Israel rebelou-se contra os líderes escolhidos por Deus, sofrendo julgamento (16:1-50)”; tal pecado alastra-se como praga, “o povo rebelou-se em Taberá e em Quibrote-Hataavá (11:3, 34). Desafiou a autoridade de Moisés como representante da aliança (cap. 12). Rejeitou o relato dos espias que incentivavam a conquista da terra de Canaã (14:1-10). Rejeitou a função sacerdotal de Arão (cap. 16)... Cada caso de rebeldia era recebido com desgosto divino e punição... A congregação contestou de novo a escolha divina dos líderes. Quando o bordão de Arão (o símbolo da tribo de Levi) brotou e floresceu, ficou claro que a linhagem sacerdotal estava nele e em sua família e em ninguém mais (17:1-13). Terminada essa crise, era de novo necessário detalhar os deveres e privilégios dos sacerdotes e levitas (18:1-32). Isso levou naturalmente a uma discussão de outras questões cultuais, em especial a purificação (19:1-22). Isso exigia coisas como a morte de uma bezerra vermelha como oferta pelo pecado, sendo aplicável à impureza causada pelo contato com um cadáver (19:11-13) e à terra contaminada pela morte de alguém em seu interior (19:14-19)”.

Quem não se arrepende e se purifica conforme o caminho apontado por Deus, “será eliminado da assembleia, pois contaminou o santuário do Senhor” (Números 19:20). “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”; somente aqueles que “foram lavados..., santificados..., [e] justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus” (1 Coríntios 6:9-11).

O vermelho que revela a impureza do pecado precisa ser sacrificado, a fim de que o pecador seja purificado. A novilha apontava a Cristo, O Qual assumiu nosso pecado, derramando Seu puro e precioso sangue com objetivo de purificar-nos. Com a novilha vermelha, sangue e água, o foco de Deus promovia a purificação, possibilitando a restauração/salvação do pecador (Hebreus 9:11-14).

Portanto, arrependamo-nos, reavivemo-nos, santifiquemo-nos urgentemente! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Números 18 Comentário

   Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 18
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 18 – Apesar da rejeição e oposição do povo aos líderes espirituais, Deus não muda Sua estratégia. Tais líderes são essenciais na condução do povo e o avanço de Sua obra no mundo!

Depois da rebelião catastrófica dos capítulos anteriores, após declarada oposição aos líderes espirituais, sacerdotes e levitas são relembrados das suas responsabilidades no Santuário (Números 18:1-7).

Ofertas devem ser deixadas sob a administração dos líderes espirituais do Senhor que trabalham em Sua sagrada obra (Números 18:8-20).

Não é o fiel que paga o salário do líder espiritual. O fiel entrega a Deus, e é Deus que paga o salário a Seus líderes (Números 18:21, 24). A fidelidade do religioso não depende de como o pastor agrada ou deixa de agradar a família do doador. O fiel cuida em ser fiel, Deus lida com Seu servo que ministra Sua obra; o qual também deve ser fiel dizimista caso deseja ser honesto para com Deus (Números 18:25-32).

O dinheiro não pode ocupar o lugar de Deus nem no coração do liderado, muito menos no coração do líder. Todos, sem exceção, devem ser sistematicamente fieis a Deus.

Em relação aos temas bíblicos, observe que interessante a proporção de versículos: “Cerca de 500 deles são relacionados à fé, 500 à oração, 1000 ao amor, 700 à paz. No entanto, 2400 versos lidam com o tema do dinheiro e da administração dos bens. Isso equivale a mais de 7,5 de todos os versículos da Bíblia. Podemos afirmar que 15% das palavras de Jesus e 23 de suas 40 parábolas se relacionam ao dinheiro. Por que tanta ênfase no tema? Porque, como Lerry Burkett disse, ‘o dinheiro é um indicador externo do lado interno de uma condição espiritual’... Em toda a Bíblia encontramos uma correlação íntima entre o desenvolvimento do caráter e a forma correta de se administrar o dinheiro” analisou S. Joseph Kidder.

A tua fidelidade para com a obra de Deus revela quão fiel ou infiel você é para com o Deus da obra. Isso, independente se você for pastor, professor, agricultor, médico, advogado, político, engenheiro ou zelador... todos, ricos e pobres, podem investir nos tesouros espirituais com recursos materiais.

Deus quer cada que cada pessoa de Sua igreja participe da expansão de Seu Reino! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Números 17 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 17
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 17 – Contestações, oposição, desprezo à liderança espiritual sempre foram obstáculos ao avanço da congregação de fieis rumo ao alvo almejado por Deus. Os líderes que servem a Deus atuando entre o povo carrega carga muito pesada devido às críticas, acusações e insurreição contra eles (Hebreus 13:17).

Uma das primeiras ações dos dissidentes é minar a influência do líder instituído por Deus. Assim fazendo, estão trabalhando para Satanás, o qual, “fazendo-os rejeitar os homens que Deus designara, fê-los rejeitar a Deus como seu chefe. Contudo, ao mesmo tempo em que sua murmuração contra Moisés e Arão blasfemavam de Deus, estavam tão iludidos que se julgavam justos, e consideravam como tendo sido dirigidos por Satanás aqueles que fielmente haviam reprovado seus pecados”, explica Ellen White (PP, 403).

“Deus deseja abençoar os Seus, mas essa bênção é firmada na submissão ao governo de Deus. O sucesso na vida depende não só de fazer a vontade de Deus, mas de fazê-la da maneira por Ele prescrita”, afirma Eugene Merrill.

Números 16 e 17 ensina-nos claramente: “Dificilmente poderão os homens cometer maior insulto a Deus do que desprezar e rejeitar os instrumentos que deseja usar para a salvação deles” (White, PP, 402).

“É evidente que Israel, como os fieis de hoje, experimentou tempos de fracasso abismal. As frequentes murmurações de Israel contra Moisés (e contra Deus) ilustram como o povo de Deus não se satisfazia e não se satisfez com o que devia ser seu máximo prazer – experimentar o cuidado e a direção de Deus em nossa vida. Israel, com saudades dos bons tempos no Egito, ilustra que os prazeres do pecado continuam atraentes mesmo aos que foram redimidos por Deus. Então e agora, a rebelião contra Deus traz consequências medonhas. O julgamento, porém, não é a palavra final de Deus: aqueles que se apegam tenazmente às promessas de Deus são recompensados”, reconhece Merrill.

Deus guia Sua igreja apesar dos críticos. O ministério pastoral é sagrado; é o meio pelo qual Cristo guiará Sua igreja até o fim do tempo do fim (Apocalipse 3:14).

Portanto, Deus espera que os verdadeiros fieis reconheçam o ministério de Seus líderes; “tenham-nos”, apela veementemente o apóstolo Paulo, “na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles” (1 Tessalonicenses 5:12-13). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Números 16 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Números 16
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 16 – O quarto livro bíblico lida amplamente com a questão da liderança espiritual. Há instruções claras e práticas tanto aos líderes quanto aos liderados do Senhor.

A arrogância, tanto antiga quanto atual, rejeita líderes instituídos por Deus – como Lúcifer afrontou a liderança celestial (Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:11-19; Apocalipse 12:4, 7-12).

Obviamente, liderança é extremamente importante na igreja de Deus. Números 16 nos mostra como ela é fundamental no Antigo Testamento (ver Jeremias 3:15); como igualmente seria essencial no Novo Testamento (1 Efésios 4:11-16; 1 Timóteo 4:1-2, 11-16; Hebreus 13:17).

No tempo do fim, Ellen White afirmou que “o ministro do evangelho está empenhado numa obra muito solene e sagrada” (EF, 184). Ela frisou que “o ministro ocupa diante do povo, o lugar de porta voz de Deus, e tem que representar o Senhor em pensamento, palavra e ação” (OE, 20). Dois princípios sobressaem:

• O líder espiritual tem responsabilidade imperiosa; portanto, deve buscar em Deus poder, sabedoria e discernimento para agir corretamente (Números 16:4-10, 22-40).
• O crente deve respeitar, valorizar e submeter-se aos líderes de Deus; do contrário, estará afrontando ao próprio Deus que envia Seus líderes (Números 16:11).

