domingo, 13 de abril de 2025

Apocalipse 19 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 19 – “Apocalipse 19-20 descreve o triunfo final de Deus sobre as forças do mal. Esta seção começa com uma descrição do povo se regozijando com a destruição da Babilônia espiritual (Ap 19:1-10), seguida pela conclusão da batalha do Armagedom (19:11-21). O capítulo 20 descreve os eventos do milênio (v. 1-10) e o juízo final (v. 11-15)” (Ranko Stefanovic).

Em Apocalipse 17-18 o juízo é parcial, direcionado à Babilônia; não é o juízo final universal para erradicar para sempre a existência do mal. Observe a sequência profética:

Em Apocalipse 17, a Babilônia espiritual – sistema religioso apostatado – é apresentada como aliada dos poderes políticos mundiais. Isso acontecerá antes das sete pragas.

Em Apocalipse 18, acontece o anúncio e execução do juízo divino sobre Babilônia. A voz do Céu convida o povo de Deus a sair dela para não ser cúmplice de seus pecados. Isso acontecerá durante as duas últimas pragas.

Em Apocalipse 19:1-10, multidões celestiais celebram a queda de Babilônia. A Igreja fiel é representada como Noiva – “Bodas do Cordeiro”. Isso se dará imediatamente após a queda de Babilônia.

Em Apocalipse 19:11-21, Cristo surge como o Cavaleiro Fiel e Verdadeiro, travando a batalha final – tradicionalmente entendida como a batalha do Armagedom. Aqui ocorre a derrota da besta e do falso profeta, que são lançados no lago de fogo. Esse evento acontecerá com no segundo advento de Cristo.

Apocalipse 19 marca o fim do domínio das forças do mal na Terra antes do milênio, descrito em Apocalipse 20. Assim, o juízo final acontecerá no fim dos mil anos (Apocalipse 20:11-15).

“A convocação angélica às aves de rapina para virem ao grande banquete de Deus [Apocalipse 19:17-18] está em deliberado contraste com o primeiro convite: ‘Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro’ (verso 9). Evidentemente, Deus proverá ambos os banquetes – um para Babilônia no Armagedom e o outro para o Israel reunido no Monte Sião (Apoc. 18:4; 14:1). As refeições aparentemente representam destinos opostos: o alto gozo do companheirismo com Cristo no Céu, contra a indescritível angústia da separação total de Deus. Em outras palavras, Deus proverá tanto a vida eterna como a morte eterna. É uma intransferível responsabilidade escolher entre o Cordeiro e a besta, entre Cristo e o anticristo” (Hans LaRondelle).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 12 de abril de 2025

A chave da virada

 


Já imaginou transformar um dia comum em um momento que faz a diferença?

No dia 12 de abril**, milhões de pessoas vão às ruas para compartilhar mais do que um livro — vão levar esperança. 

O #ImpactoEsperança 2025 não é apenas sobre distribuir páginas impressas. É sobre abrir portas, tocar vidas e lembrar que, às vezes, tudo o que alguém precisa é de uma chave para recomeçar.

Compartilhe saúde emocional e o amor de Cristo. 

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Apocalipse 18 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 18
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 18 – O Apocalipse revela os mais fortes intentos divinos de salvar um mundo tomado pelo diabo e seus enganos. É um livro que trata intensamente sobre reavivamento espiritual. Deus quer despertar-nos para salvar-nos!

Todo reavivamento verdadeiro começa com a contemplação de Cristo exaltado, o que vemos desde o primeiro capítulo de Apocalipse. Sem Cristo no centro, como demonstra Apocalipse 5, não pode haver reavivamento genuíno.

O Cordeiro entronizado enviou-nos o Espírito Santo (Atos 2 // Apocalipse 5:6). Assim, os capítulos subsequentes descrevem a história da igreja em conflito: Os selos, as trombetas, e a ascensão do remanescente de Deus (Apocalipse 10:1-11:19).

No tempo do fim, Deus levantaria um povo para proclamar fortemente o evangelho eterno ao mundo, frente à forte investida de Satanás na perversão da adoração (Apocalipse 12:1-13:18; 14:6-13), antes do advento de Cristo (Apocalipse 14:14-20).

• O Espírito Santo move a igreja para uma obra global, a qual contém a mensagem de Deus como resposta ao engano e à apostasia. O reavivamento torna-se profético, mundial e confrontador (Apocalipse 18:1-4).

Apocalipse 18 refere-se ao auge do derramamento do Espírito Santo – a chuva serôdia! É o alto clamor de Deus chamando Seu povo para fora de Babilônia – Sistema de confusão religiosa (Apocalipse 17:1-18; 18:5-24).

• O mundo inteiro, mergulhado nas trevas do pecado, será impactado pela luz da glória de Deus refletido num povo transformado pelo poder do evangelho.

Apocalipse 18 mostra o juízo de Deus sobre Babilônia – sistema religioso apóstata – que mistura a verdade do cristianismo com erros do paganismo (v. 3), busca poder político e religioso – união Igreja-Estado (v. 3), procura luxo e vaidade mediante materialismo religioso (vs. 3, 7), pratica a feitiçaria como meio de engano espiritual e sedução (v. 23), e persegue implacavelmente ao verdadeiro povo de Deus (v. 24). Por isso, a mensagem deste capítulo é um apelo urgente para que os fiéis saiam urgentemente de sua influência corruptora.

• Deus tem filhos sinceros em Babilônia. Eles amam a Deus, mas estão presos num sistema corrompido. O chamado de Deus é de amor.
• O reavivamento final virá quando ouvirmos a voz divina, deixarmos as tradições humanas para seguir fielmente a Palavra de Deus!

Precisamos andar com Jesus, ser cheios do Espírito Santo e proclamar a mensagem de Deus com ousadia divina! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Apocalipse 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 17
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 17 – Deus é soberano sobre o caos. Embora tudo pareça ruir, Ele está guiando a história para seu clímax: A queda de Babilônia e o triunfo de Cristo.

Apocalipse 17 é uma espécie de “flashback” e explicação detalhada das últimas pragas de Apocalipse 16.

Enquanto Apocalipse 16 narra as sete pragas como eventos progressivos e devastadores sobre o mundo rebelde, Apocalipse 17 pausa a narrativa para explicar quem é Babilônia, sua identidade simbólica, seu papel no drama escatológico, e como seu fim se aproxima.

A união da mulher com a besta ecoa o princípio do casamento entre Igreja e Estado, o qual historicamente resultou em perseguições, coerção e apostasia espiritual (Apocalipse 17:1-11).

As sete cabeças da besta representam sete colinas, que são sete reis – Poderes sucessivos que se opuseram a Deus na história: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persa, Grécia, Roma-pagã, Roma-papal.

O oitavo rei é a besta que já existiu, mas que volta:

• “Era”: Refere-se ao período da Roma papal medieval, quando perseguiu os fiéis.

• “Não é”: Refere-se ao período da ferida mortal, quando o papado perdeu seu poder político (1978).

• “Virá”: Aponta ao momento em que a influência papal será restaurada, como vemos no processo ecumênico moderno e na influência crescente do Vaticano.

O “oitavo rei” é da mesma natureza da besta – ou seja, o poder final que combina autoridade religiosa e política, promovendo perseguição e exigindo adoração, como em Apocalipse 13.

Os dez chifres representam os poderes do mundo num esforço global para apoiar a besta (Apocalipse 17:12-13). Esses poderes “Guerrearão contra o Cordeiro”, entretanto, “o Cordeiro os vencerá”.

Deus permite que os poderes do mundo se unam, mas também confunde e desfaz a aliança: Eles mesmos acabarão odiando a prostituta e a destruirão. Ou seja, a própria união anticristã se autodestrói (Apocalipse 17:14-18).

“A batalha do Armagedom é a última tentativa das forças do mal se estabelecerem como soberanos da terra, buscando exterminar o povo de Deus. As sete últimas pragas contribuirão para minar a coalizão formada pelos três poderes demoníacos com todos os reis da Terra (Ap 16:13-14). Eles finalmente retirarão o seu apoio, e a Babilônia espiritual cairá (16:19). Esses poderes cairão porque ‘guerrearão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá’ (17:14)” (Bíblia do Discípulo).

Cristo vencerá! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 10 de abril de 2025

Apocalipse 16 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 16 – As pragas escatológicas que antecedem ao advento de Cristo são respostas diretas ao clamor dos fiéis perseguidos (Apocalipse 6:9-17; 8:2-5) e uma retribuição sobre aqueles que rejeitaram as advertências das trombetas (Apocalipse 8:7-11:14).

As trombetas tocam como um chamado ao arrependimento (Apocalipse 9:20-21), então as últimas pragas caem sem misericórdia após o fechamento da porta da graça, pois quem as receber já terá se decidido contra Deus (Apocalipse 14:6-12).

• As sete igrejas e os sete selos mostram a trajetória eclesiástica e o desenrolar da história até o juízo final.
• As trombetas representam juízos progressivos sobre inimigos do povo de Deus ao longo da história visando despertar-lhes para o arrependimento/salvação.

Diferentemente das trombetas, que afetam apenas parte da humanidade e chamam ao arrependimento, as pragas são juízos plenos e definitivos.

