terça-feira, 22 de abril de 2014

A paz que Deus oferece-RPSP- Isaías 57


Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Isaias 57
A paz que Deus oferece
Comentários de:  Aleta Bainbridge

Que maior conforto poderia haver para aqueles cujos entes queridos foram arrebatados pelo grande inimigo, a morte, do que os versos 1 e 2 deste capítulo! (“Os justos são tirados para serem poupados do mal. Aqueles que andam retamente entrarão na paz; acharão descanso na morte” NVI). A morte nunca acontece de forma aleatória. O Soberano do Universo está totalmente no controle da vida e da morte.

Além disso, os filhos de Deus nunca morrem sozinhos; sua morte nunca é sem sentido. No momento certo o próprio Deus permite que descansem a fim de poupá-los de algum mal; algo que seria mais do que poderiam suportar. Ele os retira do reino deste mundo de pecado, sofrimento e agonia. Como seu Criador e Redentor Ele fica perto dos Seus filhos na hora da morte e recolhe para Si o fôlego de vida que lhes deu ao nascerem. Eles dormem em paz até que sejam despertados para verem o seu Senhor vindo sobre as nuvens do céu, para inaugurar o tão esperado Reino da Glória. Que esperança! Que conforto para o povo de Deus!

Quão diferente é a vida e a morte daqueles que rejeitam a Deus. Os versos 3 -13a mostram que aqueles que O rejeitam, o fazem com desafio calculado. Suas vidas são marcadas por orgulho e arrogância. Eles não tem paz e tornam-se progressivamente mais imorais e sem coração. Eles não parecem se importar como o seu comportamento afeta seus filhos (5b).

Em um contexto moderno, parece que muitos estão subindo na escala social e ganhando reconhecimento mundial, mas muito frequentemente, eles se encontram emocionalmente falidos, impotentes e abandonados por Deus e pelo homem (v. 10-13a). Uma vida assim conduz ao desespero e, eventualmente, para a solidão de um túmulo escuro sem Deus (“o fundo do poço”, v.9 NVI).

Por outro lado, a vida daqueles que pertencem ao povo de Deus é marcada por contrição e humildade, qualidades que são essenciais para a cura e a plenitude; a contrição abre o caminho para a justificação e a humildade marca o caminho da santificação.

Pessoas com essas características são considerados por Jesus em Seu Sermão da Montanha como “abençoadas” e são retratadas como cidadãs do Reino dos Céus.

O “Alto e Sublime, que vive para sempre”, se inclina para fazer sua habitação com  “o contrito e humilde de espírito” (v. 15 NVI). Ele prepara um caminho para os seus filhos e remove os obstáculos do caminho (v.14). Ele os cura, conforta e os orienta no caminho ajudando-os a transpor as presentes provações e a alcançarem o lugar de descanso final no reino de Deus (v.18).

Ao compararmos a vida do justo e do ímpio, nos parece incompreensível que alguém rejeite a paz que Deus oferece. No entanto o pecado cega as pessoas e as leva a rejeitarem a Deus.

O justo encontra paz não apenas no momento da morte. O Servo sofredor confere-lhes o concerto de paz que nunca será removido (Is 54:10-13). Seus filhos vivem em uma atmosfera de paz e louvor (v. 19) que o mundo não pode dar ou compreender.
Aleta Bainbridge

http://www.palavraeficaz.com/                                                  

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