Satanás é intolerante aos líderes levantados por Deus, porque eles confrontam suas teologias do inferno que vem enganando a muitos do povo de Deus (Atos 20:26-31; 1 Timóteo 6:3-5; 2 Timóteo 2:15-19; 4:1-5; Tito 1:5-16). Diante da óbvia possibilidade de Satanás iludir crentes com suas deturpações teológicas, os líderes espirituais precisam ser firmes e ousados na apresentação da verdade (Gálatas 1:6-11; 2 Pedro 2:15-17; 2 João 9-10; Judas 10, 12-13).

Quem causa confusão geralmente são pessoas cheias de inveja, que são movidas por ambição como Corá, Datã e Abirão (Números 16:1-40). Insubordinação e rebelião dos membros da igreja aos líderes de Deus (na figura de Moisés e Arão) trilham velozmente pela avenida da destruição (Números 16:42-50).

A interpretação dos fatos que descarta a totalidade da revelação divina gera pensamentos incorretos que produzirão críticas sem fundamentos (Números 16:41). Acreditar que a escravidão egípcia é melhor que a liberdade no deserto, é fruto de mentes doentias, que acarretam rebeldia diante dos líderes do Senhor (Números 16:1-3, 12-15).

Os opositores dos servos do Senhor sempre terão seus seguidores. Cuide-se para não ser um deles.

Submetamo-nos a Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 26 de agosto de 2025

Números 15 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 15
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 15 – Deus não aprecia indivíduos insubordinados. A presunção dos rebeldes os levou à destruição. Aqueles que desejaram apedrejar aos quatro valorosos que se posicionaram ao lado do Deus Todo-poderoso morreriam antes de entrar na Terra Prometida.

Afrontar aos líderes de Deus implica confrontar o próprio Deus, que resulta em destruição!

Apesar da rebelião contra Deus e Seus líderes (Números 13 e 14), a promessa divina era garantida, como se nota em Números 15; porém, somente aos remanescentes. “Embora grande porção do povo fosse morrer no deserto, Deus faria entrar um remanescente. Eles ofereceriam aqueles sacrifícios já descritos em Levítico”, observa Merrill Unger. O remanescente é o restante de um todo que deixou de lado sua lealdade a Deus. O remanescente é perseverante!

• O remanescente respira esperança devido a depositar sua confiança nas promessas de Deus. Israel vivia na expectativa da Terra Prometida (Números 15:1-21), nós aguardamos Novos Céus e Nova Terra (2 Pedro 3:13).

• O remanescente cristão não é exclusivista; ele prega o evangelho da graça que oferece inclusão a todo pecador, independente do que tenha feito, de seu status ou sua raça. A mensagem do terceiro anjo é de justificação pela fé a ser proclamada “aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo” (Apocalipse 14:6).

• O remanescente fiel a Deus possui correto conceito bíblico de pecado, sabendo que pecar vai além dos atos (Números 15:22-31); podendo ser por descuido (de ignorância) ou intencional (por desafio, consciente de afrontar aos princípios de Deus).

• O remanescente tem em alto estima a santa Lei de Deus, inclusive Seu santo e sagrado dia de sábado (Números 15:32-36; Êxodo 20:8-11). Por isso, perseverantemente “obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fieis a Jesus” (Apocalipse 14:12) convidando e apelando insistentemente às pessoas: “Temam a Deus e glorifiquem-nO, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas” (Apocalipse 14:7).

• O remanescente tem senso de pertencimento e mantém na memória que foi separado para Deus. As borlas azuis eram uma forma de reconhecer o compromisso com Deus (Números 15:37-41), mostrando que devemos demonstrar nossa lealdade a Deus até pelas nossas vestes (Deuteronômio 22:5; 1 Pedro 3:1-7; 1 Timóteo 2:9-10).

Sejamos remanescentes fieis: Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Números 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 14
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 14 – Muitas vezes indivíduos equivocados falam com mais ousadia, convicção e com mais rapidez que os corretos. A opinião pessimista dos dez espias incrédulos foi tão convincente que o povo a acatou unanimemente, em vez de ataca-la.

Números 14 nos deixa a mensagem que, quando não temos fé suficiente para analisar os fatos conforme Deus revela, inclinaremos para o pessimismo. O pecado nos deteriora, afeta nossa capacidade cognitiva e corrompe nosso raciocínio; deturpa nossa visão dos fatos e impede-nos de enxergar a realidade como ela realmente é. Assim, fixamos em coisas que não deveríamos fixar (nossa pobre e insignificante opinião) e ignoramos o que deveríamos perceber (a revelação de Deus).

Não dá para interpretar corretamente as coisas espirituais com nossa percepção carnal limitada. Carecemos da revelação do Soberano de todo o Universo. Os que olham ao futuro sem ter fé, não conseguem ver que Deus está conduzindo a história. Os que olham pela fé, perceberão além do horizonte que não são os homens que tem a última palavra; estes confiam nas promessas do Deus que conduz Seu povo rumo à vitória.

Números 14 nos revela que geralmente a maioria não está correta – a democracia não é a voz de Deus. Devemos tomar cuidado para não ser influenciado por pessoas que confiam mais em suas opiniões do que na revelação de Deus. Precisamos saber pensar biblicamente, para que nossas decisões, palavras e ações sejam realistas e nos levem a agir corretamente.

É imprescindível aprender a confiar piamente em Deus caso queiramos ser guiados por Ele; do contrário, pessoas desprovidas de fé nos influenciarão para a destruição. Mesmo estando diante da Terra Prometida, a entrada nela demorou mais 38 anos, até que a geração de incrédulos fosse sepultada no deserto – ainda que o povo demonstrasse certo arrependimento; contudo, a presunção deles foi frustrada diante da derrota frente aos amalequitas (Números 14:45).

• Atualmente nossa incredulidade não pode estar atrasando Jesus de retornar? (2 Pedro 3:12).
• Será que não deveríamos já estar no Céu, mas nossa indiferença, apatia e negligência têm nos mantido por mais tempo do que deveria no deserto deste mundo?

Fato curioso é a paciência de Josué e Calebe, que não reclamaram por sofrerem 38 anos por causa dos incrédulos murmuradores.

Sejamos pacientes! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Atenção: Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 24 de agosto de 2025

Números 13 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 13
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 13 – Os espias não eram quaisquer indivíduos escolhidos aleatoriamente. Eram líderes das doze tribos, chefes dos israelitas; eles foram enviados conforme a ordem divina. Insatisfação e ingratidão diante de tudo quanto Deus havia feito e prometido foi a resposta de dez dos doze espias.

Por quarenta dias experimentaram o gostinho do cumprimento da promessa. Estava à vista a tão sonhada terra prometida. Após toda demonstração de poder no império egípcio, conquistar Canaã era apenas detalhe – se não fosse a incredulidade, o pessimismo e rebeldia do povo. Que tragédia! Quanta paciência Deus precisa ter conosco, indivíduos difíceis de lidar.

Josué e Calebe, por mais que estivessem certos em suas colocações, por mais corajosos e confiantes que mostrassem, por mais positivos e motivados que estivessem, não puderam alterar a incredulidade do povo.

Infelizmente, a avaliação incrédula atrai mais que a dos fieis. Nosso coração é mais forte para oposição a Deus que o interesse de submeter-se a Ele. A razão humana parece mais lógica que a revelação divina.

Nota-se aqui que, mesmo que as pessoas tenham as mesmas informações e dados, as conclusões podem ser diferentes/contrastantes; isso tanto na biologia, quanto na astronomia ou na geologia..., e, até mesmo na teologia. A conclusão depende da cosmovisão de cada pessoa.

Quem se vê como gafanhoto diante de gigantes (Números 13:33), jamais perceberá que os inimigos são como gafanhotos diante do Deus que é verdadeiramente “gigante” (Números 13:30).

O medo pode levar indivíduos valentes a acreditarem em ilusões absurdas. Os doze líderes retornaram vivos após 40 dias na terra prometida, mas dez deles alegaram que “a terra devora os que nela vivem” (Números 13:32). Apesar da oposição, Josué e Calebe permaneceram resolutos!

