terça-feira, 24 de dezembro de 2024

1 Coríntios 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 14 – Uma igreja cheia do Espírito Santo é um farol que ilumina as trevas e atrai corações em busca da verdade.

“A igreja de Corinto era cosmopolita. Possivelmente, às vezes, alguns membros tivessem o desejo de pregar e testemunhar em sua língua nativa. Entretanto, os demais crentes não podiam entender e solicitavam tradução. Não se tratava de um milagre, e sim de uma habilidade aprendida. Assim sendo, a igreja foi instruída por Paulo a voltar à prática dos dons espirituais de modo que eles pudessem se tornar uma bênção e não um impedimento para os crentes e descrentes” (Bíblia do Discípulo).

Não somos chamados para a exibição de dons, mas para a expansão da graça; não para impressionar os homens, mas para edificar o corpo de Cristo.

“O dom de línguas em I Coríntios refere-se à habilidade concedida pelo Espírito para falar idiomas estrangeiros, em conformidade com a manifestação desse dom em outras partes da Bíblia (Mc 16:17; At 2:1-13; 10:44-48; 19:6) e porque o termo usado para ‘línguas’, nesta passagem, se refere a um ‘idioma’ (ver também 12:10, 28, 30)... Paulo estava ávido para estabelecer princípios importantes no exercício desse dom:

1. Os cultos públicos devem ser inteligíveis. Os dons espirituais usados nesse momento devem edificar e encorajar (14:1-12).
2. Quando usadas em público, as línguas exigem interpretação e o número de participantes deve ser limitado (v. 5, 13, 17-28; 12:10, 30).
3. Os que usam o dom devem exercer autocontrole (v. 13-19, 28).
4. O dom de línguas não deve competir com o dom de profecia, cuja importância é superior (v. 1, 5; 12:28-31)” Bíblia Andrews).

A edificação da igreja é a prioridade de Deus, de Paulo e de todo verdadeiro líder espiritual. Por isso, palavras sem entendimento são como um sino vazio.

Consequentemente, somos instruídos em I Coríntios 14 que a verdadeira espiritualidade não é medida pelo quanto falamos, mas pelo quanto nossas palavras constroem vidas e aproximam corações de Deus (vs. 16-19).

Deus é um Deus de ordem, não de confusão. Onde há confusão, o Espírito recua. Onde há ordem, a glória divina resplandece com poder (I Coríntios 14:26-40) – Isso é reavivamento espiritual!

Portanto, edifiquemo-nos uns aos outros visando o reavivamento, buscando fazer tudo com decência e ordem! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

1 Coríntios 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 13 – A carta de I Coríntios foi escrita a uma igreja marcada por divisões, imoralidade, disputas legais, desordem no culto e um entendimento inadequado dos dons espirituais. O objetivo de Paulo era corrigir esses problemas e conduzir os crentes a uma unidade fundamentada no evangelho.

I Coríntios 13 está inserido numa seção que trata dos dons espirituais (capítulos 12-14):

• No capítulo 12, discute-se a diversidade de dons e a unidade do corpo de Cristo, destacando que todos os dons são concedidos pelo Espírito Santo para edificação mútua.
• No capítulo 14, destaca-se o uso adequado dos dons, enfatizando a edificação da igreja.
• Entre esses dois capítulos, I Coríntios 13 apresenta o amor como o elemento que confere significado e valor a todos os dons.

Em I Coríntios 12:31, Paulo incentiva os coríntios a buscar dons mais elevados, e introduz o “caminho ainda mais excelente”, que é o amor. No capítulo 13, ele argumenta que, sem amor, mesmo os dons mais espetaculares são inúteis (vs. 1-3).

As divisões na igreja de Corinto evidenciam a falta de amor entre os membros. O amor é descrito como paciente, bondoso, não inveja, não se vangloria, não maltrata, não procura os próprios interesses, nem se ira facilmente, nem guarda rancor, etc. contrastando com o comportamento descrito nos primeiros capítulos, como orgulho, disputas e favoritismo.

No capítulo 12, os coríntios competiam e exaltavam-se por conta dos dons espirituais; no capítulo 14, Paulo exorta-os a usar os dons para edificação da igreja; e, o capítulo 13 funciona como eixo central, destacando que o amor deve ser a motivação e o propósito de todos os dons.

O amor está vinculado à maturidade espiritual. Paulo descreve o amor como eterno, contrastando com todos os outros dons, que são temporários (vs. 8-13). Isso ecoa o chamado à maturidade no capítulo 3, onde ele repreende os coríntios pela imaturidade e carnalidade.

O amor descrito neste capítulo transcende religiosidade, cultura e época. Ele é a essência do que significa ser verdadeiramente humano. Num mundo marcado por egocentrismo, divisões e vazio existencial, o amor é o único capaz de restaurar relações, dar sentido à vida e apontar para algo maior que nós mesmos.

Sem amor, as maiores realizações tornam-se insignificantes. Com ele, gestos simples tornam-se relevantes! – Heber Toth Armí.

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domingo, 22 de dezembro de 2024

1 Coríntios 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 12 – As práticas eclesiásticas não devem ser focadas em agradar preferências pessoais, mas em glorificar a Deus e promover a edificação coletiva. Desde o capítulo anterior, Paulo mostra que, seja em questões culturais ou doutrinários, a postura cristã deve priorizar a edificação e a harmonia no corpo de Cristo.

Agora, Paulo apresenta a metáfora do corpo para ensinar sobre a unidade na diversidade dentro da igreja. Considere estes passos, baseados em I Coríntios 12:

• Reconhecer a fonte da unidade – O Espírito Santo: A unidade começa ao reconhecer que todos os dons, ministérios e operações vêm do Espírito Santo. É Ele Quem une a Igreja num propósito comum (v. 1-11).

• Valorizar a diversidade de dons: Cada membro da igreja tem um papel único. Promover a unidade significa celebrar os dons diferentes em vez de competir ou desprezar (v. 12-20).

• Reconhecer a igualdade dos membros: Para promover a unidade, todos os membros devem ser tratados respeitosamente, independentemente da função que desempenham; cada pessoa é indispensável (v. 21-25).

• Praticar empatia e cuidado mútuo: A unidade se fortalece quando há solidariedade e alegria compartilhada. É essencial promover um ambiente em que todos se sintam apoiados (vs. 26).

• Buscar o propósito comum no corpo de Cristo: A unidade só é alcançada quando todos trabalham juntos para cumprir a missão de Cristo no mundo, colocando os interesses do Reino de Deus acima dos interesses pessoais (vs. 27-31).

A unidade descrita neste capítulo resulta de uma compreensão profunda de que somos diferentes, mas interdependentes, e de que o Espírito Santo é o vínculo que nos une. Ao seguir esses passos, a igreja reflete o caráter de Cristo e se torna mais eficaz em cumprir o propósito de Deus na Terra.

