Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica : Isaías 23
Comentário: Koot Van Wick
Neste capítulo, Isaías se concentra em uma cidade muito popular na sua época, Tiro. Parece que “todos os caminhos levavam a…” Tiro.
Ezequiel fala da queda de Tiro durante o reinado de Nabucodonosor (Ezequiel 26-28). O rei de Tiro tinha o espírito de rebelião de Lúcifer (Ezequiel 28:11-19). Isaías viu a queda de Tiro muito antes que esta acontecesse. Isaías está tentando dizer ao povo de sua época que a queda de qualquer cidade ou império acontece porque, como uma luva nas mãos de Lúcifer, ela está manifestando o mesmo espírito de rebelião mostrado no Céu, não importa o quão disfarçada seja essa rebelião.
Os impérios e cidades do passado eram todos, em certo sentido, “Babilônias” porque se consideravam como sendo os “portões dos deuses” (que é, em verdade, o significado da palavra Babilônia). Cada vez que uma cidade caia, isto era atribuído a alguns pecados que teriam feito os deuses ficarem com raiva. Isaías queria mostrar que todos esses juízos vinham do Senhor. Mas esses desastres da história não podem ser comparados com o desastre global que ocorrerá durante o julgamento executivo de Deus no tempo do fim.
Tiro era como um polvo com tentáculos em todos os países (v. 1b), com navios espalhados em cada porto comercializando mercadorias de todos os lugares (v. 2b). Ela era “o mercado das nações”, a Wall Street dos tempos antigos (v. 3c). Seus “pés a levaram até longe” (v. 7c). Tiro era um centro de entretenimento, artes cênicas e música, um lugar de “muitas canções” (v. 16 NVI).
Isaías adverte que, apesar de Tiro ter sido uma cidade aparentemente feliz (v. 7) isto não iria durar (v. 12). Quando o Senhor destruísse o centro econômico da cidade não haveria haverá mais nela fortaleza (v.14). O Senhor é Aquele que derruba impérios e capitais de impérios. Ele estende a mão e faz tremer os reinos (v. 11).
Esta profecia não se aplica somente a Tiro, mas também contra toda a terra de Canaã, e isto não por uma arbitrariedade divina. Canaã era tão má que Deus ordenou que suas fortalezas fossem destruídas (v. 11). Mas os israelitas não obedeceram à vontade de Deus e se estabeleceram nessas cidades, tornando-se seculares, abandonando ao Senhor.
Essas cidades canaanitas com sua glória artificial, relacionamentos enganadores, e felicidade falsa, eram agentes de Satanás.
Mesmo que seus habitantes fugissem para morar em outros países a fim de escapar da punição, não encontrariam lá descanso (v. 12b), diz a Palavra do Senhor.
A profecia de que Nabucodonosor viria e destruiria Tiro e que esta ficaria “despojada” (v. 13 NVI) ou “arrasada” (ARA) por 70 anos se tornou realidade. Isaías fala de Tiro como uma “prostituta esquecida” (v. 16 NVI), mas que ao final de 70 anos seria restaurada (v. 17). Apesar de continuar a existir ali a maldade e a impureza, como qualquer cidade portuária, entre os seus habitantes haveria aqueles que utilizariam sua influência e recursos financeiros para promover a adoração do Senhor.
A principal mensagem de Isaías sobre a queda de Tiro encontrará seu clímax no próximo capítulo, que tratará também da queda da Terra.
Querido Deus, há uma Tiro em cada um de nós que apela fortemente a nossas paixões e emoções. Ajuda -nos e libertar-nos do espírito de Tiro para que ele não destrua nossa espiritualidade e relacionamento conTigo. Amém.
Koot van Wyk
Sangju , Coreia do Sul
#rpsp
Leitura Bíblica : Isaías 23
Comentário: Koot Van Wick
Neste capítulo, Isaías se concentra em uma cidade muito popular na sua época, Tiro. Parece que “todos os caminhos levavam a…” Tiro.
Ezequiel fala da queda de Tiro durante o reinado de Nabucodonosor (Ezequiel 26-28). O rei de Tiro tinha o espírito de rebelião de Lúcifer (Ezequiel 28:11-19). Isaías viu a queda de Tiro muito antes que esta acontecesse. Isaías está tentando dizer ao povo de sua época que a queda de qualquer cidade ou império acontece porque, como uma luva nas mãos de Lúcifer, ela está manifestando o mesmo espírito de rebelião mostrado no Céu, não importa o quão disfarçada seja essa rebelião.
Os impérios e cidades do passado eram todos, em certo sentido, “Babilônias” porque se consideravam como sendo os “portões dos deuses” (que é, em verdade, o significado da palavra Babilônia). Cada vez que uma cidade caia, isto era atribuído a alguns pecados que teriam feito os deuses ficarem com raiva. Isaías queria mostrar que todos esses juízos vinham do Senhor. Mas esses desastres da história não podem ser comparados com o desastre global que ocorrerá durante o julgamento executivo de Deus no tempo do fim.
Tiro era como um polvo com tentáculos em todos os países (v. 1b), com navios espalhados em cada porto comercializando mercadorias de todos os lugares (v. 2b). Ela era “o mercado das nações”, a Wall Street dos tempos antigos (v. 3c). Seus “pés a levaram até longe” (v. 7c). Tiro era um centro de entretenimento, artes cênicas e música, um lugar de “muitas canções” (v. 16 NVI).
Isaías adverte que, apesar de Tiro ter sido uma cidade aparentemente feliz (v. 7) isto não iria durar (v. 12). Quando o Senhor destruísse o centro econômico da cidade não haveria haverá mais nela fortaleza (v.14). O Senhor é Aquele que derruba impérios e capitais de impérios. Ele estende a mão e faz tremer os reinos (v. 11).
Esta profecia não se aplica somente a Tiro, mas também contra toda a terra de Canaã, e isto não por uma arbitrariedade divina. Canaã era tão má que Deus ordenou que suas fortalezas fossem destruídas (v. 11). Mas os israelitas não obedeceram à vontade de Deus e se estabeleceram nessas cidades, tornando-se seculares, abandonando ao Senhor.
Essas cidades canaanitas com sua glória artificial, relacionamentos enganadores, e felicidade falsa, eram agentes de Satanás.
Mesmo que seus habitantes fugissem para morar em outros países a fim de escapar da punição, não encontrariam lá descanso (v. 12b), diz a Palavra do Senhor.
A profecia de que Nabucodonosor viria e destruiria Tiro e que esta ficaria “despojada” (v. 13 NVI) ou “arrasada” (ARA) por 70 anos se tornou realidade. Isaías fala de Tiro como uma “prostituta esquecida” (v. 16 NVI), mas que ao final de 70 anos seria restaurada (v. 17). Apesar de continuar a existir ali a maldade e a impureza, como qualquer cidade portuária, entre os seus habitantes haveria aqueles que utilizariam sua influência e recursos financeiros para promover a adoração do Senhor.
A principal mensagem de Isaías sobre a queda de Tiro encontrará seu clímax no próximo capítulo, que tratará também da queda da Terra.
Querido Deus, há uma Tiro em cada um de nós que apela fortemente a nossas paixões e emoções. Ajuda -nos e libertar-nos do espírito de Tiro para que ele não destrua nossa espiritualidade e relacionamento conTigo. Amém.
Koot van Wyk
Sangju , Coreia do Sul
#rpsp
Nenhum comentário:
Postar um comentário