“Os Calebes já foram necessários em diferentes períodos da história... Precisamos hoje de obreiros de perfeita fidelidade, obreiros que sigam inteiramente ao Senhor, obreiros que não estejam dispostos a silenciar quando devem falar, que sejam fieis aos princípios como o aço, que não procurem fazer uma exibição pretenciosa, mas que andem humildemente com Deus, precisamos de obreiros pacientes, bondosos, prestativos, corteses, que entendam que a ciência da oração é exercer fé e mostrar obras que manifestem a glória de Deus e o bem de Seu povo” (Ellen White, CBASD, v. 1, p. 1228).

Atenção: Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 23 de agosto de 2025

Números 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 12
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 12 – A história crítica do povo de Deus no início da jornada rumo à Terra prometida começou em Números 10:11. Antes disso, “os israelitas fizeram tudo exatamente como o Senhor tinha ordenado a Moisés” (Números 1:54; 2:34 3:42; 4:49; 5:4; 8:, 3, 20, 22; 9:5).

Assim que o povo passou a reclamar, lamentar, murmurar, o que já era pesado para Moisés ficou mais difícil suportar. Então, Deus o orientou a selecionar líderes e supervisores para auxiliá-lo na dificílima administração do povo (Números 11:16-29). Interessante que nesse incidente, o que parecia problema para alguns ciumentos, era solução para Moisés (Números 11:26-29). Depois da escolha dos líderes, “Moisés e as autoridades de Israel voltaram para o acampamento” (Números 11:30).

Assim que Arão e Miriã se encontraram com Moisés, passaram a criticá-lo. E a justificativa era porque sua esposa era etíope. Mas o questionamento era: “Será que o Senhor tem falado apenas por meio de Moisés?” E, intensificaram o questionamento: “Também não tem Ele falado por meio de nós?” Ficando claro que a insatisfação promove sentimentos irracionais que podem resultar em racismo. Embora “a esposa de Moisés não era negra, mas a cor de sua pela era um pouco mais escura que a dos hebreus”, conforme declara Ellen White (CBASD, v. 7, p. 1227), o racismo evidenciou que havia um problema com raízes mais profundas.

A crítica não tem fundamento. Ela ofende, denigre e humilha sem qualquer razão lógica. O que tinha a ver a esposa de Moisés com as questões levantadas por Miriã, a instigadora e líder na reclamação?

A pedagogia divina é interessante. Se o problema era a cor da pele de Zípora, filha do midianita Jetro, Deus castigou Miriã com lepra, tornando sua pele branca como neve (Números 12:10). As críticas feitas ao líder e sua esposa atrasou a jornada do povo de Deus (Números 12:15).

A liderança aprovada por Deus é caracterizada pela humildade. “Moisés é o maior de todos os que já lideraram o povo de Deus. Foi grandemente honrado pelo Céu, não pela experiência que havia obtido na corte egípcia, mas porque era o mais manso dos homens”. Os que “desejarem ser honrados por Deus devem se distinguir de todos... pela humildade” (Idem, 1228).

Temos muito que aprender... Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Números 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 11
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 11 – A insatisfação é a mãe da reclamação. O desejo pervertido leva a conclusões absurdas. A reclamação com base no próprio “eu” impede as pessoas de verem a presença de Deus.

E tem gente que só sabe reclamar! Quando abre a boca, em vez de oração, só sai reclamação. O pior, é que a reclamação é extremamente contagiosa. E tudo tem por base a incredulidade que gera desobediência (Hebreus 4:1-11).

A murmuração resulta de corações desprovidos de fé. Consequentemente, quem aprecia lamentar logo se rebelará contra Deus e atrairá Seus juízos, não bênçãos. Inspirado pelo Espírito Santo, Paulo adverte seus leitores:

“Porque não quero, irmãos, que vocês ignorem o fato de que todos os nossos antepassados estiveram sob a nuvem e todos passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar. Todos comeram dos mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo. Contudo, Deus não Se agradou da maioria deles; por isso os seus corpos ficaram espalhados pelo deserto. Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram... não se queixem, como alguns deles se queixaram e foram mortos pelo anjo destruidor. Estas coisas aconteceram a eles como exemplo e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos” (1 Coríntios 10:1-11).

Poucas vezes consideramos o pecado da gula, embora seja bem claro na Bíblia que a glutonaria é pecado. O sábio, inspirado pelo Espírito Santo, adverte: “Não ande com os que se encharcam de vinho, nem com os que se empanturram de carne” (Provérbios 23:20). Quando o Deus das pessoas se tornam o seu próprio estômago (Filipenses 3:19), coisas absurdas são proferidas e realizadas. Isso explica a “saudade” de alho e cebola do Egito quando Israel recebia maná, o “pão do Céu”. Quibrote-Hataavá foi o nome dado ao lugar “onde foram enterrados os que tinham sido dominados pela gula” (Números 12:34).

“Já é hora de despertarmos do sono, porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé... Andemos honestamente... não em glutonarias, nem em orgias e dissoluções, nem em contendas e inveja...” (Romanos 13:12-13) – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Números 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 10
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 10 – A Páscoa celebrada no capítulo anterior e o cuidado paterno de Deus ao iniciar a trajetória até a Terra Prometida revelam que, no plano divino, ninguém é contado para ser deixado na lama do pecado. O Sangue de Cristo comprou pecadores para Deus, resgatando-os da miséria do pecado. Assim, enquanto avançamos rumo à Canaã Celestial Prometida, devemos refletir nos privilégios e obrigações de fazer parte do Israel espiritual.

Assim como as trombetas deveriam anunciar certos eventos ao povo de Deus no passado (Números 10:1-10), a profecia das sete trombetas deve alertar-nos quanto à existência de um juízo que visa levar-nos ao auge da salvação (Apocalipse 8:6-11:19). A sétima trombeta anuncia o fim do tempo de graça (Apocalipse 10:7) e o começo das sete últimas pragas (Apocalipse 15:8). Ou seja, como as últimas pragas não começaram a cair, ainda há oportunidade de colocar nossa vida em harmonia com a vontade divina. Diante disso, não podemos deixar para depois, o que devemos fazer agora!

Os líderes espirituais dos dias atuais devem dar o sonido certo para fazer o povo de Deus avançar sob a regência divina, assim como eram os sacerdotes que deveriam tocar as trombetas na hora certa e do jeito certo. Além disso, o povo deveria ser instruído a entender cada som das trombetas tocadas pelos sacerdotes. Assim, dDeve haver harmonia entre líderes e liderados para que o propósito de Deus a Seu povo avance e aconteça (Números 10:11-36). Do contrário, só haverá desordem e confusão.

Conforme a vida expressa pelas orientações do Santuário, cada membro da igreja de Deus deve estar atento ao que acontece e ao que se propõe pela liderança. Deus não quer membros apáticos, indiferentes e alheios ao todo, afastados e separados com foco em outras coisas. Ninguém deve ficar pelo caminho, ninguém deve ficar parado quando Deus deseja que todos caminhem e avancem juntos.

Se o caminho indicado por Deus for o deserto, não precisamos ter medo. Precisamos confiar nEle. Devemos marchar conforme Seu calendário, não conforme nossa preguiça, morosidade e indisposição. Quando nossa curiosidade nos levar a estar fora de foco como os apóstolos ávidos por datas proféticas (Atos 1:8), devemos permitir que Jesus mostre Sua agenda do que devemos fazer (Atos 1:7-8).

Avancemos... reavivemo-nos... testemunhemos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Números 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 9
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 9 – Deus é santo e gosta de festa! Isso implica que nem toda festa é cheia de imoralidade e promiscuidade.

Ao instituir a celebração comemorativa da Páscoa, Deus almejava que os participantes estivessem purificados. Quem estivesse imundo por alguma situação, deveria reconhecer sua condição. E, então celebrar a Páscoa com atraso (Números 9:1-12). Ninguém deveria negligenciar ou evitar de participar, sem incorrer em sérias consequências (Números 9:13). Inclusive o estrangeiro que quisesse participar dessa instituição divina, poderia celebrar com o povo de Deus (Números 9:14).

Quando a Páscoa foi substituída pela celebração da Ceia do Senhor, o princípio de pureza continuou em pauta. Antes de participar da Santa Ceia, o cristão deve examinar-se para não comê-la indignamente; do contrário, promoveria sua própria condenação ou enfraquecimento espiritual – não se deve brincar com coisas sérias (1 Coríntios 11:27-30). Contudo, tal exigência jamais deveria levar ninguém a fugir de celebrar a ceia; na verdade, é um momento para acertar o que está errado. Assim, os emblemas da Páscoa, substituídos pelos da Santa Ceia, devem produzir reavivamento e reformas espirituais.