“O povo de Deus é chamado para demonstrar não apenas o poder de cura e de reconciliação do evangelho, mas também o fato de que todas as nações poder ser uma em Cristo. O ensino de Paulo em I Coríntios 12 comunica a realidade que a união cristã não acontece apenas na diversidade e, sem dúvida, não ocorre apesar dela, mas por seu intermédio... todos são necessários para expressar a completude e a riqueza do corpo de Cristo. Aliás, para Paulo, não existe unidade sem diversidade” (Denis Fortin).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

1 Coríntios 11 comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 11

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 11 – Paulo é o apóstolo que enfatiza a liberdade cristã em outros textos (conferir Gálatas 5:1). Ele sugere que práticas culturais e litúrgicas devem ser adaptadas ao contexto, desde que não comprometam a essência da mensagem do evangelho.

Encontramos nos primeiros versículos questões sobre ordem e decoro no culto, especialmente relacionadas às práticas de cobrir ou descobrir a cabeça durante a oração e a profecia. Paulo estabelece argumentos baseados na criação, na relação entre homem e mulher, e na cultura da época.

• Ordem na criação: O homem é a “imagem e glória de Deus”, e, a “mulher é a glória do homem” (I Coríntios 11:7).
• Tradição cultural: Paulo demonstra a importância de respeitar os costumes de cada época e lugar, como o uso do véu para mulheres, que simbolizada respeito e modéstia.
• Natureza: O texto declara que “a própria natureza” ensina que é desonroso para o homem ter cabelo comprido, enquanto para a mulher, o cabelo é “uma glória para a mulher” (I Coríntios 11:14-15).

Mesmo fundamentados em princípios bíblicos, os cristãos devem equilibrar a teologia com a relevância cultural e a lógica prática.

O clímax do assunto do véu, e das diferentes funções de homens e mulheres está em I Coríntios 11:16. “Mas, se alguém quiser fazer polêmica a esse respeito, nós não temos esse costume nem as igrejas de Deus”.

Em suma,

• A unidade doutrinária e prática é fundamental para evitar disputas desnecessárias.
• As práticas de culto devem refletir a unidade e ordem, respeitando contextos culturais, mas sempre com base nos princípios bíblicos.
• É importante distinguir entre costumes culturais transitórios e mandamentos universais.
• A igreja deve ser sábia em manter aquilo que edifica e promove a unidade.
• As práticas de questionar as instruções divinas é prejudicial a unidade eclesiástica.

A maneira como a Ceia do Senhor é celebrada deve ser um testemunho da comunhão entre os membros e a obra redentora de Cristo. O comportamento contencioso (I Coríntios 11:16) e as divisões na Santa Ceia (I Coríntios 11:17-34) refletem um problema maior: A valorização excessiva do individualismo em detrimento da unidade.

Seja no uso do véu (autoridade/ordem) ou na Ceia (igualdade/comunhão), os valores centrais do evangelho devem moldar as práticas cristãs.

Reflita: A unidade é essencial para haver reavivamento espiritual! – Heber Toth Armí.

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1 Coríntios 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 10 – Ao escrever I Coríntios 8, Paulo não estava ignorando a idolatria nem a decisão do Concílio de Jerusalém (Atos 15), que proibiu o consumo de carnes sacrificadas a ídolos.

Tanto é que, ao voltar a abordar o assunto, Paulo faz separação da carne que se vende no mercado (I Coríntios 10:23-30) e a que está diretamente ligada ao ritual idolátrico (I Coríntios 10:14-22). Aqui, o apóstolo alega que os pagãos sacrificam “aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”.

A idolatrai foi difícil de ser erradicada do povo de Israel; contudo, não é só este pecado que afeta ao povo de Deus:

• Além da idolatria, a cobiça é um desejo desenfreado que deve ser erradicado (vs. 6-7).
• Além de colocar algo no lugar de Deus, é também errado a conduta sexual fora dos padrões estabelecidos por Deus (v. 8).
• Também é pecado testar os limites da paciência divina (v. 9).
• E, reclamar é um pecado que deve ser tratado (v. 10).

Deus não quer que caiamos nas mesmas práticas erradas que o povo que se perdeu no deserto, mesmo depois de ter experimentado muitas bênçãos espirituais (I Coríntios 10:1-5).

Necessitamos reconhecer nossa vulnerabilidade e depender de Deus, evitando a autossuficiência espiritual (I Coríntios 10:12-13).

No final do capítulo...

• Paulo volta a tratar da liberdade cristã, que implica viver para agradar a Deus e edificar aos outros. Viver para honrar e glorificar a Deus é o foco que deve guiar todas as ações do cristão (I Coríntios 10:31).

• Paulo encoraja os cristãos a serem cuidadosos para não causar escândalo ou ofensa, seja a não cristãos ou a membros da igreja. Somos exortados a viver de maneira que edifique os outros, que não os leve à queda (I Coríntios 10:32).

• Paulo coloca-se como exemplo de priorizar o bem-estar espiritual dos outros acima dos próprios desejos, como alvo de todo cristão (I Coríntios 10:33).

Assim como precisamos evitar cair em tentação, também precisamos evitar ser pedra de tropeço aos outros.

Devemos viver de forma intencional e altruísta! Carecemos de reavivamento espiritual! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

1 Coríntios 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 9 – A mensagem central aqui é o exemplo de Paulo como um servo dedicado, disposto a renunciar a seus direitos e se disciplinar para o progresso do evangelho.

I Coríntios 9 aborda temas relacionados à liberdade cristã, ao serviço no ministério e ao autocontrole necessário para cumprir a missão de evangelizar:

1. Paulo defende os direitos dos líderes religiosos (vs. 1-14): Os líderes eclesiásticos têm o direito de receber sustento material pelo trabalho evangelístico – como qualquer outro trabalhador. Paulo usa exemplos do mundo cotidiano, da lei mosaica e do serviço no templo para fundamentar que aqueles que pregam o evangelho têm o direito de viver do evangelho.

2. Paulo renuncia voluntariamente a seus direitos (vs. 15-23): Apesar de ter direito ao sustento, o apóstolo renuncia tal privilégio para não colocar nenhum obstáculo ao evangelho – neste caso específico. Ele se apresenta como um servo de todos, adaptando-se às circunstâncias e culturas para alcançar o maior número possível de pessoas, sempre almejando mais almas para Cristo.

3. Paulo aborda a autodisciplina no serviço cristão (vs. 24-27): A vida cristã é comparada a uma corrida atlética, para isso é necessário autocontrole e dedicação. Assim como um atleta se priva de muitas coisas para obter uma coroa perecível, os cristãos devem agir com disciplina para alcançar a coroa incorruptível da vida eterna. Paulo conclui que, mesmo pregando a outros, precisa cuidar para não ser desqualificado espiritualmente.

Esse texto inspirado tem muito a nos ensinar nos dias atuais. Reflita:

• Servir a Cristo é adaptar ao próximo sem comprometer os princípios eternos.

