A SÓS COM JESUS
A Responsabilidade Paterna
Ao fazer ele menção da arca de Deus, caiu Eli da cadeira para trás, junto ao portão, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu, porque era já homem velho e pesado; e havia ele julgado a Israel quarenta anos. I Samuel 4:18.
Que triste fim para um homem que Deus tinha escolhido para ser uma fonte de inspiração para Seu povo! Eli estava velho e cansado. “Era de noventa e oito anos e seus olhos tinham-se escurecido.” Seus filhos haviam crescido e eram vazios por dentro. Não tinham vida espiritual, nem respeito pelas coisas divinas.
É verdade que um pai pode ter educado com amor, firmeza e dedicação a seus filhos e estes, ao crescerem, não quererem saber nada com Deus e com Sua igreja, fazendo mau uso da liberdade que Deus lhes deu. Mas no caso de Eli, era diferente. A Inspiração menciona a responsabilidade que Eli tinha na educação errada dos filhos. Tolerância nunca pode ser confundida com paciência. Nem amor com permissividade, nem “mente aberta” com liberalismo.
A educação dos filhos, requer pais que busquem diariamente sabedoria, força e graça nos braços do Pai. É preciso estar firmados nos princípios educativos da Palavra de Deus para não serem confundidos pelas teorias modernas que correm o perigo de criar uma geração de valores fundamentados apenas nas circunstâncias e nos sentimentos.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólos; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” — Educação, pág. 57.
Este tipo de homens não é fruto do moralismo de princípios sem vida; estes homens são as obras de arte que o Espírito Santo está pronto a fazer na vida dos que vão a Jesus cada momento. E nós, pais, temos participação importante em ensinar aos nossos filhos a necessidade diária de Cristo.
Como líderes de igreja é como pais, estamos simplesmente preocupados em que os nossos jovens se portem bem e não saiam da igreja? Ou o que na verdade procuramos é levá-los a uma experiência de vida com Cristo?
Lembre-se: é possível estar na igreja cumprindo, aparentemente tudo, sem ter experiência com Jesus, mas é impossível viver uma vida de comunhão com Cristo e não permanecer na igreja.
Qual deve então ser a motivação de nosso trabalho em favor dos filhos é dos jovens?
À resposta é sua!
MINISTÉRIO BULLÓN
MEDITAÇÃO DIÁRIA
