domingo, 30 de junho de 2024

Miqueias 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Miqueias 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MIQUEIAS 6 – Uma síntese deste capítulo facilita nossa compreensão de sua mensagem:

• Ouça atentamente a avaliação de Deus: A justiça divina clama desde as montanhas (Miqueias 6:1-2).

• Relembre constantemente da bondade/bênçãos de Deus: Deus libertou Israel do Egito, libertou pecadores do cativeiro do pecado e guia Seu povo com amor (Miqueias 6:3-5).

• Informe-se sobre a distorção da religião: Formalidades e ritualismos vazios não agradam a Deus; Ele busca corações humildes, sinceros e obedientes (Miqueias 6:6-8).

• Saiba exatamente o que Deus requer de nós: A revelação é clara, Deus requer apenas três itens: Justiça, misericórdia, e humildade diante Dele (Miqueias 6:8).

• Esteja ciente que a corrupção será punida por Deus: Injustiça e engano não escaparão do julgamento divino (Miqueias 6:9-12).

• Reconheça que o caminho do Senhor é a verdadeira vida: A fidelidade a Deus é a nossa maior segurança; opor-se a Ele é prejuízo a nós mesmos (Miqueias 6:13-16).

A essência deste capítulo está no versículo 8. Em vez de pedir coisas exorbitantes (Miqueias 6:6-7), demasiadamente grandes e extraordinárias para nós, “Deus pede três coisas: (1) ‘pratiques a justiça’, ou seja, ser justo com as outras pessoas, em uma dimensão ética e relacional; (2) ‘ames a misericórdia’, ou ter satisfação em ser misericordioso; e (3) ‘andes humildemente com o teu Deus’, isto é, ter uma atitude de humilde sabedoria em resposta ao Senhor. Os dois princípios iniciais estão ligados ao relacionamento horizontal, de ser humano com ser humano, ao passo que o último lida com a relação vertical entre ser humano e Deus. Esses três princípios são o cerne da adoração” (Bíblia Andrews).

A integração desses três princípios – justiça, misericórdia e humildade – cria uma base sólida para a ética pessoal e comunitária. Juntos, eles formam um tripé que sustenta uma vida moralmente íntegra e espiritualmente significativa.

A justiça sem misericórdia pode tornar-se legalismo frio; a misericórdia sem justiça pode ser permissiva e ineficaz; e ambas, sem humildade diante de Deus, podem ser distorcidas pelo orgulho e pela autossuficiência.

Ao aplicar tais princípios, criamos um impacto positivo em nosso entorno. Praticar a justiça promove um ambiente de equidade, amar a misericórdia fomenta uma cultura de compaixão e solidariedade, e andar humildemente com Deus inspira outros a buscar uma vida centrada em valores espirituais e éticos!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 29 de junho de 2024

Miqueias 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Miqueias 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MIQUEIAS 5 – As profecias de Miqueias revelam duas faces de Deus: Sua ira contra o pecado e Seu amor ao pecador. Sua mensagem é complexa; ela mostra o equilíbrio entre justiça divina e misericórdia.

A primeira aplicação de Sua profecia refere-se diretamente ao contexto histórico de Israel e Judá. Deus permitiu que Seu povo sofresse as consequências de seus pecados, levando-os ao cativeiro babilônico. Contudo, Miqueias profetizou a restauração dos remanescentes, cumprida parcialmente nos decretos de Ciro, que permitiram o retorno dos exilados a Jerusalém (Esdras 1:2-4; Isaías 45:1-6). Zorobabel liderou o retorno e a reconstrução do templo, mas a restauração não foi completa; pois, nem todos os israelitas voltaram, e o povo não se tornou a grande nação que Deus desejava.

A profecia de Miqueias ganha um comprimento mais pleno em Cristo. Jesus é o Libertador Supremo, quebrando o poder do pecado e unindo judeus e gentios em um só povo de Deus, a Igreja. Sua morte e ressurreição oferecem garantia de libertação da morte e do pecado (João 10:11, 27-29; Hebreus 2:9-16). Jesus, como o Bom Pastor, abre um caminho de acesso ao Pai e enfrenta as forças do mal para libertar a humanidade (Miqueias 2:12-13; 5:1-6; Colossenses 1:17-23; João 14:6).

A profecia de Miqueias aponta para o cumprimento pleno na segunda vinda de Cristo. A libertação iniciada na cruz será completada quando Jesus retornar para reunir os escolhidos e conduzi-los ao reino dos Céus (Apocalipse 7:9-10). Na segunda vinda, Jesus invadirá o reino do mal, retirando o remanescente fiel e os conduzindo a um ambiente livre de pecado e morte, reinando sobre o Universo em justiça e paz (Miqueias 5:7-15; Mateus 24:30-31; Filipenses 3:20-21; João 14:1-3; Apocalipse 21:1-8, 22-27; 22:1-7).

A profecia foca primariamente a primeira vinda de Cristo:

• O Messias viria de uma origem humilde (Miqueias 5:2).

• Suas origens envolve a eternidade, revelando Sua natureza eterna (Miqueias 5:2).

• O Messias seria Pastor e Rei (Miqueias 5:4).

• Sua presença traria paz na Terra (Miqueias 5:5).

• Ele derrubaria os inimigos e estabeleceria a justiça divina (Miqueias 5:9-15).

Jesus mostra que...

...a grandeza pode surgir de lugares humildes, como Belém;
...Sua vinda era parte de um plano eterno, sublinhando Sua divindade;
...Sua liderança seria serviçal, mas estabeleceria justiça e derrotaria o mal.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 28 de junho de 2024

Miqueias 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Miqueias 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MIQUEIAS 4 – Assim como Israel foi liberto do exílio babilônico, Cristo redime a humanidade do cativeiro do pecado. Este capítulo aponta para a realeza restaurada em Jerusalém, que se cumpre em Jesus, o Rei dos reis, que estabelece Seu reino eterno.

Nesse reino, o Messias inclui os marginalizados e aflitos, cumprindo a promessa de reunir e fortalecer os dispersos (Miqueias 4:5-13). O “monte do templo” elevado simboliza a plena manifestação do Reino de Deus no fim dos tempos, onde Ele será reconhecido por todas as nações. A reunião das nações em Jerusalém prefigura a futura unidade global sob o governo divino (Miqueias 4:1-3). A promessa de que as nações não aprenderão mais a guerra realiza-se plenamente no Novo Céu e Nova Terra (I Pedro 3:13).

A imagem de cada um sentado sob a videira e figueira aponta para a segurança e prosperidade eterna dos redimidos na presença de Deus (Miqueias 4:4). A reunião e fortalecimento dos dispersos e aflitos culmina na restauração final dos fiéis na Nova Jerusalém (Miqueias 4:6-8). Assim como Israel foi liberto do exílio no passado, os crentes serão finalmente libertos do sofrimento e habitarão para sempre com o Senhor (I Tessalonicenses 4:17).

O texto de Miqueias 4:1-13 traz uma mensagem rica em significado:

• Teologicamente, reafirma a supremacia de Deus, a importância de Sua Lei, e a promessa de um futuro de paz e justiça. No fim dos tempos, Deus estabelecerá Seu reino de maneira definitiva e visível, reconhecido por todas as nações. Ali a Lei de Deus será a norma eterna de justiça.

• Cristologicamente, prefigura a vinda de Cristo, Sua obra de redenção e Seu reinado eterno sem nenhuma concorrência e oposição. A vinda de Cristo é o início da realização das promessas messiânicas, que serão completadas em Sua segunda vinda trazendo libertação completa das consequências do pecado aos súditos do Seu reino.

• Escatologicamente, aponta aos últimos dias, ao julgamento final, à restauração plena dos fiéis, e à paz universal que reinará no reino divino. Deus julgará as nações, recompensando os justos e punindo os ímpios.

Os planos de Deus nos fazem esperar Novos Céus e Nova Terra onde não haverá mais dor, sofrimento ou guerra, mas onde a paz e a justiça divina reinarão eternamente.

Temos razões para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 27 de junho de 2024

Miqueias 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Miqueias 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MIQUEIAS 3 – O profeta Miqueias denuncia líderes de Israel por sua injustiça, corrupção e opressão do povo, e proclama o julgamento iminente de Deus sobre eles. Ele condena tanto os governantes quanto os profetas e sacerdotes por sus perversão, profetizando que, devido às suas ações pervertidas, a cidade de Jerusalém seria devastada.

Enquanto Miqueias prevê consequências físicas (destruição de Jerusalém) como resultado do julgamento por causa do pecado, o profeta Amós prevê consequências espirituais (fome da Palavra de Deus, Amós 8:11-12). Miqueias e Amós mostram que as ações injustas levam a uma separação de Deus e a um sofrimento subsequente.

O texto de Miqueias 3 fala a todas as épocas, e para nossa realidade não é diferente:

• Assim como os líderes de Israel proclamavam uma falsa segurança enquanto eram corruptos (Miqueias 3:11), no tempo do fim haverá um aumento da apostasia e da falsa segurança entre os líderes religiosos, conforme descrito em várias passagens escatológicas, por exemplo II Tessalonicenses 2:3-4.