• Adaptar-se às pessoas não significa relativizar a verdade, mas apresentar o evangelho de maneira compreensível a cada realidade.

• Abrir mão dos privilégios é a linguagem do amor em ação.

• A verdadeira liberdade cristã é servir a todos visando ganhar almas para Cristo.

• O cristão deve viver como um atleta espiritual: Disciplinando-se para vencer a corrida da vida eterna.

• O segredo da espiritualidade autêntica não é só correr, é preciso correr com propósito e dedicação.

• Quem prega aos outros deve cuidar para não se perder no caminho.

• Permitir-se entrar no mundo dos outros deve sempre ter como objetivo guiá-los ao mundo de Deus!

Paulo ensina que devemos ser flexíveis em nossa abordagem, mas firmes em nossos princípios! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

1 Coríntios 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 8 – Embora Atos 15:20 e 29 proíbam explicitamente o consumo de alimentos sacrificados a ídolos, Paulo adota abordagem pastoral em I Coríntios 8, reconhecendo a complexidade das diferentes situações. Em vez de repetir a proibição de forma absoluta, ele destaca o princípio subjacente: O amor ao próximo e a preocupação com sua edificação espiritual. Paulo não contradiz o Concílio de Jerusalém, mas complementa sua decisão com uma aplicação prática mais ampla.

Alguns irmãos da Igreja de Corinto raciocinaram que se os ídolos não são nada, e não existem outros deuses além do Deus verdadeiro, não havia problema nenhum em comer carnes sacrificadas a eles (I Coríntios 8:1-8). Paulo reconhece que, em algumas situações, comer carne sacrificadas a ídolos podem não ser prejudicial para quem tem “consciência forte”. Porém, ele reafirma que, se isso causar tropeço a um irmão com “consciência fraca”, então é melhor abster-se (I Coríntios 8:9-13)

• O vínculo entre Atos 15 e I Coríntios 8 é o amor. Em ambos os casos, o foco está na preservação da unidade e na edificação da igreja.
• Atos 15 protege a convivência entre judeus e gentios; I Coríntios 8 protege a consciência dos “fracos” dentro do corpo de Cristo.

Em ambos os casos, o amor ao próximo e o respeito pela unidade da igreja são os fundamentos que orientam a decisão.

Qual era o problema em I Coríntios 8 que oferecem lições para a atualidade?

O problema era o “conhecimento”. Paulo reconhece que os coríntios possuíam conhecimento: Eles sabiam “que o ídolo não significa nada no mundo e que só existe um Deus” (I Coríntios 8:4). Esse conhecimento teológico é lógico e correto, no entanto, poderia levar à arrogância ou à insensibilidade. Por isso o apóstolo alerta: “O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica” (v. 1).

Paulo afirma que o amor deve prevalecer sobre o conhecimento. A questão não era apenas teológica, mas também relacional em Corinto. O comportamento de cristãos mais “conhecedores” poderia destruir a fé de irmãos mais fracos. Para Paulo, tal atitude é um pecado contra Cristo, pois Jesus morreu por esses irmãos.

• Assim como no tempo de Paulo, nosso testemunho cristão é mais eficaz quando está fundamentado no amor que considera as necessidades e fragilidades do próximo!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

1 Coríntios 7 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 7 – A Igreja de Corinto estava inserida numa cidade cosmopolita, marcada por imoralidade sexual e pluralismo religioso. O templo de Afrodite, com suas práticas cultuais envolvendo prostituição, e a influência do estoicismo, que promovia o celibato como ideal de virtude, criaram tensões significativas na compreensão cristã do casamento e da pureza sexual. Surgiram dúvidas, tais como:

• Se o celibato era mais santo que o casamento.
• Como lidar com casamentos mistos (entre crentes e descrentes).
• A relação entre as realidades terrenas, como o casamento, e a iminência da volta de Jesus.

O casamento é uma instituição divina: Paulo reafirma o matrimônio como uma instituição honrada e necessária para evitar a imoralidade sexual (I Coríntios 7:1-3). O casamento é uma ordem estabelecida na criação (Gênesis 2:24). No entanto, Paulo não eleva o casamento acima da devoção espiritual, apontando que tanto casados quanto os solteiros podem servir a Deus em suas respectivas condições (I Coríntios 7:4-6).

O celibato como dom: Para Paulo, o celibato é um dom espiritual (I Coríntios 7:7-9). Ele não é uma imposição, é uma escolha legítima para aqueles que podem viver sem distrações no serviço a Deus. Enquanto o casamento é uma bênção (vs. 25-28), o celibato pode ser um chamado especial para dedicar-se exclusivamente ao Reino de Deus (vs. 36-40; Mateus 19:12).

A santidade do lar: A orientação de Paulo sobre casamentos mistos enfatiza que a presença de um crente no lar é uma fonte de santificação aos demais familiares (I Coríntios 7:10-16).

O evangelho e a prioridade do Reino de Deus: Paulo exorta seus leitores a viverem os benefícios do evangelho onde estão (I Coríntios 7:17-24), com senso de urgência – dado o contexto de que “a forma presente deste mundo está passando” (vs. 29-31). Assim, seja no casamento ou celibato, o foco deve estar em buscar primeiro o Reino de Deus (Mateus 6:33).

Num mundo que desvaloriza o casamento, Paulo defende o matrimônio como um pacto sagrado; não é uma instituição obsoleta. Sua abordagem equilibrada entre o celibato e o casamento oferece respostas tanto ao asceticismo, que despreza as alegrias da vida conjugal, quanto ao hedonismo, que glorifica os prazeres sem compromisso.

Esse texto convida-nos a viver com senso de missão, enquanto se navega pelas responsabilidades da vida presente! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

1 Coríntios 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 6 – Precisa acontecer uma transformação na vida daqueles que recebem a graça de Deus e vivem de acordo com o Espírito Santo.

1. Quem não é convertido vive segundo os padrões humanos, buscando interesses próprios e, muitas vezes, usando meios injustos para alcançar seus objetivos. Paulo fala, inclusive, de pessoas que recorrem a tribunais humanos para resolver disputas (I Coríntios 6:1-8).

• O convertido deve reconhecer que a justiça vem de Deus e busca viver em paz com o próximo. Ele entende que o testemunho cristão é mais importante do que vencer uma causa na justiça humana contra um irmão de fé.

2. Quem é secular é caracterizado por uma vida sem Deus, conforme Paulo enumera os atos da carne: Imoralidade, idolatria, adultério, homossexualidade, latrocínio, avareza, bebedeiras, calúnia, trapaças (I Coríntios 6:9-10). Sua identidade está atrelada às práticas pecaminosas, e tal não herdará o Reino de Deus.

• O converso é alguém que foi lavado, santificado e justificado em Cristo (I Coríntios 6:11). Sua identidade não está mais no pecado, mas na nova vida em Cristo. Ele é chamado santo e pertence ao Reino de Deus.