Após longo tempo de paciente espera (II Pedro 3:9), como um rio que transbordou suas margens, a paciência de Deus se esgotará. As pragas são um derramamento direto da Sua ira sobre um mundo que não quis arrepender-se de seus pecados, preferindo ficar com o diabo (Mateus 25:41; João 8:44).

Observe a progressão das pragas e Apocalipse 16. Elas atacam o corpo/úlceras, os recursos/mares e rios transformados em sangue, o meio ambiente/o sol queimando com intensidade, o reino das trevas/o trono da besta coberto de escuridão, a economia e a política global/o secamento do Eufrates, e, finalmente, o próprio ar, que sustenta toda a vida.

Essas aflições revelam que tudo o que os ímpios confiaram – seus sistemas, suas forças, suas alianças – é inútil contra Deus. O que impressiona, porém, é a reação desses ímpios. Três vezes é dito que eles não se arrependeram (vs. 9, 11, 21).

Muitos leem Apocalipse 16 cheio de temor. Porém, para o cristão fiel, ele contém uma mensagem de esperança (v. 15). As pragas não são meramente um juízo, mas uma justificação da justiça de Deus. O sofrimento dos santos ao longo dos séculos não foi ignorado. Deus não esqueceu os que Lhe foram fiéis. Feliz de quem deu ouvidos ao que o Espírito disse às igrejas. Feliz quem vigiou e conservou as vestes oferecidas por Cristo na mensagem à Laodiceia (Apocalipse 3:18; 16:15).

A sétima praga traz o desfecho. Então se dirá: “Está feito!” (Apocalipse 16:17). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 9 de abril de 2025

Apocalipse 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 15 – Este capítulo introduz a última grande manifestação do juízo divino na história humana, descrita em Apocalipse 16 com as sete últimas pragas.

Apocalipse 15 é um elo crucial entre a proclamação da tríplice mensagem angélica (Apocalipse 14:6-12) e o derramamento da ira de Deus.

Apocalipse 15 inicia uma visão de sete anjos trazendo as sete últimas pragas, afirmando que “com elas se completa a ira de Deus”. Antes do derramamento dessas pragas, João vê “algo semelhante a um mar de vidro misturado com fogo”, onde os santos vitoriosos entoam o cântico de Moisés e do Cordeiro.

• Os 144.000 em Apocalipse 14:1-5 aparecem no Monte Sião cantando um cântico novo. Aqui, os vencedores entoam um hino que exalta as “grandes e maravilhosas” obras de Deus.

• O cântico de Moisés remete à libertação do Egito e ao triunfo de Israel sobre Faraó no mar Vermelho (Êxodo 15). Assim como o cântico de Moisés celebra o livramento da opressão egípcia, o cântico dos santos exalta o livramento final da opressão babilônica escatológica.

Em Apocalipse 15:5-8 o foco da visão de João muda para o santuário celestial: O “tabernáculo da aliança” se abre, e os sete anjos saem do templo celestial. O termo “tabernáculo da aliança” evoca o Lugar Santíssimo e a Arca da Aliança, onde estava a Lei de Deus (Êxodo 25:16; Números 17:4).

O fato de ninguém poder entrar no Santuário até que as pragas fossem derramadas sugere uma conexão com o ritual do Dia da Expiação (Levítico 16:17), quando o sumo sacerdote ministrava sozinho diante de Deus encerrando o ciclo do ritual do Santuário Terrestre, apontando para a realidade maior: A conclusão do juízo investigativo iniciado em 1844 (Daniel 8:14).

Em Apocalipse 11:19, o templo se abre e a arca da aliança é vista, introduzindo o tema do juízo. Aqui, em Apocalipse 15, o templo se enche de fumaça, indicando que a intercessão de Cristo cessou e que as pragas são irrevogáveis. A ausência de intercessão indica que o tempo de graça encerra antes do derramamento das pragas (Apocalipse 22:11).

Apocalipse 15 assegura aos fiéis que, embora enfrentem provações, a vitória está garantida em Cristo, assim como Israel triunfou sobre Faraó no Êxodo.

Deus revela e orienta visando salvar, não para apavorar. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 8 de abril de 2025

Apocalipse 14 - Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 14 – Deus não cruza os braços frente as fortes investidas satânicas contra os fiéis.

Em Apocalipse 13, João descreveu a ascensão de duas bestas que exercem poder sobre o mundo, promovendo engano e perseguição contra o povo de Deus. Diante desse cenário, Apocalipse 14 surge como um raio de esperança, destacando o triunfo dos fiéis (versos 1-5) e a proclamação final do evangelho eterno (versos 6-13) antes do advento de Cristo (versos 14-20).

Apocalipse 13 e 14 retratam o grande conflito entre a verdadeira e a falsa adoração. Enquanto as forças do mal buscam desviar a humanidade e estabelecer um domínio oposto à vontade do Criador, Apocalipse 14 revela um contraste absoluto: O Cordeiro sobre o Monte Sião, cercado pelos 144.000 que O seguem fielmente, selados com o nome de Deus em suas testas.

Essa cena evidencia a distinção entre os que escolheram a verdade divina e os que se submeteram ao engano da besta. No coração de Apocalipse 14, antes do resgate final do povo de Deus, ressoa o chamado das três mensagens angélicas – o clímax do evangelismo mundial, convocando toda a humanidade a tomar sua decisão definitiva antes do advento de Cristo!

A mensagem dos três anjos constitui o chamado final de Deus à humanidade, contrastando a verdadeira adoração com o engano babilônico e a imposição da besta.

• O primeiro anjo proclama o Evangelho Eterno, instando todos a temer a Deus, dar-Lhe glória e adorá-Lo como Criador, em oposição direta ao sistema de adoração falsificado descrito em Apocalipse 13.

• O segundo anjo denuncia a queda de Babilônia, símbolos de corrupção religiosa que distorce a verdade divina e conduz as nações ao erro.

• O terceiro anjo lança uma advertência solene contra aqueles que adoram a besta e recebem sua marca, alertando sobre o juízo que virá aos que rejeitarem a aliança de Deus.

O capítulo conclui com uma visão de juízo, retratado na colheita da terra. Há dois grupos: Os que são colhidos como trigo para o Reino de Deus e os que são lançados no lagar da ira divina!

Essa cena simboliza a separação final entre os justos e os ímpios, enfatizando que a decisão tomada em resposta à mensagem dos três anjos determinará o destino eterno de cada indivíduo.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 7 de abril de 2025

Apocalipse 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 13 – A continuação da perseguição apresentada em Apocalipse 12 é revelada aqui; agora, com foco nos poderes que atuam contra a verdade bíblica.

• A besta que sobe do mar (Apocalipse 13:1-10) – Um poder religioso que governa por 1260 anos e persegue aos fiéis servos de Deus.

O fato da besta ter subido do mar representa um poder que surge em meio a povos e nações (Apocalipse 17:15). Suas sete cabeças e dez chifres simbolizam a continuidade histórica dos poderes humanos (Daniel 7), confirmados pela aparência de leopardo, urso e leão, mostrando que essa besta herda suas características.

O Dragão/Satanás (Apocalipse 12:9) usou o Império Romano pagão para preparar o caminho para a supremacia papal: A primeira besta, a qual recebe autoridade por 42 meses proféticos/1260 anos e persegue o povo de Deus. O período de 538 a 1798 corresponde à era medieval, quando o papado dominou a Europa e perseguiu quem se opusesse às suas doutrinas. Apocalipse 13:10 cumpriu-se quando o general francês Berthier prendeu o Papa Pio VI, encerrando temporariamente o poder papal.

Esse evento marcou “a ferida mortal” da besta, que mais tarde será plenamente curada.

• A besta que sobe da terra (Apocalipse 13:11-18) – Um poder emergente que apoia a primeira besta e impõe sua autoridade sobre o mundo.

Esse poder surge da terra, um território menos habitado, que progressivamente torna-se aliado da primeira na opressão dos fiéis. A terra que ajudou a mulher (Apocalipse 12:16) impedindo que o dragão destruísse totalmente o povo de Deus, irá aliar-se ao sistema papal.

Os Estados Unidos foi o país que proporcionou liberdade religiosa e tornou-se refúgio aos cristãos perseguidos. Os dois chifres como cordeiro (Apocalipse 13:11) representa seus dois pilares fundamentais: Liberdade Civil e Liberdade Religiosa. Porém, depois falará como Dragão, e fará com que o mundo adore a primeira besta.

Os EUA exercerão um papel central na imposição de um sistema de adoração que reflete o poder da primeira besta. Acontecerá a união entre Igreja e Estado, resultando na imposição do sinal da besta – a falsa adoração.

Assim, Apocalipse 13 representa uma batalha espiritual intensa no tempo do fim, onde dois poderes – o papado e os EUA – desempenharão um papel decisivo de um sistema de adoração contrário à Bíblia.

