sábado, 9 de agosto de 2025

Levítico 25 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 25
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 25 – A essência da existência não é alimentar a ganância, mas desfrutar daquilo que Deus nos dá em Sua onipotência. Ele não quer que desenvolvamos a cobiça, mas que desfrutemos Suas bênçãos.

No descanso diário (à noite) somos desafiados a confiar que nossas necessidades são supridas por Deus (Salmo 127:1-2). No descanso semanal, reconhecemos Deus como Criador e também Provedor (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11; João 5:16-17).

Além do descanso diário e semanal, Deus deu a Seu povo mais dois descansos:

1. O ano sabático: Se dava quando encerrava seis anos de atividades.
2. O ano jubileu: Se dava quando encerrava seis ciclos sabáticos.

Após cada seis anos de atividades, o trabalhador deveria descansar um ano inteiro. Deus preza pelas férias, enquanto algumas pessoas se orgulham de nunca tê-las tirado. Deus valoriza o descanso, quando muitos só querem trabalhar. Interessante, não?

Ainda outros ensinamentos resultam de um estudo atento ao texto em apreço: Os anos sabáticos e Jubileu mostram que, no decorrer da história, é necessário lembrar-se de Deus e Seus atos precisam fazer sentido na vida de Seu povo. Assim, quando lembrasse da libertação da escravidão, Deus orientou Seu povo a conceder liberdade perdoando dívidas, libertando escravos e devolvendo terras. A Terra pertence a Deus, Ele é o verdadeiro dono de tudo. Quando reconhecemos isso, nossa atitude muda!

Enquanto o pecado nos escraviza, Jesus nos liberta (João 8:31-36). Assim como Cristo nos tornou livres, devemos ansiar pela liberdade de outras pessoas. A razão de a terra ficar em repouso são os necessitados, os quais deviam colher na “terra alheia”.

O Jubileu é o ápice dos anos sabáticos; “é um esplêndido plano social – sim, institucional – para colocar freios no desejo e na ambição pessoais... O Jubileu nivela as pirâmides da vida social fazendo da justiça uma nova regra da prática econômica. A visão do Jubileu não esmaga a iniciativa individual. Ela não exige vida comunitária nem prescreve igualdade legalista. Ela coloca as aspirações sociais em seu lugar, mas sabe que tais coisas facilmente saem do controle... O Jubileu integra dimensões espirituais e sociais. Ele tece a religião e a economia em um mesmo tecido. Colocando-as, assim, juntas sob a verdade bíblica, que mantém a vida espiritual e econômica juntas” (Donald Kraybill).

Reflitamos e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Levítico 24 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 24
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 24 – Os símbolos do evangelho e das verdades espirituais estão no Santuário e nos seus serviços.

Em Levítico 24 encontramos a menorá (candelabro, com sete hastes), o azeite e doze pães para a mesa do Senhor. Em Zacarias 4:1-10, o profeta recebe visão de um candelabro abastecido por duas oliveiras cujo significado refere-se aos olhos de Deus percorrendo toda a Terra. Em Apocalipse 5:6 revela o envio dos sete espíritos de Deus por toda a Terra, com sete olhos, dando a ideia de onisciência e onipresença da divindade bíblica.

Os doze pães representavam as doze tribos de Israel e também dos doze apóstolos de Cristo. Como tudo no santuário “é uma ilustração para os nossos dias” (Hebreus 9:9), cada símbolo representa algo de suma importância que Deus quer transmitir para nós, inclusive nos dias atuais. Sendo os crentes atualmente parte do “sacerdócio real” (1 Pedro 2:9), devemos alimentar nossa fé através dos símbolos e rituais do Santuário. Jesus é o Pão da Vida que desceu do Céu para nutrir a vida daqueles que herdarão a eternidade e Seu Espírito (representado pelo azeite) nos sustenta frente às dificuldades que desafiam nossa existência espiritual (João 6:32-58; Hebreus 2:17-18; 4:14-16).

Os regulamentos sacerdotais definiam a única esperança do pecador aproximar-se de Seu Criador e receber dEle o perdão dos pecados. Adulterar qualquer uma das partes implica rejeitar/banalizar o único sistema de salvação.

Sobre rebeldia e maldição aos pais pelos filhos foram dadas instruções em Êxodo 21:17, agora em Levítico 24:14-16 apresenta instruções quanto ao ato de rebelar-se contra Deus proferindo blasfêmias e maldições, quebrando descaradamente Seu mandamento (Êxodo 20:7). Uma briga entre dois homens levou um deles a blasfemar o nome Divino com maldição. Ao ser levado a Moisés, a sentença foi apedrejamento – o qual aconteceu após ele ficar preso enquanto se aguardava “que a vontade do Senhor lhes fosse declarada”.