3. Quem é descrente trata do corpo como propriedade própria, buscando prazeres temporais que contamina ou destroem a si mesmo. Paulo menciona práticas como a imoralidade sexual, indicando que o corpo é usado de forma egoísta e desonrosa (I Coríntios 6:13-18).

• O convertido enxerga o corpo como templo sagrado do Espírito Santo (I Coríntios 6:19). Ele glorifica a Deus em tudo o que faz, inclusive em seu corpo, sabendo que foi comprado por preço elevado (I Coríntios 6:20).

4. O inconverso vive para si, segundo sua própria vontade, buscando aquilo que satisfaz a carne, sem preocupação com os valores eternos. Ele não percebe que seus atos o afastam de Deus e o conduzem à destruição.

• O cristão, por outro lado, tem como propósito glorificar a Deus, Seu Criador e Salvador. Ele reconhece que foi resgatado e agora vive para refletir a santidade e o amor de Cristo em todas as áreas da vida.

I Coríntios 6 nos mostra a profunda transformação que o evangelho faz: Do pecado para a santidade, do egoísmo para o amor, da perdição para a redenção.

Você já experimentou a verdadeira conversão?

Vamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 15 de dezembro de 2024

1 Coríntios 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 5 – Não há lugar para a tolerância do pecado descarado na Igreja!

Este texto escancara um escândalo de proporções grotescas na igreja de Corinto: Uma imoralidade repulsiva, uma afronta titânica à santidade de Deus. Um homem mantinha relações incestuosas com a mulher do próprio pai – um ato de depravação que nem pagãos mais depravados ousavam tolerar.

• Como um vírus contagioso, pecados como estes são uma profanação impiedosa que contamina o corpo de Cristo.

Mas o horror não termina no pecado em si. O que eleva a ignomínia a níveis intoleráveis é a atitude da igreja. Em vez de tremer diante de tamanha transgressão, ela está inchada de orgulho (I Coríntios 5:2). Uma igreja que deveria ser fortaleza espiritual transformou-se em palco de complacência doentia – covil de permissividade abominável.

• O pecado não pode ser tratado com descaso, como se a santidade fosse uma questão trivial.

Por isso, Paulo explode em justa indignação: “O orgulho de vocês não é bom. Vocês não sabem que um pouco de fermento faz toda a massa ficar levedada?”. Então, o apóstolo exige ação radical: “Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são” (I Coríntios 5:7). “Já condenei aquele que fez isso”; “entregue esse homem a Satanás” (vs. 3, 5).

• Tal ordem não é negociável porque a santidade da igreja não pode ser sacrificada no altar da apatia.

Paulo não suaviza suas palavras, pois o pecado é escândalo espiritual, uma violação da santidade e da pureza que Deus requer de Seu povo. Ele descreve o pecado como um fermento que contamina toda a massa, deixando claro que a complacência com o pecado é mortal.  A mensagem é clara: É melhor remover o pecado do que comprometer a santidade da igreja.

Paulo clama por ação imediata – “Expulsem esse perverso do meio de vocês” (I Coríntios 5:13) –, chamando a igreja à disciplina e à purificação, porque a santidade da comunidade é mais importante do que qualquer aparência de piedade e de unidade (vs. 8-12).

• Ser indiferente ao pecado na igreja cristã implica participar de sua destruição.
• O pecado não confrontado é como um câncer que logo se torna metástase.
• A igreja é refúgio para pecadores arrependidos, não abrigo para a iniquidade descarada!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 14 de dezembro de 2024

1 Coríntios 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 4 – A Bíblia do Discípulo afirma ser “esta é uma carta que lida com as facções na igreja de Corinto. Havia sérios problemas de divisão por causa de várias questões: sociais, espirituais e morais. Paulo julga que os cristãos genuínos existem para edificar e não destruir a igreja. Entretanto, algumas atitudes arrogantes de crentes específicos não levam em consideração os irmãos fracos na fé e não estão interessados em conquistar os descrentes através de um evangelismo cultural e consciente”.

Paulo começa declarando que ele e outros líderes são “servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus”. Os ministros de Deus não são donos da mensagem, apenas seus guardiões. Desta forma, o apóstolo confronta o culto à personalidade na igreja – algo comum em Corinto e em nossa época. Ele afirma que o foco deve estar em Cristo – o verdadeiro Senhor.

O texto declara que “o que se requer desses encarregados é que sejam fiéis” (I Coríntios 4:2). A fidelidade no ministério eclesiástico não é medida pelo sucesso do líder, mas pela obediência a Cristo. Em um mundo que valoriza o carisma, o poder e os resultados rápidos, I Coríntios 4:3-5 revela-nos que o serviço cristão deve ser centrado no evangelho de Cristo e avaliado à luz de Sua Palavra, não pelos padrões humanos.

Paulo confronta o orgulho que causa divisão na igreja, afirmando que tudo o que os crentes possuem é um dom de Deus. Ele usa perguntas retóricas para salientar que ninguém tem motivos para vangloriar-se (I Coríntios 4:6-7).

Na sequência, Paulo denuncia o triunfalismo dos coríntios, que buscavam glória e conforto em vez de abraçar o chamado ao sacrifício. Ele apresenta os apóstolos como exemplos de humildade, trabalho árduo e dedicação total a Cristo, mesmo diante da rejeição (I Coríntios 4:8-13). O cristianismo deve ser serviço sacrificial, contrariando valores culturais do mundo.

Paulo conclui sua admoestação paternal, exortando os leitores a seguirem seu exemplo e a submeterem-se à autoridade de Cristo. Ele não busca envergonhá-los, mas corrigi-los com amor e autoridade espiritual (I Coríntios 4:14-21).

• Essa abordagem pastoral mostra-nos que a correção, quando fundamentada no amor e na autoridade de Cristo, é essencial para o crescimento espiritual.
• Numa era que evita confrontos, Paulo ensina-nos a equilibrar graça e verdade.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

1 Coríntios 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 3 – A era pós-moderna – marcada pelo relativismo, subjetivismo e pluralismo – exige uma resposta clara e corajosa da igreja, que encontra neste texto um guia para navegar em águas incertas.

• Esta passagem inspirada é um convite para reafirmar a fé em Cristo e os valores bíblicos em um mundo onde as linhas entre a verdade e a opinião frequentemente se tornam confusas.

Atualmente, a distinção entre verdade objetiva e opinião pessoal tornou-se cada vez mais diluída. O pós-modernismo frequentemente afirma que a verdade é uma construção social ou uma percepção individual, e não uma realidade objetiva e universal. No entanto, 1 Coríntios 3 desafia essa premissa ao estabelecer que Jesus Cristo é o único fundamento sobre o qual a vida espiritual é construída (v. 11). Essa declaração não permite espaço para múltiplas interpretações da verdade espiritual; antes, ela exige que a verdade seja buscada e compreendida a partir da revelação divina (vs. 1-10).

