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por Sua Palavra
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Leitura
Bíblica - Isaías 59
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de: Aleta Bainbridge
Este capítulo é composto de duas seções: as más notícias e
as boas notícias.
Primeiro, vamos às más notícias: Todos nós somos pecadores,
culpados de quebrar a lei de Deus. Isaías fala acerca da enorme força que o
pecado exerce sobre nós e da devastação que ele causa em nossos
relacionamentos, especialmente nosso relacionamento com Deus. O pecado nos
separa do Criador (v. 1-3).
Ao longo dos tempos os seres humanos têm tentado encobrir
seus pecados sob o disfarce de rituais religiosos. Antes que possamos apreciar
a Salvação, responder a ela, ansiar por ela, temos de perceber como o pecado é
horrível. Isaías 59 retira a máscara para revelar a maldade insidiosa e
desesperada do coração humano.
No entanto, vemos neste capítulo dois grupos de pecadores. O
que os torna diferentes?
As pessoas descritas nos versos 4-8 são aqueles que rejeitam
a Deus desafiadoramente. O profeta de Deus se afasta deles. São aqueles cujos
pecados intencionais se endureceram em maldade. Eles não tem paz (v. 8).
Por outro lado, vemos um grupo de pessoas que reconhecem que
são pecadores mas se entristecem por causa disso. Isaías se inclui no segundo
grupo, assim como Esdras e Daniel o fizeram. “… buscamos claridade, mas andamos
em sombras …, tateamos como quem não tem olhos … são muitas as nossas
transgressões diante de ti, e os nossos pecados testemunham contra nós“ (v.
9-12a NVI). Não há, aqui, justiça própria ou negação da verdade. Eles pararam
de fingir e admitem: “Não temos sido fiéis, temos nos revoltado contra ti e nos
afastado de ti, o nosso Deus. Temos falado de crimes e de revoltas e temos
feito planos para enganar os outros” (v. 13 NTLH).
Agora, as boas novas: para estes é estendida a promessa de
Jesus: “Bem-aventurados os que choram” por seus pecados “porque serão consolados”
(Mt 5:4 ARA).
Existe justiça nessa terra? O veredito do “Justo Juiz da
Terra” é: “Não!” E temos que concordar! Não é preciso viver muito tempo neste
planeta para percebermos que a vida não é justa. Quatro vezes neste capítulo
(v. 4, 9,11,14), e muitas vezes ao longo do livro, Isaías lamenta este fato: a
sociedade não tem mispat. Esta palavra hebraica para a justiça representa o
modo como as coisas deveriam ser em uma sociedade governada por Deus e
obediente à Sua Lei do Amor – o modo como Ele na criação planejou que as coisas
fossem. A desobediência resulta num espírito de ilegalidade, de falta de
justiça, de separação de Deus (e dos outros) que é representado por palavras
como revolta, iniquidade, transgressão e pecado.
Deus fica consternado, cheio de fúria divina, quando vê o
estado do homem nas garras deste inimigo cruel chamado pecado; quando vê a luta
agonizante que Seus filhos têm consigo mesmos. Ele decide então ajudar a
humanidade a qualquer custo (v. 15b, 16). Nosso Poderoso Guerreiro vem pessoalmente
em nosso socorro. Ele usa a arma mais drástica e poderosa de todas – o amor! Na
forma do Servo Sofredor que usa sua própria armadura (v.17; Ef 6:10-18), Ele
vence de forma surpreendente: ele próprio fornece justiça e salvação para o
livramento de Seu povo, restabelece a justiça e a misericórdia como o
fundamento de Seu trono e com vingança e zelo castiga e destrói o mal (v. 17,
18).
Louvai ao Senhor, todos os povos reverenciem o Seu nome para
sempre (v.19)! A aliança de Deus com o homem é eterna. Sua intervenção e
envolvimento com os assuntos dos homens nunca cessam. Em todas as épocas Deus
tem pessoas guiadas pelo Espírito, que proclamam a sua palavra (v.21). Com
Deus, a libertação nunca será apenas uma coisa do passado; Sua maior
intervenção ainda está por vir quando Ele exterminará o mal completamente e
dará início ao seu reino de glória.
Aleta Bainbridge
Sydney, Austrália
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/isa/59/
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