Embora se desconheça as palavras de blasfêmias daquele homem, o texto provê a ideia de Deus ser débil, incapaz e irrelevante. Além de ser mentira tal ideia, é uma afronta descarada ao Deus que, sendo santo, criou uma estratégia para salvar pecadores.

Desprezar a Deus implica em rejeitar a única possibilidade de vida – o que ficou claro no apedrejamento!

Honremos a Deus, assim seremos reavivados! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Levítico 23 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 23
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 23 – As festas orientadas por Deus são pedagógicas. Como estão relacionadas ao Santuário, elas ensinam o processo da salvação; o objetivo é a proclamação do evangelho para reavivar o povo de Deus e, evangelizar àqueles que ainda não pertencem a esse povo.

Levítico 23 trata de sete festas instituídas pelo Senhor: Páscoa (Levítico 23:4-5); dos Pães Asmos (Levítico 23:6-8); das Primícias (Levítico 23:9-14); Pentecostes (Levítico 23:15-22); das Trombetas (Levítico 23:23-25); da Expiação (Levítico 23:26-32); e, dos Tabernáculos (Levítico 23:23-44).

A sequência dessas festividades nos brinda um calendário profético. O ano deveria começar com a Páscoa, indicando o sacrifício de Cristo (Mateus 26:27-28; 27:46; João 19:31-37; substituída pela Santa Ceia 1 Coríntios 5:7; 11:23-26); ligando com a festa das primícias que retratava a ressurreição de Cristo e dos primeiros frutos da salvação (1 Coríntios 15:20-21; Apocalipse 14:4). Ao retirar o fermento na festa dos Pães Asmos, ilustrava a obra de santificação do pecador liberto do pecado pelo sangue de Cristo (Êxodo 12:8-20; 1 Coríntios 5:6-8; 15:22; Apocalipse 14:4-5). No quinquagésimo dia na sequência, acontecia o Pentecostes, que retratava a descida do Espírito Santo sobre o crente, apontando para a “Chuva Temporã” (Joel 2:23; Atos 2:1-41) e a “Chuva Serôdia” (Joel 2:23; Apocalipse 14:6; 18:1).

No sétimo mês do calendário religioso de Deus, acontecia a festa das trombetas, alertando os salvos para os eventos subsequentes, como sendo sinais do segundo advento de Cristo ou prenúncios do juízo (João 12:31; Apocalipse 8:1-9:19; 1 Pedro 4:17; Apocalipse 14:7; Joel 2:1). O décimo dia do sétimo mês era o Dia da Expiação, apontando para a purificação do povo que aceitou o sacrifício provido por Deus (Malaquias 3:1-3; 1 Coríntios 3:16-17; 2 Coríntios 6:16-17; Daniel 8:14; Apocalipse 11:19; 14:6-12, 20). Finalmente, a festa dos Tabernáculos encerra a celebração didática de Deus mostrando a alegria no Céu por Cristo graciosamente oportunizar a morada dos fieis na Pátria Celestial (Zacarias 14:16; Apocalipse 7:9-12; 14:1-5; 19:6-10; 21:1-22:7).

Jesus está ilustrado na oferta de sacrifício e no Sacerdote que tudo faz perante o Senhor a fim de que Sua entrega e ministério sejam aceitos em favor de nós; já que somos indignos de qualquer favor, Sua graça está claramente em evidência nesses rituais, cuja finalidade é levar-nos para morar no Céu. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Levítico 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 22
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 22 – Jamais deveríamos subestimar a importância do livro de Levítico. Seu valor é imensurável. “Levítico ocupa posição central entre os cinco livros de Moisés, com Gênesis e Êxodo de um lado e Números e Deuteronômio, de outro. Assim como o santuário era essencial no culto de Israel, do mesmo modo Levítico contém a essência das introduções dadas em relação ao serviço de adoração. É o embrião do evangelho e, a partir dele, o Novo Testamento pode ser melhor compreendido; sem ele, parte dos evangelhos e das epístolas permaneceria na obscuridade. Cristo Se apresenta como sacerdote e sumo sacerdote, o Cordeiro de Deus, nossa oferta pelo pecado, o sacrifício imolado cujo sangue era aspergido em volta do altar, como o pão que desceu do céu, a luz do mundo, o incenso fragrante. Essas e muitas outras alusões não seriam claramente compreendidas sem a luz de Levítico. Paulo examinou profundamente esse livro quando escreveu Hebreus e discutiu as doutrinas da fé cristã. Subentende-se que o Israel espiritual, hoje, não pode negligenciar esse livro” alerta-nos o Comentário Bíblico Adventista.