Ao reafirmar Cristo como o fundamento, Paulo não apenas rejeita o relativismo, mas também coloca o cristão em uma posição de testemunho ativo. Ele chama os crentes a viverem em coerência com essa verdade (I Coríntios 3:12-15). Esse compromisso com a verdade é o antídoto para a confusão de valores em uma sociedade que celebra a diversidade de opiniões acima de tudo.

Os valores bíblicos, como a unidade do corpo de Cristo, a responsabilidade diante de Deus e o reconhecimento de nossa identidade como templo do Espírito Santo, são ferramentas essenciais para a igreja navegar pelo mundo atual (I Coríntios 3:16-22).

Esses valores oferecem um norte moral em meio à confusão. Por exemplo, a ênfase de Paulo na unidade desafia a fragmentação e a individualidade exacerbada promovidas pela cultura contemporânea. Ele nos lembra que, como cristãos, fazemos parte de algo maior do que nos mesmos: O corpo de Cristo.

Além disso, a responsabilidade diante de Deus nos confronta com uma verdade que transcende a cultura: Nossas ações têm peso eterno (I Coríntios 3:14).

• A fé é um chamado para confiar em algo maior do que as circunstâncias e as influências humanas.
• O cristão é desafiado a construir sua vida em algo sólido e duradouro: o evangelho. E ouvir a única voz que merece nossa obediência: A voz de Deus!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

1 Coríntios 2 - Comentários

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 2 – Em um mundo onde os valores relativistas e doutrinas diluídas têm invadido muitas esferas religiosas, a carta de Paulo aos Coríntios nos desafia a reafirmar os fundamentos da fé cristã.

Na atualidade, o liberalismo teológico muitas vezes substitui a revelação divina por interpretações humanas, diluindo a autoridade da Bíblia e a exclusividade da salvação por meio de Jesus. O liberalismo busca adaptar o evangelho aos padrões culturais e intelectuais do momento, mas a cruz permanece como uma pedra de tropeço para o orgulho humano.

• O evangelho não é um conceito em evolução, mas a verdade que transforma uma sociedade mergulhada na corrupção.

• A busca pela santidade é incompatível com uma atitude permissiva que relativiza o pecado e a moralidade.

• Quando afirmamos a mensagem da cruz, declaramos que o pecado é real, mas a graça é bem mais poderosa para transformar o pecador arrependido.

O pluralismo religioso, que prega que todos os caminhos levam a Deus, é radicalmente incompatível com a mensagem de I Coríntios 2. Paulo afirma que sua pregação não se baseava na persuasão humana, mas no testemunho de Jesus Cristo e Este crucificado (vs. 1-5).

A exclusividade do evangelho é fundamental na sabedoria de Deus, que o mundo não pode compreender por meios naturais (I Coríntios 2:6-8). Somente pelo Espírito Santo podemos discernir as verdades espirituais (vs. 9-16). Não se pode tratar a fé como uma questão de opinião ou escolha cultural, pois é uma revelação sobrenatural – é de origem divina!

• A cruz não é apenas um símbolo de nossa fé, mas o coração do evangelho, que expõe a fraqueza humana e exalta o poder divino.

• A pregação do evangelho não visa agradar o mundo, mas revelar a Cristo, mesmo quando isso causa escândalo.

• O evangelho não se adapta ao mundo com sua sociedade pervertida, ele o transforma. Para tanto, devemos ser fiéis à mensagem revelada, não à opinião pública.

• Ser igreja é viver na contramão do mundo, mantendo os olhos na cruz, não focando na aprovação humana.

• Os cristãos são chamados a ser luzes na escuridão, mesmo que a claridade incomode quem está acostumado com as trevas.

O verdadeiro reavivamento surge quando abandonamos a sabedoria humana e permitimos que o Espírito revele em nós as profundezas de Deus! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

1 Coríntios 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 1 – “Nesta carta Paulo reprova a apostasia, que havia introduzido na igreja certas práticas que rebaixavam os ensinos do evangelho” (Bíblia do Discípulo). Por conseguinte, o leitor será reforçado na autoridade das Escrituras, aprenderá a defender padrões claros de santidade e moralidade, promoverá a liberdade cristã com responsabilidade e amor, terá ciência da ordem e reverência no culto e encontrará motivação para proteger doutrinas essenciais ao cristianismo.

Esta carta é um chamado à fé centrada na cruz de Cristo, que transforma a mente, o coração e o comportamento, em contraste com visões que distorcem ou diluem o evangelho.

Paulo inicia identificando os coríntios como “santificados em Cristo Jesus” e “chamados para serem santos”. Isso aponta para uma vida que reflete o caráter de Cristo, rejeitando comportamentos que banalizam a graça divina.

Paulo exorta os cristãos a não promoverem divisões e partidarismos (I Coríntios 1:10-17). Ele enfatiza que a Igreja pertence a Cristo, não a líderes humanos ou ideologias. Não podemos aceitar ensinos que fragmentam a igreja ao adotar múltiplas interpretações ou práticas sem base sólida nas Escrituras (vs. 4-9).

“A mensagem da cruz é loucura para que estão perecendo”, mas “poder de Deus” para os salvos. Há um contraste entre a sabedoria divina e a humana, a qual desafia filosofias relativistas que rejeitam ou minimizam o sacrifício de Cristo como fundamento da fé (I Coríntios 1:18-31). Consequentemente, o cristão deve rejeitar qualquer tendência de adaptar o evangelho para se alinhar às ideias predominantes da cultura.

• A exortação à unidade e ao foco em Cristo combate tendências que relativizam o senhorio de Cristo no cristianismo.

• A ênfase na cruz como poder e sabedoria de Deus confronta visões pós-modernas que buscam um evangelho menos ofensivo ou mais racionalizado.

Desta forma, o capítulo de abertura de I Coríntios estabelece um fundamento teológico sólido, destacando que o evangelho é contracultural e exige submissão total à sabedoria e poder de Deus, resistindo a qualquer comprometimento com ideologias que diluam seus valores.

Fica evidente, então, que:

• O evangelho não se curva à cultura, ele a confronta com a sabedoria divina.

• A fé centrada na Palavra e firmada na cruz de Cristo é a única forma capaz de transformar mente, coração e comportamento.

Abraçando esta mensagem, desfrutaremos de reavivamento! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Romanos 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 16 – Este último capítulo de Romanos “apresenta várias listas de pessoas, na maioria desconhecidas”, esta “é a maior e mais íntima expressão do amor e da afeição de Paulo por outros cristãos e colaboradores entre as que podem ser encontradas nas suas cartas do NT”. Além disso, ele, “fornece lampejos da vida dos cristãos comuns do século 1º e oferece uma visão interior da natureza e do caráter da Igreja primitiva” (John MacArthur).

Romanos 16 destaca a importância das relações pessoais e da colaboração na liderança eclesiástica. Paulo saúda diversos líderes e trabalhadores da Igreja, enfatizando o papel crucial de homens e mulheres no ministério.