Fiquemos alerta! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 6 de abril de 2025

Apocalipse 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 12 – Este capítulo fornece uma visão panorâmica da luta entre Cristo Satanás, destacando três momentos principais:

1. A perseguição de Cristo e da Igreja primitiva pelo Império Romano (Apocalipse 12:1-6). A mulher que João vê simboliza a igreja de Deus ao longo da história, desde Israel até a Igreja Cristã (Jeremias 6:2; Efésios 5:25-27). O sol representa a glória de Cristo e a lua, as profecias do Antigo Testamento apontando para Ele. A coroa com 12 estrelas representa a liderança eclesiástica tanto no Antigo Testamento – 12 tribos – quanto no Novo Testamento – 12 apóstolos.

• A mulher prestes a dar à luz refere-se ao nascimento de Jesus, que veio ao mundo através da Igreja, O qual enfrentou oposição desde seu nascimento (Mateus 2:13-23).
• O dragão vermelho/Satanás (Apocalipse 12:9) que arrastou a terça parte dos seres angelicais para si, atuando através do Império Romano simbolizado pela cabeça e os dez chifres do dragão, que posteriormente se manifestaria na Europa dividida (Daniel 7:7), tentou destruir Cristo durante Seu ministério terrestre (Mateus 4:1-11; Lucas 22:1-3).
• Jesus, o Filho da mulher que nasceu neste mundo, foi arrebatado para Deus e para Seu trono após Sua morte e ressurreição (Atos 1:9-11).

2. A opressão da Igreja verdadeira durante os 1260 anos de supremacia papal (Apocalipse 12:7-16). Após Jesus ascender aos Céus houve guerra, onde Jesus/Miguel e Seus anjos (Daniel 10:13; Judas 9) venceram o Dragão/Satanás e seus anjos.

• Embora Satanás tenha sido expulso do céu antes da criação do mundo, sua derrota definitiva ocorreu na cruz, quando foi desmascarado diante do Universo (João 12:31-32).
• Derrotado no Céu, Satanás focou suas investidas bélicas na Terra (Apocalipse 12:12).
• Após ser expulso, Satanás perseguiria a mulher/igreja ao longo da história.
• A mulher foge para o deserto por 1260 dias/anos, quando o poder religioso apostado perseguiu os fiéis que se mantiveram firmes na verdade.
• A terra ajudando a mulher/Igreja refere-se aos Estados Unidos, país que proporcionou liberdade religiosa, tornando-se refúgio aos cristãos perseguidos.

3. O ataque final contra o remanescente fiel (Apocalipse 12:17). Os verdadeiros cristãos passaram por duras perseguições, mas Deus preservou um remanescente que preza por Seus mandamentos e pelo testemunho de Jesus.

Estamos vivendo Apocalipse 12:17, no momento da ira final do dragão contra o remanescente de Deus. Devemos permanecer fiéis! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 5 de abril de 2025

Apocalipse 11 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 11 – No início da visão, João recebe um caniço para medir o templo, o altar e os adoradores, exceto o pátio exterior. Essa cena relaciona-se com a purificação do santuário celestial (Daniel 8:13-14) e a restauração da verdade bíblica no tempo do juízo investigativo, iniciado em 1844, conforme Apocalipse 10.

• O templo representa o Santuário Celestial, onde Cristo ministra atualmente (Hebreus 8:1-2).
• Os adoradores medidos simbolizam o julgamento divino, separando os fiéis dos infiéis (Apocalipse 10).
• O pátio exterior entregue aos gentios indica a opressão da verdade bíblica por poderes corruptos.

Esta visão ecoa a história da Bíblia, que, durante séculos, foi suprimida e deturpada por sistemas religiosos que afastaram a verdade do evangelho.

As “duas testemunhas” que profetizaram por 1260 dias/anos em pano de saco (Apocalipse 11:3) são o Antigo e o Novo Testamento.

• Elas são chamadas de duas oliveiras e dois candeeiros, referindo-se a Zacarias 4, onde o azeite simboliza o Espírito Santo iluminando a Palavra de Deus.
• A profecia de 1260 dias/anos se cumpre no período de supremacia papal – do ano 538 a 1798 – quando a Bíblia foi suprimida e seus ensinos distorcidos.

Durante esse período, a Bíblia esteve acessível apenas a uns poucos e proibida ao povo comum. Esse ataque às Escrituras levou a um tempo de trevas espirituais, conhecidas como a Idade Média. Contudo, a Bíblia não desapareceu completamente (Apocalipse 11:4-6), pois o poder divino as preservou.

A profecia também afirma que as duas testemunhas seriam mortas e seus corpos deixados na praça da grande cidade, que espiritualmente se chamam Sodoma e Egito (Apocalipse 11:7-8). Isso aponta para o período da Revolução Francesa (1793-1797), quando a Bíblia foi rejeitada publicamente, e o racionalismo tomou seu lugar.

• Egito representa o ateísmo (Êxodo 5:1-2).
• Sodoma simboliza imoralidade e rebelião contra Deus (Gênesis 19:1-29).

A Revolução Francesa aboliu a religião, entronizou a “Deusa da Razão” e perseguiu os cristãos, promovendo uma era de descrença e secularismo.

Após três dias/anos e meio, as testemunhas ressuscitariam e seriam exaltadas ao céu (Apocalipse 11:9-13). Isso se cumpre no movimento de restauração da Bíblia no início do século 19, com a disseminação das Escrituras pelas Sociedades Bíblicas e o reavivamento do tempo profético, preparando o caminho para o toque da sétima trombeta (Apocalipse 11:14-19).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Apocalipse 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 10 – Aqui temos um parêntese entre a sexta e a sétima trombetas. Este capítulo introduz um poderoso anjo com um livrinho aberto e uma mensagem crucial da graça no tempo do fim.

A visão de Apocalipse 10 não é apenas um vislumbre do plano de Deus, é um chamado direto àqueles que desejam ser fiéis em meio aos eventos finais da história.

Enquanto Apocalipse 9 descreve juízos e a recusa da humanidade em arrepender-se, Apocalipse 10 traz esperança e uma missão: A proclamação da verdade de Deus, mesmo diante da oposição.

Jesus Se apresenta (Apocalipse 10:1-5) e entrega um livrinho – as profecias de Daniel – à igreja no tempo do fim (Apocalipse 10:6-8), o qual trouxe uma experiência (Apocalipse 10:9-10) inicialmente doce, mas depois tornou-se amarga – processo de compreensão das profecias, especialmente do advento de Cristo. O clímax da profecia é o versículo 11: A verdade nua e crua deve ser urgente e devidamente proclamada.

Historicamente, essa profecia se refere ao Grande Desapontamento em outubro de 1844, quando crentes piedosos e estudiosos da Bíblia esperavam o segundo advento de Cristo com base em Daniel 8; porém, experimentaram grande tristeza ao perceber que haviam interpretado mal o evento.

• Nossa jornada espiritual pode envolver alegrias e desapontamentos, contudo Deus nos chama a perseverar, insistir e persistir em proclamar o evangelho.
• Verdadeiros servos de Deus não desistem diante dos desafios.
• Assim como João foi chamado a profetizar novamente, Deus nos chama hoje a sermos testemunhas fiéis nos últimos dias.
• Não importa as lutas que enfrentamos, a verdade deve ser anunciada.

Diante da manifestação do mal nas trombetas anteriores, Cristo Se manifesta com poder e majestade, a fim de promover a pregação do verdadeiro evangelho com grande autoridade a fim de impactar a humanidade. Assim, “a pregação do evangelho terminará pouco antes da sétima trombeta... O ‘tempo do fim’ inclui a proclamação final do evangelho (ver Ap 14:6-7)” (Bíblia Andrews).

Um paralelo entre Apocalipse 10:11 e 14:6 com vocábulos semelhantes – “povos, nações, línguas e reis” – “revela que o conteúdo” da passagem de Apocalipse 14:6-13 “é a mensagem que precisa ser dada” (Bíblia Andrews).

A Palavra de Deus será cumprida no tempo certo (Apocalipse 10:7), enquanto isso, a missão não deve parar: Mesmo após dificuldades, devemos continuar pregando!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 3 de abril de 2025

Apocalipse 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 9 – Este capítulo refere-se ao cenário das trombetas, representando juízos progressivos de Deus sobre um mundo rebelde. A linguagem apocalíptica aqui tem fortes paralelos com as pragas do Egito (Êxodo) e profecias de Joel 2, ilustrando a natureza simbólica e o impacto espiritual dessas cenas.

O propósito deste capítulo vai além de revelar eventos históricos, ele enfatiza o chamado ao arrependimento diante do juízo divino.

• A mensagem da quinta trombeta (Apocalipse 9:1-11) – O juízo divino revela que quando as pessoas rejeitam a verdade de Deus, acabam caindo em engano e sofrimento espiritual. O tormento aqui simboliza o vazio e a angústia que acompanham a separação de Deus.

• A mensagem da sexta trombeta (Apocalipse 9:12-21) – Assim como Faraó endureceu o coração diante das pragas enviadas por Deus como juízos, muitos continuam rejeitando a Deus no tempo do fim, mesmo em tempo de crise. O verdadeiro problema não é a falta de evidências, mas a recusa em abandonar o pecado.