Devemos preferir fugir do pecado, não da celebração instituída pelo Deus que deseja purificar-nos do pecado. Embora cada participante deva confrontar-se com sua deplorável situação, os símbolos indicados por Cristo servem para relembrar-nos da graça divinamente provida para perdoar-nos, purificar-nos e restaurar-nos. O Filho de Deus Se entregou na cruz por nós para conduzir-nos ao arrependimento (completa mudança de vida); e, consequentemente, à restauração de nosso relacionamento com Deus.

Assim como a Páscoa foi a preparação dos peregrinos israelitas para receberem à presença divina entre eles (Números 9:15-23), a Santa Ceia é a preparação da igreja para receber a presença do Espírito Santo, trazendo preciosos dons, que colocam em atividade cada membro do corpo de Cristo – conforme o dom sobrenatural que cada um recebeu (1 Coríntios 12:1-31).

Na experiência de Israel, a nuvem diurna e a coluna de fogo noturna que protegia e guiava diariamente a igreja de Deus no Antigo Testamento, reflete a promessa de Cristo, o Cordeiro Pascal, que foi sacrificado por nós (1 Coríntios 5:7), de que estaria conosco todos os dias, até o fim dos tempos (Mateus 28:20). Isso é possível porque Ele ressuscitou – eis o maior motivo para celebrarmos!

Então, vamos celebrar? – Heber Toth Armí.
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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Números 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 8
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 8 – Em Números 3:5-10 orienta que os levitas foram escolhidos pelo próprio Deus para ministrarem e liderarem o serviço religioso no santuário. Agora, em Números 8, os levitas assumem verdadeiramente suas funções.

Em Números 7 houve uma longa cerimônia para consagrar o altar de sacrifícios. Após 12 dias de consagração, os líderes espirituais assumiriam suas funções; e, assim como a luz do candelabro que Arão ascendeu, os ministros de Deus devem ser luzes na jornada dos fieis rumo ao Céu durante este mundo árido (Números 8:1-22).

A teologia de Números 8 mostra que, mais importante que doar ofertas para Deus é doar-se como oferta a Deus (Números 8:11, 15, 21). Sem primeiramente doar-se a Deus, qualquer outra doação ou oferta perde o sentido espiritual almejado por Deus.

Jesus é dono da prata e do ouro do mundo inteiro; Ele não está interessado em nossos recursos financeiros. Seu interesse primário é nosso coração: Tudo o que somos com tudo o que temos. É esse tipo de consagração que Deus espera de todos nós.

Somente quem assim age se torna apto para dedicar-se “ao trabalho do Senhor” (Números 8:11). Os crentes de Macedônia foram prodigamente generosos em suas ofertas para “assistência aos santos” porque “entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor” (2 Coríntios 8:1-5).

Os levitas ministrariam “na Tenda do Encontro em nome dos israelitas e farão propiciação por eles” dos 25 aos 50 anos de idade; depois disso, “poderão ajudar seus companheiros de ofício... mas eles mesmos não deverão fazer o trabalho” (Números 8:23-26). Eles ocupavam lugar dos primogênitos (Números 8:17-18), e intercediam pelos israelitas (Números 8:19).

Jesus assumiu nosso lugar na cruz para pagar o preço de nosso pecado e subiu ao Céu para ministrar no verdadeiro santuário em nosso favor, intercedendo ininterruptamente por nós (2 Coríntios 5:21; 1 Timóteo 2:5; Hebreus 8:1-2).

Somente após Moisés ter feito propiciação pelos levitas e purificá-los, que “passaram a ministrar na Tenda do Encontro sob a supervisão de Arão e seus filhos” (Números 8:22). Diferentemente, Jesus não precisou santificar-Se nem que alguém ministrasse ritual para purificá-Lo; pois, Ele não teve nenhuma mancha de pecado (Hebreus 7:26-28). É de sumo sacerdote como Ele que precisamos.

E... graças a Deus nós temos: É Jesus, nosso Salvador! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Números 7 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 7
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 7 – Os grandes desertos da vida nos ensinam grandes lições. Bruno Euclides, olhando para a história sagrada do povo de Deus, declarou que “o deserto é um sinal de que você não está mais no Egito. Seja grato!”.

O livro de Números revela que na caminhada pelo deserto deste mundo, o povo de Deus precisa dos líderes espirituais. Somente submetendo-nos com responsabilidade ao Senhor e a Seus líderes, cumprindo fielmente aos deveres designados pelo Espírito Santo, poderemos obter segurança durante a travessia pelo deserto desta vida.

São os líderes espirituais que abençoa ao povo de Deus; eles que transmitem as bênçãos dos céus aos lares do povo de Deus (Números 6:22-27).

Em Números 7:89 notamos que Deus falou com Seu líder Moisés, “de forma audível, assim como fizeram com Adão e Eva no jardim (Gn 3:9) e com Abraão à porta de sua tenda (Gn 17:1). Nesta ocasião, só Moisés recebeu permissão para entrar no tabernáculo a fim de ouvir a mensagem de Deus (ver Êx 25:22; 40:33, 34; Lv 16:2)” (CBASD, v. 1, p. 924).

Os líderes das doze tribos de Israel ofereceram suas ofertas ao Soberano Senhor no Santuário. Desta forma eles estavam reconhecendo a soberania divina sobre toda esfera não só religiosa, mas também na esfera política. “Dia a dia as tribos chegavam umas após as outras, levando utensílios de prata e ouro e grande número de animais para sacrifício. Ainda mais importante que essas ofertas generosas, porém, era a entrega que Israel fazia de si mesmo para o Senhor”, observa Eugene Merrill.

Líderes e liderados devem reconhecer o Deus que abençoa graciosa e ricamente (Números 6:22-27). A consagração do altar demonstra a dedicação do povo a Deus. A reação positiva do povo às bênçãos divinas fornece importantes lições para nós:

• Se reconhecermos a generosidade de Deus, seremos generosos para com Ele.
• Devemos promover a unidade e a igualdade entre o povo de Deus, como as tribos que se comprometeram unanimemente.
• Ofertas são entregues aos líderes religiosos, os quais administrarão conforme Deus orientou.
• Adoração não deve ser fruto de obrigação, deve ser a resposta do coração cheio de gratidão.
• Ofertas contribuem para a manutenção e avanço do ministério do Soberano Deus que visa salvar pessoas.

Diante disso, certamente precisamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 17 de agosto de 2025

Números 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 6
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 6 – A santidade requer afastamento das práticas corrompidas da sociedade. A influência da Bíblia em nossa vida deveria ser mais forte que a influência do mal, entretanto, o mal tem atraído mais a atenção do povo de Deus que os princípios de santidade.

Números 6 trata dos nazireus, que se dava através de voto. Do qual, “Sansão, Samuel e João Batista colocam-se como ilustração máxima do voto de nazireado”, destaca Merrill Unger. Mulheres também podiam participar. Embora não tenhamos exemplos claros na Bíblia, o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia observa que “o fato de a mãe de Sansão ter recebido a ordem de não beber vinho indica que talvez ela tenha feito um voto de nazireu temporário (Jz 13:4-5)”.

No Novo Testamento, no desenvolvimento inicial da igreja primitiva, houve situação que envolveu o voto de nazireus. Para evitar conflitos, e não dar margem aos críticos de plantão acusarem injustamente, Paulo foi aconselhado a purificar-se juntamente com seu grupo. Então, “Paulo começou a executar o conselho dos anciãos. Os quatro homens que haviam feito o voto de nazireus (Núm. 6), cujo termo estava quase cumprindo, foram levados por Paulo ao templo, ‘anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta. Atos 21:26”, observa Ellen White (AA, p. 406).

O termo nazireu do hebraico Nazir significa “separado”, “consagrado”. Era um voto de consagração por um período ou pela vida toda. Era um ritual de dedicação total a Deus. Neste mundo que conspira contra a santidade, Deus anseia a consagração de Seu povo.