• Aqueles que rejeitam à Palavra de Deus no presente, preferindo as palavras dos falsos profetas, quando for tarde demais e a verdadeira Palavra de Deus estiver escassa, muitos buscarão por todos os lados, mas não a encontrarão (Miqueias 3:1-7). Isso é consistente com passagens que falam sobre a escassez do ensino bíblico verdadeiro nos últimos dias (II Timóteo 4:3-4; II Tessalonicenses 2:9-11).

• Os tempos de tribulação antes da segunda vinda de Cristo são caracterizados por grande apostasia e corrupção, como foi antes da destruição de Jerusalém (Miqueias 3:9-12). Assim, tal como Miqueias profetizou a destruição de Jerusalém devido ao pecado, no período escatológico haverá um julgamento final sobre a injustiça e o pecado do mundo. A advertência contra a corrupção e a promessa de julgamento ressoam como um lembrete constante da santidade de Deus e da necessidade de integridade moral (Romanos 2:2).

Se quisermos viver os planos de Deus em meio a corrupção social, devemos atentar para Miqueias 3:8, que nos ensina a:

1. Buscar dependência do Espírito Santo para obter força e coragem.
2. Praticar a justiça como fruto do Espírito.
3. Ser capacitado pelo Espírito para cumprir a missão profética.
4. Ter clareza e ousadia na denúncia do pecado.
5. Desenvolver confiança no Espírito em tempos de apostasia generalizada.

Reavivemo-nos no Espírito! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 26 de junho de 2024

Miqueias 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Miqueias 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MIQUEIAS 2 – Para compreender melhor a mensagem e o contexto do livro de Miqueias, é essencial reconhecer a continuidade e a relação entre as profecias deste livro e as de outros profetas.

Observe que Miqueias 1 e 2 “tomam os temas de julgamento primeiramente ouvidos em Joel e Amós. Isso se explica pelas denúncias de pecado em Israel e em Judá (1:5-6). Miqueias usou figuras de prostituição para descrever o culto idólatra, como fizera Oseias (1:7). Esses discursos retratavam um dia devastador para Samaria (1:6), mas também falava do perigo junto ao portão de Jerusalém (1:9, 12). Tal perigo chegou no cerco de 701 a.C. (2Rs 18-19). O capítulo 2 lembra Amós ao detalhar os pecados do povo e a falta de disposição deles em ouvir a pregação profética. Miqueias 2:12-13 termina o trecho com uma garantia ambígua de que Deus reuniria todo o Israel em um só lugar, eliminaria as restrições e o conduziria através dele. Deus e o rei iriam adiante do povo. Poderia isso indicar o livramento de uma experiência de prisão? Ou seria um retrato da saída para o exílio? Qualquer que fosse a alusão, Deus iria com eles, aliás, iria adiante deles!” (John Watts).

• Miqueias ergue a voz e condena os injustos; ele denuncia aqueles que planejam iniquidades e praticam o mal, especialmente os que cobiçam campos e casas, roubando-as de seus legítimos proprietários; ele trata da desgraça que Deus traz sobre tais pecadores, os quais serão removidos de suas posses e sofrerão as consequências de seus atos injustos (Miqueias 2:1-5).

• Miqueias confronta os falsos profetas que tentam silenciar suas palavras de julgamento, alegando que não se deve profetizar tais desgraças. Ele denuncia a falsidade desses profetas que enganam o povo e condena os líderes que deturpam a justiça. O texto também aborda a corrupção e avareza dos líderes, que se aproveitam das pessoas vulneráveis, como mulheres e crianças (Miqueias 2:6-11).

• Miqueias, apesar das condenações severas, encerra o capítulo profetizando a reunião do remanescente de Israel. Deus promete reunir Seu povo como um pastor reúne suas ovelhas, conduzindo-os para fora da opressão e para a liberdade (Miqueias 2:12-13).

Deus é o Pastor que reúne Seu rebanho disperso, guiando Suas ovelhinhas com segurança através das tempestades da vida. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 25 de junho de 2024

Miqueias 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Miqueias 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


MIQUEIAS 1 – Deus quer alcançar a todas as pessoas, e usa diferentes personalidades para Seus maravilhosos propósitos. Os diversos escritores bíblicos revelam essa verdade.

“Como seu contemporâneo Isaías, Miqueias era dotado de grande verve literária. Se Isaías era um poeta da corte, Miqueias era um homem rústico, procedente de uma vila obscura. Isaías era estadista; Miqueias evangelizador e reformador social. Isaías era uma voz dirigida aos reis; Miqueias, arauto de Deus junto às pessoas comuns. Isaías abordava questões políticas; Miqueias tratou quase exclusivamente da religião pessoal e da moralidade social” (Merrill Unger).

A diversidade de perspectivas entre Isaías e Miqueias ilustra a importância de diferentes perspectivas. Enquanto Isaías trazia uma visão política e aristocrática, Miqueias focava nas questões sociais e religiosas do cidadão comum.

• Valorize e escute diferentes perspectivas bíblicas, pois cada uma oferece insights valiosos e complementares à compreensão e solução de problemas complexos.

As origens humildes de Miqueias contrastam com a posição privilegiada de Isaías. Miqueias, vindo de uma vila obscura, mostra que a sabedoria e a liderança não estão limitadas à elite ou àqueles em posição de destaque.

• Independentemente da tua origem ou posição social, você pode causar impacto significativo e contribuir para mudanças sociais positivas.

Isaías era uma voz aos reis, enquanto Miqueias era um arauto para as pessoas comuns. Essa distinção mostra a importância de adaptar a comunicação ao público-alvo e revela o objetivo divino de alcançar a todas as pessoas, independentemente de quem seja.

• Quanto mais entendermos o contexto e o alvo das mensagens bíblicas, melhor será nossa compreensão delas, para sermos alcançados por Deus!

O livro de Miqueias inicia com uma teofania e uma lamentação do profeta:

1. Em Miqueias 1:2-7 Deus é retratado descendo dos Céus, pisando as alturas da Terra, abalando montanhas e derretendo vales; essa grandiosa teofania é um prenúncio de julgamento, um chamado ao arrependimento diante da infidelidade e injustiça que permeia a sociedade.

2. Miqueias 1:8-16 é um lamento carregado de dor, indicando que o profeta não é meramente um mensageiro, mas um participante do sofrimento de seu povo. Ele rasga suas vestes e anda descalço, sinal de solidariedade com a aflição prestes a vir. Sua lamentação ecoa a dor divina, é um grito por justiça e um apelo ao arrependimento.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Jonas 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jonas 4

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JONAS 4 – Quando as pessoas respondem com arrependimento diante da mensagem de julgamento, Deus responde com compaixão e misericórdia, desviando a destruição que Ele havia planejado. Isso mostra o coração misericordioso de Deus em relação aos que se voltam para Ele.

As pessoas, facilmente ficam indignadas frente à graça, misericórdia, bondade e perdão de Deus. A sede de vingança e o senso de justiça parecem atrapalhar a religião delas. Tanto Jonas quanto o irmão mais velho na parábola do filho pródigo (Lucas 15:25-32) demonstram ressentimento e falta de compreensão diante da graça e misericórdia de Deus para com os errantes arrependidos.

Semelhante à reação de Jonas, a atitude do irmão mais velho reflete um sentimento de injustiça; ambos ficaram irados ao verem a misericórdia de Deus sendo concedida aos pecadores. O irmão mais velho e Jonas sentiram-se traídos pela generosidade divina, incapazes de aceitar que o arrependimento genuíno resulta em perdão e celebração.

Jonas se importa mais com aboboreiras que murcham tão rápido quanto crescem, do que com uma grande cidade com pessoas que Deus ama e deseja salvar. Tanto o irmão mais velho da parábola, Jonas e nós mesmos, precisamos aprender que a verdadeira justiça divina não se baseia no merecimento humano, mas na abundante graça e amor divinos para todos que se arrependem sinceramente. Em ambas as histórias, Deus convida os ofendidos a celebrar a redenção e a misericórdia, desafiando-os a superar seu próprio egoísmo e abraçar a alegria do perdão.

Deus fez a seguinte pergunta a Jonas: “Você tem alguma razão para essa fúria?”. A partir de Jonas 4:4 e seu contexto missionário, vamos extrair algumas lições:

• A pergunta feita por Deus ressalta que a missão é guiada pela vontade divina e não pelas preferências ou lógicas humanas.

• Deus escolhe os alvos da missão e atua segundo os Seus propósitos, mesmo que tais propósitos desafiem nossas expectativas e preconceitos.

• A missão que Deus nos dá não é sobre condenação, mas sobre redenção e reconciliação.

• Os missionários devem refletir a compaixão de Deus em suas ações, buscando alcançar todos os povos com o amor divino.

• A pergunta de Deus revela a necessidade de transformação no próprio missionário.

• Deus não apenas trabalha através dos missionários, mas também trabalha neles.

Temos muito a aprender! – Heber Toth Armí.