O líder espiritual, que é representante do verdadeiro Deus, precisa demonstrar seu compromisso em sua conduta e no convício familiar (Levítico 22:1-16), assim como os diáconos e bispos/presbítero nas orientações de Paulo (1 Timóteo 3:1-12; 5:17-22; Tito 1:6-9).

Além disso, os sacrifícios ministrados pelos sacerdotes deviam ser desprovidos de defeitos e fisicamente perfeitos; o propósito deles era apontar para uma oferta perfeita, que seria ministrada por um Sumo Sacerdote perfeito (Levítico 22:17-33; Hebreus 7:25-28).

O evangelho inclui a oferta, o sacerdote e o sumo sacerdote. Há uma correlação que nenhum desses itens deve ser desvinculado dos outros. O evangelho resulta em adoração genuína! Adoração deve envolver o adorador inteiro; e, a devoção genuína ao verdadeiro Deus deve receber constante reflexão.

O tabernáculo não era lugar de espetáculo; nem lugar de diversão; nem lugar de passear; nem lugar de socializar-se; nem lugar de recreação. Era lugar de adoração ao Deus que proveu perdão e salvação; lugar em que o Soberano do Universo Se encontrava com Seus súditos. Era lugar do desgraçado encontrar graça, do desesperado encontrar esperança, do condenado experimentar a absolvição.

Ainda hoje, o Santuário Celestial oferece estes maravilhosos benefícios (Hebreus 2:17-18; 4:16). Desfrutemos desses privilégios! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 5 de agosto de 2025

Levítico 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 21
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 21 – O livro de Levítico não é exclusivo aos levitas. Até o capítulo anterior, as orientações são concernentes à nação de Deus na Terra. Deste capítulo em diante, o foco é a liderança espiritual. Contudo, “uma vez que o sacerdócio ilustra os crentes desta era, as várias ordens quanto à pureza cerimonial, casamento, etc. mostram a importância de os cristãos ficarem longe do pecado (2Tm 3:16-17)”, alega Merrill Unger.

A santidade não é obra de mãos pecaminosas. Pecadores não alcançam santidade pelas próprias habilidades. “O sacerdote é santo ao seu Deus”, e deveria ser considerado santo pelo povo; “porque ele oferece o alimento do seu Deus”. O próprio Deus é quem dá a ordem: “Considerem-no santo”; por qual razão? Por suas obras perfeitas? Por seu padrão impecável? Não! De forma alguma. Deus mesmo responde: “Porque eu, o Senhor, que os santifico, sou Santo” (Levítico 21:7-8).

O foco nunca é o pecador, é o Senhor. O devaneio dos perfeccionistas, legalistas e fariseus modernos está em focarem no ego, em lugar da perfeição de Cristo. Deus declara “Eu Sou o Senhor” (Levítico 21:12). Ele reitera: “Eu Sou o Senhor, que o santifico” (Levítico 21:15, 23). Qualquer santidade baseada na humanidade não passa de falsidade espiritual. A religiosidade desfocada é uma aberração teológica; é rígida, baseada na crítica, no julgamento, na condenação, na humilhação objetivando promover o próprio orgulho e vaidade satânica.

A função sacerdotal deveria ser realizada por pessoas sem defeitos físicos, pois apontava para Cristo. Contudo, “os portadores de deficiências, como coxos, cegos e anões, estavam afastados da função sacerdotal, mas não da condição sacerdotal. Isso ilustra que os defeitos na vida do crente não anulam sua posição ‘em Cristo’ nem sua recepção da graça (‘Comerá o pão do seu Deus, tanto do santíssimo como do santo’, 22), mas limitam sua utilidade no ministério” explica Unger.

Servir a Deus é um privilégio, que vem junto com uma exigência essencial de santidade, a santidade do Senhor. Do casamento ao luto a postura do líder religioso deveria ser diferenciada.

Diante disso, “numa geração corrupta e adúltera, a santidade e a pureza da vida podem ser atribuídas somente á obra santificadora do Espírito na vida do crente”, salienta R. K. Harrison. Então, consagremo-nos ao serviço divino! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Levítico 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 20
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 20 – A perversão da religião se deu no início da saga do pecado. Caim foi o primeiro indivíduo a adulterar a adoração sem mostrar qualquer arrependimento quando desaprovado pelo ser adorado. No tempo do fim, o Apocalipse apresenta uma adoração generalizada à besta e sua imagem (Apocalipse 13), mas um remanescente perseverará na adoração ao Criador (Apocalipse 14:7, 12).

