Reavivados
por Sua Palavra
Leitura
Bíblica - Isaias 63
Comentários de Aleta
Bainbridge
O primeiro verso deste capítulo ressoa com poder e esplendor
imponente. Aqui vemos a figura majestosa de um Guerreiro vitorioso que venceu
seus inimigos (aqui representados por Edom e Bozra) que ao longo dos tempos têm
sido persistente e cruelmente hostis e destrutivos para com Ele e os assuntos
de Seu reino.
Quase imediatamente, no entanto, o tom muda. Nossa admiração
se alterna para uma preocupação de parar o coração. Esta não foi uma vitória
fácil. As roupas do Guerreiro estão encharcadas de sangue e há uma sensação de
terrível tristeza quando Ele pronuncia as palavras: “O lagar, eu o pisei
sozinho, e dos povos nenhum homem se achava comigo” (v. 2, ARA) A vitória é
aparentemente amarga.
“Eu choro e meus olhos se enchem de lágrimas. Ninguém está
perto para me consolar” (Lam 1:15). Não houve nenhum conforto para este
guerreiro divino no Getsêmani ou na cruz, na hora da Sua maior necessidade. Ele
foi abandonado por seus amigos mais próximos e, ao que Lhe parecia, até mesmo
por Seu Pai. Este é um pálido vislumbre do que custou a Jesus trazer o Reino de
Graça para toda a humanidade (Is 61).
Mas existe uma parte que comumente não prestamos atenção no
capítulo 63: “Porque o dia da vingança me estava no coração, e o ano dos meus
redimidos é chegado” (v. 4 ARA). Será que o nosso Messias-Guerreiro foi ao
Getsêmani e à cruz para trazer a salvação para a humanidade ou para vingar-se
dos ímpios? Em Isaías 61 também lemos que o Messias-Servo viria proclamar o ano
do favor do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus” (Is 61:2, NVI). É o nosso
Deus vingativo? Certamente que não. A morte, mesmo do ímpio, é um ato estranho
à natureza amorosa de Deus. Isaías 28:21,22 mostra que Deus viu que não havia
ninguém para ajudá-lo a “realizar a sua obra, a sua obra estranha… determinada
sobre toda a terra” (ARA).
Não podemos separar a Redenção da destruição de maldade.
Deus odeia a iniquidade e tomou as medidas necessárias para eliminá-la. Jesus
sofreu a fúria de seu Pai contra a maldade. Seu sangue vital foi derramado no
chão para que milhões a perecer pudessem ganhar a vida eterna (v. 3). Não havia
outra maneira pela qual pudéssemos ser resgatados.
Ambos, redenção e vingança contra o mal, são “benignidades
do SENHOR.” Ele é digno de ser louvado por Sua
“grande bondade para com a casa de Israel, bondade que usou para com
eles, segundo as suas misericórdias e segundo a multidão das suas benignidades”
(v. 7, ARA).
Embora estranha e difícil, a obra de exterminar a maldade é
componente indispensável do plano da salvação. Isaías 53:11 nos diz que Jesus
verá o resultado do seu trabalho e ficará satisfeito. Todos os que aceitarem os
méritos do Seu sacrifício viverão eternamente em paz e harmonia, livres de
qualquer maldade.
Aleta Bainbridge
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/63/
Nenhum comentário:
Postar um comentário