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domingo, 23 de junho de 2024

Jonas 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jonas 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JONAS 3 – Se acaso a narrativa de Jonas fosse considerada alegoria, ou parábola, poderia surgir uma discussão sobre a historicidade e a autenticidade das histórias de outros profetas, questionando-se até que ponto tais relatos são literais ou simbólicos.

Se o relato de Jonas não é literal, qualquer aplicação seria subjetiva. Porém, como o próprio Jesus considerou a literalidade desse relato (Mateus 12:39-40), sendo Ele a própria Verdade (João 14:6), me submeto ao Seu escrutínio. E, acredito que os ninivitas pagãos se converterem e o profeta fujão ainda precisava de conversão!

Sendo literal o relato da conversão dos cruéis ninivitas, inserido na Bíblia para inspiração de todos os povos, essa história serve de instrução para missões e evangelismo, mostrando que qualquer nação ou grupo de pessoas, independentemente de seu histórico ou crenças pagãs, pode voltar-se para Deus.

Considere alguns princípios de Jonas 3:

• A missão é iniciada e dirigida por Deus. Ele é Quem chama e comissiona missionários (vs. 1-2).
• A obediência é a melhor resposta ao chamado divino. Inicialmente Jonas resistiu, mas depois cumpriu a missão. Deus conta conosco na execução de Seus planos (v. 3-4).
• A missão pode resultar em grande resposta e transformação de uma nação inteira, basta nos colocarmos à disposição de Deus (vs. 5-9).
• A missão de Deus é motivada por Sua misericórdia e desejo de salvar. Quando as pessoas se arrependem, Ele responde com graça e perdão (v. 10).

“Entre as lições ensinadas pela profecia de Jonas, sobressai a verdade de que a graça de Deus traz a salvação a todos (Tt 2:11), e que ela não era, de fato, limitada aos judeus, mas devia ser revelada também aos gentios. Deus também garante aos gentios o ‘arrependimento para a vida’ (At 11:18). Como Pedro (At 10), Jonas percebeu relutantemente que Deus recebe os de qualquer nação que se volta para Ele. Ao se referir aos ‘ninivitas’ que responderam ao apelo de Jonas para o arrependimento, Jesus condenou os judeus farisaicos e orgulhosos de sua época (ver Mt 12:41; Lc 11:32). Também condenou a todos que, em sua complacência religiosa e falsa sensação de segurança, se enganam em pensar que são o povo favorecido de Deus, e que isso lhes garante a salvação” (CBASD).

Fujamos para Deus, não de Deus! – Heber Toth Armí.

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sábado, 22 de junho de 2024

Jonas 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jonas 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JONAS 2 – O profeta que pensou poder fugir de Deus, descobre que Deus está presente inclusive no profundo mar, no ventre de um peixe. Além disso, Jonas percebe que Deus não está em todos os lugares para condená-lo, mas para restaurá-lo. Sua história fala de como Deus o resgatou do abismo, percebendo a misericórdia divina mesmo em sua desobediência!

Em Jonas 1 a situação do profeta é uma consequência direta de sua desobediência e fuga. Em Jonas 2, Jonas se arrepende e oferece uma oração de ação de graças, prometendo cumprir suas palavras. Ele reconhece que a salvação pertence a Deus. E, ele precisava ser salvo.

Jonas descreve sua experiência como estar nas profundezas do Sheol (o mundo dos mortos) e de lá Deus o resgatou. Qualquer pessoa, em qualquer situação pode ser alcançada e resgada por Deus, independentemente do que tenha feito. O Deus que havia mostrado Seu poder enviando e acalmando a tempestade e depois enviando o peixe para engolir Jonas (Jonas 1), agora no capítulo 2, como resposta da oração do profeta fujão, Deus ordena ao grande peixe que o vomite em terra firme. Isso mostra que, quando Deus pune, almeja a restauração.

A oração de Jonas reflete seu reconhecimento do poder e da misericórdia divina, seu arrependimento pela desobediência e seu compromisso renovado de obedecer a Deus e cumprir a missão que recebeu do Criador. Essa oração ensina lições importantes para evangelismo e ações missionárias:

• A necessidade de arrependimento,
• A confiança na soberania de Deus,
• A importância da transformação pessoal,
• A centralidade da mensagem de salvação e
• A ênfase na misericórdia e graça divinas.

Essas lições preparam e equipam os missionários para cumprir eficazmente a missão que Deus lhes confiou. Deus sabia que Jonas fugiria, mas visando salvar os ninivitas, Deus estava salvando Seu profeta. Não somos melhores que Jonas quando...

• ...Tentamos fugir daquilo que Deus nos chamou para fazer, preferindo seguir nossos próprios caminhos!

• ...Ignoramos a voz de Deus e escolhemos desobedecer, mesmo sabendo qual é Sua vontade para nós!

• ...Depois de sermos resgatados por Deus, ainda lutamos com sentimentos de julgamento ou ressentimento contra os outros!

• ...Somos chamados a cumprir uma missão e precisamos ser primeiramente transformados e alinhados com a vontade de Deus para sermos eficazes!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Jonas 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Jonas 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JONAS 1 – Jonas falhou? No que ele errou? Se os Dez Mandamentos fossem utilizados friamente para apontar seu erro, conclui-se que ele não praticou idolatria, não prostrou-se diante de imagens de esculturas, não tomou o nome de Deus em vão, não ignorou o sábado, nem matou, adulterou, roubou, ou falou inverdades sobre alguém, nem mesmo tenha cobiçado coisa alguma do seu próximo... Então,

• Por que Jonas pagou um alto preço se estava aparentemente em dia com a ética do Decálogo?
• Ou sua vida não estava em harmonia com a vontade de Deus?
• Por que uma tempestade em sua vida?
• Por que foi descoberto e então atirado ao mar para morrer afogado?

Note! Deus deu a Jonas uma tarefa clara: “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença” (Jonas 1:2). Em vez de obedecer à ordem, Jonas fugiu na direção oposta, embarcando num navio para Társis. A fuga da presença de Deus é uma forma de desobediência direta à ordem divina.

Portanto, a ideia da desobediência em relação a Deus vai além dos Mandamentos específicos de Êxodo 20:3-17. Jonas foge para escapar da responsabilidade para com Deus e o próximo. A história de Jonas mostra que desobedecer a Deus vai além dos Dez Mandamentos, é uma rejeição ao propósito e ao chamado que Ele designou para o indivíduo. Considere o seguinte texto:

Liberte os que estão sendo levados à morte;
Socorra os que caminham trêmulos para a matança!
Mesmo que você diga: “Não sabíamos o que estava acontecendo!”
• Não o perceberia Aquele que sonda os corações?
• Não o saberia Aquele que preserva a sua vida?
• Não retribuirá Ele a cada um segundo o seu procedimento? – Provérbios 24:11-12.

Provérbios 24:10 diz: “Se você vacila no dia da dificuldade, como será limitada a sua força”. Vacilante estava o profeta Jonas diante da responsabilidade de salvar os condenados pecadores. Não estamos vacilando também?

Deus preserva nossa vida objetivando que alcancemos outras vidas com a mensagem do evangelho (Mateus 28:18-20). Estamos fugindo como Jonas desta missão? Como vivemos a vida preservada por Deus?

Seguir a vontade de Deus exige coragem para superar nossos medos, preconceitos e resistências. Obedeçamos aos propósitos divinos para nossa vida! Por que fugir? – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Obadias 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Obadias 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OBADIAS 1 – Ao analisar a mensagem curta do profeta Obadias, nota-se que o alvo é um povo pedante, orgulhoso, autoconfiante e indiferente ao povo e à mensagem de Deus.

Edom é originário de Esaú, filho do patriarca Isaque com Rebeca; irmão de Jacó, que originou aos israelitas. Assim, edomitas e israelitas eram irmãos; porém, em constante tensão, pelo ódio abrigado no coração dos descendentes do irmão mais velho.

• Obadias mostra que a arrogância e o orgulho levam à queda. No mundo atual, onde o sucesso muitas vezes é medido por status e poder, é crucial lembrar que a humildade é uma virtude. Devemos erradicar a arrogância e o sentimento de superioridade, buscando a humildade e reconhecendo nossa dependência de um Ser Superior que é Deus (Obadias 1:1-7).

• Devemos estar vigilantes e atentos aos sinais dos tempos. A sabedoria e o entendimento humanos são limitados e podem facilmente falhar. No mundo moderno, onde o conhecimento e a informação estão em constante mudança, é importante manter uma perspectiva espiritual e estar atentos aos ensinamentos divinos (Obadias 1:8-9).

• Precisamos aprender a ser solidários e empáticos, especialmente em tempos de adversidades. A indiferença e a alegria com o sofrimento alheio são atitudes condenáveis. No mundo atual, onde há tanto sofrimento e desigualdade, é essencial praticar a empatia e apoiar aqueles que estão em necessidade ou situação vulnerável (Obadias 1:10-14).

• É importante estarmos cientes que nossas ações têm consequências. O conceito de justiça divina enfatiza que o mal será punido e o bem recompensado. No contexto atual, isso nos lembra a importância de agir com justiça e integridade, sabendo que nossas ações não passarão despercebidas (Obadias 1:15-16).