Paulo menciona pelo menos 26 pessoas pelo nome, cada uma desempenhando papel importante no crescimento e administração das igrejas. Entres elas, ele destaca líderes de diferentes contextos, tais como:

• Febe (Romanos 16:1-2) – Descrita como “diaconisa” da igreja de Cencreia e “protetora” de muitos – incluindo Paulo. Ela era mulher influente, e serviu de mensageira desta Carta aos Romanos.

• Priscila e Áquila (Romanos 16:3) – “Cristãos judeus de Roma que trabalharam com Paulo em Corinto (At 18:2-3). Eles partiram de Roma quando Cláudio expulsou os judeus, por volta de 49 d.C. Na época da carta, estavam de volta à capital do Império. Paulo menciona em primeiro lugar Priscila, a esposa, em reconhecimento à sua proeminência na igreja” (Bíblia Andrews).

• Júnias (Romanos 16:7): Reconhecida como notável “entre os apóstolos”. Sua inclusão como mulher em um papel de destaque apostólico reforça a participação feminina em funções de liderança eclesiástica.

Mulheres como Priscila e Febe não apenas serviram, mas também lideraram. Elas enfrentaram desafios, investiram recursos e arriscaram a vida pela causa de Cristo. Além desses exemplos, Paulo saúda outros obreiros, homens e mulheres, que cooperaram com ele no evangelho, mostrando a diversidade e a comunhão na liderança da igreja primitiva.

Em Romanos 16:17-20, “Paulo considerou necessário inserir em suas saudações de amor” uma “admoestação contra os ensinos e práticas prejudiciais que abalavam a verdade do Cristianismo, sendo a maior de suas ameaças. O amor genuíno estará pronto para perdoar o mal, mas não o tolerará ou o ignorará. Aqueles, como Paulo, que amam de verdade os outros cristãos, que lhes são queridos, os alertarão a respeito do pecado e das consequências” (MacArthur).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Romanos 15 - Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 15

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 15 – Cristãos vivem em prontidão, promovendo a unidade e abraçando a missão global de preparar o mundo para o breve retorno de Jesus.

Em Romanos 13:11-14, Paulo exorta-nos a despertamo-nos espiritualmente, pois “a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos”. Ele usa metáforas “dia” e “noite” para enfatizar o chamado à santidade e vigilância. Ele nos desafia a abandonarmos as obras das trevas e revestirmo-nos da luz – representada por Jesus.

Desta forma, Romanos 13:11-14 estabelece o tom de urgência para o restante do livro, incentivando os crentes à prática do amor e serviço. Romanos 15 continua a temática do que significa ser cristão no tempo do fim. “A essência do cristianismo está em abrir mão do egoísmo. Os cristãos vivem para beneficiar outros” (Bíblia Andrews).

Em Romanos 15, Paulo conecta a ética com missão e unidade eclesiástica. Ele argumenta que cristãos fortes devem suportar as fraquezas dos fracos, destacando a necessidade de apoio mútuo dentro da Igreja. Essa prática reflete o caráter de Cristo, e visa a glória de Deus. Essa unidade é essencial para a missão da igreja, pois torna o testemunho cristão mais autêntico e eficaz.

Paulo também aborda a inclusão dos gentios (Romanos 15:9-12), demonstrando que a missão de Deus transcende barreiras culturais e étnicas. O apóstolo faz isso citando diversas passagens do Antigo Testamento, mostrando que a salvação sempre foi planejada para todos os povos.

A unidade na diversidade no corpo de Cristo é uma demonstração prática do amor que deve reger a vida cristã. Viver como “filhos do dia” implica abraçar essa visão global e trabalhar juntos para cumprir a missão de pregar o evangelho eterno “aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo” (Apocalipse 14:6).

Paulo apresenta seu ministério como uma oferta ao Senhor, reforçando que sua vida é dedicada ao serviço (Romanos 15:13-21). Seu objetivo de levar o evangelho a lugares onde Cristo não era conhecido reflete a urgência referida em Romanos 13:11-14.

A submissão total de Paulo à vontade de Deus (Romanos 15:22-33) é um exemplo de como viver na expectativa do retorno de Cristo. Ele não apenas espera, mas age, buscando realizar o máximo para o reino enquanto o dia final se aproxima!

Hoje, precisamos reavivarmo-nos com urgência! – Heber Toth Armí.

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domingo, 8 de dezembro de 2024

Romanos 14 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Romanos 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 14 – Nossas atitudes devem ser moldadas por uma consciência enraizada no amor e na tolerância, rejeitando preconceitos e julgamentos precipitados.

As questões levantadas em Romanos 14 não estão relacionadas a transgressões morais ou abandonos doutrinários. Paulo aborda disputas sobre práticas cerimoniais, como alimentação e observância de dias específicos. Os “débeis” na fé eram aqueles que preferiam evitar alimentos e bebidas por motivos de impureza cerimonial, enquanto os “fortes” compreendiam que tais questões não afetavam a essência da vida cristã.

Paulo não desconsidera o zelo dos débeis, mas enfatiza que estas práticas não deveriam se tornar motivos de divisão ou condenação.

O amor é a lente pela qual o cristão deve enxergar as diferenças. Em vez de julgar, somos chamados a acolher uns aos outros, assim como Cristo nos acolheu. Isso não significa concordar com tudo, mas respeitar as convicções alheias, desde que estas não comprometam os princípios fundamentais da fé.

Paulo nos alerta para não tornarmo-nos pedras de tropeço. Mesmo que algo seja permitido, o amor nos ensina a renunciar quando nossa liberdade pode ferir a consciência do outro.

• A verdadeira liberdade cristã não é egoísta, mas sacrifical.

Ao falar sobre dias especiais (Romanos 14:5), Paulo destaca que o problema não está na observância do sábado, mas em dias cerimoniais que tinham relevância para os judeus convertidos. Ele não está invalidando princípios eternos da Lei, mas encorajando a tolerância em práticas que não comprometem a essência da fé.

Da mesma forma, em relação à comida (Romanos 14:14), Paulo rejeita o conceito de impureza cerimonial transmitida pelo toque, como ensinado pela tradição judaica. Ele destaca que a santidade é interior e não depende de rituais externos. Contudo, o cristão deve agir com discernimento e evitar hábitos que prejudiquem a saúde ou contradigam princípios bíblicos.

Diante disso, considere:

• A igreja deve ser um lugar de acolhimento, onde as diferenças são respeitadas e a unidade em Cristo prevalece. Isso requer humildade, paciência e, sobretudo, amor.
• Diferentes níveis de maturidade espiritual requerem empatia.
• O reino de Deus cresce não onde há uniformidade, mas onde a diversidade é tratada com respeito e amor cristãos!
• É preciso cultivar o amor: Coloquemos o bem-estar do próximo acima de nossas preferências.

Antes de criticar, pergunte-se: Minha atitude está edificando ou destruindo?
– Heber Toth Armí.