Em Amós 2:11-12, os nazireus foram forçados a se contaminarem com vinho. Isso indica que os negligentes espirituais “ficam irrequietos na presença do bem e, num espírito verdadeiramente diabólico, procuram arrastar todos ao caminho da perdição. Não querem a Deus e Dele procuram todos afastar” alerta Hernandes Dias Lopes.

Nosso nazireado hoje acontece em Cristo (João 17:17-19). Quando entregamo-nos a Ele somos separados para viver por Ele: “Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; ofereçam os membros do corpo de vocês a Ele, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:13). Em suma, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 16 de agosto de 2025

Números 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 5
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 5 – Enquanto o livro de Levítico lidou com a história do povo de Deus na região do Sinai por um período de um mês, o livro de Números lida com um período de 39 anos. Até Números 10, o texto estará lidando com os últimos 20 dias antes de o povo levantar acampamento rumo à Canaã, a terra prometida em Gênesis 12:1; 15:13-16.

Todavia, “o livro de Números é mais que um mero diário de viagem que narra a jornada de Israel desde o monte Sinai até as planícies de Moabe. As narrativas e leis em Números apresentam as condições para que Israel pudesse ter posse da terra prometida e a desfrutasse. Essas condições incluíam um desejo tenaz de possuir a terra prometida por Deus, respeito aos líderes por Ele estabelecidos e preocupação em manter a santidade da comunidade da aliança e da terra prometida”, explica Eugene Merrill.

A expectativa dos mais de dois milhões de peregrinos era grande. O preparo ministrado por Deus já durava cerca de um ano.

Não bastava o preparo organizacional, era essencial também o preparo espiritual. Nada deveria enfraquecer o povo diante dos desafios da jornada. Nem contaminação por doenças, nem problemas sexuais. As dificuldades precisavam ser resolvidas para alcançarem os elevados propósitos de Deus. O que mais prejudica uma sociedade são os problemas familiares.

Uma sociedade forte considera a santidade do casamento e a importância de uma família bem estruturada. A raiz do problema de uma sociedade é quando se despreza a pureza do matrimônio.

Assim como o povo de Deus do passado foi contabilizado, o povo de Deus do futuro será contado em número de 144.000 (Apocalipse 7:1-8). Da mesma forma que os israelitas, o remanescente escatológico deve ser puro e verdadeiro (Apocalipse 14:1-5); também deve ter “consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles. Vivam em paz uns com os outros” (1 Tessalonicenses 5:12-13).

O contexto apocalíptico é diferente, mas as recomendações são semelhantes. O que não podemos fazer é imitar a rebeldia e insubordinação de Israel.

Devemos observar cada recomendação a fim de prepararmo-nos integralmente para entrar nas mansões celestiais! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Números 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 4
Comentário Pr Heber Toth Armí


NÚMEROS 4 – Deus constituiu líderes espirituais. Eles exercem ministério importante no mundo. Cada época tem suas peculiaridades. Com o Santuário móvel no deserto, precisando ser desmontado, transportado e remontado, as atividades eram diferentes de quando o templo foi construído e fixado em um lugar (imóvel).

Quando a ilustração profética da cerimônia do Santuário tornou-se realidade em Cristo, cessando assim os rituais cerimoniais do templo terrestre, os líderes espirituais continuam sendo considerados por Deus, e importantes ao desenvolvimento da igreja.

Da mesma forma que Deus designou os três filhos de Arão no Antigo Testamento, posteriormente na igreja, Deus “designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da estatura de Cristo. O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro” (Efésios 4:11-14).

“Na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres...” (1 Coríntios 12:28). Bispos, anciãos, presbíteros e diáconos foram sendo acrescentados com a multiplicação dos membros da igreja (Atos 6:1-7; 20:17, 28-30; Romanos 16:1-3; Tito 1:5). O texto inspirado é claro: “Esta afirmação é digna de confiança: Se alguém deseja ser bispo [pastor], deseja uma nobre função” (1 Timóteo 3:1).

Assim como coatitas, gersonitas e meraritas tinham cada um sua  responsabilidade, cada membro do corpo de Cristo deve fazer aquilo que tem a ver com seu dom (1 Coríntios 12:4-30). Diferentes dons atendem a diferentes necessidades; assim, cada crente deve exercer seu ministério com responsabilidade para não prejudicar o todo.

Além de não se meter no dever alheio, é preciso cumprir com a responsabilidade estipulada por Deus. Ir além ou ficar aquém pode comprometer a obra de Deus no mundo. Os cristãos devem testemunhar de Deus a vizinhos e estrangeiros (Atos 1:8). A missão não é opção, é o estilo de vida do cristão! Portanto, reavivemo-nos no serviço a Deus! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Números 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 3

Comentário Pr Heber Toth Armí

NÚMEROS 3 – Alguém disse que “ministério é serviço, não ser visto”; não foca na premissa de quem não é visto não é lembrado. Cada função deve ser exercida visando salvar ao pecador, não a autopromoção do líder do Senhor.

Ministério é responsabilidade para com Deus e Seu povo. Em Números 3, seis vezes aparece o termo “responsabilidade”, todas ligadas ao serviço a Deus e ao Seu povo (Números 3:25, 28, 31-32, 36, 38). Tanto é que foi necessário um ajuste ritualístico devido ao excedente dos primogênitos israelitas (Números 3:44-51).

A morte fulminante de Nadabe e Abiú tornou-se lembrete de que o ministério espiritual junto ao povo de Deus não deve ser feito irresponsavelmente nem relaxadamente (Números 3:2-4). Os líderes espirituais pertencem a Deus e devem viver exclusivamente para Seu serviço; por isso, os levitas foram dispensados do serviço militar para batalhar na guerra espiritual, conhecida como grande conflito entre o bem e o mal (Números 1:47-54; 2:33). Eles deviam cuidar do Santuário e serem responsáveis para que nenhuma profanação ocorresse (Números 18:1-8).

Atualmente Deus quer líderes espirituais vivendo exclusivamente para o evangelho (1 Coríntios 9:13-14). Por haver muitos “ignorantes e instáveis” torcendo as Escrituras, introduzindo secretamente heresias destruidoras, atraindo muitos seguidores, satisfazendo seus interesses ambiciosos (1 Pedro2:1-3; 3:16), é que existe a necessidade de líderes espirituais fieis que ministrem com responsabilidade, enfrentando os desafios dos lobos vorazes (Atos 20:28-31; 1 Timóteo 1:8-11; Tito 1:5-16). Eis a razão pela qual Deus pede respeito e consideração pelos líderes espirituais de Sua igreja (Hebreus 13:17).

“Ao enviar os Seus pastores, nosso Salvador deu dons aos homens, pois por meio deles Ele comunica ao mundo as palavras da vida eterna. Este é o meio ordenado por Deus para o aperfeiçoamento dos santos em conhecimento e verdadeira santidade. A obra dos servos de Cristo não é meramente pregar a verdade; devem vigiar pelas almas, como os que têm que dar contas a Deus. Devem redarguir, repreender, exortar, com toda a longanimidade e doutrina”, afirma Ellen White (T5, p 237-238).

Infelizmente, na história, a verdade foi jogada por terra; a mentira prosperou devido à negligência de muitos líderes espirituais (Malaquias 1:6-2:9). Felizmente, Deus tem restaurado rupturas doutrinárias através de Seus líderes (Isaías 58:12; Daniel 7:25; 8:8-14; Apocalipse 3:14). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Números 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 2
Comentário Pr Heber Toth Armí


NÚMEROS 2 – Ao tratar do assunto do culto na igreja, o apóstolo Paulo declarou que “tudo deve ser feito com decência e ordem” (1 Coríntios 14:40). Deus é ordeiro, não desordeiro. Ele é organizado, caprichoso.

É incrível a organização do acampamento de Israel orientado por Deus. Perceba que:

• Ao leste ficavam as tribos de Judá, Issacar e Zebulom (Números 2:3-9).
• Ao sul, deveriam estar dispostas as tribos de Rúbem, Simeão e Gade (Números 2:10-16).
• Os levitas deveriam ficar ao centro do acampamento (Números 2:17).
• Ao oeste, deveriam localizar-se as tribos de Efraim, Manassés e Benjamim (Números 2:18-24).
• Ao norte, deveriam acomodar as tribos de Dã, Aser e Nafatali (Números 2:25-34).