• Mais importante ainda é saber que Deus sempre visa a restauração; até mesmo em um contexto de condenação. Obadias 1:17-21 revela que já sempre esperança de redenção e restauração para aqueles que buscam o bem. Mesmo em um mundo corrupto e cheio de ódio, existe a promessa de um futuro melhor. É necessário manter a fé e trabalhar para restaurar a fé das pessoas que sofrem injustiças e humilhações em nossa sociedade opressora.

Carecemos da graça, da sabedoria e do poder de Deus para navegar num mundo podre e cheio de ódio; preparando-nos para um futuro onde justiça e retidão prevalecem! Animemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Amós 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Amós 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AMÓS 9 – “Amós deve ser classificado entre os mais importantes profetas por causa da eloquência simples e clara, do vigor e da grandeza de seu pensamento. Poucos profetas são mais penetrantes em compreender os fundamentos do mundo natural e moral, ou apresentam mais conhecimento sobre o poder, sabedoria e santidade de Deus” (CBASD).

Embora a visão inicial de Amós 9, que viu Deus junto ao altar, seja um sinal de julgamento, o livro encerra com uma nota de esperança (vs. 11-15). A “descrição cuidadosa” que Amós faz “abrange a transgressão em toda parte e é como um gráfico revelador dos acontecimentos da vida diária das pessoas. Nenhuma prática do mal parece ter escapado à sua atenção. Ele contou que era seu dever alertar Israel, Judá e as nações vizinhas acerca dos juízos divinos que certamente viriam sobre eles se persistissem na iniquidade. No entanto, ele conclui seu livro com um glorioso quadro do triunfo final da justiça sobre a iniquidade” (Idem).

A mensagem de juízo proferida pelo profeta Amós se cumpriu, e a intenção de restauração prometida também Se cumpre. “A destruição que abateu o reino do norte foi um juízo direto do Céu. Os assírios foram meramente o instrumento de que Deus Se serviu para realizar o Seu propósito... Nos terríveis juízos acarretados sobre as dez tribos, o Senhor havia tido um sábio e misericordioso propósito. Aquilo que não mais podia fazer por intermédio deles na terra de seus pais, procuraria realizar espalhando-os entre os pagãos. Seu plano para a salvação de todo aquele que escolhesse apropriar-se do perdão mediante o Salvador da raça humana devia de alguma forma ser cumprido; e nas aflições levadas a Israel, estava Ele preparando o caminho para que Sua glória fosse revelada às nações da Terra. Nem todos os que foram levados cativos eram impenitentes. Entre eles havia alguns que tinham permanecido leais a Deus, e outros que tinham se humilhado perante Ele. Por intermédio desses, os ‘filhos do Deus vivo’ (Oseias 1:10), Ele levaria multidões no reino assírio ao conhecimento dos atributos de Seu caráter e beneficência da Sua lei” (EGW, PR, 391-392).

Independente de nossa posição e situação, também podemos contribuir com o propósito de Deus de testemunhar de Seus maravilhosos planos de restauração. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 18 de junho de 2024

Amós 8 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Amós 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AMÓS 8 – Este capítulo inicia com uma visão de um cesto de frutas maduras, que haviam chegado ao fim de seu ciclo, prestes a apodrecerem. Este simbolismo de maturidade e decadência iminente é crucial para entender a mensagem do livro de Amós.

“Amós foi chamado para cumprir sua missão num tempo em que Israel e Judá eram prósperos... [Porém] os frutos comuns da prosperidade, como orgulho, luxo, egoísmo e opressão, amadureceram em ambos os reinos [Israel e Judá]. No entanto, a situação foi pior em Israel por causa da adoração ao bezerro, que havia sido instituída por seu primeiro rei, Jeroboão I (ver 1Rs 12:25-33). Sem dúvida, o culto ao bezerro foi a razão pela qual Amós e Oseias foram encarregados de dirigir suas profecias especialmente contra o reino do norte” (CBASD).

As frutas maduras simbolizam que a nação chegara ao ponto de maturidade em seus pecados; a paciência de Deus se esgotara, e a nação estava prestes a enfrentar as consequências das injustiças e corrupção. Amós denunciou repetidamente e no capítulo 8 reiterou os pecados da opressão dos pobres (v. 4), a desonestidade nos negócios (v. 5), a exploração humana (v. 6) e, a hipocrisia e corrupção religiosa (v. 14), justificando a necessidade de um julgamento divino (vs. 7-13).

• O cesto de frutas maduras é um sinal de que Deus vê o comportamento corrupto da humanidade e decide que é hora do juízo.

“O propósito principal de Amós foi chamar a atenção do povo de Deus para seus pecados e tentar levá-lo ao arrependimento. Como o espírito de Paulo se agitou em Atenas quando viu a cidade entregue à idolatria, assim Amós deve ter ficado impressionado com a luxúria e os pecados que descreve em detalhes. Ele repreendeu os pecados que brotavam da prosperidade material, as extravagâncias, as folias, o deboche dos ricos, que agiam assim ao mesmo tempo que oprimiam os pobres e pervertiam a justiça por meio do suborno e extorsão...” (CBASD).

• Considerando nossa sociedade com base na mensagem de Amós, indaguemos: Nosso mundo não é um grande cesto de frutas maduras para o juízo?

• Além desta pergunta global, reflitamos: Em nossa vida pessoal, que “frutas podres” de pecado ou negligência podemos identificar que necessitam de arrependimento e mudanças imediatas?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 17 de junho de 2024

Amós 7 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Amós 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AMÓS 7 – O alvo das mensagens de Amós eram os poderosos moradores de cidades fortificadas (Amós 2:5). O contexto de suas pregações era para uma sociedade desfrutando de boas condições econômicas.

Seus ouvintes moravam em belos palácios (Amós 3:11), possuíam casas de inverno e de verão, enfeitadas de marfim, verdadeiras mansões (Amós 3:15). As mulheres viviam luxando e festejando regaladamente (Amós 4:1).

As cidades dos destinatários de suas exortações eram fortalezas, cheias de mansões de pedra, com grandes vinhedos, ruas e praças (Amós 5:11, 16), onde alegres festividades aconteciam, com volumosas ofertas religiosas ao som de instrumentos músicas (Amós 5:21-23). O alvo do profeta eram pessoas tranquilas, autoconfiantes sentindo-se seguras, bem estabelecidas na sociedade, que dormiam em camas de marfim e se espreguiçavam em sofás empanturradas de comidas requintadas e bebidas nobres (Amós 6:1, 4-6).

Em contraste com os destinatários de suas mensagens, Amós era “criador de ovelhas em Tecoa” (Amos 1:1) - “uma pequena vila 10 quilômetros ao sul de Belém”, explica Eugene Merrill. Ele se apresenta assim: “Eu não sou profeta nem pertenço a nenhum grupo de profetas, apenas cuido do gado e faço colheitas de figos silvestre. Mas o Senhor me tirou do serviço junto ao rebanho e me disse: ‘Vá, profetize a Israel, o meu povo’” (Amós 7:14-15). Com coragem e ousadia ele profetizou muitas coisas, tais como:

“O Senhor, o Soberano, jurou por Si mesmo! Assim declara o Senhor, o Deus dos Exércitos: ‘Eu detesto o orgulho de Jacó e odeio os seus palácios; entregarei a cidade e tudo o que nela existe’” (Amós 6:8).

Ele mexeu com pessoas que estavam quietas/acomodadas/tranquilas. Embora Amós intercedesse em favor do povo, suscitando a misericórdia de Deus (Amós 7:1-9), o resultado foi catastrófico:

“Então o sacerdote de Betel, Amazias, esta mensagem a Jeroboão, rei de Israel: ‘Amós está tramando uma conspiração contra ti no centro de Israel... Depois, Amazias disse a Amós: ‘Vá embora, vidente! Vá profetizar em Judá; vá ganhar lá o seu pão. Não profetiza mais em Betel...” (Amós 7:10-13). Mas sem titubear, ele fez uma profecia mais ousada ainda (Amós 7:16-17).

Amós nos desafia a refletir sobre nossas prioridades, a buscar a justiça e a equidade, a viver em humildade e a ter coragem de falar sempre a verdade! – Heber Toth Armí.

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domingo, 16 de junho de 2024

Amós 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Amós 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AMÓS 6 – Desde Amós 1 até o capítulo 5, a mensagem do profeta evolui de uma denúncia geral das nações vizinhas de Israel para uma repreensão incisiva e detalhada do povo de Deus e seus líderes. No capítulo 6, ele enfatiza que a escolha de Israel como povo de Deus traz uma responsabilidade maior de viver de acordo com a justiça divina.

Desde o início, o profeta de Deus condena a opressão dos pobres, a hipocrisia religiosa e a falsa segurança baseada em riquezas. O mais importante e relevante é que através de suas profecias inspiradas, Amós clama por reavivamento resultante de arrependimento visível no comportamento que preza pela verdadeira justiça e retidão.