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sábado, 7 de dezembro de 2024

Romanos 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 13 – Sob inspiração do Espírito Santo, o apóstolo apresenta uma visão integradora da vida cristã, conectando a espiritualidade pessoal com a responsabilidade social e política.

“Nero era o Imperador de Roma (54-68 d.C.) quando Paulo escreveu estas palavras. Ele perseguiu os cristãos e, por fim, executou o apóstolo. Nesta passagem, Paulo fala sobre a resistência desnecessária ao governo. Seu desejo é que os cristãos sejam vistos pelo mundo, tanto quanto possível, como cidadãos submissos à lei, amantes da paz e benéficos à sociedade” (Bíblia Andrews).

Paulo argumenta que a autoridade é instituída por Deus para a manutenção da ordem e da justiça. Tal submissão, entretanto, não é um endosso irrestrito às práticas corruptas ou injustas dos governos. Ao contrário, o chamado à submissão é, em última instância, um chamado à confiança na soberania divina (Romanos 13:1-7).

Deus governa sobre todas as nações e, em Sua providência, utiliza estruturas humanas para cumprir Seus propósitos. Contudo, a história revela momentos em que o cristão, como Daniel na Babilônia ou os apóstolos diante do Sinédrio, deve obedecer a Deus acima de tudo (Atos 5:29).

• O equilíbrio entre submissão e lealdade à Lei de Deus é a marca da maturidade espiritual.

Continuando as implicações de ser cristão, Paulo move-se para um tema central na ética cristã: O amor. “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei”. Essa dívida perpétua reflete a plenitude da Lei, pois “o amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei” (Romanos 13:8, 10).

• O amor não é um substituto para a Lei; é sua essência.

A conclusão do capítulo é um apelo fervoroso à vigilância espiritual. O despertar e a preparação para a chegada “do dia” salienta a exigência do cristão de abandonar as obras das trevas (citadas no texto) e revestir-se de Cristo (Romanos 13:11-14).

• “Chegou a hora...” é um convite à santidade prática, à rejeição dos valores transitórios do mundo e à busca de uma vida em que Cristo seja visivelmente refletido.

Romanos 13 nos chama a viver de forma coerente num mundo marcado por tensões e injustiças, enquanto aguardamos a gloriosa vinda de Jesus Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Romanos 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 12 – Após explanar teologia, Paulo apresenta implicações do evangelho. “Portanto, irmãos...” é uma transição intencional e significativa. “Portanto” conecta tudo o que foi escrito nos capítulos anteriores de Romanos com o apelo que ele está prestes a fazer. Essa ponte é essencial para compreender a profundidade da exortação de Paulo.

Em Romanos 12, Paulo faz uma aplicação prática: Com base nas misericórdias de Deus descritas anteriormente, o remanescente é chamado a viver de forma coerente com a graça recebida de Deus através de Cristo.

Paulo não apela para o medo ou a culpa, mas para a gratidão e o reconhecimento da bondade divina. Ele chama os cristãos a apresentarem o corpo como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”; ou seja, uma resposta prática e diária ao evangelho. Assim, Paulo usa “portanto” para ligar a teologia (Romanos 1-11) à prática (Romanos 12-16). Ele quer que os fiéis entendam que a vida transformada não é um esforço para ganhar o favor de Deus, mas uma resposta grata à Sua graça já revelada. Esse “portanto” é a ponte entre a doutrina e a ética cristã.

• O cristão possui bom relacionamento com Deus: Ele consagra a vida a Ele e busca uma mente renovada para viver o plano perfeito de Deus (Romanos 12:1-2).

• O cristão possui bom relacionamento consigo mesmo: Ele reconhece seu valor sem perder a humildade e usa seus dons e talentos para cumprir a missão divina sendo que Deus o criou para ser (Romanos 12:3-8).

• O cristão possui bom relacionamento com os irmãos em Cristo: Ele ama com sinceridade – sem máscaras, ciente que o amor genuíno une corações. Serve com alegria e entusiasmo, cultiva a esperança e persevera na oração mesmo diante da tribulação, é generoso e acolhedor (Romanos 12:7-13).

• O cristão possui bom relacionamento com todos: Ele responde ao mal com bondade, demonstra empatia, vence o orgulho com humildade, promove a paz e não brigas, confia na justiça divina e não se vinga, e pratica o bem como uma arma muito poderosa para alcançar vitórias que sem ele jamais alcançaria (Romanos 12:14-21).

Reflita com atenção nesse texto inspirado de Paulo. Tem muito pagão se achando cristão.

Esse texto é para ser utilizado como uma autoavaliação: Sou cristão de fato e de verdade? – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Romanos 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 11 – Paulo vem sublinhando a responsabilidade na Igreja Cristã em ser uma comunidade missionária. O chamado para anunciar o evangelho não é opcional; é parte intrínseca do propósito divino.

Romanos 11 encerra a seção iniciada em Romanos 9, onde Paulo aborda a questão central do lugar de Israel no plano redentor de Deus.

Romanos 11 inicia com uma pergunta retórica: “Acaso Deus rejeitou o Seu povo?” Paulo responde enfaticamente: “De maneira nenhuma!” O exemplo de Paulo, como judeu e apóstolo, é a primeira evidência de que Deus não rejeitou Israel. Ele introduz o conceito do “remanescente”, referindo-se ao grupo fiel dentro de Israel que continua a crer e obedecer a Deus.

Esse remanescente não é novidade; Paulo cita o caso de Elias (1 Reis 19:18) para mostrar que Deus sempre preservou um grupo fiel mesmo em tempos de apostasia.

O apóstolo reitera que a salvação não é resultado das obras, mas da graça (Romanos 11:6). Ao mesmo tempo, ele apresenta o endurecimento por parte de Israel como algo permitido por Deus, uma ideia introduzida em Romanos 9:17-18.

Paulo argumenta que o tropeço de Israel não foi para sua destruição definitiva, mas para a salvação dos gentios, o que, por sua vez, deveria provocar ciúmes em Israel e conduzi-lo à fé (Romanos 11:11). Este “ciúme” é um conceito estratégico do plano de Deus, ilustrando Sua habilidade de transformar até mesmo os erros humanos em oportunidades para Sua glória e redenção.

A metáfora da Oliveira é central para entender e dinâmica entre judeus e gentios (Romanos 11:17-24). A árvore representa o povo de Deus, e os ramos naturais (judeus) foram cortados para dar lugar aos ramos enxertados (gentios). No entanto, Paulo adverte contra a arrogância dos gentios: Eles dependem da raiz, e não o contrário (v. 18). Essa analogia enfatiza tanto a continuidade quanto a renovação do povo de Deus.

O clímax de Paulo está na declaração “todo o Israel será salvo” (Romanos 11:26). Esse Israel inclui tanto judeus quanto gentios que fazem parte do verdadeiro povo de Deus, mantendo o padrão de unidade no evangelho que permeia o livro de Romanos. O remanescente fiel do mundo é todo o Israel!