“A quinta trombeta foi um aviso conforme o fim se aproximava, refletindo a situação deste mundo, que é caracterizada por um aumento na atividade demoníaca. Na quinta trombeta as forças demoníacas estavam bastante ativas, mas seu poder ainda estava limitado e contido por Deus (9:4-6). No entanto, com o toque da sexta trombeta, as forças do mal são liberadas para realizar suas atividades prejudiciais sob a direção de Satanás. A profecia apresenta as pessoas que não têm o selo de Deus como estando indefesas contra os poderes demoníacos. É durante essas intensas atividades satânicas que Deus fez um esforço especial para alcançar os corações humanos por meio da proclamação do evangelho eterno (14:6-13)” (Ranko Stefanovic),

Apocalipse 9 representa um cenário solene de juízos que acompanham a pregação do evangelho e a resistência humana à verdade. Ele nos ensina que:

• O afastamento de Deus leva ao engano e ao tormento espiritual.
• Deus permite juízos para despertar os pecadores, mas nem todos respondem.
• A perversão da religião e a rebelião persistente impedem o arrependimento.

Diante dessas realidades, a mensagem para nós hoje é a necessidade de buscar a Deus antes que seja tarde!

Deus nos chama a permanecer firmes na fé e a fugir dos enganos que obscurecem a verdade. O tempo para arrependimento é agora! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Apocalipse 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 8 – O sétimo e último selo consta na abertura de Apocalipse 8: “Quando abriu o sétimo selo, houve silêncio nos Céus cerca de meia hora”, uma extensão do sexto selo, quando Cristo e todos os seres celestiais esvaziam o Céu, descendo para buscar os salvos na Terra (Apocalipse 6:12-16; Mateus 24:29-31).

Então, inicia outra profecia: As sete trombetas. Antes, porém, um anjo (Cristo) está diante do altar de incenso, apresentando as orações dos santos (Apocalipse 8:2-5) – exercendo Seu ministério no Santuário Celestial.

O fogo lançado à Terra simboliza a resposta divina às orações dos fiéis, resultando em juízos na Terra – respostas dos clamores dos sofredores na história do cristianismo. Deus nunca Se calou diante das súplicas dos perseguidos por causa do Seu nome. Sua resposta são eventos na história anunciando a vinda do juízo final: As sete trombetas!

Os toques das trombetas representam juízos progressivos sobre a Terra. Deus intenta despertar pecadores opressores a fim de que se arrependam e sejam salvos.

• Na primeira trombeta, fogo e granizo misturados com sangue caem sobre a Terra, afetando um terço das árvores e da vegetação (Apocalipse 8:7).

• Na segunda trombeta, algo como uma grande montanha em chamas é lançado no mar, afetando um terço das criaturas marinhas e navios (Apocalipse 8:8-9).

• Na terceira trombeta, uma grande estrela ardente (chamada “Absinto”), cai sobre rios e fontes, tornando as águas amargas (Apocalipse 8:10-11).

• Na quarta trombeta, um terço do sol, da lua e das estrelas é ferido, resultado em trevas parciais (Apocalipse 8:12).

Esses eventos são atos de julgamentos progressivos sobre o mundo, historicamente ligados à decadência do Império Romano e à crise espiritual na Idade Média.

O Grande Conflito é evidente. Mas Deus está presente com Seu povo. O capítulo encerra com um anjo proclamando “Ai, ai, ai” para os habitantes da Terra, antecipando os juízos que virão nas próximas trombetas (Apocalipse 9:1-11:19).

• As trombetas refletem a resposta divina dos santos sobre os inimigos do povo de Deus ao longo da história do cristianismo!
• O ministério sacerdotal de Cristo assegura que, mesmo que não pareça, as orações dos santos sofredores na Terra são ouvidas no Céu e... respondidas!
• A crescente destruição aponta para a necessidade de arrependimento antes dos eventos finais da história da humanidade!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 1 de abril de 2025

Apocalipse 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 7 – Depois dos horrores dos selos anteriores – das perseguições, apostasias e juízos – surge uma pergunta retumbante no final de Apocalipse 6:

“...chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar?”

Esta não é uma questão trivial. O mundo está convulsionado, os sinais nos Céus e na Terra anunciam o fim aproximando. Os ímpios tremem, os poderosos tentam esconder-se da ira do Cordeiro (Apocalipse 6:12-17). E, então, Deus responde. Diante dos eventos finais, antes que os ventos destrutivos varram a Terra (Apocalipse 7:1-2), um decreto ecoa dos Céus:

“Não danifiquem nem a Terra, nem o mar, nem as árvores até que selemos as testas dos servos do nosso Deus” (Apocalipse 7:3).

Isso significa que Deus:

• ...Tem um povo.
• ...Tem um propósito.
• ...Tem um selo.

Antes das sete últimas pragas serem derramadas, anjos poderosos são enviados para reter os ventos tempestuosos da destruição. Deus não permitirá que o caos destruidor tome conta antes que Seus servos estejam seguros: Por isso, eles serão selados!

O selo de Deus é um sinal de proteção, posse e fidelidade. Mas, quem são os 144.000 selados? Eles são descritos como 12.000 de cada tribo israelita. Mas não são os judeus literais – são o Israel espiritual, os fiéis que, nos últimos dias, se apegam à verdade de Deus com fidelidade inabalável. É o remanescente do cristianismo verdadeiro. Eles passam pela grande tribulação, mas saem vitoriosos, firmes na fé, selados pelo Deus vivo (Apocalipse 7:1-8).

Estes são os guerreiros espirituais, aqueles que enfrentam os eventos finais cheios do Espírito Santo, sem ceder ao engano (Judas 3-25). Nada pode desviá-los!

Os salvos não são poucos. 144.000 é símbolo de algo maior: “Uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé, diante do trono do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas”. “Estes são os que vieram da grande tribulação, que lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:9, 14).

Estes sofreram. Lutaram. Mas foram lavados no sangue do Cordeiro. Então, nunca mais:

• ...Terão fome.
• ...Terão sede.
• ...Serão afligidos.

O próprio “Deus enxugará de seus olhos toda lágrima” (Apocalipse 7:16-17).

Então, respondendo: “Quem poderá suportar?”:

• Os selados por Deus!
• Aqueles que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 31 de março de 2025

Apocalipse 6 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica:  Apocalipse 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 6 – A Igreja Cristã está inserida num grande conflito. Sua história, desde o início revela essa clara verdade milenar.

Seis dos sete selos do livro selado (Apocalipse 5) estão contemplados neste capítulo, os quais revelam eventos históricos e espirituais que ocorreriam ao longo da era cristã, até o tempo do fim. Apocalipse 6 retrata a luta entre o bem e o mal ao longo da história, mostrando o avanço do evangelho, a perseguição da Igreja e os juízos divinos.

• O primeiro selo aberto liberou o cavalo branco, representando o período apostólico, quando o evangelho foi pregado com poder e pureza. O cavalo branco simboliza vitória, e o cavaleiro com arco aponta para Cristo avançando com o evangelho.

• Do segundo ao quarto selos, surgem outros três cavalos; porém, estes não se referem a Cristo. Revelam perversão do evangelho vinculado à perseguição, violência, hostilidade, sangue, guerra e opressão religiosa até chegar ao quinto selo, onde almas embaixo do altar representam mártires mortos por sua fé requerendo justiça.

A história cristã é dramática: “Mateus sofreu martírio pela espada na Etiópia. Marcos morreu em Alexandria, no Egito, depois de ser arrastado pelas ruas da cidade. Lucas foi enforcado numa oliveira, na Grécia. Tiago foi decapitado em Jerusalém. Tiago, o Menor, foi lançado de um pináculo do templo em Jerusalém, e depois espancado até morrer. Filipe foi enforcado numa coluna na Frígia, a oeste da Anatolia (atual Turquia). Bartolomeu foi esfolado vivo em Albanópolis (atual Derbent, na província russa de Daguestão). André foi preso a uma cruz, e dali pregou aos seus perseguidores, até morrer, na cidade de Pátras, na Grécia. Matias foi primeiro apedrejado e depois decapitado em Jerusalém. Barnabé foi apedrejado até morrer pelos judeus, em Salomônica, na Grécia. Paulo foi decapitado, e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo na capital do império, em Roma, por ordem do imperador Nero. João foi posto num caldeirão de óleo fervente, mas escapou da morte e foi deportado para a ilha grega de Patmos, no tempo do imperador Domiciano” (Franklin Ferreira).

Depois piorou!

• O sexto selo aponta aos últimos eventos da história mundial: Grande terremoto (em 1755), sol escuro, lua ensanguentada (1780), queda de estrelas (1833), julgamento dos perversos – culminando no advento de Cristo.

Estamos no fim! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 30 de março de 2025

Apocalipse 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 5 – Após Sua ressurreição, Jesus ascendeu triunfante aos Céus, cumprindo a promessa feita aos discípulos (João 14:1-3). Sua ascensão não foi um simples retorno, mas um evento de magnitude cósmica: Ele foi recebido com honra e glória, sendo entronizado à destra do Pai (Hebreus 1:3).