Não é pecado ser rico; porém, Amós vem combatendo contundentemente a riqueza, a prosperidade e o luxo nas páginas de seu livro. Entenda:

• Em Amós 2:6, Israel é condenado por vender justos por prata e pobres por um par de sandálias, mostrando que a prosperidade e o lucro obtidos à custa da justiça e da dignidade humana é pecado ofensivo a Deus.

• Em Amós 3:10, o profeta denuncia líderes e ricos de Samaria que acumulam riquezas através da opressão, exploração e roubo. Tal riqueza servirão de testemunho contra seus possuidores, pois foi adquirida por meios corruptos e injustos (Tiago 5:1-6).

• Em Amós 4:1 as mulheres ricas de Samaria estão em foco. Amós as delata por oprimirem os pobres e de exigirem que os senhores deles lhes forneçam luxo e bebidas à custa dos vulneráveis.

• No capítulo 5, Amós faz apelo para que a justiça corra como as águas e a retidão como um ribeiro perene (v. 24), contrastando a verdadeira justiça com a falsa segurança da prosperidade material.

• No capítulo 6, Amós foca os ricos que vivem em luxo, à vontade em Sião e Samaria (vs. 1-7). Ele descreve que a vida de indulgência e complacência, deitando-se inclusive em camas de marfim, comendo cordeiros do rebanho e bebendo vinho em taças não é sinal de verdadeira espiritualidade, nem de prosperidade real. Essa prosperidade é vista como sinal de arrogância e desconsideração pelo sofrimento do outros (vs. 7-14), resultando em terrível destruição!

Ricos orgulhosos, arrogantes e corruptos, mesmo altamente religiosos, precisam saber que riquezas e luxos não os protegerão do julgamento divino! – Heber Toth Armí.

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sábado, 15 de junho de 2024

Amós 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Amós 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AMÓS 5 – A mensagem de Amós foi direcionada principalmente contra injustiças e hipocrisias de Israel, que mantinha rituais religiosos externos enquanto ignorava os princípios de justiça e retidão.

A mensagem de Amós é direcionada a um povo que, embora estivesse prosperando economicamente, estava moralmente e espiritualmente em decadência. Observe estes tópicos:

• Lamento, comparando a Casa de Israel a uma virgem caída, sem forças para se levantar, apontando para a inevitabilidade do juízo devido à persistência no pecado (Amós 5:1-3).

• Exortação a buscar ao Senhor e viver, abandonando práticas religiosas espúrias e injustiças. Deus chama ao arrependimento genuíno, integral – não parcial, a mudança radical, a transformação total (Amós 5:4-15).

• Condenação da hipocrisia religiosa e do falso reavivamento. Deus rejeita declaradamente as festas religiosas, ofertas e músicas do povo que O adora sem verdadeira devoção e arrependimento (Amós 5:16-27).

Amós 5 revela que mesmo os sacrifícios mais valiosos – embora prescritos por Deus – e abundantes, não agradam ao Senhor quando realizados por um povo que pratica a iniquidade. Deus rejeita a música do culto quando ela não sai de um coração verdadeiramente devoto e justo.

Amós 5 também enfatiza que a justiça social e a equidade devem ser a marca constante do comportamento do povo, em vez de meros rituais religiosos. Para Deus, é mais importante a justiça e a retidão do que os rituais externos da religião. A verdadeira adoração não acontece sem ações justas e um coração correto (Isaías 29:13).

Há reavivamentos que Deus rejeita e condena. Assim como Ele expressou desdém pelos rituais religiosos de Israel, mostra também pelas nossas celebrações desprovidas de verdadeira adoração, oriundas de corações contrários aos princípios de Sua revelação.

• Todo reavivamento sem transformação de vida é falso, ainda que contenha muita atividade religiosa.

• O falso reavivamento pode ter muitas músicas, louvores, chegando até ao êxtase espiritual, mas negligencia valores essenciais, focando apenas em meros rituais, iludindo os adoradores.

• Muitas pessoas em Israel esperavam pelo “dia do Senhor” como um tempo de bênção. Contudo, Amós adverte que esse dia seria de juízo e escuridão para aqueles que praticavam uma religião superficial. O falso reavivamento cria uma falsa segurança, fazendo as pessoas acreditarem que estão em favor de Deus quando, na verdade, estão sob Seu julgamento.

Cuidemo-nos com o falso reavivamento! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 14 de junho de 2024

Amós 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Amós 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AMÓS 4 – A devastação natural reflete uma ruptura na ordem da natureza criada por Deus, indicando que o pecado humano afeta drasticamente toda a criação (Romanos 8:22-23).

Ao fazer um paralelo temático entre Joel 1 e Amós 4 obtemos uma visão rica sobre a natureza divina e da humanidade. Apesar dos contextos diferentes de ambos, os dois profetas compartilham a visão teológica de que os desastres naturais podem ser interpretados como mensagens de Deus chamando pessoas ao arrependimento: Ambos os profetas destacam a importância de um verdadeiro retorno a Deus, não apenas em palavras, mas em ações, tanto em termos de justiça prática quanto na adoração sincera; pois, a persistência na teimosia e indiferença ao arrependimento resultam em um julgamento iminente e severo, sublinhando a seriedade do Dia do Senhor.

• Joel descreve uma devastadora praga de gafanhotos que arrasa a terra, afetando a todos os aspectos da vida, desde a agricultura ao culto religioso. A praga é vista como um prenúncio do Dia do Senhor, um tempo de julgamento divino. O profeta faz um apelo urgente ao arrependimento e ao clamor ao Senhor.

• Amós 4 condena as mulheres ricas de Samaria (vacas de Basã) e a idolatria em Betel e Gilgal. Ele enumera punições progressivas, como desastres enviados por Deus para advertência (fome, seca, pragas de gafanhoto, derrota militar); contudo, apesar dessas calamidades, Israel não se voltou para Deus.

• Joel conclama o povo ao jejum, ao pranto e ao clamor ao Senhor, indicando que o arrependimento pode reverter o desastre. Ele retrata uma resposta mais esperançosa, onde ele acredita que o povo pode se voltar para Deus através do arrependimento e rituais religiosos apropriados diante dos desastres.

• Amós 4 mostra que, apesar dos repetidos desastres, Israel não se arrependeu, destacando a teimosia do povo e a inevitabilidade do julgamento divino. Este profeta é mais pessimista em relação à resposta do povo. Apesar das repetidas advertências naturais, o povo de Israel não se arrependeu (vs. 6, 8-11).

Isso se repetiu na história cristã e, se aplica a nós que vivemos no tempo do fim (Apocalipse 8:2-9:21; 14:6-7).

Amós 4 encerra com uma advertência severa: “Prepare-se para encontrar-se com Seu Deus” indicando que o tempo para arrependimento se esgota, e o julgamento torna-se inevitável. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Amós 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Amós 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AMÓS 3 – Devemos aproximar da Bíblia com reverência e obediência todos os dias, permitindo que Sua mensagem divina molde nossas decisões e ações e também nossa sociedade caótica.

A voz do profeta Amós ecoa pelos séculos, trazendo uma mensagem intransigente para nossa sociedade secularizada e igrejas negligentes. Ele adverte que os privilégios não são um fim em si mesmo, mas um chamado á responsabilidade. A falha em viver à altura de nossas bênçãos resulta inevitavelmente no juízo divino.

• Nações privilegiadas têm a tendência de se afogar em sua autossuficiência, esquecendo que o poder e a riqueza trazem consigo um dever imenso de promover o bem-estar comum. A prosperidade não deve ser uma fortaleza de egoísmo, mas uma plataforma para ações altruístas. A negligência de tal dever clama por um julgamento inevitável – como se vê em Amós 3, na experiência de Israel.

• As igrejas cristãs, assim como as nações, não estão isentas deste chamado. São, na verdade, duplamente responsáveis. A igreja que é dedicada às suas práticas religiosas internas, mas falha em ser um farol de justiça, compaixão e verdade na sociedade, despreza seu privilégio, e comete um sacrilégio contra sua própria missão. Assim, a negligência espiritual e moral da igreja é uma afronta direta ao coração de Deus e ao propósito de sua existência. A complacência é o prelúdio da ruína, e a justiça divina não falhará em sua execução (Amós 3:1-6, 8-15).

O versículo 7 é chave no livro de Amós. Ele nos convida a considerar a maneira como Deus Se comunica com a humanidade antes de executar Seu juízo. Destaca a disposição dEle em revelar Seus planos aos Seus servos, os profetas, antes dos acontecimentos se concretizarem.

Advertir as nações antes de executar Seu julgamento (Amós 1:3-2:16) revela a paciência e a vontade de Deus de dar ao pecador a oportunidade de arrependimento. As advertências dadas a Damasco, Gaza, Tiro, Edom, Amom, Moabe, Judá e Israel deixam claro que o juízo de Deus não é arbitrário. Cada sentença é precedida por uma explicação detalhada das transgressões cometidas.

Essa transparência mostra a justiça de Deus, que deseja que entendamos as consequências de nossos atos e a necessidade de nos afastarmos dos pecados.