Por isso, podemos exaltar e glorificar a Deus com Paulo em Romanos 11:33-36. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Romanos 10 Comentário

   Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 10 – Paulo aborda questões fundamentais sobre justiça divina, a incredulidade de Israel e a responsabilidade dos crentes em proclamar a mensagem da salvação.

Romanos 10 inicia com Paulo expressando sua profunda tristeza pela condição de Israel, que possui “zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento”. Ele reconhece que os judeus buscavam a justiça diante de Deus por meio da Lei, mas falhou em reconhecer que Cristo é o cumprimento dela. O apóstolo introduz uma dicotomia central em sua teologia: A justiça baseada na Lei (que depende do esforço humano) e a justiça baseada na fé (que é concedida por Deus). A declaração do versículo 4, “porque o fim da Lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê”, aponta para Cristo como o clímax e o propósito da Lei.

Paulo continua contrastando as duas formas de justiça, citando textos do Antigo Testamento visando reforçar sua argumentação; menciona Levítico 18:5, que associa a obediência à Lei com a vida, mas rapidamente enfatiza que a justiça que vem da fé “está perto de você, está em sua boca e em seu coração” (Romanos 10:8). Então, Paulo apresenta a essência do evangelho:

“Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus O ressuscitou dentre os mortos, será salvo” (Romanos 10:9). A confissão verbal e a crença interior são inseparáveis, refletindo a integralidade da resposta humana à graça divina. Essa salvação é universal: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:13; Joel 2:32).

Após estabelecer que a salvação está disponível a todos, Paulo enfatiza a necessidade de proclamar o evangelho. Ele apresenta uma sequência lógica: “Como, pois, invocarão Aquele em quem não creram? E como crerão em Quem não ouviram falar? E como pregarão se não forem enviados?” (Romanos 10:14-15). Aqui está a centralidade da missão cristã no plano de Deus para a salvação. A fé vem pelo ouvir a Palavra de Cristo (Romanos 8:17).

O capítulo conclui tratando da incredulidade israelita ao evangelho. Citado Salmo 19:4, Deuteronômio 32:21 e Isaías 65:1-2, Paulo explica que Deus estendeu a salvação aos gentios, porém, isso não implica abandono absoluto a Israel.

Deus chama a todos para a salvação. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Romanos 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 9 – O caráter de Deus é justo; Deus é soberano e amoroso, trabalha pacientemente para salvar tanto judeus quanto gentios.

Paulo escreve a respeito da soberania divina e a responsabilidade humana. Ele equilibra a soberania de Deus com Seu amor e justiça.

Romanos 9 compõe uma seção que vai até o capítulo 11, a qual trata do papel de Israel no plano da salvação. Paulo não está discutindo a salvação individual de forma isolada, mas a eleição corporativa de Israel e o propósito redentor de Deus. O apóstolo está lidando com a tensão entre o chamado histórico de Israel como povo escolhido e sua rejeição a Jesus como o Messias.

Em Romanos 9, a eleição é vista como uma escolha funcional, não arbitrária, para cumprir um plano divino. Deus escolhe pessoas e nações para desempenharem papéis específicos na história da redenção. Por exemplo, quando Paulo menciona Jacó e Esaú (Romanos 9:10-13), o foco não é na salvação pessoal, mas na escolha de Jacó como portador de promessas de Deus. Essa escolha não contradiz a justiça divina, porque está enraizada do propósito redentor de toda a humanidade.

Um dos temas centrais em Romanos 9 é a soberania de Deus. Paulo usa exemplos como o endurecimento do coração de Faraó (Romanos 9:17-18), para destacar que Deus, como Criador, tem poder para realizar Seus propósitos. No entanto, a soberania divina nunca opera de forma arbitrária ou injusta. Deus endurece o coração de Faraó após várias rejeições da Sua graça, mostrando que a realidade humana está presente mesmo em meio à soberania divina.

Os “vasos de ira” e “vasos de misericórdia”, em Romanos 9:22-23 são frequentemente mal compreendidos como uma afirmação de predestinação absoluta. Essa metáfora deve ser lida no contexto da paciência divina.

Deus suporta com paciência os vasos de ira para oferecer-lhes oportunidade de arrependimento. Os vasos de misericórdia, por outro lado, representam aqueles que responderam à graça celestial. Assim, a ênfase está na justiça e na misericórdia divina, não na condenação predestinada.

O clímax de Romanos 9 é a inclusão dos gentios no plano da salvação. A eleição de Israel tinha como objetivo ser uma bênção para todas as nações (Gênesis 12:3). Até hoje, todos podem desfrutar da salvação e proclamá-la às nações!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Romanos 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Romanos 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 8 – A luta descrita por Paulo em Romanos 7, não é o fim da história; ela aponta para a vitória em Cristo, uma esperança que nos sustenta enquanto aguardamos Seu retorno. Romanos 8 continua seu raciocínio: “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo e a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte”.

• “Ninguém que crê em Jesus Cristo está sob a escravidão da Lei de Deus; pois Sua Lei é uma Lei de vida, não de morte, para aqueles que obedecem aos seus preceitos. Todos os que compreendem a espiritualidade da Lei, todos os que compreendem Seu poder como detector do pecado estão numa condição tão desesperadora como o próprio Satanás, a menos que aceitem a expiação provida para eles no sacrifício curativo de Cristo, que é nossa expiação – ou reconciliação – com Deus” (Ellen White).

Romanos 8 é um dos capítulos mais elevados e triunfantes da Bíblia. Paulo nos conduz a uma visão clara da vitória em Cristo, da obra do Espírito Santo e da certeza da salvação. A condenação que antes recaía sobre o crente em virtude de sua incapacidade de obedecer a Lei foi removida em Cristo.

A libertação não significa que a Lei foi abolida, mas que a condenação da Lei foi superada pelo sacrifício de Cristo. Paulo enfatiza a obra do Espírito Santo como o agente transformador na vida cristã. Ele liberta da lei do pecado e da morte (Romanos 8:2), habita nos crentes (Romanos 8:9) e os capacita a viver segundo a vontade divina, não mais na carne (Romanos 8:3-13).

• “Deus nos comprou, e reivindica um trono em cada coração. Nossa mente e corpo devem estar subordinados a Ele, e os hábitos e apetites naturais devem ser subservientes às mais elevadas necessidades da alma. Mas não devemos pôr nossa confiança em nós mesmos nesta obra. Não podemos com segurança seguir nossa própria orientação. O Espírito Santo precisa renovar-nos e santificar-nos” (Ellen White).

Paulo apresenta nossa adoção por Deus – uma das mais belas realidades do evangelho. Essa adoção confere ao cristão não apenas uma nova identidade, mas também uma herança gloriosa (Romanos 8:14-39). Em Cristo, somos mais que vencedores! Quantos privilégios! – Heber Toth Armí.


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