Ao subir, Cristo não apenas reassumiu Sua posição ao lado do Pai; Ele também iniciou uma nova fase em Seu ministério: Entrou no verdadeiro Santuário, onde intercede por nós como nosso representante (Hebreus 8:1-2). Sua obra na Terra estava completa – o Cordeiro foi imolado, o resgate foi pago, a morte foi vencida (Hebreus 2:14-15). Todavia, Sua missão pela humanidade não cessou; ao contrário, Ele passou a exercer um novo papel: Interceder continuamente em favor daqueles que buscam a salvação (Hebreus 7:25).

Na sala do trono os anjos O adoram, e os redimidos depositam nEle sua esperança (Apocalipse 4:4). João, em visão, contemplou essa cena majestosa quando viu “um Cordeiro, que parecia ter estado morto”, diante do trono, recebendo honra, poder e domínios eternos (Apocalipse 5:6-14). Antes disso, João chorava (Apocalipse 5:1-5). Depois, ficou claro que, o mesmo Jesus que caminhou entre os homens, que chorou, que sofreu e morreu, agora reina nos Céus, não apenas como Rei, mas como Advogado e Mediador da Nova Aliança (I João 2:1; Hebreus 9:24). Agora, Seu sangue fala em nosso favor, Seu sacrifício garante nossa redenção e Sua presença no Santuário é a âncora segura para nossa esperança (Hebreus 6:19-20).

A transição de Apocalipse 4 para 5 revela a verdade central das Escrituras: Apesar da grandeza e do poder de Deus, é o Cordeiro – Cristo – que ocupa o centro da adoração celestial. Em Apocalipse 5, vemos um livro selado que ninguém no Universo podia abrir, até que o Cordeiro foi apresentado como o único digno de tomar o livro e abrir os selos.

Handel, em sua famosa composição “Messias” em 1741, com mais de duas horas de duração, inclui essa cena.

Esse contexto musical reflete um momento de adoração transcendente e celebra a vitória de Cristo, que, como o Cordeiro, tem o direito de abrir os selos e revelar o plano de salvação.

Em meio às adversidades da vida, como na adoração celestial, nossa esperança está firmada no Cordeiro que reina! – Heber Toth Armí.

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sábado, 29 de março de 2025

Apocalipse 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 4 – O livro do Apocalipse não é somente revelações do futuro; é um retorno às origens. Em meio aos juízos e trovões e as visões do porvir, a criação ressoa como um tema relevante, lembrando-nos que a história do mundo não é um acidente cósmico, mas um drama divinamente arquitetado.

Apocalipse 4 descreve uma cena majestosa e solene: João vê uma porta aberta no Céu e é chamado para contemplar a sala do trono de Deus. O trono está no centro da visão, simbolizando o poder e a autoridade divinos. É essencial essa cena para a compreensão do livro de Apocalipse, pois estabelece a base para os eventos futuros, mostrando que Deus está no controle da história.

O trono de Deus é o elemento central. Nos dias de João, o Império Romano parecia ter domínio sobre a Terra. Entretanto, essa visão assegura aos cristãos que o verdadeiro Rei do Universo não é César, nem qualquer Imperador, mas Deus. Isso nos lembra que, independentemente das circunstâncias que enfrentamos, Deus continua reinando e Sua vontade será cumprida.

O trono não está vazio. Isso é crucial, pois mostra que a história não é caótica ou determinada por forças humanas ambiciosas e corruptas. João vê Alguém semelhante a jaspe e sardônico sentado sobre ele (Apocalipse 4:1-3), indicando a glória, a santidade e a justiça divina. O arco-íris ao redor do trono aponta à fidelidade de Deus às promessas, relembrando Sua aliança com Noé (Gênesis 9:1-17).

Apocalipse 4 prepara-nos para compreender a sequência de eventos do livro, mostrando-nos que, antes das tribulações futuras, precisamos estar ancorados na certeza de que Deus reina e que toda a criação existe para glorificá-lO (Apocalipse 4:4-10).

No centro do trono celestial, um coro eterno canta a verdade que sustenta todo o Universo:

“Tu, Senhor e Deus nosso,
És digno de receber
A glória, a honra e o poder,
Porque criaste todas as coisas,
E por tua vontade elas existem
E foram criadas” (Apocalipse 4:11).

A soberania de Deus não se fundamenta apenas em Seu poder, mas em Seu ato criador. Ele não é apenas o governador do Universo – Ele é Seu arquiteto. Seu domínio não é usurpado, mas inerente, porque tudo o que existe deve sua existência à vontade divina.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 28 de março de 2025

Apocalipse 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 3 – Cada aspecto da apresentação de Cristo em Apocalipse 1 está presente na abertura da mensagem a cada igreja. Jesus Se apresenta...

• ...Para Éfeso, como Aquele que tem as sete estrelas em Sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro.

• ...Para Esmirna, como O Primeiro e O Último, que morreu e tornou a viver.

• ...Para Pérgamo, como Aquele que tem a espada afiada de dois gumes.

• ...Para Tiatira, como O Filho de Deus, cujos olhos são como chamas de fogo e os pés como bronze reluzente.

• ...Para Sardes, como Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas.

• ...Para Filadélfia, como Aquele que é Santo e Verdadeiro, que tem as chaves de Davi.

• ...Para Laodiceia, como O Amém, A Testemunha Fiel e Verdadeira, O Soberano da Criação de Deus.

Mais que qualquer outra coisa, o Apocalipse é a revelação de Jesus para uma igreja que aguarda Seu retorno, sofrendo neste mundo para cumprir a missão de levar o evangelho. Cada título revela um aspecto do caráter de Cristo e da Sua autoridade, direcionado às necessidades específicas de cada igreja.

Essas sete igrejas representam diferentes períodos da história da Igreja Cristã, revelando um processo de declínio espiritual e posterior restauração. Esse panorama profético pode ser assim resumido:

• Éfeso representa a igreja apostólica, fervorosa na fé, mas que começou a perder seu primeiro amor.

• Esmirna simboliza a igreja perseguida pelo Império Romano, mantendo-se fiel diante do martírio.

• Pérgamo marca a fase da aliança com o Estado, quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império, trazendo prejuízos doutrinários.

• Tiatira representa a Idade Média e a supremacia papal, período de escuridão espiritual, perseguições e afastamento da verdade bíblica.

• Sardes está relacionada à Reforma Protestante, que trouxe redescobertas importantes, mas que, com o tempo, voltou a esfriar-se espiritualmente.

• Filadélfia simboliza um período de avivamento e restauração, com o reavivamento missionário e o estudo das profecias apocalípticas.

• Laodiceia representa a Igreja atual, morna e complacente, chamada ao arrependimento e à verdadeira restauração espiritual.

A profecia das sete igrejas mostra-nos um ciclo de fé, declínio e restauração, e Cristo chamando-nos ao reavivamento.

Hoje vivemos em tempo de mornidão espiritual, mas ainda há esperança no chamado ao arrependimento.

Jesus cuida de Sua igreja... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 27 de março de 2025

Apocalipse 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 2 – Na primeira visão profética, João contempla Jesus no meio de sete candelabros – que representam as sete igrejas – segurando sete estrelas na Sua mão direita (Apocalipse 1:12, 16, 20).

Em Apocalipse 2:1, Cristo é descrito como Aquele “que tem as sete estrelas em Sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro”. A interpretação mais coerente é que essas estrelas representam os líderes espirituais – ou mensageiros – das igrejas.

“Anjo” significa mensageiro e pode-se referir tanto a seres celestiais quanto a mensageiros humanos – a mesma palavra grega aparece para João Batista em Mateus 11:10. No contexto das cartas às igrejas (Apocalipse 2-3), a ideia mais provável é que esses “anjos” sejam os pastores ou líderes responsáveis por transmitir a mensagem de Deus à congregação.

Essa imagem revela proteção, autoridade, responsabilidade espiritual, juízo e recompensa. Jesus sustenta Seus líderes e os guia no cumprimento da missão. Além disso, Ele julga esses mensageiros, conforme indicado nas cartas às igrejas.

Diante disso, fica evidente que:

• Cristo é o Líder Supremo da Igreja – Nenhum líder humano tem total controle sobre a obra de Deus. Todos são sustentados e corrigidos por Cristo.

• A Relevância contínua de juízo – Cristo não apenas apoia, mas também avalia a condição espiritual dos líderes e das igrejas.

Em nosso estudo, consideremos resumidamente a mensagem relacionada a cada uma das igrejas de Apocalipse 2:

1. A mensagem de Éfeso nos mostra que Deus não quer apenas nossa obediência, quer também nosso coração. Muitas igrejas hoje são ortodoxas na doutrina e ativas em boas obras, mas perderam o fervor espiritual; visando incentivá-las, a promessa é que, aquele que vencer comerá da árvore no paraíso de Deus.

2. Esmirna nos lembra que o sofrimento por Cristo não passa despercebido e que há uma recompensa eterna ao fiel. Cristãos ainda enfrentam perseguições hoje, seja física, ideológica ou moral, eles encontram conforto nesse texto.

3. A Pérgamo, o chamado de Cristo é para fidelidade absoluta. O perigo antigo do compromisso com o erro continua real. Muitas igrejas relativizam a verdade para serem aceitas culturalmente, elas precisam desta mensagem.