É fato que Deus não deseja nossa destruição, mas nossa restauração! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 12 de junho de 2024

Amós 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Amós 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AMÓS 2 – Numa cultura de relativismo moral e ceticismo espiritual, muitos veem a Bíblia meramente como um conjunto de conselhos éticos, úteis mas não essenciais. Esta visão diminui a autoridade divina das Escrituras e enfraquece o compromisso com a fé cristã.

Os dois primeiros capítulos do livro de Amós, oferecem uma poderosa correção dessa tendência, destacando a Palavra de Deus como uma mensagem viva, cheia de juízo e esperança, não meramente um manual de ética. Desde o início, o profeta afirma não estar falando por si mesmo, mas como porta-voz de Deus. Amós não traz conselhos; ele traz a Palavra direta de Deus (Amós 1:1) – Esta é uma declaração de autoridade divina, que transcende a sabedoria humana e demanda atenção e obediência.

Amós 1:3-2:3 detalha os juízos divinos contra várias nações enraizadas em religiões falsas. Cada julgamento inicia com a sentença: “Por três transgressões de..., e ainda mais por quatro, não anularei o castigo” (1:3, 6, 9, 11, 13; 3:1). Este padrão reforça que Deus não ignora o pecado, não importa a nação ou o contexto – A justiça de Deus é universal e imparcial, mostrando que as Escrituras não são uma coleção de normas morais, mas a revelação da justiça divina. Deus é o Juiz Supremo, Sua Palavra é a sentença final.

Amós 2:4-16, através de Seu profeta, Deus não poupa Israel nem Judá. Judá recebe condenação por rejeitar a Lei divina e seguir práticas religiosas falsas, enquanto Israel recebe condenação por sua injustiça social e opressão aos pobres – Isso mostra que a relação com Deus e a adesão a Sua Palavra são questões de vida ou morte. Não são simples diretrizes para uma vida melhor, são mandamentos que definem a fidelidade ou a infidelidade ao Deus vivo. Assim, a fidelidade a Sua Palavra é a linha entre a bênção e a maldição (Deuteronômio 27:1-28:68).

Diante da superficialidade espiritual,

• As igrejas devem investir em ensino teológico que enfatize a autoridade divina das Escrituras; isso inclui sermões que vão além das lições de moral.

• Os pregadores devem comprometer-se com a pregação expositiva, onde o texto bíblico é explicado e aplicado em seu contexto original e na vida contemporânea.

• Os crentes devem estudar profundamente a Bíblia, como a viva e eficaz Palavra Divina (Hebreus 4:12).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 11 de junho de 2024

Amós 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Amós 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


AMÓS 1 – No tempo de Amós, Israel vivia em grande prosperidade, mas também em profunda corrupção moral e idolatria desenfreada.

Seu ministério profético “se desenrolou na parte final do reinado do próspero e idólatra Jeroboão II (c.793-753 a.C.), quando em Judá reinava Azarias (Uzias) (c.792-740 a.C.). Portanto, o tempo de Amós seria aproximadamente 765-750 a.C. Foi uma época de prosperidade econômica e padrão de vida luxuoso, de corrupção moral e irrefreada idolatria. Amós dirigiu sua ardente oratória contra esses pecados”, contextualiza Merrill Unger.

Em meio ao luxo e ao conforto, muitos esquecem os princípios de justiça e integridade que deveriam guiar suas ações na vida diária. Enquanto refletirmos sobre os desafios dos nossos dias, somos chamados a redescobrir esses princípios essenciais para reconstruir uma sociedade mais justa e compassiva.

Enquanto avançarmos nas páginas do livro de Amós, assimile estes princípios:

• Estude e compreenda os erros do passado para evitar repeti-los, utilizando a sabedoria histórica para guiar suas ações presentes e futuras.
• Mantenha a honestidade e a ética em suas ações e decisões, independentemente da prosperidade econômica ao teu redor.
• Independentemente de tua posição ou sucesso econômico, permaneça humilde e ciente das necessidades dos outros.
• Mantenha padrões morais elevados e encoraje outros a fazer o mesmo, combatendo a decadência moral da sociedade.
• Encontre equilíbrio entre a prosperidade material e a espiritualidade genuína, evitando a hipocrisia religiosa.
• Mantenha-se fiel a princípios éticos sólidos, independentemente das circunstâncias externas.
• Tenha coragem de opor-se a práticas corruptas e imorais, mesmo que sejam comuns na sociedade.
• Cultive uma vida espiritual ou de fé que inspire a prática do bem e da justiça.
• Mostre compreensão e apoio, especialmente aos que sofrem injustiças.
• Fale contra os males e a corrupção, ainda que seja impopular ou arriscado, como fez Amós em sua época.

Amós 1:2 introduz seu livro, fornecendo uma imagem poderosa e vívida da Palavra de Deus. Nele temos:

• Declaração do profeta: “O Senhor ruge de Sião e troveja de Jerusalém” – Iminência do julgamento.
• Consequências do bramido divino: “Secam-se as pastagens dos pastores e murcha o topo do Carmelo” – Resultados da desobediência.

Amós 1:1 a 2:16 revela o julgamento de Israel e das nações vizinhas. A lição é clara: Deus encara nossa realidade com muita seriedade, também precisamos encará-la assim! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 10 de junho de 2024

Joel 3 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Joel 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOEL 3 – Vivemos numa era sem precedentes na história cristã, onde o acesso a Bíblia e a materiais teológicos é mais fácil e abundante do que nunca. Bíblias de estudo, comentários, artigos acadêmicos, vídeos e podcasts estão disponíveis a um clique de distância. No entanto, paradoxalmente, nunca o conhecimento das Escrituras e a profundidade da prática religiosa diária foram tão superficiais.

O fenômeno do analfabetismo bíblico em meio à abundância de recursos teológicos pode ser dos seguintes fatores:

• Excesso de informação pode causar uma sobrecarga cognitiva, levando os cristãos a consumir informações superficialmente, sem reflexão profunda e sem aplicação prática.
• O uso da fé como produto de consumo seguindo a filosofia materialista que busca bens materiais que satisfaçam desejos imediatos e conveniências pessoais, em vez de renúncia do eu e dos desejos carnais para viver um profundo e transformador compromisso com os ensinamentos das Escrituras.
• O aprendizado bíblico profundo é geralmente substituído por programas superficiais de igrejas que priorizam o “louvorzão” e não incentivam estudo, reflexão e aplicação prática das Escrituras.
• A sociedade contemporânea, marcada pelo imediatismo e superficialidade, influencia a forma como os cristãos se relacionam com Deus e Sua Palavra; por isso, não há dedicação e reverência necessária para um verdadeiro crescimento espiritual.

Para enfrentar a superficialidade religiosa atual, precisamos de pregadores corajosos como Joel que leve sua audiência a:

1. Reconhecer a tenebrosa situação atual (Joel 3:1-8): Assim como Deus chama nações ao julgamento, devemos chamar as pessoas ao arrependimento e à reflexão de nossa superficialidade espiritual.
2. Retorno à dependência de Deus (Joel 3:9-16): Assim como Joel convoca o povo para a guerra e à dependência de Deus para a vitória, os cristãos devem retornar a uma dependência genuína de Deus, reconhecendo que não devemos permanecer indecisos, pois o Senhor logo vem.
3. Reviver a espiritualidade bíblica (Joel 3:17-21): Joel fala de um futuro de abundância e bênçãos ao povo de Deus – aos que Lhe submetem como único Senhor; para isso, é necessário:

• Investir em discipulado que encorajem a meditação, reflexão e aplicação das Escrituras na vida diária.
• Promover encontros de adoração, fortalecendo a fé e o conhecimento bíblico de forma prática e vivencial.
• Desenvolver educação teológica contextualizada, para todas as pessoas e idades.

Este é o caminho do reavivamento! – Heber Toth Armí.

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domingo, 9 de junho de 2024

Joel 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Joel 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOEL 2 – Considerando o contexto teológico de Joel, podemos extrair as seguintes aplicações:

• Os males deste mundo são sinais claros de que precisamos urgentemente alinhar nossa vida com a vontade divina.

• Neste mundo caótico, nossa verdadeira segurança não está na ausência de calamidades, mas na essência de um coração arrependido diante de Deus.

• O sofrimento ao nosso redor deve nos despertar para a fragilidade da vida e a urgência do arrependimento.

O sincretismo religioso da época do profeta Joel envolvia uma mistura de práticas e crenças pagãs com a adoração a Deus. Os religiosos da época não via mal nenhum nisso. Para eles, estava tudo certo. Esse fenômeno pode ser observado na cultura contemporânea de várias maneiras, onde a fé cristã frequentemente se mistura com influências culturais, tradições seculares e outras religiões. As pessoas muitas vezes incorporam práticas que não estão alinhadas com os verdadeiros ensinamentos bíblicos, resultando numa forma de adoração diluída e comprometida. Assim...

• Muitos cristãos atualmente misturam rituais pagãos com adoração, combinam práticas seculares com liderança eclesiástica e tradições culturais com sua fé. Isso pode incluir desde superstições até a adoção de filosofias que não se alinham com a Bíblia.