A adoração ao deus Moloque revela a facilidade da perverter a adoração. Inclusive pessoas que experimentam grande libertação miraculosa podem descambar rapidamente a deuses fantoches, humanamente inventados (Êxodo 32).

Atualmente, a situação não é diferente. “O declínio da verdadeira adoração nas igrejas evangélicas é um sinal preocupante. Reflete uma depreciação de Deus e uma pecaminosa apatia para com sua verdade entre o povo de Deus. Os evangélicos vêm desempenhando um tipo de busca de cultura popular banal durante décadas e, como resultado, o movimento evangélico tem de tudo, exceto a consideração da glória e da grandeza dAquele a Quem adoramos. Talvez ainda mais preocupante, o deplorável estado da adoração nas igrejas evangélicas revela a ausência da verdadeira reverência e devoção na vida particular de inúmeros membros da igreja. A adoração em conjunto, afinal, deveria ser o transbordamento natural de vidas de adoração em comunhão”, analisa John MacArthur.

A profecia aponta à proliferação de inúmeras heresias no tempo do fim (1 Timóteo 4:1-2; 2 Pedro 2:1-3). No Apocalipse, o auge do engano se dará com três espíritos imundos, parecidos a rãs saindo da boca do diabo, da besta apocalíptica, e do cristianismo apostatado; “eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso” (Apocalipse 16:13-14).

Três espíritos satânicos operarão contra as mensagens dos três anjos de Apocalipse 14:6-12. A adoração será o foco no final da história humana. Para ser verdadeira, a adoração precisa foca no alvo certo: O Criador!

Adoração verdadeira não deve acontecer apenas nos recintos do templo, mas em todo lugar, todos os dias, o dia todo. Desta forma, a mensagem de Apocalipse 18:1-5 se equipara às orientações divinas em Levítico 20. Para que a adoração seja sem hipocrisia, é preciso estar em dia com a vontade de Deus... Portanto, reavivemo-nos eticamente! – Heber Toth Armí.

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domingo, 3 de agosto de 2025

Levítico 19 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 19
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 19 – A Bíblia é excelente manual para nossa vida. “Deus deseja que o homem exerça suas faculdades de raciocínio; e o estudo da Bíblia fortalecerá e enobrecerá o espírito como nenhum outro estudo o poderá fazer”, atesta Ellen White (T5, p. 703), que também declarou que, os seres humanos, “ao contemplarem a obra de Deus na criação e redenção, novas verdades continuamente se lhes desdobrarão ao espírito surpreso e deleitado. À medida que vão aprendendo mais e mais da sabedoria, amor e poder de Deus, seu espírito se lhes expandirá, e sua alegria aumentará continuamente” (T5, p. 702).

Se existe alguém que deseja mais nosso bem, nossa felicidade e nossa satisfação é Deus. Por ser nosso Criador, Ele tem-nos em tão alta estima que, para nos perdoar, restaurar e ofertar a vida eterna, nos deu Seu precioso Filho amado para morrer pelos nossos pecados. É através de Jesus, o qual Se santificou por nós, que podemos ser santificados na verdade (João 17:19). É o próprio Deus que nos santifica (Ezequiel 20:12, 20).

Ainda que Levítico 19 “trate de uma ampla variedade de preceitos morais, legais, cerimoniais e espirituais, de tal maneira que pareça desorganizado, realmente está disposto em termos de dezesseis parágrafos distintos, cada um dos quais termina com a frase ‘Eu Sou o SENHOR’ (vosso Deus). Estas passagens estão dispostas em três seções principais (2b-10; 11-18; 19-37) de quatro, quatro e oito unidades respectivamente. Os estudiosos judeus têm visto na matéria um paralelo dos Dez Mandamentos, cujos preceitos são recapitulados da seguinte maneira; I e II no v. 4; III no v 12; IV e V no v. 3; VI no v. 16; VII no v. 29; VIII e IX nos vv. 11 a 16; e X no v. 18” informa-nos R. K. Harrison.

Esse capítulo contendo instruções riquíssimas é preciosíssimo para todo cidadão do Céu. Deus quer implantar em nós princípios contrários à filosofia de uma sociedade desprovida de verdadeira espiritualidade. Deus anseia que O honremos; que respeitemos nossos pais; que cuidemos dos necessitados; que sejamos contra falcatruas, furtos e fraudes; que não compactuemos com a opressão/exploração nem com a injustiça e a corrupção; pois tudo isso fere o amor ao próximo que é a essência da verdadeira religião.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 2 de agosto de 2025

Levítico 18 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Levítico 18
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 18 – O sexo foi criado por Deus. A depravação sexual é fruto da perversão moral resultante do pecado que deformou os desejos dos seres humanos. Deus, o Criador, precisou colocar ordens para corrigir as depravações em meio do Seu povo.