Quando as ordens divinas são seguidas por uma comunidade, tudo fica organizado. Onde Deus Se faz presente, há garantia de avanço, esperança e segurança. Por isso Deus ordenou que Seu povo acampasse ao redor do Santuário, “a certa distância, cada homem junto à sua bandeira com os emblemas da sua família” (Números 2:2). Quando os levitas marchassem levando o Santuário móvel, cada tribo deveria seguir em ordem junto à sua bandeira (Números 2:17). “Assim os israelitas fizeram tudo o que o Senhor tinha ordenado a Moisés; eles acampavam junto às suas bandeiras e depois partiam, cada um com seu clã e com a sua família” (Números 2:34).

Se nossa sociedade permitisse que Deus organizasse as famílias, o caos social do tempo do fim não seria tão assustador (2 Timóteo 3:1-4; Romanos 1:20-32). Se Deus sabe como organizar uma nação no deserto, as nações em terras férteis seriam diferentes do que são hoje, se fizessem tudo o que o Soberano Celestial ordena. Por isso, o sábio bem expressou: “Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que Ele escolheu para Lhe pertencer!” (Salmo 33:12).

Certamente, “o acampamento do povo de Deus foi disposto e ordenado por Deus, com o tabernáculo no centro (mostrando que a adoração e o serviço a Deus devem estar no centro). No NT, cada crente tem seu lugar demarcado no corpo (1Co 12), com Cristo como Cabeça” associa Merrill Unger. Deus precisa ser o centro de nossa vida, família, sociedade e igreja!

Permita que Ele administre tua vida e ela não será uma bagunça! Avancemos reavivando-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Números 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Números 1
Comentário Pr Heber Toth Armí


NÚMEROS 1 – A Bíblia do Discípulo introduz o livro de Números com as seguintes informações para auxiliar-nos em seu contexto histórico: “Números começa no Sinai com o recenseamento dos homens adultos, e acrescenta outras instruções além daquelas detalhadas em Levítico. Traça a jornada a partir do Sinai, a perambulação pelo deserto, até a chegada às campinas de Moabe, e termina com uma série de ordenanças. A narrativa mostra a real presença de Deus entre o Seu povo, O qual aparece numa coluna de fogo sobre o tabernáculo e serve de guia na jornada para Canaã”.

A contagem dos homens adultos no início do livro não se refere a machismo; na verdade, tinha fins militares (Números 1:2-3). Indicando assim, os desafios que os israelitas teriam de enfrentar até a chegada na Terra Prometida. Um mês após a conclusão do Santuário (Êxodo 40:17), “do segundo ano, depois que os israelitas saíram do Egito” (Números 1:1).

Considerando o Pentateuco desde o início, Merrill Unger destaca que “Gênesis é o livro dos princípios; Êxodo, o livro da redenção e Levítico, o livro da expiação e da adoração. Números, por sua vez, é o livro da provação”.

O recenseamento no início do livro deu o título de Número, e também por conter outras listas de censos (Números 3:14-39; 4:34-49; 26:5-21); porém, seu nome original no hebraico é “bemidbar”, que quer dizer “no deserto”, devido a lidar com a trajetória do povo de Deus nos desertos do Sinai, Neguebe e Transjordânia. Deus usa “desertos” como escola!

Após tornar Israel uma nação no Sinai e oferecer estipulações sociais, políticas e religiosas desde Êxodo 20 até Levítico 27, Deus conduziu o povo, cujo número dos homens era 603.550 sem contar os levitas. Homens, mulheres e crianças deixaram o Sinai rumo à Canaã através do deserto sob a regência de Deus, O qual colocou em ordem as tribos, clãs e familiares.

Os levitas foram dispensados do serviço militar para servirem integralmente a Deus e Seu povo. Isso mostra o quanto Deus Se importa com o aspecto social e espiritual dos seres humanos. Os líderes espirituais da igreja têm grande responsabilidade perante Deus e devem ministrar com dedicação. Deus continua cuidando assim de Seu amado povo através dos líderes espirituais (Hebreus 13:17). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Levítico 27 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 27
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 27 – A pecaminosidade de nossa natureza carnal é confrontada pelas leis de santidade. A imoralidade precisa ser erradicada para que sejamos uma sociedade que serve e adora ao santo Deus. Por isso “Levítico encerra-se com regras a respeito das ofertas de dedicação. Localizadas aqui [no último capítulo], essas leis talvez indiquem meios apropriados de responder às opções de estilo de vida postuladas pelas bênçãos e maldições. Elas formam uma conclusão adequada para Levítico, pois a dedicação de uma pessoa e suas posses ao serviço de Deus está no centro da santidade”, analisa Eugene H. Merrill.

A vida humana só tem sentido quando totalmente dedicada a Deus através do serviço a Ele (Levíticos 27:1-8), reconhecendo que o que temos Lhe pertence (Levítico 27:9-13). Esta compreensão nos leva a consagrar casas e terras a Deus (Levítico 27:14-25).

Certamente que Deus não quer nosso mínimo. O dízimo reflete nossa consagração total a Ele (Levítico 27:26-33). Obviamente, o Senhor é o autor dessas orientações, Moisés é apenas o transmissor (Levítico 27:34).

O capítulo trata de fazer votos a Deus. Tais votos implicam na dedicação de pessoas e coisas ao Criador, reconhecendo Quem de fato Ele é. Voto a Deus não deve ser visto como tentativa de suborna-Lo; tem a ver com reconhecimento e gratidão pelos diversos tipos de dons e bênçãos recebidos. O exemplo de Jacó, antes de existir nação de Israel ou antes mesmo Moisés, auxilia-nos na compreensão da consagração de tudo a Deus ilustrado no dízimo como voto: Ao comprometer-se na entregar do dízimo, Jacó não fazia “um contrato com Deus. O Senhor já lhe havia prometido prosperidade, e este voto era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus”, comenta Ellen White (PP, p. 187).

O dízimo é a evidência de uma consagração integral do coração ao Deus gracioso/misericordioso, de que nossa entrega ao Seu senhorio é completa. Além de demonstrar reconhecimento que tudo pertence a Ele (animais, imóveis e terra), dizimando evidenciamos que somos totalmente dEle.

Desta forma, esse capítulo inspirado conclui Levítico mostrando que “é possível encontrar a verdadeira esperança e felicidade apenas quando se atende corretamente a esse Deus por intermédio de uma vida santa e dedicada ao serviço” (Merril).

Portanto, reavivemo-nos integralmente! – Heber Toth Armí.

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domingo, 10 de agosto de 2025

Levítico 26 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 26
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 26 – Deus requer nossa obediência. Não obediência parcial aos Dez Mandamentos, mas a tudo o que a Lei Cerimonial requeria; a primeira condena o transgressor, a segunda, o caminho da absolvição.

Após condenar o culto à ídolos, Deus estabelece Seu sistema de adoração na redenção. “O tabernáculo foi projetado exclusivamente para a adoração. Era o lugar onde Deus Se encontrava com Seu povo. Usá-lo para qualquer outra coisa que não fosse adoração era considerado a mais rude blasfêmia... A organização do acampamento sugere que a adoração era central a toda outra atividade” ( John MacArthur).

O imperativo de Deus em Levítico 26:2 deve ocupar nossa atenção: “Guardem os meus sábados e reverenciem o meu Santuário. Eu sou o SENHOR”.

Preste atenção: “O sábado e o santuário são, por assim dizer, dois templos diferentes. O sábado é um templo no tempo, e o santuário é um templo no espaço. Deus quer encontrar-Se com Seu povo em determinado tempo e espaço. Para estar conosco, Deus tem de penetrar no mundo criado – o mundo do tempo e do espaço. Por isso, as doutrinas do sábado e do santuário são extremamente importantes para nossa compreensão de Deus e de Suas criaturas. Ele não faz parte daquilo que foi criado, mas não está ausente da criação efetuada por Seu poder... Os dois [santuário e sábado] são portas para o Infinito. Podemos adorar a Deus porque Ele tornou-Se acessível a nós no tempo e no espaço. Isto tem, naturalmente, importante influência sobre nossa compreensão da obra de Cristo. Em Cristo, Deus penetrou no tempo e no espaço de maneira permanente. Por conseguinte, o sábado e o santuário devem ser interpretados em relação com a obra de Cristo” (Leslie Hardinge e Frank Holbrook).