• A influência do materialismo e do secularismo tende a levar aos cristãos a priorizarem bens materiais e sucesso mundano sobre os valores espirituais, comprometendo o relacionamento deles com Deus.

• A sociedade contemporânea muitas vezes promove o relativismo moral, onde os padrões bíblicos de certo e errado são vistos como subjetivos e ajustáveis a preferências individuais, seja em casa, no trabalho e também na igreja – inclusive na adoração a Deus.

Joel 2 oferece uma mensagem poderosa de arrependimento e restauração que é extremamente relevante para os dias atuais:

• Deus promete restaurar aquilo que nosso afastamento da fé nos tirou; apesar das consequências de nossos erros, há esperança de renovação e restauração através da reconciliação com Deus (Joel 2:1-27).
• Deus convida Seu povo a experimentar um arrependimento genuíno e sincero. Isso equivale a reconhecer falhas e afastar-se das influências de grupos que diluíram as doutrinas bíblicas, e então retornar a um relacionamento autêntico com Deus (Joel 2:12-13).
• Deus promete enviar profusamente Seu Espírito Santo àqueles que viverem em plena dependência dEle, durante os eventos cataclísmicos dos últimos dias (Joel 2:28-32).

Portanto, vamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 8 de junho de 2024

Joel 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Joel 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOEL 1 – O profeta Joel relaciona a crise nacional de Israel em sua época com a situação da terra, sugerindo que os desastres físicos podem ser sintomas de uma doença espiritual mais profunda. Desta forma, seu primeiro capítulo desafia-nos a ver além das aparências das calamidades naturais e a buscar um entendimento mais profundo do papel dessas experiências em nossa vida espiritual.

Através da exortação à oração, ao jejum e ao arrependimento, Joel lembra-nos que as crises podem ser oportunidades para aproximar-nos de Deus e a renovarmos nossa fé. Assim, mesmo em meio à devastação, podemos encontrar caminhos para a cura espiritual e a esperança pode ser renovada!

O profeta vê a calamidade como uma oportunidade para despertar a humanidade para uma revitalização da fé e do compromisso com Deus. Assim como a terra precisa ser restaurada após a passagem dos gafanhotos, o espírito do povo deve ser reavivado após um período de afastamento de Deus.

• Cada tragédia, desastre e catástrofe é um convite de Deus para refletir sobre nossa própria vida e buscar a reconciliação com Ele.

• A situação ao nosso redor é um espelho refletindo a nossa real necessidade de redenção; certamente Deus não está buscando nossa condenação, mas nosso arrependimento e transformação que nos levará à salvação.

• O sofrimento ao nosso redor deve despertar-nos para a fragilidade da vida e a urgência do arrependimento (Lucas 13:1-5).

Complementando, Joel mostra a importância dos líderes tomarem a dianteira no processo de reavivamento (Joel 1:13-20). Ele pede que proclamem um dia de oração e jejum, convocando o povo a voltar-se para Deus. A liderança espiritual precisa ser proativa em tempos de crise. Os verdadeiros líderes do povo de Deus precisam inspirar as pessoas a buscarem uma renovação sincera de seu relacionamento com Deus.

Passos no processo de reavivamento:

1. Reconhecimento sincero das falhas (pecados); necessidade profunda de examinar a própria vida e atitudes, reconhecendo a urgência de mudança.
2. Arrependimento sincero é essencial para que haja reavivamento.
3. Jejum e oração; o jejum simboliza a abstinência das distrações mundanas, a oração é o meio de comunicação e reconexão com Deus.
4. Renovação do compromisso com Deus; isso equivale à obediência e ao serviço a Deus, vivendo de acordo com Seus preceitos.

Então, vamos reavivar-nos? – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 7 de junho de 2024

Oséias 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 14 – O profeta Oseias escreveu um livro extraordinário. O amor infinito, altruísta e gracioso permeia seus 14 capítulos. A Bíblia do Discípulo destaca que “o tema central do livro de Oseias é o amor de Deus por Seus filhos errantes... Deus perdoa os Seus filhos e filhas não porque eles merecem, mas porque Ele os ama”.

Nossa cultura moderna banalizou o amor. Isso pode afetar nosso relacionamento com Deus. “A sexualidade tornou-se despersonalizada e despersonalizante, um produto que vende qualquer coisa desde um aparelho de TV até uma barra de sabão. Tem-se tornado uma expressão da tentativa desesperada do homem moderno para fingir intimidade em um mundo de crescente isolamento e fragmentação”, argui John Fowler. Muitos cristãos da atualidade vivem este tipo de amor com Deus: Sem compromisso sério!

• O amor de muitos por Deus não é tão profundo como deveria ser.
• O adultério espiritual é mais evidente do que uma lealdade espiritual perseverante.
• Relacionamentos relapsos são mais comuns do que se imagina, por isso Deus não é prioridade entre a irmandade evangélica.

Contudo, o Deus de amor e misericórdia convida “volte”, “voltem para o Senhor”, ensinando até mesmo como agir e o que falar (Oseias 14:1-3). Com objetivo de obter resultados no apelo, Deus promete: “Eu curarei a infidelidade deles e os amarei de todo o meu coração, pois a minha ira desviou-se deles”; e, assegura honrar e exaltar os infiéis arrependidos (Oseias 14:4-8).

O último versículo do livro de Oseias ressoa com diversos textos bíblicos que enfatizam a importância da sabedoria, do discernimento e da justiça dos caminhos de Deus (Provérbios 1:7; Salmo 25:4-5; Isaías 55:8-9; Deuteronômio 30:15-16), os quais enriquecem a compreensão da mensagem do profeta: A sabedoria e o discernimento verdadeiros são demonstrados na consideração e na compreensão dos caminhos justos do Senhor, que guiam os justos à vida e fazem os rebeldes tropeçarem.

Reflita: A fidelidade no casamento é importante (Provérbios 5-9) tanto quanto no relacionamento com Deus, como demonstra Oseias. Então...

• Mantenha-se firme em seguir fielmente os ensinamentos divinos, sabendo que isso lhe trará estabilidade e crescimento, enquanto a rebeldia traz confusão e dificuldades.

• Evite os erros e tropeços da vida alinhando suas escolhas com os ensinamentos divinos, garantindo uma trajetória mais segura e bem-sucedida.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 6 de junho de 2024

Oséias 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 13 – Deus sente dor. Ele não é frio e calculista, ou blindado ao sofrimento. Ele Se entristece, fica indignado e Se ira quando traído. Obviamente, Sua ira não é doentia nem dura para sempre (Miqueias 5:15; 7:18). Oseias também revela que Deus não usa Sua ira para a destruição, mas tudo o que Ele faz visa a restauração dos culpados transgressores e traidores.

Ainda que para resgatar aos condenados tenha que pagar alto preço, Ele vai até as últimas consequências por amor (João 3:16). A Bíblia é o manual divino para conduzir pecadores à salvação. Deus age e atua em nossa história com intencionalidade:

• Oseias 2:16 contém a expressão “Naquele dia...”, apontando para um tempo quando Deus trará paz e restauração completa.

• Oseias 3 termina com a expressão “nos últimos dias”, indicando um tempo escatológico, o estabelecimento do reino eterno de Deus (ver Daniel 2 e 7).

• Oseias 6:1-3 trata de cura e restauração após um período de sofrimento, que pode ser um símbolo de reavivamento e reforma espiritual que ocorrerão nos últimos dias (Apocalipse 18:1).

• Em Oseias 13:4 o profeta sublinha a exclusividade de Deus como Senhor e Salvador. Deus pretende ser reconhecido universalmente como o único verdadeiro Soberano e Redentor. Isso é evidente no sermão apocalíptico de Cristo (Mateus 24:14), quando o evangelho será oportunizado a todos visando a salvação (Apocalipse 14:6-7).

• Oseias 13:9-12 reflete a ineficácia dos líderes e poderes humanos em salvar o povo, apontando para uma intervenção divina nos últimos dias. No fim dos tempos, a salvação virá somente de Deus, não de qualquer liderança humana, ainda que seja uma nova ordem mundial (Apocalipse 13, 17-18).

De forma geral, Oseias 13 trata da indignação de Deus contra o pecado; contudo, Deus oferece esperança ao desgraçado pecador, como vimos até aqui. Além disso, dois temas merecem destaque:

• Oseias 13:14 fala da redenção final do poder da morte. A vitória sobre a morte é um tema central na escatologia cristã, apontando para a ressurreição dos mortos e a vida eterna prometida no fim dos últimos dias (I Coríntios 15:50-57).

• A grande tribulação e julgamento dos últimos dias servirão para trazer justiça sobre os rebeldes (Oseias 13:15-16), a fim de promover a paz no Universo e no coração dos salvos.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 5 de junho de 2024

Oséias 12 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 12 – É inconcebível um homem decente, culto, honesto, fiel, dedicado, polido, generoso e atencioso casar-se com uma prostituta, imoral, indiferente, infiel, aproveitadora, e ingrata. Mas, Deus sendo santo e Soberano do Universo, assumiu conosco compromisso ainda mais sério, mesmo que sejamos miseráveis pecadores, ingratos, corruptos, imorais, infiéis e imundos.