4. Tiatira representa igrejas que crescem em amor e espiritualidade, porém permitem a corrupção doutrinária. Devemos continuar rejeitando qualquer ensinamento que corrompa a santidade da igreja.

Por conseguinte, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 26 de março de 2025

Apocalipse 1 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica:  Apocalipse 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 1 – O estudo das profecias prende a atenção de muitos. Um desses foi Isaac Newton que, embora seja reconhecido como um dos maiores cientistas da história, responsável pode descobertas fundamentais na física e na matemática, também se dedicou intensamente ao estudo das profecias bíblicas.

Esse gênio argumentou que a história humana segue um plano divino revelado nas Escrituras. Da mesma forma como proposto por Newton, a Igreja Adventista segue o modelo historicista de interpretação profética. Tanto Newton quanto os adventistas compartilham a crença de que a profecia bíblica revela o plano de Deus para a história a humanidade. Ambos rejeitam a abordagem preterista – que interpreta as profecias como já cumpridas no passado, e a futurista, que desloca os eventos proféticos inteiramente para o futuro.

Destaco esse ponto para mostrar que a relação entre fé e razão pode ser harmoniosa e frutífera, oferecendo uma base sólida para a compreensão das profecias bíblicas nos dias atuais. Com isso em mente, mergulhemos profundamente no estudo do último livro da Bíblia.

Para João, Apocalipse 1 não apenas estabelece a base para os eventos proféticos que se desenrolarão, mas também apresenta a figura glorificada de Cristo como o centro da história da redenção e da atuação divina na igreja ao longo das eras.

Apocalipse 1, não apenas introduz o livro (vs. 1-3), mas também apresenta a visão central que deve nortear sua interpretação: Jesus Cristo glorificado, oficiando no Santuário Celestial e guiando Seu povo até a consumação final (vs. 4-20). A estrutura profética, a promessa de sua vinda e o chamado à fidelidade reforçam a necessidade do estudo das profecias e a preparação para o retorno iminente de nosso Salvador (vs. 7-11).

Embora o Apocalipse seja um livro profético, o primeiro capítulo estabelece um forte tom pastoral: João escreve como um irmão na fé, sofredor, encorajando os crentes, lembrando-os do amor de Cristo e apresenta Jesus como um Sacerdote atuante.

O Cristo descrito não é um Juiz distante, é um Salvador próximo, que sustenta Sua igreja e assegura que Ele é o princípio e o fim de todas as coisas. A primeira visão de João não apenas revela a glória de Cristo, mas também fortalece a fé dos cristãos, preparando-os para os desafios que virão!

Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 25 de março de 2025

Judas Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Judas
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JUDAS – Este não é o indivíduo que traiu Jesus; é o meio-irmão do Salvador. Sua mensagem é intensa, direta e extremamente relevante para a igreja em qualquer época.

O tema central desta carta é uma convocação urgente para que os crentes batalhem diligentemente pela fé que uma vez por todas foi confiada aos santos (v. 3). Judas escreve contra a infiltração sorrateira de falsos mestres que distorcem a graça de Deus, levando muitos ao engano e à destruição espiritual.

Embora Judas tenha iniciado com um tom pastoral e fraterno, desejando falar “acerca da salvação”, alterou o rumo ao perceber a necessidade de alertar a igreja sobre um perigo iminente.

• Isso nos ensina que, mesmo sendo essencial pregar sobre o amor e a salvação, há momentos em que a igreja precisa ser alertada contra ensinos destrutivos que comprometem a verdade.

“A epístola que leva o nome de Judas é tão pequena e destruída de elementos formais de uma epístola comum que muitos a reputam por folha anti-herética ou bilhete de urgência enviado às igrejas com o fim de preveni-las dos mesmos perigos apontados nas cartas de Tiago e João, a saber, forças dissidentes que haviam adentrado na Igreja Cristã primitiva”, contextualiza Rodrigo Silva.

Com essa carta, fica evidente que a igreja “precisa lutar pela fé genuína e perseverar, resistindo aos pregadores mentirosos” (Bíblia do Discípulo).

Judas 4 revela que tais pregadores não vem de fora com ataques diretos; eles surgem dentro da igreja, distorcendo o evangelho para seus próprios interesses. Eles transformam a graça em libertinagem, pregam um evangelho sem santificação, sem transformação, onde o pecado é tolerado sob a desculpa de misericórdia divina. Judas adverte que esse tipo de ensino pervertido leva ao juízo divino, e usa exemplos históricos para fundamentar sua declaração (Judas 5-7):

• Os israelitas incrédulos destruídos após saírem miraculosamente do Egito
• Os anjos caídos que abandonaram sua posição e sofreram condenação.
• Sodoma e Gomorra destruídas devido à depravação moral.

A igreja precisa estar atenta aos sinais que caracterizam aos que corrompem o evangelho (Judas 8-16). E tão importante quanto discernir o erro, é permanecer firme na verdade (Judas 17-25). Como?

• Edificando-se na santíssima fé;
• Orando no Espírito Santo;
• Mantendo-se no amor de Deus;
• Aguardando a misericórdia de Jesus.

Vamos à luta? – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 24 de março de 2025

3 João 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 3 João 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


III JOÃO – Esta é uma das cartas mais curtas da Bíblia, entretanto, está repleta de ensinamentos preciosos. Essa pequena cartinha nos transporta para os desafios da igreja do primeiro século, revelando personagens como Gaio, Diótrofes e Demétrio – exemplos do bem e do mal dentro da Igreja.

• Mas, por que estudar essa breve carta?

Porque, apesar de curta, ela trata de temas fundamentais: Hospitalidade, fidelidade, liderança e o perigo do autoritarismo eclesiástico. Ela nos desafia a refletir sobre como tratamos os irmãos na fé e como lidamos com a autoridade e o serviço cristão.

Então, ao mergulhamos nesse pequeno, mas profundo livrinho bíblico, que possamos perguntar: Se João escrevesse um e-mail para nós, o que ele diria sobre nossa conduta na igreja e no mundo?

“João escreve contra os conflitos de liderança na igreja por causa da ameaça à unidade dos seus membros e dos danos à sua mensagem. A epístola primeiro discute e avalia um personagem positivo (Gaio; 3Jo 1-8); depois, um personagem negativo (Diótrofes; v. 9-10); e, por fim, outro personagem positivo (Demétrio; v. 11-12)”, sintetiza Ekkehardt Mueller.

“O tema da epístola é firmeza diante da oposição. Gaio, o recebedor da carta, é exortado a resistir Diótrofes, um perturbador que provavelmente havia aceitado os ensinos dos gnósticos” (Bíblia do Discípulo).

III João nos desafia a refletir sobre nosso papel na igreja e na sociedade. Os três personagens apresentados representam atitudes que ainda são vistas nas comunidades cristãs:

• Gaio nos lembra da importância da hospitalidade e da cooperação na obra de Deus.
• Diótrofes alerta contra a soberba, o autoritarismo e a falta de amor.
• Demétrio nos incentiva a viver um testemunho digno do evangelho.

Esses personagens oferecem-nos lições valiosas sobre administração eclesiástica e a importância da unidade na igreja.

• Gaio representa o tipo de gestor que acolhe e fortalece a obra missionária, priorizando o crescimento espiritual dos fiéis.
• Já Diótrofes ilustra o perigo de uma liderança centralizadora e dominadora, que ignora a colaboração e busca a primazia. Esse tipo de administração causa divisões e enfraquece a missão da igreja.
• Por outro lado, Demétrio lembra-nos que integridade e bom exemplo são essenciais para que um líder conquiste respeito e confiança.

A liderança cristã deve ser exercida com humildade, serviço e compromisso com a verdade. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 23 de março de 2025

2 João Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 2 João
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II JOÃO – Aqui João dá um recado direto!

• “João diz que, como presbítero, ama a igreja. Entretanto, para compreender a natureza do verdadeiro amor entre os cristãos, é necessário um qualificador: a ‘verdade’ (2Jo 2), pois o amor cristão é expresso no contexto da verdade. A ênfase no amor e na verdade indica que as igrejas de João enfrentavam uma crise relacionada a essas duas coisas. Trata-se quase de uma personificação da ‘verdade’, pois ela ‘permanece em nós’ e ‘conosco estará para sempre’. A verdade nos lembra de Jesus, que é a Verdade (Jo 14:6). O Espírito Santo e a verdade estarão com os crentes para sempre (2Jo 2; Jo 14:16). Tanto a verdade quanto o amor apontam, em última análise, para Deus e pertencem, juntos, à fé e à experiência cristã. Eles formam o tema principal de 2 João. A verdade é necessária para discernir os ‘enganadores’ e as suas obras (v. 7-8) e para permanecermos no ensino de Cristo (v. 9-10)” (Ekkehardt Mueller).

A verdade não é relativa; há distinção clara entre verdade e erro. Quando a verdade é comprometida, abre-se espaço à proliferação da heresia, colocando em risco a fé e o relacionamento com Deus.