Ao ser adorado, Deus Se faz presente entre Seu povo, trazendo benefícios de Sua maravilhosa companhia (Levítico 26:1-13). Desobediência resulta em ausência de Deus, acarretando terríveis consequências (Levítico 26:14-39). Porém, tão importante quanto a obediência é a consciência do arrependimento (Levítico 26:40-46).

O capítulo encerra mostrando que o amor de Deus é a essência da verdadeira religião. Ele permite consequências para que abandonemos o que nos faz abandoná-Lo.

O Deus santo, que exige santidade, aguarda ansiosamente pela presença do pecador disposto a confessar seus pecados. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 9 de agosto de 2025

Levítico 25 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 25
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 25 – A essência da existência não é alimentar a ganância, mas desfrutar daquilo que Deus nos dá em Sua onipotência. Ele não quer que desenvolvamos a cobiça, mas que desfrutemos Suas bênçãos.

No descanso diário (à noite) somos desafiados a confiar que nossas necessidades são supridas por Deus (Salmo 127:1-2). No descanso semanal, reconhecemos Deus como Criador e também Provedor (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11; João 5:16-17).

Além do descanso diário e semanal, Deus deu a Seu povo mais dois descansos:

1. O ano sabático: Se dava quando encerrava seis anos de atividades.
2. O ano jubileu: Se dava quando encerrava seis ciclos sabáticos.

Após cada seis anos de atividades, o trabalhador deveria descansar um ano inteiro. Deus preza pelas férias, enquanto algumas pessoas se orgulham de nunca tê-las tirado. Deus valoriza o descanso, quando muitos só querem trabalhar. Interessante, não?

Ainda outros ensinamentos resultam de um estudo atento ao texto em apreço: Os anos sabáticos e Jubileu mostram que, no decorrer da história, é necessário lembrar-se de Deus e Seus atos precisam fazer sentido na vida de Seu povo. Assim, quando lembrasse da libertação da escravidão, Deus orientou Seu povo a conceder liberdade perdoando dívidas, libertando escravos e devolvendo terras. A Terra pertence a Deus, Ele é o verdadeiro dono de tudo. Quando reconhecemos isso, nossa atitude muda!

Enquanto o pecado nos escraviza, Jesus nos liberta (João 8:31-36). Assim como Cristo nos tornou livres, devemos ansiar pela liberdade de outras pessoas. A razão de a terra ficar em repouso são os necessitados, os quais deviam colher na “terra alheia”.

O Jubileu é o ápice dos anos sabáticos; “é um esplêndido plano social – sim, institucional – para colocar freios no desejo e na ambição pessoais... O Jubileu nivela as pirâmides da vida social fazendo da justiça uma nova regra da prática econômica. A visão do Jubileu não esmaga a iniciativa individual. Ela não exige vida comunitária nem prescreve igualdade legalista. Ela coloca as aspirações sociais em seu lugar, mas sabe que tais coisas facilmente saem do controle... O Jubileu integra dimensões espirituais e sociais. Ele tece a religião e a economia em um mesmo tecido. Colocando-as, assim, juntas sob a verdade bíblica, que mantém a vida espiritual e econômica juntas” (Donald Kraybill).

Reflitamos e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Levítico 24 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 24
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 24 – Os símbolos do evangelho e das verdades espirituais estão no Santuário e nos seus serviços.

Em Levítico 24 encontramos a menorá (candelabro, com sete hastes), o azeite e doze pães para a mesa do Senhor. Em Zacarias 4:1-10, o profeta recebe visão de um candelabro abastecido por duas oliveiras cujo significado refere-se aos olhos de Deus percorrendo toda a Terra. Em Apocalipse 5:6 revela o envio dos sete espíritos de Deus por toda a Terra, com sete olhos, dando a ideia de onisciência e onipresença da divindade bíblica.

Os doze pães representavam as doze tribos de Israel e também dos doze apóstolos de Cristo. Como tudo no santuário “é uma ilustração para os nossos dias” (Hebreus 9:9), cada símbolo representa algo de suma importância que Deus quer transmitir para nós, inclusive nos dias atuais. Sendo os crentes atualmente parte do “sacerdócio real” (1 Pedro 2:9), devemos alimentar nossa fé através dos símbolos e rituais do Santuário. Jesus é o Pão da Vida que desceu do Céu para nutrir a vida daqueles que herdarão a eternidade e Seu Espírito (representado pelo azeite) nos sustenta frente às dificuldades que desafiam nossa existência espiritual (João 6:32-58; Hebreus 2:17-18; 4:14-16).

Os regulamentos sacerdotais definiam a única esperança do pecador aproximar-se de Seu Criador e receber dEle o perdão dos pecados. Adulterar qualquer uma das partes implica rejeitar/banalizar o único sistema de salvação.

Sobre rebeldia e maldição aos pais pelos filhos foram dadas instruções em Êxodo 21:17, agora em Levítico 24:14-16 apresenta instruções quanto ao ato de rebelar-se contra Deus proferindo blasfêmias e maldições, quebrando descaradamente Seu mandamento (Êxodo 20:7). Uma briga entre dois homens levou um deles a blasfemar o nome Divino com maldição. Ao ser levado a Moisés, a sentença foi apedrejamento – o qual aconteceu após ele ficar preso enquanto se aguardava “que a vontade do Senhor lhes fosse declarada”.

Embora se desconheça as palavras de blasfêmias daquele homem, o texto provê a ideia de Deus ser débil, incapaz e irrelevante. Além de ser mentira tal ideia, é uma afronta descarada ao Deus que, sendo santo, criou uma estratégia para salvar pecadores.

Desprezar a Deus implica em rejeitar a única possibilidade de vida – o que ficou claro no apedrejamento!

Honremos a Deus, assim seremos reavivados! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Levítico 23 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 23
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 23 – As festas orientadas por Deus são pedagógicas. Como estão relacionadas ao Santuário, elas ensinam o processo da salvação; o objetivo é a proclamação do evangelho para reavivar o povo de Deus e, evangelizar àqueles que ainda não pertencem a esse povo.

Levítico 23 trata de sete festas instituídas pelo Senhor: Páscoa (Levítico 23:4-5); dos Pães Asmos (Levítico 23:6-8); das Primícias (Levítico 23:9-14); Pentecostes (Levítico 23:15-22); das Trombetas (Levítico 23:23-25); da Expiação (Levítico 23:26-32); e, dos Tabernáculos (Levítico 23:23-44).

A sequência dessas festividades nos brinda um calendário profético. O ano deveria começar com a Páscoa, indicando o sacrifício de Cristo (Mateus 26:27-28; 27:46; João 19:31-37; substituída pela Santa Ceia 1 Coríntios 5:7; 11:23-26); ligando com a festa das primícias que retratava a ressurreição de Cristo e dos primeiros frutos da salvação (1 Coríntios 15:20-21; Apocalipse 14:4). Ao retirar o fermento na festa dos Pães Asmos, ilustrava a obra de santificação do pecador liberto do pecado pelo sangue de Cristo (Êxodo 12:8-20; 1 Coríntios 5:6-8; 15:22; Apocalipse 14:4-5). No quinquagésimo dia na sequência, acontecia o Pentecostes, que retratava a descida do Espírito Santo sobre o crente, apontando para a “Chuva Temporã” (Joel 2:23; Atos 2:1-41) e a “Chuva Serôdia” (Joel 2:23; Apocalipse 14:6; 18:1).

No sétimo mês do calendário religioso de Deus, acontecia a festa das trombetas, alertando os salvos para os eventos subsequentes, como sendo sinais do segundo advento de Cristo ou prenúncios do juízo (João 12:31; Apocalipse 8:1-9:19; 1 Pedro 4:17; Apocalipse 14:7; Joel 2:1). O décimo dia do sétimo mês era o Dia da Expiação, apontando para a purificação do povo que aceitou o sacrifício provido por Deus (Malaquias 3:1-3; 1 Coríntios 3:16-17; 2 Coríntios 6:16-17; Daniel 8:14; Apocalipse 11:19; 14:6-12, 20). Finalmente, a festa dos Tabernáculos encerra a celebração didática de Deus mostrando a alegria no Céu por Cristo graciosamente oportunizar a morada dos fieis na Pátria Celestial (Zacarias 14:16; Apocalipse 7:9-12; 14:1-5; 19:6-10; 21:1-22:7).