A imoralidade sexual permeou os indivíduos desde o início da história. A poligamia surgiu na sétima geração da humanidade (Gênesis 4:17-19). Um dos motivos do dilúvio foi a corrução nos casamentos (Gênesis 6:1-5). A destruição de Sodoma e Gomorra também foi devido à imoralidade nos relacionamentos (Gênesis 19:1-13).

“Um dos pecados mais marcantes da antiguidade era a imoralidade... O casamento era tido em baixa conta, e as mulheres eram tratadas como gado. Este capítulo pinta um quadro vívido das condições em que viviam os pagãos (v. 24-27). Deus advertiu Israel de tudo isso [...]. O tema de Levítico 18 é a reverência pelo corpo e suas funções; reverência pelo próprio corpo e pelo corpo dos outros”, observa o Comentário Bíblico Adventista.

A ética divina deve reger os filhos de Deus aqui neste mundo perverso e imoral. Não podemos permitir que as práticas e costumes contrários à ética do Criador suplantem os princípios divinos na vida do indivíduo que se consagra ao Senhor. A cultura pagã sempre esteve em contraste com a cultura judaico-cristã. Levítico 18 coincide com 1 Tessalonicenses 4:3-7 que diz:

“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus. Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Portanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o homem, mas a Deus, que lhes dá o Seu Espírito Santo”.

Portanto, considere:

• Fuja das más influências da sociedade imoral (Levítico 18:1-5).
• Fuja da espiritualidade adulterada (Levítico 18:6-8).
• Fuja de toda prática corrupta (Levítico 18:20-26).

Deus abomina a imoralidade; contudo, deu Jesus para lavar, purificar e santificar à humanidade (Romanos 1:18-32; 1 Coríntios 6:9-11). No Céu entrará somente pessoas transformadas pelo evangelho (1 Timóteo 1:8-10; Apocalipse 21:6-8). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Levítico 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 17
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 17 – A teologia do sangue é interessante. Sua sacralidade devia chamar a atenção do pecador. “O sangue do Filho de Deus era simbolizado pelo sangue da imolada vítima, e Deus queria que fossem conservadas ideias claras e definidas entre o santo e o comum. O sangue era sagrado, porque somente por meio do derramamento do sangue do Filho de Deus é que poderia haver expiação pelo pecado”, conscientiza-nos Ellen White (FF, 225).

O ritual requeria que o sangue de animais limpos e mortos devia ser oferecido ao santo Deus na porta do Santuário (Levítico 17:1-6).

“A purificação, tanto do serviço típico como no real, deveria executar-se com sangue: no primeiro, com sangue de animais; no último, com o sangue de Cristo [...] O serviço no santuário terrestre dividia-se em duas partes: Os sacerdotes ministravam diariamente no Lugar Santo, ao passo que uma vez ao ano o sumo sacerdote efetuava uma obra especial de expiação no Lugar Santíssimo, para a purificação do santuário. Dia após dia, o pecador arrependido levava sua oferta à porta do tabernáculo e, colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o sacrifício inocente. O animal era então morto. ‘Sem derramamento de sangue’, diz o apóstolo [Paulo em Hebreus 9:22], ‘não há remissão de pecado’. ‘A vida da carne está no sangue’ (Lv 17:11). A lei de Deus sendo violada, exige a vida do transgressor. O sangue, representando a vida que o pecador havia perdido, pecador cuja culpa a vítima arrostava, era levado pelo sacerdote ao lugar santo e aspergido diante do véu, atrás do qual estava a arca contendo a lei que o pecador havia transgredido. Por essa cerimônia, o pecado transferia-se, mediante o sangue, em figura, para o santuário. Em alguns casos o sangue não era levado para o Lugar Santo; mas a carne deveria então ser comida pelo sacerdote, conforme Moisés determinou aos filhos de Arão, dizendo: ‘O Senhor a deu a vocês, para levarem a iniquidade da congregação” (GC, 417-419).

Algumas proibições deveriam ser rigorosamente seguidas, tais como nunca sacrificar aos demônios ou ingerir sangue, nem consumir animais que morriam por si ou despedaçados (Levítico 17:7-16). O cuidado de Deus com Seu povo é visivelmente notório! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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