• “As heresias podem ser muito prejudiciais para a igreja e para sua mensagem. Não devemos ser indiferentes à verdade bíblica tampouco considerar qualquer oposição à heresia como severa ou arrogante. A tolerância descontrolada pode levar à complacência, e a complacência leva à heresia. Nenhuma igreja está imune a coisas desse tipo. João nos lembra que existe uma diferença básica entre a verdade e o erro, que aquilo em que acreditamos é importante e que nossas crenças afetam nosso relacionamento com Deus”, alerta Mueller.

Esta exortação encontra paralelo nas cartas de Paulo a Timóteo e Tito, que também abordam a importância da verdade e da sã doutrina na vida da igreja (I Timóteo 4:16; Tito 1:9).

Diante disso, somos desafiados a estudar e aplicar os ensinos de II João, reconhecendo que a verdade não é mero detalhe, é o alicerce sobre o qual construímos nossa fé!

Assim como João, Paulo, Timóteo e Tito permaneçamos firmes na verdade, combatendo o erro com amor e firmeza, preservando a integridade do evangelho e promovendo o crescimento espiritual da igreja!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 22 de março de 2025

1 João 5

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 João 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 5 – Como cristãos, muitas vezes “não temos credibilidade porque, em muitas ocasiões, nosso discurso não se harmoniza com nossa vida. Não podemos dizer ‘Cristo ama você’ e tratar mal nossos empregados, enganar aos que estão em nosso redor ou ser racista, elitista ou machista. Causa dissonância alguém falar de amor e não demonstrar amor. Só estaremos autorizados a dizer essa frase quando, de fato, amarmos. Só então nosso discurso e nossa vida serão coerentes e teremos credibilidade. Agora, se decidirmos amar (primeira a Deus e, depois, aos outros), entramos na vida da responsabilidade e da verdadeira identidade cristã. Não teremos de empreender cruzadas, pois o importante será a cruz que redime. Não teremos que avaliar ou indagar, pois Jesus não veio julgar, mas salvar. Não teremos de exigir normas, pois os princípios nos farão indivíduos dinâmicos. Não viveremos no erro, pois a luz de Cristo esclarecerá tudo. Seremos verdadeiramente de Jesus e poderemos dizer aos outros: Cristo ama você”, reflete Victor Armenteros.

A fé não é um conceito abstrato; é a força que nos faz filhos de Deus e torna-nos vitoriosos. Diante de I João 1:1-5, não há meio termo: Quem de fato pertence a Deus ama, obedece e vence.

• A obediência não é um fardo, mas uma marca da transformação provida pelo evangelho: Os mandamentos de Deus não são pesados – ao converso.
• O verdadeiro cristão não luta contra Deus, ele encontra prazer em seguir Sua vontade. Isso torna-o inconformado com o sistema maligno deste mundo; então, ele resiste, persevera e triunfa.

João deixa bem claro que não há salvação fora de Cristo. A eternidade está definida pela nossa relação com Ele. Rejeitar a Cristo implica chamar Deus de mentiroso (I João 5:6-12).

João escreve para gerar convicção, mostrando que a salvação não é incerta, é garantida (I João 5:13-17). Nesse contexto, a oração não é um jogo de sorte, é alinhamento com Deus. A igreja deve orar pelos que caem em pecado, mas discernir os casos de endurecimento espiritual – “pecado que leva à morte”.

O verdadeiro cristão não vive na prática do pecado; ainda que tropece, sua vida não será dominada pelo pecado. O cristão deve permanecer vigilante, para não cair em desvios religiosos: “Guardem-se dos ídolos” (I João 5:18-21).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sexta-feira, 21 de março de 2025

1 João 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 João 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 4 – O discípulo do amor, com autoridade apostólica e ternura pastoral, adverte contra falsos espíritos, exalta a supremacia do amor divino e estabelece que a verdadeira comunhão com Deus se manifesta no amor ao próximo.

O cristão não pode ser ingênuo para não ser enganado (I João 4:1-6). O espírito do anticristo já opera no mundo, espalhando engano e rebelião contra a verdade divina. Contudo, os crentes fiéis não precisam temer, se identificarem a doutrina correta e entenderem que a vitória pertence àqueles que pertencem a Deus.

• A voz dos apóstolos é a voz da verdade; a voz do mundo é a voz do erro.

O auge da revelação sobre Deus está na curta premissa de João: “Deus é amor”. Este não é um mero atributo dEle, é Sua própria essência. Sendo Deus amor, todo aquele que é nascido dEle, ama (I João 4:7-12).

• O amor não é uma teoria; é uma evidência inegociável da regeneração.
• O amor ao próximo não é uma sugestão do cristianismo, é uma consequência inevitável da presença de Deus em nós.

O amor sacrifical só é possível mediante a presença do Espírito Santo, O qual é a garantia da nossa filiação e de nossa comunhão com Deus. Assim, o amor divino é aperfeiçoado em nós de maneira que expulsa o medo (I João 4:13-18). O medo é a antítese da confiança; aquele que teme ainda não entendeu a plenitude do amor divino.

• O cristão não vive sob a sombra do pavor, mas na luz da certeza do amor de Deus.

O amor genuíno, exemplificado por Cristo, não nasce automaticamente; é uma resposta ao amor divino. De acordo com João, o teste definitivo da fé não está apenas na adoração, mas no trato com o próximo: Quem ama a Deus, ama também seu irmão (I João 4:19-21).

I João 4 não permite neutralidade. A fé cristã verdadeira se revela em discernimento doutrinário, em confiança no amor de Deus e em um compromisso inabalável com o amor ao próximo.

A mensagem de João é inegociável:

• A marca inconfundível do cristianismo verdadeiro é o amor.
• Sem amor, o cristianismo não tem valor.

Que sejamos conhecidos não apenas pelas doutrinas, mas pelo nosso amor que reflete a própria natureza de Deus! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 20 de março de 2025

1 João 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 João 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 3 – Este capítulo ressoa como trovão celestial, trazendo uma mensagem de identidade, santidade e separação do pecado. Com precisão de um mestre e paixão de um profeta, João expõe a realidade inegociável da filiação divina e da incompatibilidade entre a prática do pecado e a vida cristã genuína.

O cristão não é meramente alguém que professa uma fé, mas alguém cuja identidade foi radicalmente redefinida (I João 3:1-3). O amor de Deus não é uma abstração, é uma força regeneradora que nos separa do mundo e conforma-nos à pureza de Cristo.

Se somos filhos de Deus, devemos refletir-Lhe o caráter... Assim, a esperança na manifestação gloriosa de Cristo não é passiva, é ativa. Pois, o verdadeiro fiel não aguarda o advento de Jesus com negligência moral, mas com zelo santificador.

O pecado não é uma questão trivial. É obra do Diabo – uma afronta contra a santidade de Deus. Cristo não veio apenas para perdoar pecados, mas para destruir o domínio do pecado sobre os que nEle creem. Portanto, aquele que é nascido de Deus não pode viver pecando – o que não implica em impecabilidade absoluta – é uma declaração da nova natureza que rejeita e combate o pecado (I João 3:4-10).

João separa dois grupos:

• Os filhos de Deus e os filhos do diabo.
• A linha divisória não é religiosa, é moral e espiritual.
• Quem pratica a justiça e ama ao irmão manifesta a filiação divina.
• Quem vive no pecado e na indiferença revela sua natureza depravada.

Não há meio-termo. O cristianismo genuíno não tolera uma vida de complacência com o pecado.

Se a santidade distingue os filhos de Deus dos filhos do diabo, o amor é sua marca visível. João remonta à história de Caim, que assassinou Abel por inveja – o ódio ao irmão evidencia morte espiritual. Portanto, o amor não é opcional para o cristão; é prova de regeneração. Contudo, não é qualquer amor, é o amor sacrifical e tangível; do contrário, será hipócrita/falso (I João 3:11-18).

O amor prático fortalece nossa confiança em Deus, a qual não se baseia em emoções voláteis, mas na fidelidade divina (I João 3:19-24).

• Então, fica a pergunta: Minha identidade é verdadeiramente a de um filho de Deus ou apenas de um religioso nominal?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 19 de março de 2025

1 João 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica 1 João 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 2 – É fundamental entender a verdadeira natureza de Cristo e a natureza humana para compreendermos nossa necessidade de um Salvador. Foi isso que João deixou claro no capítulo anterior, além de destacar o aspecto da comunhão.

Quanto ao problema do pecado que afeta a comunhão, João declara que temos um advogado, O qual sacrificou-Se por nossos pecados visando purificar-nos (I João 2:1-2). Desta forma, a graça divina não é “licença” para pecar, mas um chamado a viver em santidade, sabendo que temos Jesus como intercessor.

A mera opinião torna-se convicção sem a revelação. Para alertar-nos, João diz que quem afirma conhecer a Deus, mas não Lhe obedece, está mentindo. A obediência é a evidência de conhecê-lO (I João 2:3-6). “Quando a fé sadia, a obediência e o amor operam juntos, eles resultam em felicidade, santidade e certeza. Constituem a evidência, a prova decisiva, de um verdadeiro cristão” (John MacArthur).

João lembra que o amor ao próximo é um mandamento antigo – desde o Antigo Testamento – porém, também é novo, porque Jesus o viveu de maneira perfeita (I João 2:7-11); portanto,

• Quem ama seu irmão na fé permanece na luz.
• Quem, porém, o odeia, está em trevas sem saber aonde vai.