Seu amor é imensurável, indescritível, infinito. Sua graça extrapola a lógica. Deus é muito mais que um Pai e Marido carinhoso, envolvido e atencioso (Oseias 11). Suas ações amorosas destacam-se pela compaixão e longanimidade, pela relutância em punir e por promessas de redenção que oferecem convites para a restauração.

Embora Oseias 11 mostre o amor compassivo de Deus, Oseias 12 enfatiza que a justiça divina requer uma resposta positiva (vs. 1-2).

Deus não usa Sua justiça para humilhar e destruir Seu povo. Suas ações são sempre pautadas no amor restaurador. Oseias 12:2-6 faz referência à história de Jacó para lembrar Israel de suas origens e de como Jacó, apesar de suas falhas, buscou a Deus e recebeu misericórdia. Tanto para Israel, quanto para nós, esse texto é um chamado para imitarmos o faltoso Jacó em seu arrependimento e busca intensa por Deus.

Não podemos ignorar nossos pecados, não podemos fazer de conta que não cometemos erros (I João 1:8, 10). Deus conhece nosso coração, nossas decisões e nossas ações; se ouvirmos a Ele, reconheceremos quão culpados e miseráveis somos e, como precisamos de um Salvador (Oseias 12:7-14). O qual, certamente já temos:

• “Meus filhinhos, escrevo a vocês estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo” (I João 2:1-2).

• “Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os Céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hebreus 4:14-16).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 4 de junho de 2024

Oséias 11 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 11 – Um marido responsável e dedicado à sua esposa apresenta uma série de características que refletem compromisso e amor por sua esposa; tais como:

• Respeito e valorização: Trata a esposa com tato, valoriza-a e honra-a continuamente.
• Comunicação eficiente: Mantém uma comunicação aberta e honesta, mostra interesse genuíno no bem-estar da esposa.
• Compromisso e lealdade: Oferece apoio emocional em momentos difíceis, é presente para confortar e encorajar a esposa.
• Responsabilidade financeira: Contribui para a estabilidade financeira da família, para isso planeja e gere finanças de forma prudente visando a proteção e segurança da família.
• Tempo e atenção de qualidade: Dedica tempo juntos, valorizando momentos de qualidade; planeja atividades especiais para fortalecer o vínculo do casal.
• Desenvolvimento: Investe no crescimento da esposa, usa todos os meios para o desenvolvimento pessoal dela e o aperfeiçoamento do relacionamento.

Imagina um homem com tais características casado com uma mulher que o ignora, despreza, o abandona e o trai com um homem miserável, desgraçado, irresponsável, imoral e perigoso?

Normalmente, se a esposa continua a ignorá-lo, desprezá-lo e traí-lo, ele certamente vai considerar a separação como uma opção viável e prudente. Porém, Deus não abandona Seu povo nem quando a situação é bem pior! Deus sempre considera a possibilidade de recomeçar! Leia Oseias 11:1-12 com atenção e oração...

Ainda que enfrentar a traição e o desprezo de um cônjuge seja uma das experiências mais dolorosas que alguém pode passar, Deus sabia que passaria e assumiu esse risco, e lida com essa dor imensa quando nos afastamos dEle, traindo-O.

Indo além de um marido responsável e dedicado, Deus procura agir com bondade e amor indescritível com Seu povo que O traiu e o abandonou por um “traste” de deus/ídolo. Como “marido perfeito” Deus demonstra um amor profundo e constante a Israel; Ele valoriza e cuida, mesmo quando Seu povo não corresponde ao Seu amor.

Como bom comunicador, Deus fala abertamente de Sua dor e decepção pela infidelidade de Seu povo, mas também expressa Seu desejo de redenção e restauração. Ele não esconde Seus sentimentos, mas também não os vomita para humilhar/atacar, mas expõe Seu desejo de restaurar o relacionamento.

Deus não abandona Seu povo, mesmo quando este se volta para outros deuses e práticas imorais. Esse Deus merece nossa devoção... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 3 de junho de 2024

Oséias 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 10 – Nesta porção sagrada o mensageiro de Deus expande o tema da infidelidade introduzido nos primeiros capítulos do livro, aplicando a metáfora pessoal da traição de Gomer à nação de Israel.

A idolatria e traição de Israel são paralelas à infidelidade conjugal de Gomer, e as consequências preditas em Oseias 10 são uma extensão do julgamento introduzido nos capítulos iniciais. A narrativa pessoal de Oseias e Gomer serve como ilustração vívida para a mensagem mais ampla sobre o relacionamento entre Deus e Seu povo.

Em Oseias 10, o profeta detalha como Israel desviou-se de Deus para a prostituição espiritual através da idolatria e da corrupção:

• O uso de bênçãos e recursos dados por Deus para si ou para investir na religião falsa em vez de servir a Deus. Prosperidade mal direcionada é idolatria, isto é, infidelidade ao Deus que abençoa (Oseias 10:1).

• O coração dividido é a essência do sincretismo. Não há como servir a dois senhores; a tentativa de servir a Deus e aos ídolos (política, bens materiais, prazeres pecaminosos, etc.) resulta em infidelidade total (Oseias 10:2).

• Falsidade e corrupção que promovem promessas vazias e acordos desonestos corroem a justiça na política e na sociedade. A falta de liderança sábia e correta gera desesperança e falta de direção, e resulta numa justiça corrompida, comparada a erva venenosa (Oseias 10:3-4).

• Adoração deturpada desemboca em vergonha aos adoradores hipócritas. A adoração ao bezerro de ouro em Bete-Áven simboliza a prostituição espiritual de Israel. A idolatria resultaria em vergonha e exílio, e o povo perderá os ídolos que tanto prezaram (Oseias 10:5-8).

• A traição de Israel a Deus não foi pontual – um deslize momentâneo; a referência à rebelião contínua desde Gibeá mostra a profundidade do problema (Oseias 10:9-10).

• Contudo, Deus intenta aplicar a disciplina visando a correção do Seu povo. Apesar do chamado ao arrependimento e à busca por justiça, Israel arou a impiedade e colheu a injustiça, confiando em sua própria força e não em Deus (Oseias 10:11-15).

Ao refletir sobre a história espiritual de Israel, aprendamos a...

a) confiar em Deus, não na própria força;
b) aceitar a disciplina de Deus para sermos restaurados;
c) adorar a Deus com sinceridade;
d) manter uma vida de arrependimento; e,
e) fugir da idolatria moderna.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 2 de junho de 2024

Oséias 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 9 – O profeta Oseias enfatiza a severidade da impureza espiritual e moral de Efraim (Israel), resultando em julgamento e exílio.

A impureza espiritual está profundamente ligada à infidelidade a Deus (Levítico 11:1-15:33) e à rejeição à Sua aliança (Deuteronômio 28:1-68), como indicado no adultério vivido no casamento do profeta (Oseias 1:1-3:5).

Não foi somente Oseias que utilizou o conceito sagrado do matrimônio para tratar do relacionamento do povo com Deus. Outros profetas, como Isaías (Isaías 1:1-31) e Jeremias (Jeremias 2:1-3:25) usaram o conceito de impureza para descrever a condição do povo de Deus, mostrando que a verdadeira pureza é uma questão de fidelidade, sinceridade, honestidade, submissão e obediência a Deus. Desta forma, Oseias 9 serve como um poderoso aviso sobre as consequências da apostasia e a necessidade de arrependimento para a restauração da comunhão com Deus.

A mensagem Oseias 9 é uma forte advertência não apenas para quem se entregou declaradamente à corrupção religiosa, mas também para quem fica flertando com povos/denominações que vivem na imundícia carregando o nome de cristão. Quando assimilamos os sermões, as músicas, os cultos e a adoração de grupos mergulhados na impureza alimentar, sexual e moral, estamos absorvendo suas apostasias, afastando-nos de Deus de forma camuflada.

O adultério matrimonial resulta em terríveis consequências, assim como a infidelidade espiritual. Em Oseias 9, o profeta “enumera as características do banimento de Israel para a Assíria: Perda da alegria (vs. 1-2); exílio (vs. 3-6); perda do discernimento espiritual (vs. 7-9); declínio da taxa de natalidade (vs. 10-16); ser abandonada por Deus (v. 17)” – sintetiza John MacArthur.

Diante disso, fica evidente que:

• A verdadeira alegria vem da obediência a Deus. Quando buscamos satisfação em coisas mundanas e pecaminosas, nos contaminamos e acabamos encontrando apenas vazio e julgamento.

• A falta de discernimento leva o pervertido a rejeitar as mensagens dos servos de Deus. Na verdade, deve-se valorizar e ouvir atentamente aos verdadeiros mensageiros de Deus. A rejeição da revelação divina leva ao engano e à destruição.

• Da mesma forma que Israel se contaminou no culto de Baal-Peor, tornando-se abominável, muitos cristãos atualmente fazem o mesmo em graus diferentes. Em contrapartida, devemos manter firmemente nossa pureza espiritual, lembrando do valor que temos para Deus e eliminando tudo que possa afastar-nos dEle.

Para isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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