Jesus está ilustrado na oferta de sacrifício e no Sacerdote que tudo faz perante o Senhor a fim de que Sua entrega e ministério sejam aceitos em favor de nós; já que somos indignos de qualquer favor, Sua graça está claramente em evidência nesses rituais, cuja finalidade é levar-nos para morar no Céu. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Levítico 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 22
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 22 – Jamais deveríamos subestimar a importância do livro de Levítico. Seu valor é imensurável. “Levítico ocupa posição central entre os cinco livros de Moisés, com Gênesis e Êxodo de um lado e Números e Deuteronômio, de outro. Assim como o santuário era essencial no culto de Israel, do mesmo modo Levítico contém a essência das introduções dadas em relação ao serviço de adoração. É o embrião do evangelho e, a partir dele, o Novo Testamento pode ser melhor compreendido; sem ele, parte dos evangelhos e das epístolas permaneceria na obscuridade. Cristo Se apresenta como sacerdote e sumo sacerdote, o Cordeiro de Deus, nossa oferta pelo pecado, o sacrifício imolado cujo sangue era aspergido em volta do altar, como o pão que desceu do céu, a luz do mundo, o incenso fragrante. Essas e muitas outras alusões não seriam claramente compreendidas sem a luz de Levítico. Paulo examinou profundamente esse livro quando escreveu Hebreus e discutiu as doutrinas da fé cristã. Subentende-se que o Israel espiritual, hoje, não pode negligenciar esse livro” alerta-nos o Comentário Bíblico Adventista.

O líder espiritual, que é representante do verdadeiro Deus, precisa demonstrar seu compromisso em sua conduta e no convício familiar (Levítico 22:1-16), assim como os diáconos e bispos/presbítero nas orientações de Paulo (1 Timóteo 3:1-12; 5:17-22; Tito 1:6-9).

Além disso, os sacrifícios ministrados pelos sacerdotes deviam ser desprovidos de defeitos e fisicamente perfeitos; o propósito deles era apontar para uma oferta perfeita, que seria ministrada por um Sumo Sacerdote perfeito (Levítico 22:17-33; Hebreus 7:25-28).

O evangelho inclui a oferta, o sacerdote e o sumo sacerdote. Há uma correlação que nenhum desses itens deve ser desvinculado dos outros. O evangelho resulta em adoração genuína! Adoração deve envolver o adorador inteiro; e, a devoção genuína ao verdadeiro Deus deve receber constante reflexão.

O tabernáculo não era lugar de espetáculo; nem lugar de diversão; nem lugar de passear; nem lugar de socializar-se; nem lugar de recreação. Era lugar de adoração ao Deus que proveu perdão e salvação; lugar em que o Soberano do Universo Se encontrava com Seus súditos. Era lugar do desgraçado encontrar graça, do desesperado encontrar esperança, do condenado experimentar a absolvição.

Ainda hoje, o Santuário Celestial oferece estes maravilhosos benefícios (Hebreus 2:17-18; 4:16). Desfrutemos desses privilégios! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 5 de agosto de 2025

Levítico 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 21
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 21 – O livro de Levítico não é exclusivo aos levitas. Até o capítulo anterior, as orientações são concernentes à nação de Deus na Terra. Deste capítulo em diante, o foco é a liderança espiritual. Contudo, “uma vez que o sacerdócio ilustra os crentes desta era, as várias ordens quanto à pureza cerimonial, casamento, etc. mostram a importância de os cristãos ficarem longe do pecado (2Tm 3:16-17)”, alega Merrill Unger.

A santidade não é obra de mãos pecaminosas. Pecadores não alcançam santidade pelas próprias habilidades. “O sacerdote é santo ao seu Deus”, e deveria ser considerado santo pelo povo; “porque ele oferece o alimento do seu Deus”. O próprio Deus é quem dá a ordem: “Considerem-no santo”; por qual razão? Por suas obras perfeitas? Por seu padrão impecável? Não! De forma alguma. Deus mesmo responde: “Porque eu, o Senhor, que os santifico, sou Santo” (Levítico 21:7-8).

O foco nunca é o pecador, é o Senhor. O devaneio dos perfeccionistas, legalistas e fariseus modernos está em focarem no ego, em lugar da perfeição de Cristo. Deus declara “Eu Sou o Senhor” (Levítico 21:12). Ele reitera: “Eu Sou o Senhor, que o santifico” (Levítico 21:15, 23). Qualquer santidade baseada na humanidade não passa de falsidade espiritual. A religiosidade desfocada é uma aberração teológica; é rígida, baseada na crítica, no julgamento, na condenação, na humilhação objetivando promover o próprio orgulho e vaidade satânica.

A função sacerdotal deveria ser realizada por pessoas sem defeitos físicos, pois apontava para Cristo. Contudo, “os portadores de deficiências, como coxos, cegos e anões, estavam afastados da função sacerdotal, mas não da condição sacerdotal. Isso ilustra que os defeitos na vida do crente não anulam sua posição ‘em Cristo’ nem sua recepção da graça (‘Comerá o pão do seu Deus, tanto do santíssimo como do santo’, 22), mas limitam sua utilidade no ministério” explica Unger.

Servir a Deus é um privilégio, que vem junto com uma exigência essencial de santidade, a santidade do Senhor. Do casamento ao luto a postura do líder religioso deveria ser diferenciada.

Diante disso, “numa geração corrupta e adúltera, a santidade e a pureza da vida podem ser atribuídas somente á obra santificadora do Espírito na vida do crente”, salienta R. K. Harrison. Então, consagremo-nos ao serviço divino! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Levítico 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 20
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 20 – A perversão da religião se deu no início da saga do pecado. Caim foi o primeiro indivíduo a adulterar a adoração sem mostrar qualquer arrependimento quando desaprovado pelo ser adorado. No tempo do fim, o Apocalipse apresenta uma adoração generalizada à besta e sua imagem (Apocalipse 13), mas um remanescente perseverará na adoração ao Criador (Apocalipse 14:7, 12).

A adoração ao deus Moloque revela a facilidade da perverter a adoração. Inclusive pessoas que experimentam grande libertação miraculosa podem descambar rapidamente a deuses fantoches, humanamente inventados (Êxodo 32).

Atualmente, a situação não é diferente. “O declínio da verdadeira adoração nas igrejas evangélicas é um sinal preocupante. Reflete uma depreciação de Deus e uma pecaminosa apatia para com sua verdade entre o povo de Deus. Os evangélicos vêm desempenhando um tipo de busca de cultura popular banal durante décadas e, como resultado, o movimento evangélico tem de tudo, exceto a consideração da glória e da grandeza dAquele a Quem adoramos. Talvez ainda mais preocupante, o deplorável estado da adoração nas igrejas evangélicas revela a ausência da verdadeira reverência e devoção na vida particular de inúmeros membros da igreja. A adoração em conjunto, afinal, deveria ser o transbordamento natural de vidas de adoração em comunhão”, analisa John MacArthur.

A profecia aponta à proliferação de inúmeras heresias no tempo do fim (1 Timóteo 4:1-2; 2 Pedro 2:1-3). No Apocalipse, o auge do engano se dará com três espíritos imundos, parecidos a rãs saindo da boca do diabo, da besta apocalíptica, e do cristianismo apostatado; “eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso” (Apocalipse 16:13-14).

Três espíritos satânicos operarão contra as mensagens dos três anjos de Apocalipse 14:6-12. A adoração será o foco no final da história humana. Para ser verdadeira, a adoração precisa foca no alvo certo: O Criador!

Adoração verdadeira não deve acontecer apenas nos recintos do templo, mas em todo lugar, todos os dias, o dia todo. Desta forma, a mensagem de Apocalipse 18:1-5 se equipara às orientações divinas em Levítico 20. Para que a adoração seja sem hipocrisia, é preciso estar em dia com a vontade de Deus... Portanto, reavivemo-nos eticamente! – Heber Toth Armí.

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