João faz uma pausa e dirige-se a três grupos na fé (I João 2:12-14):

• Filhinhos, os novos convertidos – que conhecem o Pai.
• Jovens, os espiritualmente mais maduros – que venceram o maligno.
• Pais, os mais experientes na fé – que conhecem Deus a mais tempo.

Depois, João alerta que o amor ao mundo é incompatível com o amor a Deus. E apresenta três tipos de tentações que intentam afetar-nos espiritualmente (I João 2:15-17):

• A cobiça da carne – desejos pecaminosos.
• A cobiça dos olhos – materialismo, consumismo.
• A ostentação dos bens – orgulho, vaidade.

Na sequência, João alerta contra os anticristos e falsos profetas. É fundamental que os crentes estejam cientes dos falsos cristãos, saibam discernirem falsos ensinos e permaneçam na verdade – na doutrina de Cristo (I João 2:18-23).

Por fim, o apóstolo lembra que os crentes receberam a unção do Espírito Santo, que os ensina e mantém-nos na verdade (I João 2:24-27):

• Permanecer na Palavra divina garante a vida eterna.
• Praticar a justiça evidencia a vida regenerada em Cristo.

Portanto, rejeitemos influências que nos afastam de Cristo! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 18 de março de 2025

1 João 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 João 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 1 – Este capítulo tem propósito fundamental dentro da estrutura da primeira carta de João: Estabelecer a base doutrinária da comunhão com Deus e refutar ensinos errôneos no cristianismo.

João inicia sua epístola reafirmando a realidade da encarnação de Cristo, enfatizando que Ele foi visto, ouvido e tocado pelos apóstolos (I João 1:1-3).

• Esta introdução não é apenas uma saudação, é um forte argumento contra as heresias relacionadas à natureza de Cristo.
• Por isso, João testemunha que Jesus é real, tangível e foi plenamente revelado.

Depois definiu a comunhão com Deus: Aqueles que andam na luz, seguindo a verdade de Deus, estão em comunhão com Ele e com seus irmãos. Deus é absolutamente puro e santo, e não pode haver comunhão com Ele se vivermos na prática do pecado (I João 1:3-7). Por conseguinte, a confissão sincera dos pecados assegura-nos o perdão e a purificação pelo sangue de Cristo (vs. 8-10).

• Somos limitados, nossos conceitos serão equivocados caso não nos pautarmos pelas Escrituras.

O ser humano, por natureza, tenta justificar suas falhas. Podemos nos comparar com outros e pensar: “Eu sou uma pessoa boa, não faço nada de errado”. Porém, João alerta que essa mentalidade é ilusória/autoengano.

• O pecado não é apenas cometer atos errados, mas também o estado do coração separado de Deus.

Os fariseus, no tempo de Jesus, exemplificam claramente isso. Eles seguiam rigorosamente regras externas, mas não percebiam orgulho, hipocrisia, cobiça e falta de amor em seus corações. Quanto mais distantes estavam de Cristo, mais santos pensavam ser.

“Quanto maior a distância entre a pessoa e Cristo, tanto mais justa ela parecerá a seus próprios olhos”, reafirma Ellen White.

• Diante disso, I João 1:9 contém uma linda promessa: Deus não exige perfeição imediata, mas sinceridade. Ele quer que reconheçamos nossas falhas e nos voltemos para Ele.

• I João 9:10 revela a gravidade de negar o pecado: Recusar-se a admitir o pecado é chamar Deus de mentiroso! Ele nos deu Sua Palavra para mostrar-nos nossa real condição, e ignorá-la nos afasta dEle.

Quanto mais próximos de Cristo, mais nítido se torna o contraste entre a pureza dEle e nossas falhas. É como entrar num cômodo escuro e não perceber a poeira; mas, ao acender a luz, cada partícula fica evidente!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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segunda-feira, 17 de março de 2025

2 Pedro 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 2 Pedro 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II PEDRO 3 – Todo cristão deve basear sua conduta na Escritura, na piedade e na firmeza contra os enganos que corrompem a verdadeira fé no genuíno evangelho. O apóstolo Pedro nos equipa com critérios claros para identificar os falsificadores da fé e refutá-los com firmeza.

Cada um de nós precisa...

• Fundamentar-se na Palavra de Deus.
• Ser vigilante contra as heresias.
• Denunciar o erro com coragem e sabedoria.
• Confiar na justiça e livramento de Deus.

Após aprendermos como identificar, resistir e refutar falsos mestres, Pedro encerra sua carta chamando os cristãos a permanecer firmes na esperança do advento de Cristo e a viver de maneira santa e irrepreensível, resistindo à influência dos zombadores e permanecendo na verdade.

Diante da existência de falsos cristãos com ensinamentos deturpados, nossa mente precisa ser despertada e devemos recordar as palavras dos profetas e apóstolos (II Pedro 3:1-2).

Nossa fé precisa estar fundamentada na Palavra de Deus, jamais em sentimentos ou ideias pautadas meramente na lógica humana.

Diante dos perigos espirituais dos últimos dias, devemos estar cientes que se levantarão zombadores ignorando a revelação e atuação de Deus no mundo (II Pedro 3:3-7).

Ainda que devamos esperar oposição à verdade, não precisamos ficar obcecados com estudos pervertidos dos falsos pregadores, mas confiar que Deus cumprirá Suas promessas no tempo certo.

Diante dos alarmistas e pessimistas espirituais, devemos formular nossos conceitos exclusivamente na Bíblia, conhecer o caráter de Deus e Seus propósitos para a humanidade (II Pedro 3:8-13).

Em vez de duvidar, cada cristão que vive os dilemas dos últimos dias deve reconhecer a graça e a paciência divina, usando bem o tempo que tem para se preparar e preparar outros para a segunda vinda de Cristo.

Apesar de existirem muitas pessoas que deturpam os ensinos apostólicos/bíblicos, cada cristão deve esforçar-se para ser achado irrepreensível, sendo vigilante e crescendo na graça e no conhecimento de Cristo (II Pedro 3:14-18).

Devemos ser firmes na doutrina, crescendo constantemente na graça e no conhecimento de nosso Salvador Jesus Cristo.

Nossa vida neste mundo deve refletir a esperança da eternidade com Deus. Por isso, a mensagem de Pedro encerra-se com um convite para que vivamos à luz da eternidade, guardando a fé, resistindo aos enganos e aguardando com esperança o glorioso advento de Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 16 de março de 2025

2 Pedro 2- Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 2 Pedro 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II PEDRO 2 – O capítulo anterior funciona como introdução essencial ao tema dos falsos mestres que Pedro aborda neste capítulo:

II Pedro 1:3-11 – Pedro enfatiza que Deus já deu tudo o que é necessário para a vida piedosa, contrastando com os falsos mestres que promovem a impiedade. Ele exorta os crentes a crescerem nas virtudes cristãs prevenindo-os contra falsidades.

II Pedro 1:12-21 – Pedro reforça a veracidade do evangelho, destacando que os apóstolos foram testemunhas oculares da majestade de Cristo na transfiguração e que a Palavra profética é segura e divinamente inspirada. Isso contrasta diretamente com os falsos mestres de II Pedro 2, que distorcem as Escrituras e inventam suas próprias doutrinas.

II Pedro 1:20-21 – Pedro alerta que a profecia não é fruto de interpretação particular, preparando o leitor para rejeitar falsos ensinamento abordados no segundo capítulo.

Assim, II Pedro 1 estabelece o fundamento sólido na verdade divina e na piedade genuína antes de advertir aqueles que distorcem a mensagem e conduzem outros ao erro em II Pedro 2.

Diante disso, note estas premissas elaboradas a partir de II Pedro 2:

O líder espiritual pode e deve expor a sutiliza das falsas doutrinas e alertar sobre os perigos da corrupção na igreja (vs. 1-3).

• Existem heresias, elas são destruidoras.
• Existem “irmãos” que exercem influência perigosa.
• Motivados pelo egoísmo e ganância, fingem para enganar.

O líder eclesiástico deve proclamar que Deus julga o pecado e livra os justos, fortalecendo a confiança dos crentes na justiça divina (II Pedro 2:4-10):

• Há exemplos bíblicos sobre o juízo divino.
• Há exemplos que confirmam que Deus preserva os fiéis.
• O destino dos corruptos precisa ficar claro aos frequentadores da igreja.

O líder da igreja deve expor a depravação moral e a ganância como marca dos falsos mestres, contrastando com a humildade e a integridade cristã (II Pedro 2:10-16):

• O caráter pervertido é pautado pela arrogância e rebeldia.
• O prazer carnal é o guia dos falsos cristãos.
• O cristão falso é motivado por ganância e engano.

Os servos de Deus devem demonstrar que os falsos mestres não trazem vida (salvação), mas destruição, reforçando a necessidade de permanecer firmes na verdade (II Pedro 2:17-22): Os falsos mestres...

• Oferecem promessas vazias.
• Falam de liberdade, mas escravizam espiritualmente.
• Promovem apostasia e destruição.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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